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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Microsoft divulgou relatório que mostra pedidos de informação de 66.539 pessoas em todo mundo


29/09/2013 13h34 - Atualizado em 29/09/2013 13h34 

Brasil solicitou a Microsoft dados de mais de 2 mil pessoas





São Paulo – Em relatório divulgado no último sábado, a Microsoft informou que o governo brasileiro solicitou os dados de mais de 2 mil usuários durante o primeiro semestre de 2013. As requisições foram realizadas por meio de ações judiciais.
De acordo com a empresa, os pedidos incluíam as informações contidas em serviços como o Outlook e o Skype. No total, entre os meses de janeiro e junho, representantes das instâncias municipal, estadual e federal realizaram 1,098 mil solicitações de dados, o que corresponde a 2,019 mil usuários.
Durante o primeiro semestre, a Microsoft divulgou dados de 66,539 mil usuários, solicitados por governos de todo o mundo. Só nos Estados Unidos, as autoridades tiveram acesso a informações de 18,8 mil pessoas. 
A empresa afirmou que 77% das requisições estão relacionadas ao nome utilizado pelos usuários e o histórico de ações do IP. 
Em agosto, o Facebook também divulgou o relatório de pedidos de dados realizados pelos governos. No primeiro semestre de 2013, o Brasil solicitou as informações de 857 usuários da rede social por meio de ações judiciais. Por sua vez, os Estados Unidos investigaram cerca de 21 mil pessoas.

Arnaldo Jabor e o voo da galinha // Estadão

Arnaldo Jabor
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O voo da galinha

