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domingo, 21 de abril de 2013

"Estou esperançoso com o destino da América Latina", Vargas Llosa

ENTREVISTA - 19/04/2013 22h17 - Atualizado em 19/04/2013 22h17
TAMANHO DO TEXTO

Mario Vargas Llosa: "Dilma não deveria apoiar uma fraude eleitoral"

O escritor peruano diz que a eleição de Nicolás Maduro foi roubada, defende o casamento gay e acha que a Argentina merecia alguém melhor que Cristina Kirchner

JOÃO GABRIEL DE LIMA E LUÍS ANTÔNIO GIRON


PROXIMIDADE Mario Vargas Llosa em São Paulo. “Governos democráticos não devem se tornar cúmplices de governos autoritários” (Foto: Ag. Na Lata/Ed. Globo)
O escritor peruano Mario Vargas Llosa, de 77 anos, ganhador do prêmio Nobel de Literatura de 2010, voltou ao Brasil, depois de três anos, para dar uma palestra no ciclo Fronteiras do Pensamento, em São Paulo. Defensor dos princípios liberais e democráticos, Llosa é hoje um dos raros intelectuais públicos militantes. “Estou esperançoso com o destino daAmérica Latina”, diz. “Pela primeira vez, o continente conta com uma esquerda não autoritária e uma direita genuinamente interessada em democracia.” Uma exceção, segundo ele, é o chavismo na Venezuela – tão absurdo que, em sua opinião, daria um romance. 

Como o livro se chamaria? O autor de A festa do bode, ficção sobre o ditador dominicano Rafael Trujillo, responde, bem-humorado: A festa do passarinho. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, durante a campanha eleitoral, disse em discursos que ouvia a voz de Hugo Chávez no canto dos pássaros. Abrindo várias vezes o sorriso largo que se tornou sua marca, Llosa deu a seguinte entrevista a ÉPOCA. 
ÉPOCA – Como o senhor analisa a eleição na Venezuela, vencida por Nicolás Maduro por uma diferença de pouco mais de 1 ponto percentual?
Mario Vargas Llosa –
 Henrique Capriles ganhou as eleições. O uso da máquina do Estado e de seus meios de comunicação foi tão desproporcional que Nicolás Maduro deveria ter vencido o pleito de forma avassaladora. Não foi assim. Houve praticamente um empate. Isso significa claramente que há uma grande reação do povo venezuelano contra o chavismo, contra o que representa Maduro. Por isso, a possibilidade de fraude é grande. Também por isso, me parece justo fazer a recontagem rigorosa dos votos. Os presidentes da América Latina não deveriam legitimar uma possível fraude eleitoral, indo assistir à entronização de Maduro. Seria um ato de cumplicidade contra o povo venezuelano, que claramente pede a democratização, a abertura, a mudança de política. É um momento importante, talvez fundamental, na história da América Latina.

