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quinta-feira, 23 de junho de 2016

Operação Lava Jato apreende "Bonnie e Clyde", casal genérico, que é chamado para um 'recall' no seu protocolo de comportamento ...




Comparados aos casais apreendidos pela Operação Lava Jato, Bonnie e Clyde não passam de bandidos aprendizes

O caso de Paulo e Gleisi informa: a mulher de político que intimidava maridos pecadores é uma espécie extinta pela proliferação das duplas de comparsas

Por: Augusto Nunes  


Nesta quinta-feira, a ida para a gaiola do ex-ministro Paulo Bernardo e a permanência no Senado de sua mulher Gleisi Hoffmann, protegida pelo foro privilegiado, conseguiram o que parecia impossível: separar um dos casais mais unidos do planeta. Eles moram juntos, militam juntos no PT, trabalharam juntos no ministério de Dilma Rousseff, entraram juntos no pântano do Petrolão e estão juntos na fase mais recente da Operação Lava Jato. Ainda que acabe condenada pelo Supremo, Gleisi não ficará junto com o marido. Infelizmente para o casal, no sistema carcerário brasileiro não existem cadeias mistas nem celas para casal.
Pensar no jeitão de pároco agnóstico de Paulo e na pose de última vestal exibida por Gleisi me remete à madrugada em que o deputado federal Ulysses Guimarães descreveu o comportamento das mulheres dos políticos de antigamente. Vale a pena reprisar a conversa ocorrida em setembro, durante a campanha para as eleições municipais de 1974. Eu era um repórter novato. Ele comandava o MDB, que o fim do bipartidarismo transformaria em PMDB, e era uma lenda em seu começo.
Nada a ver com essa cara de faraó, pensei enquanto olhava de soslaio o chapéu de palha que Ulysses, à minha esquerda no banco traseiro do Opala, usava desde o fim da tarde daquele sábado. Ganhara o chapéu em Itaquaquecetuba, um cortejo de vogais e consoantes fincado na Grande São Paulo que hospedara o quinto comício do dia. Cinco horas e dois palanques depois, o presente do eleitor anônimo continuava no mesmo lugar. Por que será?, perguntei-me.

 Presente de eleitor é coisa séria – surpreendeu-me Ulysses com o aparte mediúnico. Fiquei espantado ao ouvir a voz grave e o timbre de cantor de cabaré. Aos 60 anos, ele cumpria o sétimo mandato na Câmara dos Deputados (e seria reeleito outras quatro vezes) e fazia coisas de que até Deus duvida. Mas nunca imaginei que adivinhava pensamento.
– O problema do político é a mulher do político – mudou de assunto enquanto abria os olhos profundamente azuis e ajeitava no banco o corpo magro e rijo. – O sujeito entra em casa no escuro, tira o sapato para não fazer barulho, mas não adianta: acaba ouvindo uma mulher sonolenta querendo saber como foi o dia. O sujeito conta que almoçou com fulano ou encontrou beltrano e lá vem algum comentário do tipo “sei, aquele que você disse que é cafajeste”, “sim, esse que vive dizendo que você não presta”. Elas têm uma memória tremenda. Vereador de distrito, presidente da República, nenhum político escapa da mulher.
Era difícil imaginar Mora Guimarães, muito risonha e pouco falante, protagonizando cobranças noturnas. Embora assumidamente apaixonado pelo poder (“Não existe nada mais afrodisíaco”, repetia), Ulysses jamais vendera a alma para consegui-lo. Fora sempre um homem honrado. E continuaria a sê-lo até 12 de outubro de 1992, quando desapareceu no mar depois da queda do helicóptero em que viajava com Mora e os amigos Severo e Henriqueta Gomes.
Como os políticos da linhagem a que Ulysses pertenceu, também sumiram as mulheres dos políticos orientadas por valores éticos ou morais. No Brasil envilecido pela Era da Canalhice, que institucionalizou a corrupção impune, quem se casa com um pai da pátria desce do altar convencida de que só é pecado perder a eleição e o poder. O resto pode, até vender a mãe a preço de custo. Já na lua-de-mel vira comparsa do marido, e comparsas não fazem perguntas. Já sabem as respostas e aprendem a ocultar as safadezas praticadas em parceria.
Que Bonnie e Clyde, que nada. Esses parecem amadores quando confrontados com João Santana e Mônica Moura, por exemplo. Ou com Eduardo Cunha e Cláudia Cruz. E agora com Paulo Bernardo e Gleisi Hoffmann. Antes do nascimento da República de Curitiba, todos dormiam o sono dos sem-culpa, uma graça só alcançada por gente que exonera o remorso, o pudor e a vergonha. Logo estarão tentando dormir em celas separadas.

