Postagem em destaque

O compromisso com o atraso da família.Garotnho é contrato antigo...

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

G1, resumo da sexta-feira...

https://g1.globo.com/resumo-do-dia/noticia/sexta-feira-10-de-novembro-de-2017.ghtml?utm_source=push&utm_medium=app&utm_campaign=pushg1

Sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Boa noite! Aqui estão as principais notícias para você terminar o dia bem-informado

Por G1
 
A nova lei trabalhista entra em vigor amanhã, mas o governo ainda vai enviar ao Congresso ajustes na legislação aos quais o G1 e a GloboNews tiveram acesso. No geral, as principais mudanças da nova legislação versam sobre a autorização para que acordos coletivos se sobreponham sobre a lei, em temas como jornada de trabalho, banco de horas e intervalo intrajornada. Hoje, em 19 estados, houve protestos contra as alterações em pontos como férias, jornada de trabalho, banco de horas, home office e remuneração.

Começa e já muda

Entre os pontos que serão ajustados no texto da nova reforma trabalhista estão o que impede empresas de demitir trabalhadores para recontratá-los por contrato de trabalho intermitente num prazo de 18 meses. Outra alteração busca proteger grávidas e lactantes de trabalharem em ambientes que ofereçam risco à saúde das mulheres e bebês. A forma dos ajustes ainda está em discussão dentro do Palácio do Planalto.
12 mudanças na lei trabalhista

Novo comando da PF

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, avaliou que a corrupção no Brasil é "sistêmica". Por isso, explicou, o objetivo é "ampliar" as operações de combate a esse tipo de prática. "Não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava Jato, será em todas as operações que a Polícia Federal já vem empreendendo." Segóvia substitui Leandro Daiello. Veja outros pontos da entrevista.
Novo diretor da PF diz que prioridade é combater a corrupção

Superpoderes

A um ano das eleições, o presidente Michel Temer entregou o controle de toda a verba de publicidade e de patrocínios do governo federal (incluindo as estatais) ao ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ), informa o Blog da Andréia Sadi. A decisão de Temer intensificou uma crise iniciada em agosto na equipe de comunicação do Palácio do Planalto.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Aborto e estupro

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escreveu no Facebook que a proibição de aborto em casos de estupro "não vai passar" na Casa. Causou polêmica a aprovação, em uma comissão especial da Casa que na prática proíbe qualquer forma de aborto, mesmo aquelas previstas atualmente na legislação. Segundo Maia, o projeto tem que ter exceções para o aborto.
Maia diz que proibição de aborto em casos de estupro não vai passar na Câmara

Luto no humor

A atriz e humorista Márcia Cabrita morreu hoje aos 53 anos. Em 2010, ela foi diagnosticada com câncer no ovário e se submeteu a uma cirurgia para a retirada dos ovários e do útero. Seu papel mais conhecido foi no humorístico "Sai de baixo", também da Globo. Ela participou do programa entre 1997 e 2000, no papel da empregada Neide Aparecida. Márcia nasceu em Niterói em 20 de janeiro de 1964. A atriz deixa uma filha, Manuela, de 15 anos.
Márcia Cabrita morre aos 53 anos; relembre momentos da carreira da atriz

Pesadelo da injustiça

Um vendedor de 18 anos levou um tiro nas costas de policiais militares e ficou preso injustamente por 45 dias suspeito de roubar uma motocicleta. Os policiais envolvidos no caso estão afastados. " Infelizmente os promotores de justiça geralmente tratam as versões policiais nas prisões em flagrante como se fossem verdades absolutas", disse Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos.
Justiça absolve vendedor que ficou 45 dias preso por engano após ser baleado por PM

Carros incendiados

Um carro-forte foi alvo de criminosos na Zona Leste de São Paulo. Os bandidos usaram explosivos e até uma metralhadora .50, arma de alto calibre. Os explosivos destruíram parte do veículo. Ainda não há informações sobre feridos nem de valores que podem ter sido levados. Caminhões e uma van foram incendiados na via para atrapalhar a polícia. Houve troca de tiros.
Bandidos atacam carro-forte na Zona Leste de São Paulo

Enem é no domingo!

Revise 25 conceitos e fórmulas mais importantes para as questões de matemática para o prova do Enem, que ocorre neste domingo. Progressões aritmética e geométrica, geometria e análise combinatória estão entre os temas que merecem atenção, dizem professores.
Enem: veja dicas para exercitar a memória e manter a concentração

Ofensas e agressão

A filósofa norte-americana Judith Butler foi alvo de agressões verbais no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a polícia, uma mulher que saiu em defesa de Butler levou um tapa. A agressora e as duas vítimas foram conduzidas para a delegacia e o caso foi registrado como injúria. Butler é referência no estudo da teoria de gênero no mundo. Sua presença em um seminário foi críticada por adeptos do movimento "Escola Sem Partido".
Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)
Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)

Mesmo rosto, novo dono

A americana Lilly Ross participou de um encontro emocionante: conseguiu ver o homem que recebeu o transplante de rosto do seu falecido companheiro. O marido de Lilly se matou aos 21 anos de idade quando ela estava grávida de 8 meses. Ela ficou apreensiva quando consultada sobre a doação de face, mas aceitou a ideia. Quem recebeu o transplante foi Andy Sandness. Ele também tentou se matar: atirou contra a própria cabeça em 2006.
Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)
Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)