ÉPOCA – A presidente Dilma Rousseffenviou cumprimentos a Maduro pela vitória, logo que saíram os primeiros resultados das eleições. Isso é uma forma de apoio?
Llosa – 
É um ato de cumplicidade com o que está ocorrendo na Venezuela. É lamentável isso partir de um governo democrático. Dilma não deveria apoiar uma fraude eleitoral. Ela não é o único caso. Todos os que fazem isso me parecem igualmente lamentáveis. Deveria haver maior coerência entre a política internacional e a política nacional por parte dos governos democráticos. Os governos que praticam a política chavista, que querem o socialismo autoritário, entendo que se solidarizem com Maduro. Mas governos que praticam internamente a democracia agem de forma absurda quando se tornam cúmplices de governos autoritários, mesmo que seja para aplacar internamente  seus radicais. Felizmente, alguns mostram independência. É positiva a atitude da OEA (Organização dos Estados Americanos), ao pedir a recontagem de votos. E devo felicitar governos como o da Espanha, que não enviarão ninguém para representar o país na posse de Maduro, enquanto não se esclarecer o que aconteceu de fato nessas eleições. 
"Os países chavistas representam o atraso na América Latina. Os países que progridem são os comprometidos com a democracia"
ÉPOCA – O socialismo fascinou muitos escritores na América Latina. O caso mais conhecido é o colombiano Gabriel García Márquez, que apoiou o regime cubano. No caso da Venezuela de Chávez, não apareceram muitos escritores para apoiar o regime. O que mudou?
Llosa –
 Mudou algo muito importante. É a primeira vez que um governo populista e autoritário conta com a oposição de praticamente toda a classe intelectual. As universidades, que costumavam ser radicais na Venezuela, são praticamente todas antichavistas, estão na vanguarda na luta pela democratização. Não conheço um escritor venezuelano importante que não esteja combatendo em favor da democratização. A única exceção é o romancista Luís Britto Garcia. É um sintoma alentador, porque, no passado, a intelectualidade latino-americana cometeu a insensatez de apoiar regimes como Cuba, a ditatura mais longa que o continente já teve em toda a sua história.
O presidente venezuelano Hugo  Chávez (1954-2013). Para Llosa,  ele é uma exceção no continente (Foto: Lynsey Addario/VII Network/Corbis)
ÉPOCA – O senhor foi um desses intelectuais, não? Quais as razões para esse fascínio por Cuba e Fidel Castro?
Llosa – 
Sim, também faço minha autocrítica. Reconheço que, quando jovem, senti um entusiasmo acrítico com o que acontecia. No fim dos anos 1950, quando a América Latina era um continente de regimes militares e osEstados Unidos apareciam como aliados dos ditadores, Cuba parecia representar a alternativa, o progresso, a democracia, a liberdade. Por outro lado, parecia uma revolução que não tinha sido feita pelo stalinismo e o Partido Comunista, e sim por jovens idealistas, socialistas libertários. Estávamos enganados sobre a Revolução Cubana no início. Havia um contexto que explicava esse entusiasmo. É difícil manter a ilusão 54 anos depois. Cuba é uma ditadura que destruiu o espírito crítico, empobreceu selvagemente o país. O país depende hoje da caridade venezuelana. Ao lado da Coreia do Norte, Cuba representa o maior anacronismo de nosso tempo. Esses regimes não são modelos para ninguém. Vivem o final de seus ciclos, como aconteceu com todos os regimes socialistas autoritários do mundo.
ÉPOCA – Há, hoje, vários intelectuais latino-americanos comprometidos com a causa democrática, inclusive em Cuba.
Llosa – 
Sim, claro. Recentemente conheci duas mulheres extraordinárias. Uma delas é a cubana Yoani Sánchez, uma mulher inteligente, que converteu seu blog num instrumento de protesto e crítica, sob condições dificílimas. A outra é María Corina Machado, uma deputada de oposição venezuelana, mulher de personalidade extraordinária e grande convicção democrática. Ela fez uma palestra na Argentina sobre o que ocorre na Venezuela. Conclama os democratas de todo o continente a se solidarizarem com o povo venezuelano nesta luta tão heroica – que, ademais, é uma luta por todos nós. Se o chavismo continuar a fazer estragos na Venezuela, todos estamos ameaçados na América Latina.
ÉPOCA – O senhor escreveu no romance Conversa na catedral que as toxinas do autoritarismo demoram a sair do corpo de uma nação. Essas toxinas estão finalmente começando a sair do continente, a América Latina?
Llosa – 
Acredito que sim. Se você compara a situação hoje com a de 15, 20 anos atrás, há um progresso considerável. Temos muito mais governos democráticos que autoritários. Acontece agora um fenômeno: a existência de uma esquerda democrática, pela primeira vez, na América Latina. Antigamente, a esquerda era autoritária, acreditava em governos firmes, em políticas intervencionistas, no Estado empresário e lidava mal com a diversidade. Isso está desaparecendo pouco a pouco. A esquerda está se tornando civilizada. Da mesma forma, a direita também ficou democrática, bem diferente da direita golpista, militarista do passado. A nova esquerda e a nova direita estão dando à América Latina um dinamismo, um progresso que justifica o otimismo. Os países que seguem o chavismo são poucos e representam um atraso em relação ao restante dos países latino-americanos. São os países democráticos que progridem, não só em termos econômicos, como também políticos.
ÉPOCA – No Brasil, os quatro pré-candidatos à Presidência são de partidos que se definem como “esquerda”. Por que a direita desapareceu por aqui?
Llosa –
 É um fenômeno bem latino-americano: ninguém quer ser de direita. No máximo, aceita-se ser de centro-esquerda. Mas não importa tanto as etiquetas que os partidos põem, e sim o que fazem. E o que fazem hoje está mais para centro-direita do que para esquerda.