Sponholz no blog de Aluízio Amorim

Sponholz: Lula muito nervoso...

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Afirmação curiosa de Aldo Rebelo sobre corrupção, eleição...


Segue o baile

Ex-ministro do PCdoB avisa que a fábrica de dinheiro sujo não será desativada

Por: Augusto Nunes  

“Minha impressão é que vai ter muito escândalo. Não se muda do dia para noite. Agora, campanha pagando R$ 5 milhões a um advogado eleitoral ou R$ 80 milhões para marqueteiro, isso não vai mais existir. Só uma celebridade faz tanto dinheiro. Marqueteiro não é Beyoncé”. (Aldo Rebelo, ex-ministro da Defesa de Dilma Rousseff, na entrevista publicada pelo Valor Econômico nesta terça-feira, avisando que a fábrica de dinheiro sujo inventada pelo governo lulopetista para bancar campanhas eleitorais não vai enriquecer marqueteiros, mas só será desativada quando todos os candidatos companheiros estiverem na cadeia)

"Quem tem medo de Jair Bolsonaro?" / (a partir do blog de Aluízio Amorim)



QUEM TEM MEDO DE JAIR BOLSONARO?


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Se quer parecer inteligente perto de pessoas jovens, que fizeram faculdade de Humanas, entendem de bons bares e boas baladas, têm bons carros e pais que oferecem boas casas na praia, não é preciso muito esforço: basta criticar Jair Bolsonaro.
Caso não saiba quem é Jair Bolsonaro, tampouco se desespere: diga apenas que ele é homofóbico, racista, machista e misógino.
Talvez seus amigos sejam mais exigentes (mas isto é apenas para o nível “faz Ciências Sociais” ou “cita Deleuze na monografia”). Neste caso, nada de pânico, e contenha aquela vontade de estudar antes para saber do que está falando: mostre profundos conhecimentos históricos afirmando que Bolsonaro é defensor da ditadura militar, do torturador de Dilma Rousseff e ameaçou estuprar uma mulher diante de todo mundo.
Basta isto e voilà, pode correr para o abraço: mesmo se você nunca tiver ouvido falar em quem é Jair Bolsonaro, a claque vai te carregar pelos braços nos bares, vai dizer que você é articulado, politizado, inteligente e não se deixa manipular pela mídia. Se seu gosto para mulher não se importar com suvaca cabeluda, aversão a desodorantes, obesidade mórbida, cortes de cabelo saídos diretamente de uma sessão de terapia de choque, vontade irrefreável de defecar, urinar e se refastelar com dejetos em lugares públicos, aí talvez você consiga até uma intercessão carnal no fim da noite. Ou em qualquer matagal ou banheiro de Universidade.
Você não precisa conhecer Jair Bolsonaro. Não precisa e não deve. Não há uma única notícia famosa sobre ele, tão comentada como verdade inquestionável e objetiva por pessoas que juram que não se deixam manipular pela mídia golpista, que se sustente como verdade quando estudada.
Mas se as pessoas querem que você leia a coluna do Xico Sá ou do Gregório Duvivier para ainda defender o PT e a esquerda depois de “aprender” alguma coisa, o inverso é válido para Bolsonaro: caso você não o conheça, melhor. Quanto mais conhecê-lo, mais vai acabar escapando da narrativa pronta da garotada. E menos vai fazer como as pessoas de vocabulário reduzido a quatro palavras dos parágrafos acima.
Jair Bolsonaro é um cara abertamente impolido. Não é alguém como seus amigos na balada, mergulhados em artificialismo para parecer descolado e certinho, naquela onda que não se admite “politicamente correta” porque a expressão é feia, mas não aceita uma palavrinha fora do lugar, num totalitarismo coercitivo bem mais achavascado e fanático do que freiras num convento medieval.
