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domingo, 15 de novembro de 2015

Seria possível evitar ataques de terrorismo ? G1

http://g1.globo.com/mundo/blog/helio-gurovitz/post/da-para-evitar-os-ataques-terroristas.html


por Helio Gurovitz

Dá para evitar os ataques terroristas?


Cartaz pedindo orações por Paris solta tinta sob a chuva durante vigília à luz de velas em solidariedade ao povo francês organizada em Sydney, na Austrália












A sucessão de ataques que matou pelo menos 129 pessoas em Paris na noite de ontem foi, no conjunto, o maior atentado terrorista na história da França. Também foi o maior na Europa desde as explosões que mataram 191 pessoas na estação de trem madrilenha de Atocha, em 11 de março de 2004. Depois dos ataques ao jornal satírico Charlie Hébdo e ao supermercado judaico Hipercacher em janeiro, é a segunda vez que o terror islâmico atinge a capital francesa neste ano.

Um comunicado atribuído ao Estado Islâmico (EI) reivindica a autoria dos ataques e afirma ter “tomado como alvo a capital das abominações e da perversão, aquela que carrega o estandarte da cruz na Europa, Paris”. “A França e aqueles que seguem sua via devem saber que continuam os principais alvos do Estado Islâmico e continuarão a sentir o odor da morte por ter assumido a liderança da cruzada (…). Este ataque é apenas o início da tempestade e um alerta para aqueles que quiserem meditar e extrair lições”, diz o texto. Teria sido possível evitar os atentados de ontem? Será possível evitar os próximos?

O horror vivido ontem por quem estava em Paris tornou real o pior cenário previsto na cartilha de todos os especialistas em terrorismo: uma série de ataques coordenados, sem alvo estabelecido, de modo a desorientar as forças da ordem. Nesse ponto, o EI tem adotado uma estratégia distinta da rede Al Qaeda, sua principal rival no universo jihadista, com que está rompido pelo menos desde o início de 2014.

Um atentado a um supermercado judaico e a um jornal que publica caricaturas do profeta Maomé é, para a liderança atual da Al Qaeda, moralmente justificável, por ter alvos considerados como “inimigos do Islã”. Mas atingir pessoas ao acaso em bares, restaurantes, espetáculos ou jogos de futebol deixou de ser – embora tivesse sido no passado, como nos atentados do 11 de Setembro. O EI tem uma visão mais extremista. Já espalhou pela internet vídeos pornográficos, em que carros passando por estradas iraquianas são metralhados ao léu, sob a justificativa de transportar infiéis. Para o EI, o fundamental é matar – não importa quem. Isso torna mais difícil a proteção dos alvos e amplia ainda mais a paranoia.

Os analistas costumam dividir as estratégias terroristas em dois tipos: o ataque ao “inimigo próximo” (governos de países árabes como Síria, Egito ou Arábia Saudita, vistos como infiéis pelos jihadistas) e o combate ao “inimigo distante” (países ocidentais como França, Estados Unidos, Espanha ou Inglaterra). Mesmo antes de Osama Bin Laden morrer, a Al Qaeda mudara sua estratégia para dar prioridade ao “inimigo próximo”. O EI decidiu manter duas frentes. Uma para ampliar seus territórios no Oriente Médio, outra para aterrorizar o Ocidente. Essa divergência foi o principal fator que levou à ruptura entre Ayman Al Zawahiri, o sucessor de Bin Laden, e o líder do EI, Abu Bakr Al Baghdadi. No mundo jihadista, onde a propaganda fascina e atrai novos recrutas, a Al Qaeda entrou em declínio, e o EI não para de crescer.

As autoridades francesas elencavam em sua lista de suspeitos de envolvimento com o extremismo jihadista algo como 5000 nomes. Manter uma vigilância sobre todos eles é algo dificílimo. O marroquino que tentou atacar o trem que ia de Amsterdã a Paris em agosto passado e foi dominado por passageiros era um nome conhecido da polícia. Um dos oito terroristas apontados como responsáveis pelos ataques de ontem era um francês de 29 anos, outro nome conhecido. Em nenhum dos dois casos, as autoridades conseguiram prever os atentados e agir antecipadamente.