"Vivi na Inglaterra nos anos de Thatcher. Com ela, o país voltou a ter um protagonismo e uma presença internacional extraordinários"
ÉPOCA – Qual sua impressão sobre o legado da primeira-ministra britânicaMargaret Thatcher, cuja morte recente tem rendido homenagens, mas também protestos?
Llosa – 
Vivi na Inglaterra nos anos de Thatcher. Conheço as obras mais positivas dela. Quando ela subiu ao poder, no fim dos anos 1970, a Inglaterra era um país apagado, mergulhado na mediocridade do socialismo. As empresas eram estatizadas. O Estado crescia de uma maneira cancerosa, perdera o nervo criativo e o dinamismo. O país empobrecia e se mediocrizava. A palavra “decadência” exprimia fielmente a realidade inglesa. A transformação promovida por Thatcher foi extraordinária, com as privatizações realizadas com um critério eminentemente social. As empresas foram obrigadas a competir. Acabaram-se os subsídios, o clientelismo, os privilégios. A economia de mercado obviamente trouxe alguns sacrifícios, mas, ao mesmo tempo, gerou um progresso formidável da economia inglesa. Pela primeira vez em muitos anos, a renda per capita da Inglaterra superou a França. A Inglaterra voltou a ter um protagonismo e uma presença internacional extraordinários.
A primeira-ministra inglesa Margaret Thatcher (1925-2013). Llosa faz  um balanço positivo de seu governo (Foto: Terry O’Neill/Hulton Archive/Getty Images)
ÉPOCA – Não há nada a criticar em Thatcher? E o apoio ao ditador chileno Augusto Pinochet?
Llosa –
 O apoio a Pinochet foi lamentável. Ela fez isso para agradecer os serviços que a ditadura chilena prestou à Inglaterra durante a Guerra das Malvinas. Também foram lamentáveis os últimos anos do governo de Thatcher, com os ataques à Europa, numa atitude nacionalista exacerbada. Mas, quando fazemos um balanço dos anos Thatcher, o lado positivo é muito maior.
ÉPOCA – O senhor conheceu Thatcher pessoalmente?
Llosa – 
Encontrei com ela quatro vezes. A primeira foi num jantar promovido por Hugh Thomas, então ministro dela. Durante a conversa, a submetemos a um verdadeiro exame, educado mas severo. No final, quando ela foi embora, um dos presentes, o professor Isaiah Berlin, disse uma frase que resumiu a impressão geral: “Nothing to be ashamed of”. Nada do que possamos nos envergonhar. A segunda vez encontrei-a em seu gabinete em Downing Street. Eu era candidato à Presidência do Peru e lhe perguntei: “Primeira-ministra, se ganhar a eleição, qual seria a decisão mais importante que eu deveria tomar?”. Nunca esqueci a resposta: “Cerque-se de um grupo leal e corajoso. Porque, se você fizer as reformas liberais, a reação será tão feroz que as piores traições virão de seus amigos, não de seus adversários”. E Thatcher sairia do poder não porque a oposição ganhou, e sim por uma traição interna do Partido Conservador, encabeçada por Geoffrey Howe (chefe de gabinete de Thatcher).
ÉPOCA – E os outros dois encontros?
Llosa –
 A terceira vez que a vi foi no México. Ela desmaiara durante uma conferência, estava abatida. Lembro-me do marido dela, Dennis Thatcher, que contraíra uma espécie de horror da América Latina depois daquela excursão. Chamava a todos nós de “mexicanos”. Da última vez que a vi, ela estava já fora do poder. Fui a sua casa acompanhado de cubanos exilados, que queriam convidá-la para fazer uma conferência em Miami. Ela se mostrou simpática e divertida, tomou três uísques. Falou muito, contou piadas. No final, acompanhou a gente até a porta e, como uma menina revolucionária, levantou o braço e disse: “Temos de derrotar Castro!”.
"Os gays sofreram terrivelmente ao longo da história, sobretudo em países machistas como os latinos. A união homossexual é bem-vinda" 
ÉPOCA – O que o senhor pensa do governo argentino?
Llosa –
 A Argentina não merece o governo da senhora Kirchner. É um país que já foi Primeiro Mundo, quando três quartos da Europa pertenciam ao Terceiro Mundo. Foi um país industrial, que teve um sistema educacional fora de série. Foi o primeiro país que acabou com o analfabetismo no mundo – ninguém mais se lembra disso. Como a Argentina pode ter retrocedido dessa maneira? Foi por razões puramente políticas, e isso tem um nome: peronismo. Minha esperança é que venha uma reação das bases. Não há sentido algum a Argentina fazer parte do pelotão dos regimes atrasados, encabeçado por Raúl Castro e Nicolás Maduro. É um anacronismo flagrante, que não faz jus ao país.
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ela representa a permanência do peronismo (Foto: AFP)
ÉPOCA – A união civil entre homossexuais tem sido um tema bastante discutido na América Latina. Ela foi aprovada no Uruguai, na Argentina... Llosa – ...e espero que seja aprovada em todos os países da América Latina. É um ato de justiça contra uma minoria perseguida, que sofreu terrivelmente ao longo da história, sobretudo em países machistas como os nossos. Já era hora de haver uma reação positiva para combater esse preconceito absurdo de que são vítimas os homossexuais. Os direitos humanos precisam ser compreendidos na América Latina em toda a sua extensão. O casamento gay é a reparação de uma injustiça. E é bom que figure na agenda política.  
ÉPOCA – O senhor acredita que o papa Francisco, argentino, colaborará com o progresso dos direitos humanos e com as liberdades individuais?
Llosa –
 As primeiras iniciativas do papa têm sido boas. Ele está se aproximando das pessoas e dando mostras de simplicidade e modéstia. Dá a impressão de ser um homem bem-intencionado, consciente de que a Igreja Católica precisa realizar uma política de abertura e modernização. A Igreja tem se tornado anacrônica e assim continuará, se ele não abordar com coragem as reformas necessárias.