Ao contrário do que esperam nossos vãos intelectuais, é disso que o povo gosta: dum cabra que fala grosso, odeia bandido, não trata guerrilheiro como coitadinho, respeita a polícia e as Forças Armadas por arriscarem a vida por gente que nunca fez nada por merecer, pensa em Deus e quer educar os filhos sem cartilhas ideológicas feitas para lobotomizar crianças e estatizar valores e a conexão direta com a realidade.
champinhaSó mesmo universitário riquinho, que nunca trabalhou na vida, nunca chegou em casa na periferia 11 e meia da noite depois de estudar e trabalhar o dia inteiro com 16 anos para um nóia roubar tudo dele por preferir tomar o que é dos outros à força ao invés de trabalhar, nunca viu como é difícil ter valores e precisar se esforçar enquanto vê um monte de gente mimada, pobres e ricas, querendo viver em nome do prazer e de arrancar o que os outros conquistaram com trabalho – só mesmo universitário falando em “social”, mas cujo único contato com pobre é na hora de ir buscar maconha, pode acreditar que pobre é igual a ele.
Jair Bolsonaro foi denunciado ao STF pelo crime de incitação ao estupro, pela sua já famosa frase em resposta a Maria do Rosário, que o chamou de estuprador. Ninguém acredita que Jair Bolsonaro seja capaz de estuprar alguém – exatamente por isso, é o xingamento que agora resolveram mais lhe atribuir, já que causa incômodo supremo no próprio deputado.
Bolsonaro, após a calúnia (Art. 138 do Código Penal) de Maria do Rosário, respondeu afirmando que não a estupraria porque ela não merece. A frase foi tão obviamente branda que, no arranca-rabo que se seguiu, nem foi a frase que incomodou Maria do Rosário.
Até hoje há pessoas que apenas se informam pelas Folhas de S. Paulo da vida que juram de pés juntos que Jair Bolsonaro teria dito: “Só não te estupro porque você não merece”, para dizer que Bolsonaro é um estuprador. Quem tem consciência do que disse, mais de uma década depois, é o próprio Jair Bolsonaro, que citou a frase ipsis litteris, sem medo do povo, na própria tribuna da Câmara, por saber o que o povo pensa dele, da querela e da defesa de bandidos de Maria do Rosário.
De acordo com o Jornal Nacional, que teve nojinho de citar a rusga na Rede TV!, não houve a primeira querela entre os dois. Assim, a notícia saiu apenas como “Após discurso em homenagem às vítimas da ditadura, o deputado Jair Bolsonaro afirmou que não estupraria a deputada”, como se a comunista Maria do Rosário estivesse linda e bela tomando a política como a arte do bem comum, enaltecendo a liberdade e o interesse do brasileiro, e Jair Bolsonaro, truão, levantasse a tribuna repentinamente e dissesse: “Ditadura é linda, e eu acho que hoje não vou te estuprar”.
Tema que valeria um processo.

“SE BOLSONARO NÃO GOSTA DE ESTUPRADOR, É PORQUE BOLSONARO É ESTUPRADOR”

Se mulheres têm medo de estupro, o principal candidato no qual deveriam votar é, justamente, Jair Bolsonaro. Nenhum candidato de esquerda defende nada que impeça de fato uma mulher de ser estuprada (no máximo lamente, levante um cartaz, diga que não é bem assim, mas não podemos fazer nada que deixe um estuprador com muito medo de estuprar, no máximo que aprenda a votar na esquerda).
Ironia das ironias, num país que não entende sequer frases não-irônicas, Bolsonaro falava exatamente sobre o caso de estupro que mais chocou a polícia de São Paulo: o brutal seqüestro, 5 dias de estupros seguidos e lento e doloroso assassinato de Liana Friedenbach por Champinha, então com 16 anos. Bolsonaro usou o caso para defender a redução da maioridade penal: ou seja, para que psicopatas estupradores como Champinha fossem punidos.





Bolsonaro defendeu a vítima e virou réu no tribunal comunista. Até quando permitiremos isso?