O envolvimento de cidadãos dos países-alvo é outro fator que dificulta a prevenção. A revista britânica The Economist estima em até 500 o número de jihadistas que voltaram de seus períodos de treinamento em campos mantidos pelo Estado Islâmico na Síria ou no Iraque para países ocidentais, como França, Alemanha ou Inglaterra – com a missão secreta de desencadear atentados terroristas. A capacidade do EI de atrair a juventude muçulmana dos países europeus não encontra paralelo na história recente.

Uma estimativa feita em dezembro de 2013 pelo Centro Internacional para o Estudo da Radicalização e Violência Política (ICSR), de Londres, avaliou em 11 mil os jihadistas estrangeiros que estavam no território controlado pelo EI, cerca de 2800 deles oriundos da Europa. De lá para cá, esse número só fez crescer. O país que mais os exporta para lá é a França, seguido de perto pela Inglaterra.

Para atrair novos recrutas, o EI faz um uso extremamente profissional das redes sociais. Se a Al Qaeda soube se aproveitar da descentralização propiciada pela internet, ninguém tem usado Twitter, Facebook ou Youtube com tante eficiência quanto o EI. Em estudo divulgado em abril de 2014, o ICSR fez uma análise de 190 contas de propaganda jihadista no Twitter e no Facebook. “O conflito na Síria deve ser o primeiro em que combatentes ocidentais documentam sua experiência em tempo real”, diz o estudo. A atividade das autoridades religiosas identificadas pelos pesquisadores “oferece apoio, encorajamento, justificativa e legitimidade para a decisão de reunir-se ao conflito sírio como combatente”.

A sofisticação digital do EI se estende para outra área que dificulta o trabalho das autoridades ocidentais: a capacidade de comunicar-se de maneira secreta, por meio da mais moderna tecnologia digital. Em seu livro “The digital califate”, o ativista palestino Abdel Bari Atwan relata como os recrutadores do EI usam serviços anônimos para troca de mensagens, como o Kik, tentam se esconder da vigilância atrás de clones do Skype ou do Tor, o navegador que dá acesso a sites secretos conhecidos em conjunto como “internet profunda” – província digital também de pedófilos, traficantes e contrabandistas. “Discussões secretas, via mensagens ou aplicativos de telefone, conduzidas em um laptop ou smartphone no quarto de um adolescente, são extremamente difíceis de policiar, para autoridades e pais”, escreve Atwan.

É para combater esse tipo de comunicação que, a cada novo atentado terrorista, cresce a pressão para ampliar o direito de escuta e monitoramento das comunicações. Nos Estados Unidos, os atentados de 11 de Setembro serviram de pretexto para a montagem de uma gigantesca estrutura de vigilância, comandada pela Agência Nacional de Segurança (NSA). Documentos vazados pelo ex-prestador de serviço da NSA Edward Snowden, hoje exilado na Rússia, comprovaram o abuso dessa estrutura, para espionar cidadãos americanos, presidentes de países como Alemanha ou Brasil e para obter informações comerciais valiosas diplomaticamente, que nada tinham a ver com o combate ao terror.

Um relatório encomendado pelo governo americano para avaliar a eficácia dos programas de vigilância da NSA concluiu que eles “não tiveram impacto identificável na prevenção de atos de terrorismo”, segundo o Washington Post. Defensores desses programas costumam dizer que eles foram responsáveis por evitar 54 atos terroristas, mas investigações independetntes mostraram que, na maior parte dos casos, o crucial foram as técnicas policiais tradicionais, como a infiltração de grupos suspeitos e o uso de informantes. Um único caso cuja descoberta é atribuída à NSA foi divulgado integralmente – o envio de US$ 8.500 de um preso de San Diego para terroristas somalis, de acordo com uma reportagem do site ProPublica.

À medida que o choque incial com os atentados arrefece, a vida em Paris tenderá a voltar ao normal. Mas será um normal diferente do anterior. Medidas de vigilância adotadas depois dos ataques de janeiro deverão ser reforçadas, como o plano conhecido como Vigipirate. O discurso que defende maior restrição às liberdades individuais em nome da segurança deverá ganhar mais adeptos. É provável que, em termos de controle de objetos e documentos, a França fique mais parecida com aquilo em que se transformaram os Estados Unidos depois do 11 de Setembro – ou com um país como Israel, onde a paranoia antiterrorista é incutida na população desde a tenra infância.