ÉPOCA – O que teria de mudar na Igreja Católica?
Llosa –
 Duas reformas seriam importantes. A Igreja teria de abolir o celibato clerical, em parte responsável pelos escândalos de pedofilia que tanto dano trouxeram. E teria de dar acesso à mulher a cargos e responsabilidades eclesiásticos. A Igreja mantém uma discriminação antimoderna.
ÉPOCA – Até que ponto ganhar o Prêmio Nobel foi importante para sua vida? Alguns escritores sentiram-se paralisados criativamente com o Nobel, como o irlandês Samuel Beckett. Isso acontece ao senhor, que criticara o prêmio no passado?
Llosa –
 Ganhar o Nobel foi uma grande surpresa. Estava absolutamente seguro de que nunca me dariam o Nobel. Eu tinha feito todo o necessário para não ganhá-lo, com tudo o que defendo e critico. Olha, o Nobel é uma semana de sonho. A gente vai a Estocolmo para receber o prêmio – e vive uma espécie de realidade divertida, belíssima, simpática. Em seguida, essa semana de sonho dá lugar a um ano de pesadelo. Porque a responsabilidade, as obrigações, as indicações, o assédio dos jornalistas, tudo isso é algo enlouquecedor. É preciso lutar para conseguir algum tempo para poder escrever. É terrível. Estou contente, claro, mas ganhar o Nobel envolve realmente uma pressão terrível. Ganhei, estou feliz, como feliz de ter ganhado outros prêmios ao longo de minha vida, mas já estou velho para ficar vaidoso com um prêmio a menos ou a mais. Continuo a fazer meu trabalho, embora com mais dificuldade, porque a pressão é maior. É importante manter as ilusões e os projetos até o último momento. Lutar contra o tempo. Isso mantém o homem vivo, e isso tenho de sobra.

