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sábado, 11 de novembro de 2017

"O declínio da esquerda" / Ruy Fabiano

POLÍTICA

O declínio da esquerda

Declínio, esquerdas, caída, despencar (Foto: Arquivo Google)
PT e PSDB, que por décadas simularam um antagonismo de fachada, chegam juntos ao ocaso político. Enquanto o PT padece as consequências do desastre que impôs ao país, o PSDB, que lhe oferecia falso contraponto, perde suas referências existenciais.
Sua identidade vincula-se à do PT, que protagoniza a esquerda carnívora, enquanto os tucanos posam de socialistas vegetarianos, no melhor estilo da estratégia das tesouras, concebida por Lênin.
Ambos, porém, são faces da mesma moeda, que ora sai de circulação, sob o desgaste da Lava Jato e da debacle institucional do país. Se o povo ainda não sabe o que quer, já sabe, no entanto, o que não quer. E o projeto esquerdista, lastreado no politicamente correto, que busca minimizar ou ultrajar os que se lhe opõem, se empenha em refundar-se sem dispor de lideranças que o renovem.




FHC chegou a dizer que Luciano Huck, o animador de auditório de TV, representa o novo na política brasileira. É um diagnóstico de desespero, que expõe o estado de indigência política do partido
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O nome que despontava entre os tucanos, João Doria, prefeito de São Paulo, é alvo do fogo amigo, que cresce na razão direta de sua compulsão marqueteira. Seus maiores detratores estão dentro de casa – e seu maior concorrente é quem o apadrinhou: o governador Geraldo Alckmin. Parecem destinados ao abraço dos afogados, já que imersos num ambiente sem sinais de consenso.
Lula continua sendo o único nome no horizonte do PT, mas sua popularidade perde cada vez mais para os crescentes índices de rejeição. Seu projeto político hoje é escapar da cadeia. Não é pouco.
Dificilmente conseguirá registrar sua candidatura, como, aliás, já sinalizou o futuro presidente do TSE, ministro Luís Fux. Os petistas, por isso mesmo, passaram a conspirar contra as próprias eleições, como se depreende de reiteradas declarações da presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann. Sem Lula, disse ela, as eleições não terão legitimidade. Órfão de candidato, o partido joga no caos.
Daí o retorno de ações predatórias, de teor criminoso, cada vez mais violentas, sob o patrocínio do MST e do MTST, os “exércitos” de Stédile e Boulos, braços armados do partido, a invadir propriedades e detonar redes elétricas e patrimônio público.
Ambos parecem desejar uma intervenção militar, dada a estratégia de desafio à lei e à ordem que protagonizam.
Lula, como se sabe, prometeu “tocar fogo no país”, sob os auspícios daquelas milícias, caso não possa se candidatar. Ao que parece, é a única promessa que está disposto a cumprir.
Os tucanos, antevendo o drama que ora vivem, tudo fizeram para evitar o impeachment de Dilma Rousseff. Aderiram aos 44 minutos do segundo tempo, e embarcaram no governo Temer na expectativa de dominá-lo. Perderam para as raposas do PMDB.
Coadjuvantes de um governo que já nasceu fadado à impopularidade, discutem agora se dele devem desembarcar. Aécio Neves, presidente afastado, às voltas com a Justiça, quer ficar.
Precisa do guarda-chuva do Planalto. Tasso Jereissati, que o substituía interinamente, quer sair. E tem FHC a seu lado - o que, até há pouco, era um trunfo; hoje talvez já não seja. Aécio, ainda com os poderes formais do cargo, o afastou, abrindo nova crise, que não tem prazo para acabar – e talvez não acabe nunca.
Alberto Goldmann, ex-governador paulista e crítico feroz de João Doria, substitui provisoriamente Tasso e fala em união, vocábulo que, no PSDB, tornou-se uma abstração metafísica. Marcone Perillo, governador de Goiás, disputará com Tasso a presidência efetiva, convicto de que nenhum dos dois dará jeito na encrenca.
As eleições do ano que vem (se o ano realmente vier) já não serão bipolares, como as anteriores. Prometem um vasto elenco de candidatos, o que está longe de significar grandes alternativas ao eleitor. Quantidade, desta vez, será antônimo de qualidade.
O descrédito – que vai dos partidos às urnas eletrônicas – permeia todo o processo, que se antevia precedido de profunda reforma eleitoral. A reforma não veio - e a esperança de renovação do país muito menos. O candidato que mais cresce nas pesquisas, Jair Bolsonaro, evoca no imaginário popular uma ruptura com a conjuntura presente, seja lá em nome do que for.
O eleitor, desencantado, parece dizer que aceita qualquer coisa, desde que não seja o que aí está. O cenário não é dos mais promissores, para dizer o mínimo.