Também é inevitável que ganhe adeptos o discurso nacionalista e racista, que atribui ao Islã como um todo a responsabilidade pelo terrorismo e quer impôr barreiras intransponíveis ao influxo de refugiados sírios – aqueles mesmos que, paradoxalmente, acorrem à Europa fugindo do EI. É um discurso que encontra eco em vários partidos franceses, sobretudo na direitista Frente Nacional (FN), e em governos da Europa Oriental, como Hungria e Polônia.

“A França deve enfim determinar quem são seus aliados e quem são seus inimigos”, afirmou depois dos atentados Marine Le Pen, líder da FN e provável candidata à presidência em 2017. “Inimigos são aqueles que mantêm boas relações com o islamismo radical, aqueles que têm uma atitude ambígua com as iniciativas terroristas.” Marine também disse querer que a França se rearme e restabeleça “seus meios militares, de polícia, guardas e alfândega”.

O temor de que a civilização europeia seja corrompida pela cultura islâmica é corrente no continente. O escritor Michel Houellebecq chegou a imaginar, em seu último romance, "Submissão", uma distopia em que a França elege um presidente muçulmano – e os franceses são obrigados a adotar a sharia como lei. Mas a verdade é que a vasta maioria dos quase 6 milhões de muçulmanos que já vivem hoje na França nada têm de radical. São tão vítimas do terror quanto qualquer outro cidadão. Assim como a maior parte dos refugiados sírios que fogem do islamofascismo que o EI implantou nos territórios sob seu controle.

Combater o terror não significa combater o Islã, religião de mais de 1,2 bilhão de pessoas, gente de todo o tipo. Combatê-lo significa tentar usar melhores técnicas de inteligência, mesmo sabendo que nem sempre elas funcionarão. Significa, na hora em que a inteligência falhar e os atentados acontecerem, não cair no desespero, nem na tentação autoritária, militarista e proto-fascista de abandonar os valores liberais da civilização ocidental. E significa hoje, acima de tudo, enviar tropas para a Síria, destruir o califado de Al-Baghdadi e derrotar o Estado Islâmico.

A. França tem 5 milhões de muçulmanos ou 7,5% da população... Em Paris a porcentagem é o dobro!

Por que novamente em Paris? http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/11/151114_franca_analise_hb.shtml

Por que novamente em Paris?

  • 14 novembro 2015

ReutersImage copyrightReuters
Image captionFrança declarou estado de emergência após ataques, que foram reinvindicados pelo 'Estado Islâmico'

Foi o segundo grande ataque a atingir Paris em menos de um ano, e uma das tantas perguntas que surgem é: por que a França novamente?
O grupo autodenominado "Estado Islâmico" assumiu a autoria dos ataques na capital francesa na sexta-feira, que deixaram pelo menos 129 mortos e 352 feridos. O grupo disse que os atos foram "cuidadosamente estudados", mas ainda estão emergindo os detalhes sobre como eles foram concretizados.
O presidente francês, François Hollande, disse que os ataques foram planejados e organizados no exterior, com ajuda interna. Pouco se sabe sobre os sete atiradores que foram mortos: um seria francês, e dois passaportes, um egípcio e outro sírio, foram encontrados.
Veja abaixo cinco pontos que ajudam a entender por que a França tornou-se alvo novamente.

1. Fricções étnicas


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Image captionAtaques chocaram a França, dez meses depois do ocorrido no semanário 'Charlie Hebdo'

A França tem a maior população muçulmana na Europa: cerca de 5 milhões, ou 7,5% dos habitantes. E, segundo analistas, é uma das sociedades mais divididas no continente.
A integração de muçulmanos no resto da sociedade francesa já era questão delicada no país antes dos ataques de janeiro ao semanário satírico Charlie Hebdoe a um supermercado judeu, que chocaram a França e o mundo - e essa integração ainda pode piorar, dizem especialistas.
Há um aparente questionamento de gerações mais novas de famílias de imigrantes, supostamente descontentes quanto ao estilo de vida mais liberal do Ocidente, a tolerância e diversidade religiosa e a liberdade de expressão.
"Os ataques são uma lembrança das fricções étnicas que se arrastam na França", disse a consultoria de análise política Stratfor.
Muitos muçulmanos teriam, ainda, a percepção de estarem à margem da sociedade, isolados ou mesmo excluídos.
"A França é o país na Europa onde o debate sobre o lugar do Islã dentro da sociedade é o mais difícil e mais duro. A maioria dos franceses acha que o islamismo, em geral, não é compatível com a laicidade francesa. E há uma tensão muito forte entre os radicais islâmicos e a França", disse à BBC Brasil Alfredo Valladão, professor do Instituto de Estudos Políticos de Paris.
A polêmica proibição do uso do véu islâmico de corpo inteiro por mulheres, por exemplo, foi interpretada por alguns muçulmanos como uma decisão contra o islamismo.
Os ataques atingiram bares e restaurantes, um show de uma banda de rock e os arredores de um estádio de futebol em horário de grande movimento. O 'EI' afirmou que Paris é a "capital da abominação e perversão".
Segundo Valladão, Paris é alvejada por ser um "símbolo de liberdade".
"A questão do Islã e dos muçulmanos em geral se transformou num grande debate ideológico interno. E é claro que com uma coisa desse tipo (...) é possível que eles (muçulmanos) sejam ainda mais estigmatizados, o que pode criar ainda mais radicalismo".

