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sábado, 28 de dezembro de 2013

Poderia ser melhor? Possivelmente sim!

http://www.imil.org.br/artigos/por-desempenho-pfio/

 “Por que o desempenho pífio?”
Por João Manoel Pinho de Mello e Vinicius Carrasco*
O processo de concessões tem causado perplexidade. O estado da infraestrutura brasileira é péssimo. Os custos de transporte para escoamento da safra são enormes. A situação dos aeroportos é deplorável — idem para ferrovias. Portanto, há muito valor represado, que seria produzido facilmente pela melhoria das condições de infraestrutura. O petróleo do pré-sal continua sob água, terra e sal. Evidentemente, a “opção real” representada pelo pré-sal tem enorme valor, desde que consigamos explorá-lo a custos razoáveis. O suposto sucesso do recente leilão do Galeão e de Confins nos permite, momentaneamente, promover o desempenho de desastroso para apenas medíocre. Em um país com a carência de infraestrutura, o pagamento de prêmios altos deveria ser a regra, não a exceção. Por que o desempenho pífio?
A doença é autoinfligida, o que pode ser auspicioso. Como diz o ditado, “a melhor coisa de bater a cabeça contra a parede é que você se sente bem quando para.” Se o governo parar, o alívio será imediato. Parar significa:
1. Criar um ambiente seguro de investimentos. Parece enganosamente simples; e é. Parar de renegociar contratos. Parar de querer adivinhar e ditar, de Brasília, quais os retornos que diferentes setores devam ter. Não ajustar tarifas de pedágios por pressão popular não ajuda.
2. Simplicidade no desenho de mercados. Esquemas complicados afugentam investidores. No caso da BR-262, o investidor privado seria parceiro do Dnit nos outros dois trechos da estrada. Claro que a demanda pelo serviço do trecho privado dependerá das condições
dos outros trechos da estrada.
Talvez o mais importante seja que o governo se decida: quer o setor privado como parceiro? A esquizofrenia é gritante
3. Deixar a vergonha de lado e privatizar de fato. O marco regulatório do pré-sal, uma colcha de retalhos, sugere essa vergonha. A Petrobras ser sócia de todos os poços é ruim, pois coloca muita pressão sobre o caixa da empresa. A obrigatoriedade de que a Petrobras seja a operadora de todos os poços é uma decisão incompreensível. É natural, e mesmo desejável, que a Petrobras concentre seus esforços em projetos – i.e., poços – nos quais tem mais interesse econômico. Mas os investidores dos outros poços, naturalmente, anteciparão que a Petrobras não dará prioridade para seus poços, o que afugenta o investimento. O desenho parece ter sido feito para que a Petrobras seja, necessariamente, majoritária em todos os poços. Nesse sentido, deu certo: os investidores privados fugiram do leilão de Libra.
Talvez o mais importante seja que o governo se decida: quer o setor privado como parceiro? A esquizofrenia é gritante. Por um lado, hostiliza os investidores de energia elétrica e bancos, para citar apenas dois exemplos, e desenha um marco regulatório para o pré-sal fadado a afastar o investimento privado. Por outro, reclama que o setor privado não entende os sinais que o governo emite: tudo é um “problema de comunicação”. Na verdade, é um problema de concepção, o que sugere pouca vontade de parar de bater a cabeça na parede: o DNA deste governo é estatista, desconfia por princípio do setor privado.
*Vinicius Carrasco é economista, professor assistente do Departamento de Economia da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ).

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Editoria de Bulas: O Passado como instrumento de progresso para o Futuro...

Editoria de Bulas: O Passado como instrumento de progresso para o Fut...: http://hypescience.com/18-inovacoes-arquitetonicas-que-mudaram-o-mundo/?
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Um almanaque de surpresas conta fatos brilhantes ou interessantes de 2013 / BBC