ÉPOCA – No livro A anatomia de um instante, o escritor espanhol Javier Cercas esmiúça um único acontecimento histórico num livro, o golpe militar contra o presidente Adolfo Suárez em 1981. Existe um tema da história atual que, a seu ver, daria um livro?
Llosa –
 Eu escolheria esta transição à democracia que acontece na Venezuela. A rejeição do populismo autoritário terá um enorme significado, não apenas para a Venezuela e os países semivassalos da Venezuela – casos de Nicarágua, Bolívia e Equador –, mas também para toda a América Latina. Isso dará um grande impulso à democracia. É um momento nevrálgico, que merece uma reportagem a respeito, como a de Cercas sobre o golpe na Espanha.

ÉPOCA – Não poderia ser um romance, como A festa do bode, que o senhor escreveu sobre a República Dominicana?
Llosa –
 Poderia, só que o título seria A festa do passarinho.  

Maratona de Londres teve desfecho normal e homenagem às vítimas de Boston

France Presse
21/04/2013 08h30 - Atualizado em 21/04/2013 08h46

Maratona de Londres presta 




homenagem às vítimas de Boston


Participantes da maratona usaram fitas pretas em homenagem.
Prova contou com um número de policiais 40% maior do que em 2012.

Da France Presse


Sob forte esquema de segurança, os corredores da Maratona de Londres prestaram neste domingo (21) homenagem às vítimas dos atentados na Maratona de Boston, nos Estados Unidos, quando duas explosões deixaram três mortos e dezenas de feridos.
Participantes da maratona usaram fitas pretas em homenagem (Foto: Sang Tan/AP)Participantes da maratona usaram fitas pretas em homenagem (Foto: Sang Tan/AP)
Os quase 36 mil participantes da maratona usaram fitas pretas em homenagem às vítimas de Boston. Além disso, houve 30 segundos de silêncio antes da largada.
A prova contou com um número de policiais 40% maior que o da edição de 2012 para garantir a segurança, depois do atentando na segunda-feira passada na prova de Boston, que deixou três mortos e 180 feridos.
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Prova contou com um número de policiais 40% maior do que em 2012 (Foto: Carl Court/AFP)Prova contou com um número de policiais 40% maior do que em 2012 (Foto: Carl Court/AFP)
Vencedores
O etíope Tsegaye Kebede venceu a prova masculina com o tempo de 2 horas, 6 minutos e 3 segundos, enquanto na disputa feminina a vencedora foi a queniana Priscah Jeptoo (2h20min23s).
Na prova masculina, o segundo colocado foi o queniano Emmanuel Mutai (2h06min33s) e outro etíope, Ayele Abshero, completou o pódio (2h06min56s).
Entre as mulheres, Edna Kiplagat (2h21min30s) completou a dobradinha queniana e a japonesa Yukiko Akaba (2h24min41s) foi a terceira colocada.

