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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

quarta-feira, 6 de maio de 2020

Cidadãos que usam filas e desconforto versus cidadãos que usam ar refrigerado e netiflix

quarta-feira, maio 06, 2020 Fantasmas Brasileiros - ROBERTO DAMATTA ESTADÃO - 06/05 No Brasil, visíveis e invisíveis sempre tiveram uma nobre, ainda que tortuosa convivência Toda sociedade tem seus fantasmas: os fantasmas que merece. Eles eram vistos todos os dias quando andávamos pelas ruas de nossas grandes cidades. Hoje, com a quarentena, sentimos sua falta porque os fantasmas são seres resolutamente anônimos e absolutamente impessoais que sustentam a nossa celebrização, sucesso e posição social superior. Sem eles nas sombras e na rua, não existiríamos na paz de nossas casas. Um dos problemas críticos da pandemia é que casa e rua se confundem e, com o vírus, corremos o risco de ver a casa tão perigosa quanto a rua. Fantasmas são manifestações de quem perdeu o corpo – a realidade pessoal e cívica que exige água, educação, roupa, comida e um lugar para ficar consigo mesmo. Para tanto, é imperativo falar em trabalho e emprego e nas suas compatibilidades e afastamentos ou até mesmo aversões que são parte da história de nosso País fundado por aristocratas absolutistas fugidos de Napoleão, servidos servilmente por burocratas funcionários letrados e plenamente “empregados” (ou arrumados), enquanto o “trabalho” – cozinhar, lavar, varrer, consertar, plantar, construir, prender, inventar, ensinar etc. – era (e ainda é) um castigo a ser evitado e, em muitos casos, como assinala em meados de 1800 o americano Thomas Ewbank, um insulto para os “brancos” de família que jamais consideraram o trabalho no seu sentido honrado e inclusivo como vocação ou chamado. Na nossa cosmologia ou cultura (e pouco importa o que você acha, porque ela existia antes de você nascer e vai continuar depois de sua morte...), somos todos feitos de corpo e alma. O corpo é visível e atualmente promove vergonha porque a pandemia e a incapacidade patente de enfrentá-la – porque a doença exige ação médica decisivamente honesta e não “política” (que sempre deseja a autoridade que, entre nós, serve para enricar a casa) – fizeram surgir os milhões de fantasmas que os jornais chamam de “invisíveis”. Esses viventes com corpo e alma, mas sem pessoalidade cívica – sem CPF ou registro – e cuja impessoalidade plena os torna certamente mais invisíveis ainda como a aparições. Com a diferença que eles são mais do que reais, são concretos e não somem ou surgem em meio ao denso negrume da noite ou nos pesadelos. No Brasil, os visíveis e os invisíveis sempre tiveram uma nobre, ainda que tortuosa, convivência. Os visíveis obviamente por cima de um denso solo pavimentado pelos invisíveis que, como criados, servos, cativos e escravos, eram pseudo pessoas ou seres mais ou menos viventes, pois existiam plenamente somente em certas áreas da vida, mas não tinham presença ou voz em outras. Como os fantasmas, eram mortos sociais, conforme remarca Orlando Patterson num livro importante (Escravidão e Morte Social) – e foram eles, aos milhões, que moveram as engrenagens do nosso sistema. Um punhado de senhores cujo modelo era absolutista e uma multidão de cativos de toda ordem (eles são hoje representados pelos empregados domésticos, faxineiras e diaristas que fazem tanta falta em tempos de isolamento) constituíam um sólido sistema fundado na subordinação. Seguramos esses invisíveis pelas cordas de todos os populismos enquanto pudemos, mas as difíceis rotinas democráticas que obrigam à transparência, e um vírus invisível, os torna concretos. Eles são o resultado nu e cru do sistema de patrocinado e clientelismo que consolidamos como um estilo de vida no qual o estado, divorciado da sociedade, deve ser o responsável por tudo, inclusive pela mais-valia paga aos seus mais “altos” funcionários por ele aristocratizados mas sem as obrigações tradicionais dos nobres porque somente o Estado seria responsável por sua invisibilidade, pobreza e fome. * Espanta-me descobrir que os tais “invisíveis” chegam a milhões. Não posso deixar de, mundo digital, me indignar com essa quantidade de fantasmas cívicos depois de sucessivos governos eleitos com o compromisso explícito de “cuidar” do “povo” e dos “pobres”. Como distribuir um óbvio auxílio socorro sem as filas que são, como Alberto Junqueira e eu revelamos no livro Fila e Democracia (Rocco, 2017), o fundamento do comportamento público igualitário, se nem sequer sabemos o número desses subcidadãos – desses “invisíveis”?