Hamilton, campeão da F1, desabafa sobre assalto: ‘Acontece todo ano aqui’

Hamilton desabafa sobre assalto: ‘Acontece todo ano aqui’

Campeão mundial de F1 revelou que bandidos apontaram amas contra seus colegas e cobrou melhorias na segurança do GP do Brasil

O tetracampeão de Fórmula 1 Lewis Hamilton deu detalhes sobre o assalto à van de sua equipe, a Mercedes, ocorrido na noite de sexta-feira, na saída do Autódromo de Interlagos, em São Paulo. O piloto britânico disse que o problema é recorrente no Brasil e que a segurança precisa ser reforçada.
“Alguns membros do meu time tiveram armas apontadas ontem à noite saindo do circuito aqui no Brasil. Tiros foram disparados armas colocadas em suas cabeças. Isso é muito triste. Por favor, mandem orações para meus parceiros que estão aqui sendo profissionais, mesmo abalados. Isso acontece todo ano. A F1 e as equipes precisam fazer mais, não há mais desculpas”, escreveu Hamilton em seu perfil no Twitter.

A Mercedes informou que “itens valiosos” do time foram levados pelos assaltantes e que ninguém se feriu. Neste sábado, a equipe chegou ao autódromo escoltada pela polícia. O treino classificatório para o GP do Brasil começa às 14h (de Brasília).

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

G1, resumo da sexta-feira...

https://g1.globo.com/resumo-do-dia/noticia/sexta-feira-10-de-novembro-de-2017.ghtml?utm_source=push&utm_medium=app&utm_campaign=pushg1

Sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Boa noite! Aqui estão as principais notícias para você terminar o dia bem-informado

Por G1
 
A nova lei trabalhista entra em vigor amanhã, mas o governo ainda vai enviar ao Congresso ajustes na legislação aos quais o G1 e a GloboNews tiveram acesso. No geral, as principais mudanças da nova legislação versam sobre a autorização para que acordos coletivos se sobreponham sobre a lei, em temas como jornada de trabalho, banco de horas e intervalo intrajornada. Hoje, em 19 estados, houve protestos contra as alterações em pontos como férias, jornada de trabalho, banco de horas, home office e remuneração.

Começa e já muda

Entre os pontos que serão ajustados no texto da nova reforma trabalhista estão o que impede empresas de demitir trabalhadores para recontratá-los por contrato de trabalho intermitente num prazo de 18 meses. Outra alteração busca proteger grávidas e lactantes de trabalharem em ambientes que ofereçam risco à saúde das mulheres e bebês. A forma dos ajustes ainda está em discussão dentro do Palácio do Planalto.
12 mudanças na lei trabalhista

Novo comando da PF

O novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia, avaliou que a corrupção no Brasil é "sistêmica". Por isso, explicou, o objetivo é "ampliar" as operações de combate a esse tipo de prática. "Não será só uma ampliação, uma melhoria na Lava Jato, será em todas as operações que a Polícia Federal já vem empreendendo." Segóvia substitui Leandro Daiello. Veja outros pontos da entrevista.
Novo diretor da PF diz que prioridade é combater a corrupção

Superpoderes

A um ano das eleições, o presidente Michel Temer entregou o controle de toda a verba de publicidade e de patrocínios do governo federal (incluindo as estatais) ao ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco (PMDB-RJ), informa o Blog da Andréia Sadi. A decisão de Temer intensificou uma crise iniciada em agosto na equipe de comunicação do Palácio do Planalto.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Aborto e estupro