sábado, 20 de abril de 2013

Vinte clubes paulistas de futebol protestam contra a violência e pedem "Violência Zero" entre torcedores

flor_da_bola_de_futebol_poster-ra2b1116bb3fd4597ae7d9f65f1f02bae_ipu_400.jpg (400×400)Atletas dos 20 clubes paulistas protestam contra violência

Após conflitos envolvendo torcedores, jogadores vestirão neste domingo camisas com mensagens de paz

20 de abril de 2013 | 17h 31
Gonçalo Júnior
Preocupados com os seguidos casos de violência no futebol, os jogadores vão protestar entrando em campo uniformizados com faixas e uma camisa com os dizeres "Seja torcedor, nunca um agressor" e "Violência zero". A ação, idealizada pelos próprios jogadores e apoiada pelo Sindicato dos Atletas, está programada para ocorrer simultaneamente em todos os estádios de São Paulo e representa uma das principais manifestações recentes dos jogadores de futebol.
"Foi uma decisão da categoria. Os jogadores se uniram e decidiram que precisavam mostrar sua indignação com a questão da violência no futebol", diz Mauro Costa, diretor de Relacionamento do Sindicato dos Atletas de São Paulo, que costurou o movimento visitando os clubes do interior a partir da iniciativa das equipes da capital. O movimento começa na Série A-1 e deve se estender também para as Séries A-2 e A-3 do futebol paulista.
O protesto foi motivado pelos últimos conflitos envolvendo torcedores e jogadores. O episódio que mais assustou os jogadores foi a agressão sofrida pelo elenco do Palmeiras em um aeroporto de Buenos Aires, na Argentina, quando o time retornava ao Brasil depois de perder para o Tigre pela Taça Libertadores da América, no mês passado. No meio da confusão, objetos foram atirados nos palmeirenses e chegaram a abrir um corte na cabeça do goleiro Fernando Prass.
A morte do torcedor Kevin Beltrán, atingido por um sinalizador marítimo no jogo entre San Jose e Corinthians, pela Libertadores, também foi citada pelos atletas como razão para a manifestação de hoje.
Os jogadores se incomodam não só com esses atos extremos, mas também com as cobranças das torcidas fora dos estádios. Até Neymar, uma unanimidade entre os torcedores, vem sendo hostilizado pelos santistas, que o acusam de jogar pouco pelo clube em virtude das viagens e dos compromissos com a seleção brasileira e com patrocinadores. Exatamente por causa dessas cobranças, Neymar admite se transferir para a Europa antes do fim do seu contrato, em 2014.
Um treinador ouvido pelo Estado afirma que evita ir a um shopping center com a família por medo de atritos com a torcida do clube.
"Os jogadores estão protestando porque têm o direito de ir e vir como qualquer cidadão. Eles são profissionais como outros, que erram e acertam. A única diferença é que o erro deles é visto por milhares de torcedores", justifica o diretor do sindicato.
MOBILIZAÇÃO Com o ato, os jogadores esperam também reafirmar o seu poder de mobilização, praticamente nulo nos últimos anos. Na maioria das vezes, os atletas emprestam seu prestígio e sua popularidade para ações institucionais ou comerciais. Poucas vezes, no entanto, iniciam um grande movimento de reivindicação. Recentemente, os jogadores do Botafogo, por exemplo, protestaram contra o regime de concentração. No final do ano passado, os jogadores do Paraná não treinaram. Nos dois casos, o motivo foi o mesmo: atraso nos salários. 

Maratona de Londres é amanhã...(21/04) com mais de 35 mil corredores e um propósito: homenagear Boston Marathon !



London Marathon route from the air

An aerial view of the 26.2-mile route of the London Marathon in under two minutes

Obras da cidade do Rio de Janeiro para os eventos internacionais de 2013 até 2016

Rio Cidade Olímpica

"Mataram uma idosa e feriram seu marido. Mandem os dois 'meninos' para a casa dos deslumbrados do ECA!"