01 de outubro de 2013 | 2h 24

Arnaldo Jabor - O Estado de S.Paulo
A extensa reportagem da revista inglesa The Economist sobre o Brasil devia servir como um programa de governo para a presidenta Dilma.
A revista é reconhecidamente a melhor do mundo em seriedade e profundidade de informação. No entanto, nossa raivosa e arrogante Chefa considerou a matéria uma espécie de oposição à sua administração cada vez mais 'bolivariana': "A revista está mal informada, etc." e repetiu os slogans que seus assessores petistas lhe sopram. É tão impressionante isso tudo. O tom geral da matéria deplora, lamenta que o Brasil, com todas as condições para uma decolagem, um 'take off', esteja jogando tudo para o alto, tanto pelo olho nas eleições quanto pela teimosia ideológica de enfiar o País dentro de um programa arcaico e inútil. Claro que os governistas acusarão a revista de "imperialista", de "neoliberal", de estar do lado das "grandes corporações" - o mesmo uso que fizeram sobre a espionagem americana na Petrobrás (será que descobriram por que a Petrobrás comprou uma refinaria no Texas por 1 bilhão e 200 milhões de dólares que não consegue vender nem por 100 milhões?).
Essa gente que está no poder bota sempre a culpa de nossa indigência em alguém de fora. Nosso amigo e líder Nicolás Maduro, da Venezuela, disse que a falta de papel higiênico, de comida e de energia é tudo culpa dos Estados Unidos. Seguimos sua linha.
Aliás, preparem-se para uma eventual reeleição da Dilma que, ao que tudo indica, vai partir para o 'bolivarianismo' explícito, como já declara o PT e em seu site. Será que a nova Dilma vai se 'cristinizar' para a construção do 'socialismo imaginário' que justificou o 'mensalão'?
Na realidade, a revista, em seu artigo chamado Será que o Brasil se detonou?, praticamente só faz perguntas. "Por quê?" - pergunta a revista o tempo todo.
Por que, entre os países emergentes, nós temos o pior desempenho? Terá sido apenas um voo de galinha (chicken flight?), pois aproveitamos muito mal a enxurrada de dinheiro que entrou aqui nos últimos anos? Por quê? Por que o governo não ataca os problemas principais, enunciados por qualquer economista sério do mundo e se detém em remédios demagógicos, como buscar médicos medíocres em Cuba para fazer propaganda socialista nas cidades pobres, como o ridículo trem-bala, como os estádios bilionários para a Copa, que até nosso povo 'futeboleiro' condenou nas manifestações? Por que o famoso PAC, com seu 'desenvolvimentismo tardio' não consegue terminar nem 20% das obras propostas? Por que o governo não consegue privatizar (opa: 'fazer concessões') nem rodovias, nem ferrovias, nem aeroportos, sem errar várias vezes, sem conseguir redigir contratos decentes, atraentes? Por que o rio S. Francisco continua parado, com grandes regos secos que o Exército fez? Por que não explicam à população as causas dos atrasos, em vez de gastarem bilhões em propaganda enganosa? Por que o número de carros dobrou em 10 anos e as estradas continuam podres e paralisadas? Por que a China acaba de cancelar a compra de 2 milhões de toneladas de soja por causa da dificuldade do 'gargalo Brasil'? Por que a maior produção de soja no mundo fica na fila infinita de caminhões porque não há silos, detidos pela burocracia mais atrasada do planeta? Por que a inflação pode se descontrolar de novo? Por que contrataram mais de 100 mil pelegos para boquinhas no governo, em vez de cortar custos da atividade-meio? Por que estimular o consumo, sem estimular o aumento da oferta? Por que os preços no Brasil são o dobro de qualquer país do mundo, sendo que o chamado 'Big Mac Index', a ferramenta de comparação de preços, mostra que nosso Big Mac é 72% mais caro que em qualquer lugar e carros custam 45 mais caro que no México, EUA? "Ah... porque a carga tributária é de 36% do PIB e nos outros países semelhantes não passa de 21%." Então, por que não lutar por uma reforma tributária profunda, em vez de jogadas periódicas premiando uma ou outra atividade? Por quê? "Ah, porque é muito difícil passar no Legislativo..." Mas, por que não usar toda a força da maioria que têm para isso? Por que a agroindústria, tão esquecida pelo governo (que gosta mais do MST), nos salva todo ano com sua lucratividade? Será que vai bem justamente porque o governo não se meteu? Por que o SUS é a porta do inferno? Por que a educação zero está impedindo a produção nacional, sem mão de obra para nada? Por que temos o recorde mundial de analfabetismo funcional? Por que será que os investidores internacionais têm medo de vir para cá, ultimamente? Será que é porque eles sabem que nós mudamos regras, não respeitamos contratos nem marcos regulatórios e porque nós queremos lhes enfiar o Estado goela abaixo? Por que será que, de todo o dinheiro arrecadado para as aposentadorias no País, 50% é para pagar apenas 20 % dos aposentados (setor público, claro), enquanto a outra metade é para pagar os 80% restantes? Por que somente 1,5% do PIB é investido em infraestrutura, quando no resto do mundo é por volta de 4%? Por quê? Nossa infraestrutura é a 114 pior entre 148 países.
Ou seja, continuamos sob 'anestesia mas sem cirurgia' (Simonsen). Por quê? Talvez a resposta esteja em Platão e sua carroça. Ele disse que é dificílimo guiar um carro com dois cavalos diferentes - um bom marchador e outro manco e lento. É nosso destino, em um governo dividido entre o 'bolivarianismo' e as necessidades óbvias, reais do País. Ao contrário do que proclamam, o óbvio pragmatismo administrativo não é 'de direita' não, e seria bom para o crescimento e para reduzir a desigualdade.
A matéria do The Economist tem a boa intenção de nos acordar para a racionalidade; não quer nos destruir, não é da 'oposição'. A reportagem da revista, que é lida no mundo inteiro, serve para nos lembrar da famosa frase de Reagan (sim, o reacionário) - perfeita para nos definir: "O Estado não é a solução; o Estado é o problema".
Ah, sim; a revista esqueceu de mencionar uma importante força da natureza que nos impele para o erro: a muito esquecida categoria política da... Burrice.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Carta-MANIFESTO de aluno da Univali ao professor explicando a sua negação de trabalho sobre Marx