segunda-feira, 4 de maio de 2020

sábado, 2 de maio de 2020

Manifestantes insatisfeitos com decreto de governadora de Michigan que fechava o comércio por causa do covid-19 invadiram sessão do Capitólio estadual armados com metralhadoras e outras armas...


Manifestantes armados irrumpieron en el capitolio de Michigan para exigir el levantamiento de las medidas de confinamiento por el coronavirus

Los protestantes se movilizaron para rechazar la votación para aprobar la extensión de la declaración de emergencia y la orden de permanencia en el hogar dictada por la gobernadora Gretchen Whitmer

Un grupo de milicianos sin afiliación política de Michigan se encuentra frente a la oficina del gobernador después de que los manifestantes ocuparan el edificio del capitolio estatal durante una votación para aprobar la extensión de la declaración de emergencia/orden de permanencia en el hogar de la gobernadora Gretchen Whitmer debido al brote de coronavirus (REUTERS/Seth Herald)
Un grupo de milicianos sin afiliación política de Michigan se encuentra frente a la oficina del gobernador después de que los manifestantes ocuparan el edificio del capitolio estatal durante una votación para aprobar la extensión de la declaración de emergencia/orden de permanencia en el hogar de la gobernadora Gretchen Whitmer debido al brote de coronavirus (REUTERS/Seth Herald)
Momentos de tensión se vivieron este jueves en el estado de Michigan, en Estados Unidos, cuando decenas de manifestantes armados ingresaron al edificio del capitolio estatal para exigir a la gobernadora demócrata Gretchen Whitmer que levante las estrictas medidas de confinamiento impuestas para hacer frente al coronavirus.
Mientras los manifestantes se abarrotaban en el edificio en Lansing, donde exigieron que se les permitiera entrar en la Cámara de Representantes, algunos legisladores se colocaron chalecos antibalas. Ante esta situación, la policía estatal, con máscaras, impidió el ingreso de los protestantes...

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Punição para juízes...? !

  Quando um juiz solta um presidiário, naquelas datas de Dia de Papai Noel e outras, e o agraciado se aproveita da liberdade e no dia seguinte mata um cidadão o juiz poderia ser punido,  seria chamado a atenção por causa deste fato ?

Estrelismo sem estrelas no STF.

Artigos do Puggina

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ESTRELISMO SEM ESTRELAS NO STF