http://www.bbc.co.uk/news/blogs-magazine-monitor-25298982



100 things we didn't know last year

The number 100 in fireworks
Interesting and unexpected facts can emerge from daily news stories and the Magazine picks out such snippets for its weekly feature, 10 things we didn't know last week. Here's an almanac of the best of 2013.
1. It would have taken 2.5 million seagulls to lift James's giant peach into the air, not the 501 that Roald Dahl suggested.
2. Hot drinks taste different according to the cup colour.
3. It's easier to pick wet things up with wrinkled fingers - suggesting an evolutionary reason for getting "prune fingers" in the bath.
Man playing polo. Posed photograph
4. There are two firms in the world cloning polo ponies.
5. Two per cent of Europeans lack the genes for smelly armpits
6. Horse-eating is called Hippophagy.
7. "Russian flu" got its name because of the Cold War rather than because it originated in Russia.
8. Women look their oldest every Wednesday at 3.30pm.
9. Prince Charles did not use the London Underground between 1986 and 2013.
10. The House of Lords has a rifle range.
11. Wines with animals on the label are known as "critter wines" in the US.
12. Female hawksbill turtles can store sperm for 75 days.
13. Fidgeting is good for men's concentration but bad for women's.
14. Workers at Amazon's warehouse in Rugeley walk past a life-sized cardboard image of a blonde woman who says: "This is the best job I have ever had!"
15. William is the surname that has decreased the most since 1901.
16. 1980s pop star Glenn Medeiros is the vice principal of a high school in Hawaii.
Haribo sweets
17. Haribos are so-named because of founder Hans Riegel and his hometown Bonn.
18. Drone operators experience post-traumatic stress at the same rate as combat pilots.
19. Nigel Farage writes a column for Total Sea Fishing magazine.
20. Monkeys avoid selfish people.
21. "Aunt" is the most popular pornographic search term in Syria.
22. Plants lace their nectar with caffeine to keep pollinators loyal.
23. South Korean media often refer to national politicians using only their initials.
24. Sarah Greene used to bite Peter Duncan's ankles to distract him during Blue Peter cookery demos.
25. South Africa was included in the BRICS as it made for a better acronym than Nigeria.
26. There are more deer in the UK now than at any time since the last Ice Age.
27. Some Norwegians feel strongly about whether firewood is stacked bark up or bark down.
28. Tears do not fall in space.
29. Steve Jobs and Steve Wozniak belonged to a group of hackers and hobbyists called the Homebrew Computer Club.
30. At a Swedish dinner party you should never fold your napkin and put it on the table before the hostess has done so.
Bill Bailey
31. Bill Bailey bought a live owl in a Chinese restaurant to take it off the menu.
32. Women really are satisfied by deep, husky voices.
33. Midsomer Murders is massive in Denmark.

Ensaio revela STF menos profissional e cada vez mais ideológico / Reinaldo Azevedo

sexta-feira, dezembro 27, 2013



 UM LENINISTA DE TOGA

REINALDO AZEVEDO:

Um oásis de lucidez em meio à dominância do pensamento politicamente correto que dá o tom à Folha de S. Paulo. Refiro-me ao artigo de Reinaldo Azevedo que está na Folha desta sexta-feira. Como sempre indo diretamente ao ponto. Com estilo, porém sem jogar palavra fora. O título do post é o original do artigo. Mas claro, a ilustração não. Leiam:
Lênin chegou ao STF pela via cartorial. O ministro Luís Roberto Barroso concedeu uma impressionante entrevista à Folha de domingo. Afirmou: "Em tese, não considero inconstitucional em toda e qualquer hipótese a doação [a campanhas eleitorais] por empresa". Ele, no entanto, votou pelo acolhimento de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que, se vitoriosa, impedirá as doações de pessoas jurídicas a candidatos e partidos. Ocorre que decisões do STF têm a força de uma tese! O ministro está dizendo que a Constituição, ao contrário do seu voto, não veta essa modalidade de contribuição. Ele declarou inconstitucional o que sabe não ser. É intelectualmente escandaloso!
Tivesse uma câmera na mão, Barroso seria cineasta, já que não lhe faltam más ideias na cabeça. Ele nos diz qual é a sua restrição: "[a doação] não tem nada a ver com ideologia. [As empresas] doam ou por medo, ou porque são achacadas ou porque querem favores". É? Fosse por ideologia, seria uma ação virtuosa? Será que o PT d'antanho teria conseguido se financiar caso as empresas fizessem uma triagem puramente ideológica? E se vigesse o financiamento público? O partido teria deixado de ser nanico?
Só houve alternância no poder --do PSDB para o PT-- porque doações não foram feitas por ideologia. De resto, gente achacada, com medo ou em busca de favores não assina recibo. Pior será o modelo do ministro. Se achaque houver, não deixará nem pistas. Eis Barroso, que agora tem uma nova causa: descriminalizar as drogas. Entendo. Quando o assunto é maconha e cocaína, ele acha que a proibição induz ao crime; quando é doação eleitoral, ele acha que a proibição induz à virtude.
Como ignorar que os verdadeiros autores da ADI pertencem a um grupo liderado pelo próprio ministro? A OAB foi uma espécie de laranja da causa. Refiro-me a Daniel Sarmento, professor de Direito Constitucional da Uerj, área comandada por Barroso, e Eduardo Mendonça, que já foi seu sócio e hoje é seu assessor no STF. O ministro julgou de dia uma causa que ajudou a patrocinar à noite. E não se declarou impedido! Aéticos, para ele, são os políticos.
Mas Barroso é um queridinho da imprensa "progressista". Abraça todas as teses politicamente corretas das esquerdas atomizadas de hoje em dia: casamento gay, descriminalização das drogas, cotas raciais, aborto... Condenar fetos, que não podem correr, à sucção e à cureta é visto nestes tempos como prova de grande coragem. Quanta valentia a risco zero!
Na Folha, o homem ensaia um voo teórico: "É preciso interpretar [a história] e fazê-la andar. Está ruim? Não está funcionando? Nós temos de empurrar a história". Isso é Lênin. Os partidários do barbudo furunculoso (Marx) entendiam que a sociedade socialista dependia de certas precondições que a Rússia não oferecia. Lênin, então, lançou a tese da "aceleração da história", ora abraçada pelo valente. O ministro está dizendo que cabe ao STF tomar o lugar da sociedade e do Congresso.
Na semana que vem, voltarei à questão. Barroso é, no STF, a vanguarda de um atraso que tem história: a substituição do povo por um ente de razão chamado "partido". Esse homem "moderno" é um tipo que só prospera hoje em dia na América Latina. É vanguarda, sim, mas do fim do século 19 e início do 20. Em democracias que se respeitam, seria tangido da corte suprema a varadas --metafóricas claro! Ministro do STF que acredita ser sua missão "empurrar a história" não pratica "neoconstitucionalismo", mas o velho porra-louquismo. E com a toga nos ombros. #prontofalei.
PS "" Um voto para o próximo Natal (o de anteontem já é jornal velho) e para os anos novos vindouros? Pois não. Que as pessoas sejam autônomas e não dependam da boa vontade do palavrório de estranhos. Não parece bom?