http://veja.abril.com.br/blog/rodrigo-constantino/

Blogs e Colunistas
30/09/2013
 às 16:24 \ ComunismoEducaçãoSocialismo

Aluno se nega a fazer trabalho sobre Marx

O estudante João Victor Gasparino cansou da doutrinação marxista nas universidades e se rebelou, recusando-se a escrever um trabalho sobre o autor comunista. Escreveu para o professor dele uma carta-manifesto, que segue abaixo:
Caro professor,
Como o senhor deve saber, eu repudio o filósofo Karl Marx e tudo o que ele representa e representou na história da humanidade, sendo um profundo exercício de resistência estomacal falar ou ouvir sobre ele por mais de meia hora. Aproveito através deste trabalho, não para seguir as questões que o senhor estipulou para a turma, mas para expor de forma livre minha crítica ao marxismo, e suas ramificações e influências mundo afora. Quero começar falando sobre a pressão psicológica que é, para uma pessoa defensora dos ideais liberais e democráticos, ter que falar sobre o teórico em questão de uma forma imparcial, sem fazer justiça com as próprias palavras.
Me é uma pressão terrível, escrever sobre Marx e sua ideologia nefasta, enquanto em nosso país o marxismo cultural, de Antonio Gramsci, encontra seu estágio mais avançado no mundo ocidental, vendo a cada dia, um governo comunista e autoritário rasgar a Constituição e destruir a democracia, sendo que foram estes os meios que chegaram ao poder, e até hoje se declararem como defensores supremos dos mesmos ideais, no Brasil. Outros reflexos disso, a criminalidade descontrolada, a epidemia das drogas cujo consumo só cresce (São aliados das FARCs), a crise de valores morais, destruição do belo como alicerce da arte (funk e outras coisas), desrespeito aos mais velhos, etc.
Tudo isso sintomas da revolução gramscista em curso no Brasil. A revolução leninista está para o estupro, assim como a gramscista está para a sedução, ou seja, se no passado o comunismo chegou ao poder através de uma revolução armada, hoje ele buscar chegar por dentro da sociedade, moldando os cidadãos para pensarem como socialistas, e assim tomar o poder. Fazem isso através da educação, o velho e ‘’bom’’ Paulo Freire, que chamam de ‘’educação libertadora’’ ou ‘’pedagogia do oprimido’’, aplicando ao ensino, desde o infantil, a questão da luta de classes, sendo assim os brasileiros sofrem lavagem cerebral marxista desde os primeiros anos de vida. Em nosso país, os meios culturais, acadêmicos, midiáticos e artísticos são monopolizados pela esquerda a meio século, na universidade é quase uma luta pela sobrevivência ser de direita.
Agora gostaria de falar sobre as consequências físicas da ideologia marxista no mundo, as nações que sofreram sob regimes comunistas, todos eles genocidas, que apenas trouxeram miséria e morte para os seus povos. O professor já sabe do ocorrido em países como URSS, China, Coréia do Norte, Romênia e Cuba, dentre outros, mas gostaria de falar sobre um caso específico, o Camboja, que tive o prazer de visitar em 2010. Esta pequena nação do Sudeste Asiático talvez tenha testemunhado o maior terror que os psicopatas comunistas já foram capazes de infligir sobre a humanidade, primeiro esvaziaram os centros urbanos e transferiram toda a população para as zonas rurais.
As estatísticas apontam para uma porcentagem de entre 21% a 25% da população morta por fome, doenças, cansaço, maus-tratos, desidratação e assassinadas compulsoriamente em campos de concentração no interior. Crianças também não escaparam, separadas dos pais, foram treinadas para serem ‘’vigias da Revolução’’, denunciando os próprios familiares, quando estes cometiam ‘’crimes contra a Revolução’’. Quais eram os crimes? Desde roubar uma saca de arroz para não morrer de fome, ou um pouco de água potável, até o fato de ser alfabetizado, ou usar óculos, suposto sinal de uma instrução elevada. Os castigos e formas de extermínio, mais uma vez preciso de uma resistência estomacal, incluíam lançar bebês recém-nascidos para o alto, e apanhá-los no ar, utilizando a baioneta do rifle, sim, isso mesmo, a baioneta contra um recém-nascido indefeso.
Bem, com isto, acho que meu manifesto é suficiente, para expor meu repúdio ao simples citar de Marx e tudo o que ele representa. Diante de um mundo, e particularmente o Brasil, em que comunistas são ovacionados como os verdadeiros defensores dos pobres e da liberdade, me sinto obrigado a me manifestar dessa maneira, pois ele está aí ainda, assombrando este mundo sofrido.
Para concluir gostaria de citar o decálogo de Lenin:
1. Corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
2. Infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação em massa;
3. Divida a população em grupos antagônicos, incitando-os a discussões sobre assuntos sociais;
4. Destrua a confiança do povo em seus líderes;
5. Fale sempre sobre Democracia e em Estado de Direito mas, tão logo haja oportunidade, assuma o Poder sem nenhum escrúpulo
6. Colabore para o esbanjamento do dinheiro público; coloque em descrédito a imagem do País, especialmente no Exterior e provoque o pânico e o desassossego na população;
7. Promova greves, mesmo ilegais, nas indústrias vitais do País;
8. Promova distúrbios e contribua para que as autoridades constituídas não as coíbam;
9. Contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos governantes, nossos parlamentares infiltrados nos partidos democráticos devem acusar os não-comunistas, obrigando-os, sem pena de expô-los ao ridículo, a votar somente no que for de interesse da causa;
10. Procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando impossível qualquer resistência à causa.
Obrigado, caro professor, pela compreensão.
João Victor Gasparino da Silva.
Nota: João Victor Gasparino da Silva é estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)