Maria do Rosário, cuja única razão de existir é defender que bandidos, estupradores, seqüestradores, assassinos e corruptos estejam livres de punição, para andar livremente, roubando, estuprando, seqüestrando, assassinando e sendo eleitos, do lado do povo humilde e trabalhador, invadiu a entrevista de Bolsonaro criticando a redução da maioridade penal – ou seja, defendendo que Champinha cumprisse 2 anos de medidas socioeducativas e fosse imediatamente colocado em sociedade, com ficha criminal limpa, livre para cometer mais estupros, seqüestros e assassinatos.
Bolsonaro, que repudia estupradores infinitamente mais do que Maria do Rosário, disse que Rosário estava em seu direito, mas se acredita mesmo nisso, poderia convidar Champinha para ser o motorista dos seus filhos. É o famosochamamento à realidade: será que as pessoas sustentam mesmo as idéias que pregam para os outros, se a aplicação também lhes envolver?


A resposta de Maria do Rosário deveria render o maior processo da história da Câmara dos Deputados: chamou Bolsonaro de estuprador.
Imagine-se chamar Lula, quando fala sobre “as mulher de grelo duro” da esquerda, de estuprador. Imagine-se chamar Gleisi Hoffmann, cujo assessor foi acusado de abusar de crianças(mas sempre que é citado pela imprensa, vira “assessor da Casa Civil”, sem o nome de Gleisi Hoffmann), de defensora de estuprador.
Imagine-se acusar Paulo Ghiraldelli, auto-intitulado “o filósofo de São Paulo”, de fazer “apologia do estupro” por ter como “desejo” para 2014 que a jornalista conservadora Rachel Sheherazade fosse estuprada:



"Você não merece ser estuprada" = apologia ao estupro.
"Desejo que @RachelSherazade seja estuprada" = não é nada.

Qualquer pessoa normal, sem precisar ter o QI de um Einstein e nem a profundidade jurídica de um Hugo Grócio sabe quem está certo e errado nessa história. Não parece ser o caso do STF e do jornalismo brasileiro, naturalmente.


Como já explicamos aqui, para a esquerda, qualquer crime é culpa da falha do planejamento social, e se esse planejamento social se materializou com algum estuprador arrancando suas roupas com faca, te forçando a ser vítima de estupros coletivos por dias a fio e acabou sendo morta lentamente a facadas que terminaram por uma decapitação no meio do mato em meio a mais um estupro, bem, o estuprador merece talvez um puxãozinho de orelha (mas bem de leve!) e aulas de matemática e história. Afinal, isso vai coibir que novos estupradores estuprem. Ou isso, ou cartazes contra a “cultura de estupro”. Pena para estuprador, como cadeia, que faria com que um estuprador pensasse duas vezes, não pode.
maria do rosário estupro
Maria do Rosário, com seu modo de pensar calcado no chamado coitadismo penal, se não faz apologia ao estupro, facilita estupros: qualquer estuprador, que nunca ouviu falar em planejamentos sociais baseados em “educação” planificada pela esquerda, prefere que Maria do Rosário seja ouvida, e que Jair Bolsonaro nunca mais seja eleito.

Qualquer estuprador desse país prefere Maria do Rosário na presidência do que @DepBolsonaro

Bolsonaro quer coibir estupros, a esquerda não.Bolsonaro quer leis que façam os estupradores terem medo antes de estuprar alguém, inclusive com um projeto de estro próprio para castração química (erosão da libido) de estupradores. A esquerda critica e prefere estupradores sem punição.
Quem é que faria uma “apologia” do estupro? Quem estava justamente querendo punição a um estuprador? Quem estava favorecendo estupradores? É preciso muitos brios intelectuais para perceber tal obviedade, que o povo brasileiro inteiro compreende, exceto jornalistas, universitários de esquerda e o STF?

Um deputado q tem projeto de castração química para estupradores ser acusado de incitação ao estupro só pode sair da cabeça do @STF_oficial

CRIME DE SER DA “CULTURA DE ESTUPRO”

Entretanto, numa era em que as palavras perdem o significado, e tudo passa a funcionar não mais por definição, como na filosofia inventada por Sócrates, mas pela associação, como nalinguagem metonímica, no fanatismo de massas e na sociedade do sacrifício, ao se afirmar algo, pode-se ser acusado de ter afirmado o oposto no momento seguinte. Ou mesmo de causar esta coisa – é como o tabu em relação ao nome de algumas doenças ou comemorar um gol do time antes da hora, como pensam os supersticiosos.
Ao falar que não estupraria Maria do Rosário porque ela não merece, a deputada e seus assessores acusaram Bolsonaro de incitar estupro contra Maria do Rosário.

