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quarta-feira, 23 de novembro de 2022

O cara náo leu o documnto que invalidou...

Análise do The Wall Street Journal sobre o momento político do Brasil ...l

Um artigo de opinião publicado no maior jornal dos Estados Unidos, The Wall Street Journal, faz uma análise do segundo turno da eleição presidencial brasileira, No texto, é dito que a esquerda está tentando "amordaçar o discurso político do país, com o objetivo de prejudicar o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL). A coluna é assinada por Mary Anastasia O'Grady, que também é membro do conselho editorial do veículo. Segundo ela, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, age como um ministro "anti-Bolsonaro" e usa seus poderes para calar os adversários do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). grau de acirramento [da disputa eleitoral] se reflete nos movimentos recentes da Corte eleitoral brasileira, composta por sete membros. Liderado por um juiz notoriamente anti-Bolsonaro, Alexandre de Moraes, o TSE conquistou poderes extraordinários e está usando-os para amordaçar os críticos de Lula", escreveu, 9 Para a comunicadora, "se a democracia brasileira está em risco, não é, como esperneiam os criticos, por causa de Bolsonaro", Ela frisa que o TSE assumiu o poder de definir o que é verdade ou mentira no debate político e que agora tem a prerrogativa de excluir contas e perfis de todas as plataformas na internet. A colunista menciona uma série de decisões recentes da Justiça Eleitoral, que, na visão dela, não têm amparo na Constituição e ultrapassam os limites legais da área de atuação de um Tribunal eleitoral, "A afirmação é verdadeira mesmo que faça Lula se arrepiar", sustenta, "O tema mais sensível para o ex-presidente é sua condenação por corrupção em 2017", acrescenta. 9 A analista também critica decisões que impuseram censura e desmonetização a canais de espectro conservador e liberal, Ela cita como exemplo a determinação do TSE para que a empresa Brasil Paralelo (@brasilparalelo) removesse conteúdos que discutiam a condenação de Lula na Justiça. "O tribunal eleitoral quer dispensar as liberdades civis", afirma o artigo, que alerta que o TSE "não tem autoridade para aprovar ou desaprovar a opinião pública", Segundo a jornalista, isso nos faz pensar como será o Brasil se Lula vencer".

domingo, 20 de novembro de 2022

Traição à Pátria ...

"Uma perspectiva intolerável "

Percival Puggina 20/11/2022 Compartilhe: Uma perspectiva intolerável! Percival Puggina Sei que falo por muitos, inclusive por magistrados que honram sua toga e seu malhete. Tive um irmão, mais moço que eu, infelizmente falecido, jovem juiz de comarca e jovem desembargador no TJ/RS. Muito aprendi dele sobre as dificuldades e responsabilidades, limites e possibilidades da função jurisdicional. Seria intolerável a meu mano a ideia de um ministro do STF cujo poder exceda às balizas constitucionais, ou de um ministro na presidência do TSE, recebendo de dirigentes partidários denúncias sobre suposto “assédio eleitoral” por empresários, afirmar: “Na hora que prender dois ou três eles param rapidinho”. E a lista de excessos não tem fim. Que é isso? Mas o que é isso? Uma frase de capitão de mato? Céus, não! De tiranete? As ações nela implícitas têm marcado e conturbado a vida nacional de um modo que futuras ordens, ameaças e interdições não conseguirão apagar. Não funcionou com a nova biografia de Lula e não funcionará com as medidas que adotam contra nossa liberdade. O episódio em que essa frase foi pronunciada transcorreu antes da eleição (O Antagonista 18/10). À época, o PT fazia fila no protocolo do TSE levando denúncias contra a mídia independente e contra cidadãos empenhados em exercer um direito antes conhecido como liberdade de opinião. Não sei quantos ministros do STF, ou do TSE teriam o topete de agir como Alexandre de Moraes, tornando-se uma esponja de prerrogativas que fazem dele a figura mais semelhante a um déspota a quem jamais tive a má sorte de estar sujeito como cidadão. Os inquéritos que abre contra suas vítimas – digo, jurisdicionados – lidam com assuntos de conhecimento público, mas são infindáveis e ficam encobertos pelo manto do sigilo que caracteriza o conjunto inteiro de suas ocupações. Contanto que esteja transparente desde seu singular ponto de vista, pouco importa se para os demais esteja tão opaco quanto milhões de linhas de um inacessível código fonte, por exemplo. Dezenas de milhões de brasileiros, repito, veem nessas condutas ilógicas, arbitrárias, desmedidas, punitivas – precisamente nessas reiteradas condutas! – razões para sua insubmissão e revolta perante o cenário proposto nos totais recitados pelo TSE em 30 de outubro. Você já imaginou, um dia, viver assim