2. Radicalização e extremismo


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Image captionAlvos dos ataques foram bares e restaurantes e um show de rock em Paris

A França tem sido a maior fonte, na Europa, de combatentes estrangeiros que se juntam a grupos radicais no Oriente Médio.
Um relatório do Centro Internacional para o Estudo de Radicalização e Violência Política do King's College, de Londres, apontou no início deste ano que das cerca de 4 mil pessoas que deixaram a Europa Ocidental para se juntar a grupos extremistas como o EI na Síria e no Iraque, aproximadamente 1,2 mil saíram da França. E muitos deles retornaram.
A França, aliás, fica atrás apenas de Arábia Saudita, Tunísia, Jordânia, Marrocos e Rússia como maior emissor de combatentes para estes grupos, segundo o relatório. Estima-se que 20 mil estrangeiros de 80 países tenham ido à Síria e ao Iraque para lutar com militantes.
Por muitos anos, os subúrbios de Paris e outras cidades foram vistos como terreno fértil para extremistas islâmicos, que recrutavam jovens muçulmanos descontentes com desemprego e ostracismo.
Outro lugar fácil para radicalização, dizem especialistas, são as prisões francesas: estima-se que 60% dos 70 mil detentos no país tenham origem muçulmana, e grupos extremistas estariam se aproveitando disso para recrutar colaboradores.
"Eles foram destruídos pelo fracasso educacional, problemas de família e emprego. São muito frágeis", disse à BBC Missoum Chaoui, líder muçulmano de Paris.

3. Imigração


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Image captionEstado de alerta de segurança foi elevado ao maior nível pelo governo francês

Os ataques ocorrem, ainda, no momento em que a Europa enfrenta discordâncias internas sobre como lidar com a maior onda migratória desde a Segunda Guerra Mundial.
Alguns países europeus instituíram controles de entrada e instalaram barreiras nas fronteiras em resposta ao fluxo. A maioria dos imigrantes foge dos conflitos na Síria, no Afeganistão e em partes da África.
Em alguns países, grupos contrários à imigração se fortaleceram. Um ministro da Grécia disse que o dono do passaporte sírio encontrado tinha chegado à União Europeia pela ilha de Leros em outubro. É bom lembrar que há um comércio fértil de passaportes sírios.
Apesar de nenhuma ligação ter sido oficialmente feita entre os autores dos ataques e as condições de permanência deles na Europa, os atentados deverão alimentar o debate sobre o fluxo migratório.
"(Os ataques) criam um problema sério dentro da Europa e vão dar muita corda para todos os movimentos nacionalistas e extremistas xenófobos que querem acabar com a União Europeia, fechar as fronteiras, criar governos autoritários e racistas. Isso vai criar uma situação complicada para a Europa", disse Valladão.

4. Operações francesas na Síria e no Iraque


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Image captionHollande autorizou a participação da França em operações aéreas contra o 'EI'

A França participa da coalizão militar liderada pelos Estados Unidos que tem conduzido ataques aéreos contra o EI na Síria e no Iraque e é um dos países mais ativos nesses ataques contra o grupo.
O país realizou também uma intervenção contra extremistas islâmicos no Mali, em 2013.
Algumas testemunhas disseram que militantes gritaram "Deus é grande" em árabe antes de atacar o show de rock na sexta-feira e que um dos atiradores teria dito: "É culpa do Hollande, é culpa do seu presidente, ele não deveria ter intervindo na Síria".
O EI disse que as ações eram resposta às operações francesas contra seu território e que o objetivo era "ensinar a França e todas as nações que seguem o seu caminho que eles ficarão no topo da lista de alvos do 'Estado Islâmico' e que o cheiro de morte não sairá dos seus narizes enquanto eles participarem da campanha".