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
 “Estamos assim: os governadores mandam nos estados, os prefeitos nos municípios, o presidente não manda em ninguém e o STF manda em todo mundo”. Luís Ernesto Lacombe.
 Ontem à noite (30/04), ministros do Supremo Tribunal Federal brasileiro ocupavam as telas dos canais de notícias. Instigados pela mídia militante, criticavam o presidente da República por haver manifestado opinião sobre a decisão que o impediu de nomear Alexandre Ramagem para o Polícia Federal. Deixavam a prudência no encosto da poltrona e opinavam sobre um assunto em relação ao qual, em tese, ainda poderão ser chamados a deliberar. O Ministro Celso de Mello funciona como líder da oposição no STF e critica duramente, por tudo e por nada, o presidente e seus eleitores. Alexandre de Moraes atropela a CF, transforma suas suposições em evidência impedindo a nomeação de Alexandre Ramagem. E Bolsonaro não pode dizer que aquela casa faz política? Dá-me forças para viver!
 O estrelismo faz do nosso STF caricatura de uma Suprema Corte. Amigos constitucionalistas me dizem que tal notoriedade, vinda de um protagonismo exacerbado na cena política, não ocorre em países onde o estado de direito está consolidado em instituições racionalmente concebidas. No Brasil, há bom tempo, as sessões plenárias do STF são assistidas com os corações aos pulos e desembocam em passeatas e carreatas.
Não deixa de ser curioso que, quanto maior o protagonismo, quanto maior o estrelismo, mais estridentes as vaias e imprecações lançadas contra alguns senhores ministros de verbo solto e juízo contido. Chegamos ao exagero de podermos reconhecer os membros do nosso STF pela voz. Não é necessário olhar a tela da TV para saber qual o ministro que está sendo entrevistado. Com um pouco mais de experiência, antecipamos o que dirá. Curtem a notoriedade, mesmo com enorme prejuízo à própria imagem.
Chegam ao estrelato por relação de amizade ou de confiança com o presidente que os indicou à aprovação do Senado em sessões de “sabatina” que a tradição converteu em eventos laudatórios. Ou seja, os meios pelos quais os ministros assumem o poder que tudo pode e sobem as escadas da fama são os mesmos que o ministro Alexandre de Moraes considera inadmissíveis como critério para escolha de um delegado-geral da Polícia Federal. Ele mesmo é ministro do STF graças à indicação feita pelo notório Michel Temer que, antes, o fez Advogado-Geral da União.
Num país de péssima alfaiataria institucional, onde tudo está politizado e envolve dois interesses conflitantes, é contínuo o fluxo de questões políticas que chegam ao STF vindas das partes e interesses em jogo. Por isso, resulta completamente impróprio que o STF se intrometa num assunto em que a norma é tão clara: “O cargo de Diretor-Geral, nomeado pelo Presidente da República, é privativo de delegado de Polícia Federal integrante da classe especial”. Ponto.
Ao invadir espaço de competência exclusiva da presidência da República, Alexandre de Moraes arromba ainda mais a porta de entrada para uma cultura jurídica que vem alçando o STF à posição de verdadeiro condutor da política nacional. Trata-se daquilo que alguns colegas dele já se apressaram a afirmar: o STF caminha no sentido de se converter em poder moderador da República! Algo assim, sem voto nem respaldo constitucional é apropriação indébita exercida contra os poderes republicanos, cuja única fonte é o povo brasileiro.
Não sei que fim levou o tal túnel que estava para ser construído no STF proporcionando discrição à entrada e à saída dos senhores ministros. Pronto ou não, ele deveria mostrar a todos o quanto é frívolo e quanto mal faz ao país o protagonismo e o estrelismo sem estrelas que acometeu aquela corte.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Uma biografia rasurada


Artigos do Puggina

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SÉRGIO MORO, O ENXAME E O PAR DE DOIS