Blogs e Colunistas
19/04/2013
 às 16:28

14 e 15 anos. Mataram uma idosa a pauladas e feriram gravemente seu marido. Mandem os dois “meninos” para a casa dos deslumbrados do ECA!

Maioridade penal aos 16 anos? Não! Não é isso o que eu defendo, não! Posso condescender com ela porque é melhor isso do que o absurdo legal que temos, mas é claro que não é a melhor resposta. Não tem de haver idade nenhuma especificada em lei. O juiz decide, segundo as circunstâncias de cada réu e de cada crime. É o sensato. Mas é preciso decidir a partir de um determinado patamar de pena.
As penas sempre têm um caráter arbitrário. Não caem do céu. É uma decisão da sociedade, por intermédio de seus meios de representação. Essa sociedade está contente com uma pena de três anos de reclusão para crimes hediondos? Ora… Vejam este pequeno texto publicado na Folha. Volto em seguida.
*
Dois adolescentes, de 14 e 15 anos, foram detidos na tarde de quinta-feira (18) após matar uma idosa de 70 anos durante um assalto. O crime aconteceu na última segunda-feira (15) na cidade de Cunha (231 km de SP).De acordo com a polícia, os menores confessaram que mataram a idosa pois ela estava ao telefone quando a dupla invadiu o comércio da vítima. O marido dela, de 75 anos, foi agredido a pauladas pelos assaltantes.Ainda segundo a polícia, o idoso foi abordado pela dupla quando fechava o estabelecimento, localizado na zona rural da cidade. A idosa foi ferida e morreu dentro do comércio.Os dois adolescentes foram detidos em suas casas, nos bairros Estrada Velha e Várzea do Gouveia. Eles serão encaminhados para a Fundação Casa (antiga Febem).Segundo os menores, a intenção deles era roubar o estabelecimento, mas a situação “fugiu do controle”. A polícia não divulgou se os adolescentes chegaram a roubar algo das vítimas.
VolteiEntão… Segundo o ECA, aquele texto legal que dá aos adolescentes o direito a um cadáver ao menos, essas duas flores ficarão “internadas” por três anos. Segundo entendi, mataram a mulher a pauladas e feriram gravemente seu marido.
Caso se estabeleça a maioridade penal aos 16 anos, esses dois estarão na rua daqui a pouco, com 17 e 18 anos respectivamente. “Ah, eles mataram porque o seu córtex pré-frontal ainda estava em formação…,” Sei. E isso os impede de saber a diferença entre a vida e a morte? Ora…
Pode-se considerar, claro!, que a culpa é do capitalismo. Fernando Haddad, “a nível de pensador coxinha do socialismo”, poderia dizer que as mortes só aconteceram porque, como escreveu num livro em defesa dos socialismo, “sob o capital, os vermes do passado, por vezes prenhes de falsas promessas, e os germes de um futuro que não vinga concorrem para convalidar o presente, enredado numa eterna reprodução ampliada de si mesmo, e que, ao se tornar finalmente onipresente, pretende arrogantemente anular a própria história.”
Assim, a idosa morta e o idoso espancado são apenas frutos desse impasse, entendem, provocado pelos “vermes do passado, prenhes de falsas promessas”. Nota à margem: qualquer um que recorra à expressão “vermes prenhes” é mesmo um rematado idiota intelectual. Fico imaginando como seria um nematódeo grávido… Há vigarices intelectuais que só prosperam no Brasil. Adiante.
Os deslumbrados que querem “proteger” essas pobres “crianças”, garantindo-lhes a impunidade, deveriam se oferecer para, ao cabo de três anos, ser seus orientadores morais, espirituais, pais adotivos mesmo. Já que querem impedir a sociedade de ser mais dura com eles porque, diz Marcelo Coelho, isso é só metáfora de fuzilamento, deveriam dar um exemplo pessoal e se oferecer para a tarefa de indicar a esses futuros anjos o caminho da luz.
Com que idade já é possível saber algumas diferenças básicas entre a vida e a morte? No próximo post.
Por Reinaldo Azevedo

Facebook Home é novidade !