5. Falhas de inteligência?


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Image captionSegurança foi reforçada na França e estado de emergência foi declarado no país

O que aconteceu em Paris foi exatamente o que as agências de inteligência e segurança na Europa temiam e tentavam evitar: ataques simultâneos em locais movimentados numa grande cidade, com um elevado número de vítimas.
Além das perguntas naturais sobre quem organizou a operação, o uso de armas automáticas e a coordenação dos ataques levarão à questão: os serviços de segurança franceses falharam?
Nas ações de janeiro em Paris, a inteligência também ficou sob suspeita, já que dois dos autores eram conhecidos de serviços secretos europeus e americano: um já tinha sido preso por tentar se juntar a jihadistas no Iraque; outro tinha ligação com a Al-Qaeda no Iêmen.
O trabalho de identificar e monitorar suspeitos não é simples, disse à BBC Shashank Joshi, do Royal United Services Institute, após os ataques de janeiro.
"O desafio é identificar quais redes de indivíduos merecem atenção especial. A França tem poderosas agências de inteligência, mas nenhuma agência ocidental tem poderes legais ou logísticos de realizar a vigilância intrusiva e constante de milhares de cidadãos que não foram acusados de nenhum crime".
Outra pergunta ainda sem resposta: se aconteceu em Paris, poderá acontecer em outra cidade europeia?

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Daily Mail faz grande cobertura dos atentados terroristas em Paris...

http://www.dailymail.co.uk/news/article-3317776/Machine-gun-fire-heard-central-Paris-police-flood-scene-not-far-Charlie-Hebdo-shootings.html?ito=social-twitter_mailonline

• At least 60 people have been killed and several wounded in a series of terror attacks in the heart of Paris tonight• 11 were killed in restaurant …
100 reflips

Entre 18, 30 e informações novas de sites falam em 40 mortes; e às 20h e 42 min chegam a mais de 70 mortes em Paris por explosões e por tiroteios ... / Governo decreta 'alerta vermelho' / G1


13/11/2015 19h10 - Atualizado em 13/11/2015 19h43

Paris tem tiroteios e explosões 

Polícia de Paris afirma que há 18 mortos após tiroteios.
Explosões aconteceram perto de estádio onde jogam França e Alemanha.

Do G1, em São Paulo
Foto de rede social mostra local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/Vince)Foto de rede social mostra local do tiroteio em Paris (Foto: Reprodução/Vince)
Explosões teriam ocorrido próximo ao Stade de France, em Paris, na noite de sexta (13), durante um jogo entre as seleções da França e Alemanha. Além disso, três tiroteios deixaram mortos e feridos em outros pontos da cidade. Segundo a polícia parisiense, há 18 mortos.
Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática abriu fogo em um restaurante cambojano no 10º arrondissement, deixando ao menos sete feridos. De acordo com o jornal francês "Liberation" e a rede de TV CNN, há "diversos mortos". A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.
Um repórter do "Liberation" que está no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas. Diversas ambulâncias já chegaram ao local.
Um segundo tiroteio teve como cenário o bar "LeCarillon", segundo o Liberation. Na sequência, outro tiroteio foi registrado no 11º arrondissement.
A BBC e o "Le Monde" afirmam também que houve explosões do lado de fora do Stade de France, mas a polícia ainda não informou se há feridos no local. O presidente francês, François Hollande, foi retirado do estádio por segurança.
Ameaça
O hotel Molitor de Paris, onde está hospedada a seleção alemã de futebol, foi evacuado ao final da manhã desta sexta-feira (13) devido a um alerta de bomba.

Os jogadores alemães foram levados para outro hotel.

Uma equipe especializada em explosivos esteve no local.
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Foto de rede social mostra movimentação na rua do restaurante onde houve tiroteio (Foto: Reprodução/Twitter/odonata2000)Foto de rede social mostra movimentação na rua do restaurante onde houve tiroteio (Foto: Reprodução/Twitter/odonata2000)