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

 Você, cujo idealismo perdeu a virgindade, não chore não. Debatemo-nos durante tanto tempo contra o poder instalado no país! O Brasil fora tomado por um enxame composto por corrupção, esquerdismo, Foro de São Paulo, corporativismo, patrimonialismo, globalismo e revolução cultural! Não havia dúvida sobre a necessidade de combater esse enxame.
 Bolsonaro vestiu o elmo dos templários, abraçou com dedicação algumas das pautas conservadoras e liberais, encontrou milhões de brasileiros à espera de alguém para guiá-los e foi seguido, esperado, aclamado. Era líder tosco, mas de refinamento fora suficiente a rápida dose de Michel Temer.
 A eleição do novo presidente suscitou iras cósmicas. Aglutinaram-se contra ele macabras potências encasteladas nos poderes de Estado. Os mais altos torreões da República passaram a dardejar sortilégios e quebrantos sobre o novo mandatário. Com apoio da mídia militante, que o combateu antes, durante e depois da campanha eleitoral, submeteram-no à mais orquestrada desqualificação. E encontraram pela frente um osso duro de roer, com fortíssimo apoio popular.
 Qualquer assunto que pudesse ser usado em desfavor do presidente servia para uma pancadaria midiática que a tudo amplificava e repercutia sem cessar até o surgimento de assunto novo, ou melhor. Surpresa? Não. Imagino que, com alguma experiência da cena nacional e seus atores, isso era de esperar. InusitadA, para todos, foi a persistência com que milhões de brasileiros, ao verem o que acontecia, passaram a sair às ruas em apoio ao presidente. Nenhum dos ataques a ele, porém, teve o impacto da fala de Sérgio Moro enquanto se demitia do cargo de ministro da Justiça e da Segurança Pública. Ali rufaram os tambores para o combate final. Bolsonaro não estava sendo acusado por um editorialista ou por um parlamentar oposicionista, mas por uma personalidade mundial, magistrado que só não tinha o respeito de bandidos e de seus defensores.
Quando ele terminou de falar, percebi uma debandada entre os apoiadores do presidente. O idealismo perdera a virgindade. Trincara-se o cristal. Para muitos, a vida nunca mais seria a mesma...
Quando o presidente falou, expondo o indispensável outro lado da história, quando as “provas” vieram a público para serem examinadas sem a lente de aumento da mídia militante, tudo começou a voltar ao seu lugar. Foi lastimável ver uma figura pública como o ex-ministro usando contra o presidente o mesmo truque de printar conversa de whatsapp aplicado contra ele Moro.
Aliás, acho que nem Glenn Greenwald faria a uma amiga e afilhada a baixaria que
Moro fez a Carla Zambelli. E apresentou à TV Globo como “prova”.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Mais Fake News

Conversa

O recorde diário de 407 mortes por coronavírus no Brasil, amplamente noticiado em 23/4, era FALSO (registro equivalia a vários dias). Quantas CORREÇÕES desse grave erro vc leu? 1/3 dos óbitos estão EM INVESTIGAÇÃO: por que os inúmeros óbitos "presumidos"? A verdade morreu de que?

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Bolsonaro X Moro

Puggina.org by Percival PugginaConservadores e Liberais Artigos Vídeos Sobre o Percival Puggina Fique Sabendo Imagem Comentada Contato Livros do autor Outros Autores Imagem Comentada BOLSONARO X MORO Percival Puggina Quando Sérgio Moro, na manhã de hoje (24/05), encerrou sua manifestação, os grupos de whatsapp se robusteceram de conteúdos com os piores prognósticos possíveis em relação ao futuro do governo Bolsonaro. Amigos me ligaram. Correspondentes que, como eu, preferem o velho e bom e-mail como forma de comunicação, se afanaram em querer saber minha opinião sobre o que estava acontecendo. Moro fizera acusações graves. Enquanto falava, a bolsa caía e o dólar subia e, claro, a nação se inquietava. Dava-se vitória ao ex-ministro sem sequer ouvir a outra parte... É interessante esse impulso, profundamente humano, que nos impele a reagir imediatamente diante de eventos inesperados. Neles, muitas vezes, a pressa é inimiga do bom discernimento. O próprio Procurador Geral da República apressou-se a pedir ao STF autorização para investigar as denúncias do ministro. Horas mais tarde, cumpriu-se o segundo evento do dia, a impostergável manifestação de Bolsonaro. Tivesse o presidente falado em horário vespertino mais cedo, pressinto que a bolsa teria recuperado os pontos perdidos e o dólar retornado à cotação de quinta-feira. Prestigiado por seus ministros e principais assessores, o Presidente falou de modo sereno, refutou as acusações, explicou suas motivações. Proporcionou sua melhor imagem como chefe de Estado desde a posse. La pelas tantas disse: “Eu tenho um Brasil a zelar”. Esse sapato serve no meu pé. Serve para me fazer andar. Um Brasil a zelar também me mobiliza. Aconselha a não reagir por efeito manada. Muitos o fazem, servindo a um oportunismo pouco interessado no Brasil e muito interessado nas próprias conveniências políticas, financeiras, ideológicas. <i>

domingo, 26 de abril de 2020

Tweet recente de Guilherme Fiuza Sergio Moro, querido, você já era. E isto não é um juízo sobre Bolsonaro (que seja cassado, se surgir motivo). Você montou um circo vergonhoso c/ um dossiê vagabundo. Você traiu todo mundo (e o seu próprio legado) minimizando o estupro institucional do PT. Calculou mal, parceiro

sábado, 25 de abril de 2020

Moro sob suspeita...

