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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Fotos do G1 // 22/08/2013

Navio de guerra russo assusta banhistas
 (Chico Albuquerque/Convênio Museu da Imagem e do Som - SP/Instituto Moreira Salles)
Catálogo traz fotos raras de SP na década de 1950
 (Stan Honda/AFP)
Fotógrafa do séc. 19 ganha exposição em museu de NY
 (Bassam Khabieh/Reuters)
Bombardeios deixam mortos em redutos rebeldes na Síria
 (Suzanne Plunkett/Reuters)
Imagens do dia - 21 de agosto
 (Khaled Abdullah/Reuters)
Imagens do dia - 20 de agosto
 (David Gray/Reuters)
Imagens do dia - 19 de agosto

Gasolina vai subir para os muitos brasileiros e para políticos não aumentará nada !

Governo deve parcelar o reajuste da gasolina

Josias de Souza
O governo já decidiu que vai reajustar os preços dos combustíveis, informam as repórteres Cláudia Safatle, no Valor, e Natuza Nery, na Folha. Os aumentos devem ser parcelados, de modo a distribuir no tempo o inevitável impacto sobre a inflação. Falta definir as datas. Antes necessária, a correção tornou-se incontornável. A desvalorização do câmbio asfixiou a Petrobras, debilitando dramaticamente a companhia. Nesta quarta (21), Dilma Rousseff discutiu a encrenca em reuniões com a presidente da estatal petroleira, Graça Fostrer, com o ministro Guido Mantega (Fazenda) e com o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

Contrato de médicos cubanos deve render assunto para direitos humanos, diplomacia, recursos humanos, direitos profissionais, economia, saúde pública, discursos em palanque, capital humano, resignação, contrariedades, exercício de convivência e como sempre o tal eufemismo tão a gosto do menu da Política...e pode criar alguns milhares de empregos de tradutores para diminuir o intervalo linguístico dos atores entre paciente e interventor médico; é DOPPING POLÍTICO !

Mais Médicos

Governo contratará 4.000 médicos cubanos

De acordo com o Ministério da Saúde, 400 cubanos devem vir imediatamente para o país. Todos serão alocados nas 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum médico brasileiro

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha apresenta o primeiro balanço do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) em Belo Horizonte
Mais Médicos: Dos 4.000 médicos cubanos que virão ao País, 400 devem ser chamados imediatamente (Marcelo Prates/FuturaPress)
Depois de anunciar no último mês que daria prioridade aos médicos espanhóis e portugueses, o governo federal voltou atrás e anunciou nesta quarta-feira a contratação de 4 000 médicos cubanos. Eles irão suprir as vagas não preenchidas no programa Mais Médicos e virão ao país em um convênio com a Organização Panamericana de Saúde (Opas). De acordo com o Ministério da Saúde, 400 chegam imediatamente ao país. O investimento federal será de 511 milhões de reais até fevereiro de 2014.
Em nota, o Conselho Federal de Medicina (CFM) condenou a decisão, chamando-a de irresponsável por trazer médicos cubanos sem a devida revalidação de seus diplomas e sem a comprovação do domínio do português. Segundo o CFM, a decisão "desrespeita a legislação, fere os direitos humanos e coloca em risco a saúde dos brasileiros, especialmente os moradores das áreas mais pobres e distantes". Pode-se dizer mais: é uma medida quetransforma uma política partidária -- a do PT, sempre pronto a apoiar a ditadura dos irmãos Castro -- em política do estado brasileiro. 
O meio de pagamento desses profissionias é outro escândalo. O Ministério da Saúde repassará o valor de 10.000 reais por mês para Opas, que encaminha o dinheiro para o governo cubano — e não diretamente aos médicos. Cabe a Cuba decidir o quanto pagará a cada um dos médicos.
Os médicos cubanos que vierem trabalhar no Brasil serão direcionados para as 701 cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional brasileiro durante a primeira etapa do programa — 84% ficam nas regiões Norte e Nordeste. Segundo o Ministério da Saúde, os primeiros profissionais de Cuba desembarcam no país neste final de semana. Eles passarão por uma avaliação de três semanas — entre 26 de agosto e 13 de setembro — juntamente com os demais médicos com diploma no exterior, que haviam feito a inscrição na primeira etapa do Mais Médicos.
Mais Médicos — A primeira etapa de inscrições para o programa foi encerrada neste mês com 1 618 inscritos, que preencheram apenas 10,5% das 15 460 vagas abertas. Dos médicos selecionados, 67,7% são formados no Brasil e o restante, no exterior. Os médicos estrangeiros estavam liberados para participar do Mais Médicos, e poderiam se candidatar apenas às vagas remanescentes — os brasileiros tiveram a prioridade no preenchimento das vagas. Aqueles que vierem trabalhar no Brasil não precisarão revalidar seu diploma — assim, não poderão migrar para outras áreas e trabalhar de maneira independente no país, ficando presos ao contrato do programa.
O anúncio feito em julho pelo governo de que a prioridade seria trazer médicos portugueses e espanhóis já era visto como uma tentativa de camuflar a vinda dos cubanos. Em entrevista ao site de VEJA no dia 20 de julho, o deputado Eleuses Paiva (PSD-SP) afirmou: "A notícia que nós temos, e que provavelmente o ministro dará, é que serão dez portugueses, vinte espanhóis e 25 000 médicos cubanos. O foco da discussão, na realidade, é médico cubano".