Coluna de Augusto Nunes em Veja // Pitacos de colunistas


REYNALDO ROCHA
1) Dá para desculpar quem entrou no PT há 10 anos. Mas, e hoje? Alguém poderá alegar mais tarde que estava enganado?
2) Antes de exigir da NSA que pare de espionar Dilma, daria para pedir à CEF que pare de espionar caseiros?
3) O foguete do Cristo Redentor caindo na capa da revista The Economist explica a subida dos que ganham mais?

28/09/2013
 às 18:52 \ Feira Livre

‘A retórica da pobreza e a pobreza do investimento’, por Rolf Kuntz

Publicado no Estadão deste sábado
ROLF KUNTZ
O governo tirou da pobreza extrema em apenas dois anos 22 milhões de brasileiros, disse a presidente Dilma Rousseff, em Nova York, em discurso na Assembleia-Geral das Nações Unidas. Se isso for verdade, essa terá sido a informação mais importante da fala presidencial ─ muito mais importante que a maior parte do palavrório pronunciado naquele dia por vários governantes. Falta esclarecer um detalhe: se as transferências governamentais forem interrompidas, quantas daquelas pessoas serão capazes de se manter fora da miséria? Quantas se tornaram, nos últimos dois anos, mais produtivas e menos dependentes de auxílio oficial? Nenhuma pessoa razoável se opõe a programas de socorro aos mais necessitados. Mas por quanto tempo será possível manter programas tão amplos, e com efeitos ainda pouco claros sobre a capacidade produtiva, se a economia continuar avançando tão lentamente quanto nos últimos dois anos e nove meses?

Fotos históricas // Hypesciense

Por  em 25.09.2013 as 18:00

A frase “uma imagem vale mais que mil palavras” foi cunhada pelo americano Arthur Brisbane em 1911. É uma ideia que se aplica a muitos contextos, em especial para fotografias históricas: às vezes, uma simples imagem pode dizer mais sobre o passado do que qualquer texto ou relato que você possa analisar.
As fotografias abaixo contam histórias sobre figuras históricas ou eventos que representam momentos importantes ou marcantes do passado. Muitas delas só se tornaram icônicas anos mais tarde, uma vez que entendemos o seu contexto. Confira: [BoredPandaUOL,TopazioStarnewsG1BrasilDeFatoLancenet]

Mulher usando máscara contra gases venenosos, Inglaterra, 1938

1

Elvis Presley no Exército americano, 1958

2

Animais sendo usados como parte de tratamento médico, 1956

3

Teste de novos coletes à prova de balas, 1923

4

Charlie Chaplin aos 27 anos, 1916

5

Hipopótamo de circo puxando uma carroça, 1924

6

Annette Kellerman promove o direito das mulheres de usar maiô (ela foi presa por atentado ao pudor), 1907