Apologia ao estupro é defender o champinha, é manter o assessor acusado de pedofilia. Chamar de feia é outra coisa

É o que a esquerda inventou de chamar de “cultura de estupro”. Ou seja, que estupro não é quando um estuprador, indo contra todas as convenções sociais, estupra uma mulher, ou criança, ou mesmo um homem. O estupro é algo no ar, genérico, algo que se pega como uma gripe – ao contrário da doutrina cristã, de odiar o pecado e acolher o pecador, aqui “o estupro” é sujeito ativo, apenas agindo através de um estuprador, que é sujeito passivo e paciente da ação do sr. Estupro, este ser encarnado, com RG, CPF, carteira de motorista e título de eleitor.
Ao culpar a “Cultura de Estupro”, também sujeito ativo, com nome, sobrenome, passaporte, carteirinha do SUS e conta no Snapchat, a esquerda fica com todos os trunfos: pode culpar simplesmente qualquer um que quiser, por associação, por afiançar que faz parte da tal “cultura”, mesmo que seja a pessoa mais vigorosamente contrária ao estupro de todas.
liana-frienbach-recordApenas ao falar sobre estupro (inclusive na frase “Odeio estupro”), alguém já pode estar sendo cultuador da tal “cultura de estupro”. E como a própria esquerda define o que é a maçaroca indistinta, amorfa e capilosa da “cultura de estupro” conforme bem lhe convém, pode muito bem acusar Jair Bolsonaro de “apologia ao estupro” por votar para punir estupradores, por negar ser estuprador, por odiar ser associado a estupradores, por dizer que quem defende estupradores deveria andar com estupradores para ver se continuaria defendendo.
É isto o que o STF está fazendo neste momento. Maria do Rosário, em sua página no Facebook, agradeceu o STF por acatar suas ações, e também agradece ao movimento feminista, “organizado e à militância espontânea”, que “foram às ruas empunhando cartazes que bradavam que nenhuma mulher merece ser estuprada”. Foi a mesma frase usada por Bolsonaro, que Maria do Rosário agradece. Acaso ocorreu à parlamentar agradecer também a Jair Bolsonaro por isso?
Nada disso importa, para Maria do Rosário ou para qualquer esquerdista – ao menos da esquerda viciada em relativismo pós-Escola de Frankfurt, pós-Foucault, pós-Deleuze, pós-Lacan. Basta associar seus inimigos a estupro, mesmo os maiores adversários de estupradores, enquanto protege estupradores de verdade.
Assim, toda a direita é “cultura de estupro”, toda a esquerda, até o assessor de Gleisi, até Paulo Ghiraldelli, até Maria do Rosário querendo colocar um estuprador perto de meninas indefesas, é “feminismo que acha que nenhuma mulher merece ser estuprada”.
Antes a lei sabia se furtar a tais inversões da linguagem. Com um STF ideologizado, não mais. Jandira Feghali pode ter imunidade parlamentar para associar Aécio Neves a um helicóptero cheio de cocaína. Bolsonaro não pode usufruir da mesma para dizer que não cometeria crime nenhum. Tudo por associação, tudo pela narrativa da esquerda.
Qualquer idiota sabe que não só Bolsonaro nunca estupraria ninguém, como mandaria pra cadeia todos os estupradores e ainda com uma punição bem maior do que a atual, enquanto Maria do Rosário diminuiria a pena de estupradores. Ninguém tem medo de ser estuprado por Jair Bolsonaro. Mas, por associação e palavras genéricas, conseguem imputar-lhe uma culpa “no ar”.
Se regredimos a esse nível em nome de uma palavra de força psicológica forte como “estupro” (embora o único estupro no caso esteja no colo… de Maria do Rosário), podemos ter certeza de que não temos mais lei no país: apenas um modo correto, ditado pela última modinha, de acusar inimigos políticos. Sempre da esquerda para a direita – já que nem uma calúnia óbvia o STF sabe reconhecer.
Nenhuma mulher precisa temer cruzar com Jair Bolsonaro na rua. Todo estuprador deve temer cruzar com ele ou com a polícia num governo seu. Mas, com toda a certeza, todo estuprador terá vida muito mais fácil se vivesse sob um governo de Maria do Rosário.
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