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), escreveu no Facebook que a proibição de aborto em casos de estupro "não vai passar" na Casa. Causou polêmica a aprovação, em uma comissão especial da Casa que na prática proíbe qualquer forma de aborto, mesmo aquelas previstas atualmente na legislação. Segundo Maia, o projeto tem que ter exceções para o aborto.
Maia diz que proibição de aborto em casos de estupro não vai passar na Câmara

Luto no humor

A atriz e humorista Márcia Cabrita morreu hoje aos 53 anos. Em 2010, ela foi diagnosticada com câncer no ovário e se submeteu a uma cirurgia para a retirada dos ovários e do útero. Seu papel mais conhecido foi no humorístico "Sai de baixo", também da Globo. Ela participou do programa entre 1997 e 2000, no papel da empregada Neide Aparecida. Márcia nasceu em Niterói em 20 de janeiro de 1964. A atriz deixa uma filha, Manuela, de 15 anos.
Márcia Cabrita morre aos 53 anos; relembre momentos da carreira da atriz

Pesadelo da injustiça

Um vendedor de 18 anos levou um tiro nas costas de policiais militares e ficou preso injustamente por 45 dias suspeito de roubar uma motocicleta. Os policiais envolvidos no caso estão afastados. " Infelizmente os promotores de justiça geralmente tratam as versões policiais nas prisões em flagrante como se fossem verdades absolutas", disse Ariel de Castro Alves, conselheiro do Conselho Estadual de Direitos Humanos.
Justiça absolve vendedor que ficou 45 dias preso por engano após ser baleado por PM

Carros incendiados

Um carro-forte foi alvo de criminosos na Zona Leste de São Paulo. Os bandidos usaram explosivos e até uma metralhadora .50, arma de alto calibre. Os explosivos destruíram parte do veículo. Ainda não há informações sobre feridos nem de valores que podem ter sido levados. Caminhões e uma van foram incendiados na via para atrapalhar a polícia. Houve troca de tiros.
Bandidos atacam carro-forte na Zona Leste de São Paulo

Enem é no domingo!

Revise 25 conceitos e fórmulas mais importantes para as questões de matemática para o prova do Enem, que ocorre neste domingo. Progressões aritmética e geométrica, geometria e análise combinatória estão entre os temas que merecem atenção, dizem professores.
Enem: veja dicas para exercitar a memória e manter a concentração

Ofensas e agressão

A filósofa norte-americana Judith Butler foi alvo de agressões verbais no aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Segundo a polícia, uma mulher que saiu em defesa de Butler levou um tapa. A agressora e as duas vítimas foram conduzidas para a delegacia e o caso foi registrado como injúria. Butler é referência no estudo da teoria de gênero no mundo. Sua presença em um seminário foi críticada por adeptos do movimento "Escola Sem Partido".
Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)
Manifestantes favoráveis e contrários à palestra da filósofa Judith Butler protestam no Sesc (Foto: Fábio Vieira/Fotorua/Estadão Conteúdo)

Mesmo rosto, novo dono

A americana Lilly Ross participou de um encontro emocionante: conseguiu ver o homem que recebeu o transplante de rosto do seu falecido companheiro. O marido de Lilly se matou aos 21 anos de idade quando ela estava grávida de 8 meses. Ela ficou apreensiva quando consultada sobre a doação de face, mas aceitou a ideia. Quem recebeu o transplante foi Andy Sandness. Ele também tentou se matar: atirou contra a própria cabeça em 2006.
Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)
Lilly Ross toca o rosto de Andy Sandness, que tem transplantaram o rosto de seu marido (Foto: Charlie Neibergall/AP Photo)

Mais assédio

O comediante Louis C.K. confirmou serem verdadeiras as acusações de que tinha se masturbado na frente de 5 mulheres no passado. "Essas histórias são verdadeiras", diz Louis C.K. em comunicado tornado público. O humorista afirmou que está arrependido. "O que aprendi depois na vida, tarde demais, é que quando você tem poder sobre outra pessoa, pedir para elas olharem para o seu pênis não é uma pergunta."
Louis C.K. em cena da série 'Louie'  (Foto: Divulgação)Louis C.K. em cena da série 'Louie'  (Foto: Divulgação)
Louis C.K. em cena da série 'Louie' (Foto: Divulgação)

Curtas e rápidas