7

Mulher armênia de 106 anos protege sua casa, 1990

8

O original Ronald McDonald, 1963

9

Menina com boneca sentada nas ruínas de sua casa bombardeada, Londres, 1940

11

Construção do Muro de Berlim, 1961

12

Walter Yeo, um dos primeiros pacientes a ser submetido a uma cirurgia plástica avançada e transplante de pele, 1917

13

Medição de maiôs: se eles fossem muito curtos, as mulheres seriam multadas, 1920

14

Martin Luther King com seu filho, removendo uma cruz queimada de seu quintal, 1960

15

Proprietário de um hotel derramando ácido na piscina enquanto negros nadavam, cerca de 1964

16

Pernas artificiais, Reino Unido, cerca de 1890

17

Mãe e filho assistindo a nuvem de cogumelo formada após um teste atômico, Las Vegas, 1953

18

Menino austríaco recebe sapatos novos durante a Segunda Guerra Mundial

19

Oficiais e cadetes de Hitler comemorando o Natal de 1941

20

Lá como cá... tudo igual ! Mais do mesmo! // Clarín

http://www.clarin.com/politica/Justicia-causas-corrupcion-reclamos-jubilados_0_1002499825.html

PERIODISMO PARA TODOS

El programa de Jorge Lanata mostró el colapso en Tribunales. Hay investigaciones que 

demoran 15 años. Y casos de corrupción que prescriben.

Justicia lenta, para causas por corrupción y reclamos de jubilados

Lo mostró el programa de Lanata. Hay investigaciones que demoran 15 años. Y casos de corrupción que prescriben.
Periodismo para todos. Lanata contó en su programa cómo las demoras en la Justicia impactan en la gente.

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30/09/13
La reforma judicial que impulsó el Gobierno nacional con el pretexto de la democratización no pareció apuntada a agilizar los tiempos judiciales y resolver las causas con mayor celeridad.
Periodismo para todos mostró anoche cómo la lentitud del trabajo en tribunales afecta la vida cotidiana de quienes esperan justicia y demora o anula investigaciones por corrupción. Para agilizar ese sistema “arcaico” sólo hace falta, aseguraron los especialistas,decisión política.
“La organización de la Justicia es absolutamente irracional y escapa al sentido común de la gente. Hay causas que demoran 15 años en investigarse y otro tanto en llegar a juicio. Muchas casos de corrupción prescriben y los tribunales colapsan por acumulación de expedientes. Y en eso mucho tiene que ver la decisión política de hacer o dejar pasar”, dijo el especialista, Marcos Salt.
Esa justicia lenta se expresa, por ejemplo, en las más de dos mil causas pendientes en los seis Tribunales Orales Federales (TOF) de Capital Federal. El TOF 4, por ejemplo, tenía en enero de este año 340 casos pendientes y para agosto había resuelto 123, pero simultáneamente sumó 89 nuevos expedientes. Entre esas causas que no avanzan están también las que investigan delitos de corrupción. En el último mes, por ejemplo, se cerraron por prescripción dos causas por corrupción menemista.
Una contra el ex ministro y secretario General de la Presidencia, Alberto Kohan, por supuesto enriquecimiento ilícito y otra contra el ex presidente Carlos Menem por una cuenta en Suiza.
“La cantidad de causas que ingresan son aproximadamente unas 300 o 350 mil al año. Si por ejemplo tomamos 2011 y vemos las causas que ingresan y las causas que ya estaban en trámite aproximadamente serían unas 500 mil, De esas, el sistema resuelve en un año un 10% y al año siguiente nos encontramos con una cola aún mayo”, precisó el abogado penalista, Carlos Alberto Beraldi.
Jorge Lanata le puso rostro anoche a este problema contando las historias de los pasajeros del avión de Austral que se estrelló en Fray Bentos y en el que murieron 74 personas; familiares y víctimas esperan por el juicio desde hace 16 años, y de Carla Lacorte, víctima de gatillo fácil que desde 2001 espera que la justicia bonaerense lleve detenido a su agresor, el policía Carlos Salmo. Sobre esas fallas del sistema judicial también en la provincia de Buenos Aires habló Beraldi: “En la provincia de Buenos Aires los volúmenes de causas son inclusive mayores”.