Mais assédio

O comediante Louis C.K. confirmou serem verdadeiras as acusações de que tinha se masturbado na frente de 5 mulheres no passado. "Essas histórias são verdadeiras", diz Louis C.K. em comunicado tornado público. O humorista afirmou que está arrependido. "O que aprendi depois na vida, tarde demais, é que quando você tem poder sobre outra pessoa, pedir para elas olharem para o seu pênis não é uma pergunta."
Louis C.K. em cena da série 'Louie'  (Foto: Divulgação)Louis C.K. em cena da série 'Louie'  (Foto: Divulgação)
Louis C.K. em cena da série 'Louie' (Foto: Divulgação)

Curtas e rápidas

    quinta-feira, 9 de novembro de 2017

    quarta-feira, 8 de novembro de 2017

    Ouça o podcast de Comentaristas do Jornal Eldorado / Nação Constrangida

    Direto ao Assunto

    Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado: Nação constrangida

    Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado: Nação constrangida
    Meu Direto ao Assunto abriu o Podcast Comentaristas do Jornal Eldorado da Rádio Eldorado – FM 107,3 – na terça-feira 7 de novembro de 2017 comentando o constrangimento da Nação ao ouvir Temer apoiar sua versão da investigação recusada pela Câmara no depoimento do ex-amigo Eduardo Cunha, cuja capacidade de inventar e mudar de versões é conhecida de todos; o enésimo apelo à paixão da torcida pelo futebol para livrar a cara do presidente; a força do Boy no Brasil oficial; e mais uma cortina de fumaça para o Congresso fingir que vai apertar os marajás. Eliane Cantanhêde falou dos resquícios do artigo de Fernando Henrique; e da tal reforma previdenciária, que não sai do papel. Alexandre Garcia fez o que chamou de comparaçãozinha entre atentados nos EUA e homicídios por aqui; além de abordar a privatização da Eletrobrás e FHC e o governo. Em Direto da Fonte, Sônia Racy relatou que os agentes do mercado financeiro estranham intervenção no Postalis. E, em Perguntar Não Ofende, Marília Ruiz abordou a seleção de Tite na Europa.
    Para ouvir meu comentário, clique no play abaixo:
    Tocador de áudio
    Para ouvir todos os comentários, clique no link abaixo:
    Para ouvir no Blog do Nêumanne, Política, Estadão, clique no link abaixo:

    "Brasil, um país de Luislindas " / Alexandre Schwartsman

    quarta-feira, novembro 08, 2017

    Brasil, um país de Luislindas 

    ALEXANDRE SCHWARTSMAN

    Resultado de imagem para imagem de caça ao dinheiro
    Adicionar legenda
    FOLHA DE SP - 08/11 
    O artigo 37, inciso XI, da Constituição Federal estabelece um teto salarial para o funcionalismo: "O subsídio mensal, em espécie, dos ministros do Supremo Tribunal Federal".

    Apesar disso, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, foi manchete de vários jornais em razão de seu requerimento à Casa Civil, pedindo que fosse somado à sua aposentadoria como desembargadora (R$ 30,5 mil/mês) também o salário integral de ministra (R$ 30,9 mil/mês), o que traria seu ganho mensal para R$ 61,4 mil/mês, ultrapassando, em muito, os vencimentos dos ministros do STF (R$ 33,7 mil/mês).

    O "argumento" da ministra (entre outros de validade tão duvidosa quanto se "vestir com dignidade") é que, devido ao teto, seu trabalho no ministério acrescenta "apenas" R$ 3.300/mês a seu rendimento, o que, no seu imparcial entendimento, configuraria trabalho análogo à escravidão, pois "todo o mundo sabe que quem trabalha sem receber é escravo".

    Noto somente que o rendimento adicional da ministra supera, com folga, a média de todos os trabalhadores brasileiros, R$ 2.100/mês, e equivale à média da categoria com maior rendimento, o funcionalismo.

    Da mesma forma, não podemos deixar passar que ninguém a forçou a assumir um ministério; nesse sentido, sua decisão se equipara à de milhares de pessoas que se dedicam ao trabalho voluntário, sem receber nada, e que, certamente, não se consideram escravas.

    Não é esse, porém, o ponto central da coluna, por mais escandalosa que seja sua atitude. Em parte porque o fiasco de seu pedido —consequência da exposição à mídia— é a exceção, não a regra, em casos como esses.

    Em agosto deste ano, houve também notícias sobre juízes cujos vencimentos superavam o teto constitucional, por força de vantagens eventuais, indenizações e demais penduricalhos que, por entendimento, vejam só, da própria Justiça, não estariam sujeitos a limitação do teto. E, diga-se de passagem, uma breve busca pelo Google nota casos similares em 2016, 2015, 2014...

    Mais relevante ainda é que tais casos ainda não correspondem, nem de longe, à totalidade dos privilégios que tipicamente são conferidos pelo setor público a grupos próximos ao poder.

    A triste verdade é que a sociedade brasileira se tornou, e não de hoje, prisioneira de um círculo vicioso de caça à renda (a melhor tradução que vi para rent-seeking ).

    "Renda", no sentido econômico do termo, representa a remuneração a algum insumo acima do valor que seria necessário para mantê-lo empregado nas condições atuais. Parece abstrato, mas os exemplos abundam: de licenças para táxis (um caso bastante atual, a propósito) à proteção contra concorrência internacional, passando por subsídios e toda sorte de privilégios.

    A caça à renda representa um imenso jogo de rouba-monte, com o agravante de que sua prática contribui para reduzir o tamanho do monte, pois recursos reais da sociedade são utilizados para esse fim, e não para a produção, além de tipicamente favorecer setores menos produtivos. Embora possa enriquecer alguns de seus participantes, esse jogo empobrece as sociedades que o praticam.

    Curioso mesmo, porém, é como economistas autodenominados "progressistas" se engajam facilmente na defesa da caça à renda. Eu já passei da idade de achar que se trata apenas de ingenuidade.