Médicos cubanos tem cota no serviço público! / O Povo/ Médico é commodity?

http://www.opovo.com.br/app/opovo/brasil/2013/08/22/noticiasjornalbrasil,3115253/400-primeiros-cubanos-no-mais-medicos-chegam-segunda-feira.shtml
MAIS MÉDICOS 22/08/2013

400 primeiros cubanos no "Mais Médicos" chegam segunda-feira

Pelo acordo, o Brasil repassará R$ 10 mil por mês, mais até R$ 30 mil de custos de mudança, aos cubanos. A diferença é que os médicos verão pequena parte do dinheiro. Os recursos vão serão entregues a Cuba (Eufemismo que o Brasil gosta de usar... ou médico cubano é commodity?)




O Governo brasileiro vai importar quatro mil profissionais de saúde cubanos para suprir parte das vagas do Programa Mais Médicos. O primeiro grupo, de 400 profissionais, estará no Brasil já na próxima segunda-feira, para participar do período inicial de treinamento do programa. Será alocado em parte das 701 cidades excluídas como opção por médicos brasileiros inscritos no programa.

O segundo grupo chega em outubro. Até novembro, todos deverão estar trabalhando no Brasil. O acordo para trazer os médicos envolve os ministérios da Saúde do Brasil e de Cuba, além da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que faz o contrato com a ilha de Fidel Castro.

De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o Brasil repassará à Organização exatamente a mesma quantia que pagará aos médicos brasileiros: R$ 10 mil por mês, mais até R$ 30 mil de custos de mudança, num contrato total de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014. A diferença é que os cubanos verão pequena parte desse dinheiro. Todos os recursos vão ser entregues ao Governo cubano, que fará o desembolso, em média, em outros contratos semelhantes, 30% do recebido pelo Governo de Havana.

Padilha, no entanto, afirma que não cabe ao Governo brasileiro questionar isso e que desconhece qual será o salário dos cubanos.

O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, responsável direto pela negociação, também disse não saber quanto ganhariam os cubanos: “A preocupação do ministério é que esses profissionais tenham qualidade para fazer o atendimento, tenham condições de atender bem a população”, afirmou o ministro. Lembrou que os profissionais receberão moradia e alimentação dos municípios onde irão trabalhar.

Há três meses, o governo chegou a desautorizar o anúncio feito pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, que havia anunciado a contratação de seis mil médicos - ao invés dos quatro mil de agora.

A reação de médicos, da oposição e mesmo de parte da população, que via na vinda dos cubanos uma simpatia com a ilha de Fidel, fez o governo minimizar a questão, descartar o acordo e desautorizar o anúncio de Patriota. A conversa, no entanto, era muito mais antiga: havia começado na visita da presidente Dilma Rousseff a Havana, em janeiro de 2012. (das agências de notícias)

Número

4 mil
médicos cubanos deverão vir ao Brasil dentro do programa "Mais Médicos"

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“Esquenta” | Ao Bom Combate //

“Esquenta” | Ao Bom Combate

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

“Esquenta”

Abaixo nos temos um texto de Marcos Sacramento para o site Diário do Centro do Mundo. Fez todo sentido para mim. 


O Esquenta é o programa mais conservador da televisão brasileira. É uma versão barulhenta e colorida de velhos costumes. Num primeiro olhar, parece uma grande festa na periferia, na qual as gírias, danças e modas de regiões com IDH baixo e criminalidade alta são irradiadas para todo o país pela tevê.

Vemos meninos contorcendo as articulações em performances de passinho, meninas com minissaia e microvocabulário, rapazes negros com cabelos louros e óculos espelhados de cores berrantes rodando o salão felizes e eufóricos. A festa mistura samba, funk, estilo de vida despreocupado e despudorado, concurso de beleza, humor, artistas de novela, enfim, para usar um termo bem periférico, “tudo junto e misturado”.

Essas características, apenas, não me incomodam. Não sou quadrado, respeito e até admiro algumas formas de cultura vindas do gueto e abuso do direito de desligar a TV. O que me irrita, e muito, e faz com que chame o programa de conservador e escravocrata é a cor de pele predominante nessa festa maluca.