 
20 de Abril de 2013

Facebook

Testamos o Facebook Home; conheça as novidades

Disponível no Brasil para os smartphones Galaxy SIII e Galaxy Note II, da Samsung, o novo aplicativo assume o lugar da tela inicial do sistema e apresenta em primeiro plano as atualizações dos contatos do Facebook.

Playoffs da NBA / Cestinha JC / Jornal do Commercio


A hora dos playoffs na NBA QUE COMEÇA HOJE

Publicado em 19/04/2013, Às 14:47


PLAYOFFS_reduzidoClique na imagem para ver ampliada


Para alguns times, é mais que a obrigação. Para outros, é uma meta possível. E ainda para outros, é uma questão de superação. No final das contas, todos trabalharam bastante e apenas as oito melhores equipes de cada uma das Conferências da NBA conseguiu chegar aos playoffs, a segunda fase da liga norte-americana, que tem início neste sábado (20/4). As franquias se enfrentarão em esquema de “quartas de final”, em séries de melhor de sete duelos. Os vencedores do Leste e do Oeste se encaram na grande decisão.

Atual campeão, o Miami Heat terminou com a melhor campanha da temporada regular, tendo 66 vitórias e 16 derrotas. Lebron James vive o auge de sua carreira e a aquisição do exótico Chris Andersen ajudou a suprir uma carência de altura e defesa no garrafão. Contando com as outras peças mais maduras do elenco que levantou o título na temporada passada, o time é favorito a levar o título do Leste e jogar sua terceira final consecutiva.

Do lado Oeste, em uma Conferência muito mais competitiva, o Oklahoma City Thunder terminou como primeiro com 60 vitórias e 22 derrotas. O time liderado por Kevin Durant e Russel Westbrook pega de frente o seu antigo jogador James Harden, agora estrela principal do Houston Rockets.

Outro confronto que promete é o que envolve o San Antonio Spurs e o Los Angeles Lakers. O Spurs, como de costume, fez outra grande campanha e o veterano Tim Duncan tem mostrado bons números mesmo com 36 anos – 17,8 pontos e 9,9 rebotes. Já o Lakers vem sob pressão por ter conquistado a vaga apenas no último momento. A franquia também está sem Kobe Bryant, por conta de cirurgia no tendão de Aquiles, e Steve Nash não está 100%, pois volta de lesão. Assim, os pivôs Dwight Howard e Pau Gasol assumirão a responsabilidade.

Os playoffs terão alguns times que podem surpreender. Dois deles se enfrentam pela Conferência Oeste, o Los Angeles Clippers e o Memphis Grizzlies. O Clippers teve um começo de temporada arrasador, mas foi caindo de produção e terminou em 4º. O Denver Nuggets, que foi o terceiro, é considerado uma força subestimada, que pode surpreender.

No Leste, o New York Knicks terá o rival Boston Celtics pela frente. O primeiro teve uma ótima temporada, mas o Celtics está esfacelado por lesões – Kevin Garnett e Rajon Rondo foram as principais delas. Correndo por fora estão Brooklyn Nets e Chicago Bulls, adversários da primeira rodada.

Postado por Elias Roma Neto

Fotos do portal UOL

http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2013/04/20/imagens-do-dia---20-de-abril-de-2013.htm?abrefoto=10#fotoNav=13

Imagens do dia - 20 de abril de 2013

Imagem 6/17: Rocha bloqueia estrada no condado de Lushan, no sudoeste da China, depois que um forte terremoto abalou a região, neste sábado. A província mais atingida, de Sichuan, foi também afetada por um forte tremor há cinco anos MAIS Hai Mingwei/Xinhua/AP