💥Vamos lá..:
SERGIO MORO x BOLSONARO

MORO..
1) Não se pronunciou contra os inúmeros trabalhadores apanhando na rua;
2) Não deu uma nota a respeito do Maia e Pres. da OAB ter encomendado o impeachment do presidente ilegalmente;
3) Não deu uma palavra sobre as constantes interferências do legislativo e judiciário no Executivo;
4) Disse hj em coletiva: "Preciso defender o STF". Oii?? O Stf que quer prender cidadãos e soltar bandidos?;
5) Bolsonaro, qd o Intercept, congresso e STF queriam a cabeça de Moro, o presidente não poupou defesas a ele;
6) Não deu um passo em quam mandou matar Bolsonaro;
7) Flávio foi inocentado em 2 acusações pela PF.
Bolsonaro poria tudo em jogo por causa de "rachadinha de gabinete"??!
8) Esposa de Moro defendeu Mandetta, além de ter um escritório de advocacia. Forte ligação a OAB;
9) Lava Jato existe antes de Sérgio Moro e sobreviveu a era petista;
10) Moro não estava ao lado de Bolsonaro nas eleições. Ou estava?!
11) A esquerda defendia o diretor da PF: Veleixo;
12) Como a imprensa sabia de sua demissão e pq a assessoria do ministro mentiu que não havia demissão?
13) Se Bolsonaro "faz parte do sistema", pq querem tanto tira-lo do poder?!
14) Veleixo, diretor que Moro defende, disse que Adélio agiu como "lobo solitário"
15) Governadores, imprensa e esquerda estão dando pulos de alegria.


Enfim.. não podemos ser ingratos!
Moro foi excelente como JUÍZ. Minha eterna gratidão!
No entanto, como ministro, apesar de grandes feitos, agiu politicamente, ao contrário do que diz acusando o presidente.
Bolsonaro levou uma facada pelo país, Moro não.
Então, tenham senso de proporção.
Em minha opinião, Moro foi covarde em abandonar o barco na atual conjuntura.
Não há "desculpa" que justifique.
NÃO SEJAM EMOCIONAIS! ANALIZEM.
🇧🇷

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Vencer a inércia... Eis a questão !

O Verdadeiro Problema é Recomeçar Uma Economia Parada

Quem estuda administração sabe o problema de recomeçar a produção do zero.
O mundo nunca presenciou uma parada de quase 100% na economia global.
Na recessão de 1929, as empresas continuavam produzindo a 70% de capacidade, mas continuavam a produzir.
O problema era a “demanda”, ou “preferência por liquidez” em momentos de pânico gerados pela imprensa.
Se deixarmos a economia parar, não será demanda ou injeção de liquidez que fará a economia recomeçar, como acham economistas do mundo inteiro.
Vejam a foto acima.
Não serão “estímulos econômicos” que farão esses carros andarem de novo.
Nunca tivemos esse problema antes no mundo, nem acho que existe uma solução rápida e certeira.
“O fornecedor da peça 2345 quebrou. Nossa alternativa não pode mais importar da China.”
“As regras do Banco não permitem emprestar para quem já está nos devendo.”
Sistemas complexos funcionam quando estão em movimento. Se seu sistema sanguíneo parar, você morre.
Bolsonaro e Guedes estão certos, mas pelas razões erradas, e por isso não estão conseguindo se comunicar.
Bastaria mostrar fotos como essa.
E perguntar: como se faz para um sistema complexo recomeçar?
(Lido por 1051 pessoas até agora)
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