Certamente o Esquenta é o programa com o maior percentual de negros da TV aberta. Enquanto as novelas, seriados e telejornais são predominantemente caucasianos, quem manda ali são os negros e pardos.

É esse o ponto. O programa reforça o estereótipo dos negros brasileiros como indivíduos suburbanos, subempregados, mas ainda assim felizes, sempre com um sorriso no rosto, esquecendo-se das mazelas cotidianas por meio da dança, do remelexo, das rimas pobres do funk, do mau gosto de penteados e cortes de cabelo extravagantes.

Sou negro e não sei sambar, não pinto meu cabelo de louro, não uso cordões, não ando gingando nem falo em dialeto. Não sou exceção, felizmente. Sei que há muitos caras e moças como eu. Muitos são poliglotas, outros gostam de música clássica, vários gostam mais de livros do que de pessoas, outros reclamam do calor da Brasil, certamente há os que são introspectivos e de poucas palavras, e há os que nem sentem falta do feijão quando viajam para o exterior.

Embora o Esquenta não tenha a proposta de ser um programa sobre cultura negra, ele ajuda a construir um estereótipo. Por que as novelas não têm galãs negros ou musas negras? Faça a lista dos galãs e das musas televisivas e depois veja quantos são negros. O número será irrisório.

O Esquenta ajuda a manter essa ordem. Em vez de rapazes elegantes, mostra dançarinos com cabelos bizarros. As moças, sempre de shorts minúsculos e prosódias vulgares, nunca serviriam de modelo para capas da Marie Claire ou da Claudia.

Regina Casé e seu programa parecem dizer aos jovens dos guetos: “Ei, isso mesmo, aprendam passinho, aprendam a rebolar até o chão, continuem com seu linguajar próprio, porque tudo isso é lindo, é legal, é Brasil, é tudo junto e misturado, continuem com seus empregos modestos, porque a vida é agora, é para ser vivida, curtida, com alegria, malemolência, sempre com um sorriso no rosto”.

E assim, aquela menina sentada no sofá vai continuar achando o máximo desfilar com pouca roupa e pelos das pernas pintados de loiros pela comunidade. Nunca vai pensar em aprender a falar alemão ou tentar entender os grafites de Banksy, da mesma forma que os rapazes nunca sonharão em trabalhar no Itamaraty e praticarão bullying contra os meninos polidos que não falam em dialeto e inventam de estudar violino, já que um programa televisivo de uma das principais emissoras do país legitima seu estilo de vida mal educado e de poucas perspectivas.

Como um coronel oligarca e cínico, o programa dá uma recado para a garotada negra e parda da periferia: “É isso, dancem, cantem, divirtam-se. Mas não saiam do seu lugar”.
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21 de Agosto de 2013 às 11h03


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Vídeos mostram o horror após suposto ataque químico na Síria


Vídeos amadores publicados no YouTube nesta quarta-feira mostram cenas de horror após um suposto ataque com armas químicas em várias regiões da periferia de Damasco, capital do país. Opositores dizem que o número de mortos passa de mil, mas o governo Assad negou categoricamente que tenha realizado o ataque. O Observatório Sírio dos Direitos Humanos, com sede em Londres, contou, até o momento, 100 vítimas.
Nos vídeos abaixo, a câmera mostra muitos corpos reunidos em um lugar improvisado em meio a gritos e gemidos das pessoas que acompanham os trabalhos dos voluntários. Entre as vítimas estão muitas crianças. Em uma das filmagens é possível ver o que seria a fumaça proveniente do ataque químico. E outro, provavelmente captado logo após o bombardeio, os corpos das vítimas ainda estão caídos no meio da rua. Atenção: as imagens são fortes.


Todos os vídeos foram publicados nas últimas horas, mas não é possível verificar sua autenticidade.

Oscar Schmidt critica PT e faz afirmação polêmica em entrevista

Manchetes do dia 21/08 // Blog Josias de Souza

As manchetes desta quarta 

Josias de Souza
Globo: Operação Limpeza – Lixo Zero aplica 121 multas no primeiro dia
Folha: Governo suspende planos de saúde, mas Justiça liber
Estadão: MP apura se cartel do metrô atua em contratos atuais
Correio: De Galdino a Edvan, a barbárie se repete
Valor: Tesouro abre saída para investidores em títulos
Estado de Minas: A copa do mosquito
Jornal do Commercio: Dólar finalmente recua
Zero Hora: MP investiga se Procempa bancou cavaletes eleitorais
Brasil Econômico: Gás importado cai em dólar e sobe em real
Leia os destaques de capa de alguns dos principais jornais do país.

Notícias do "The Guardian" / David Miranda