Blog de Cláudio Humberto / Despindo Brasília

  • 27 DE DEZEMBRO DE 2013
    O governo federal continua sendo uma mãe para o grupo Odebrecht, como o foi para o ex-bilionário Eike Batista. O banco público BNDES anunciou “aporte” de R$ 1 bilhão na Odebrecht TransPort menos de um mês depois de essa empresa ganhar a concessão para operar o aeroporto do Galeão, no Rio. Na prática, investimentos no aeroporto, cuja gestão foi privatizada, serão bancados com dinheiro público.
  • Apesar do valor importante investido da Odebrecht TransPort, o BNDESPar fica com apenas com 10,61% de suas ações.
  • O governo ainda fez o fundo de investimento do FGTS aplicar R$ 428,5 milhões para manter sua participação de 30% na Odebrecht TransPort.
  • A TransPort foi “reestruturada”, mas a Odebrecht mantém seu controle com 59,39% das ações. A participação governamental é de 40,61%.
  • O BNDES realizou no Brasil o negócio dos sonhos de empresários amigos: negócios florescem e o banco estatal paga a conta.
  • Os capixabas também não têm motivo para acreditar em políticos: após as enchentes de 2012, com 170 mil desabrigados, o governo federal anunciou a liberação de apenas R$ 20 milhões para o Espírito Santo enfrentar a calamidade. Dinheiro para reparar os danos causados pelas chuvas daquele ano e do anterior. De lá para cá, muitas águas depois, de concreto só tem os pluviômetros, que medem o volume de chuva…
  • Dos R$ 3,3 bilhões destinados à prevenção contra a chuva nos estados em 2013, apenas R$ 13,6 milhões foram gastos no Espírito Santo.
  • Levantamento da ONG Contas Abertas revela que não foram utilizados R$ 60 milhões liberados para ações de prevenção no Espírito Santo.
  • Apesar do anúncio para 2014 de obras no Canal do Congo (ES), que transbordou semana passada, as obras só terminam em 1 ano e meio.
  • O juiz federal Rodrigo Navarro suspendeu liminarmente qualquer pagamento da União à empresa vencedora do pregão eletrônico para implantação do sistema de balística no Brasil. Suspeito de direcionamento, o resultado será conhecido às 9h do próximo dia 31.
  • O portal do Ministério da Justiça – onde foi publicado o edital do sistema de balística – passa por “breve manutenção” e está fora do ar. Mesmo assim, processo de licitação segue sem interrupções.
  • Eliseu Padilha (PMDB-RS) aceitou convite do vice Michel Temer para integrar o núcleo duro da campanha de Dilma. Ministro de FHC, ele foi muitas vezes ofendido por petistas, chamado de “Eliseu Quadrilha”.
  • O PT desconfia que subiu no telhado indicação do ministro Aloizio Mercadante (Educação) para a Casa Civil, em 2014, após demorado almoço, na segunda, entre a ministra Gleisi Hoffmann e o cotadíssimo Carlos Gabas, atual ministro da Previdência.
  • Dilma sancionou projeto do presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB), denominando de Aluízio Alves o Aeroporto Internacional de Natal, em homenagem a seu tio, saudoso ex-ministro e político.
  • Zerou o estoque de euros e dólares, ontem, do Banco do Brasil do Itamaraty, um dos poucos pontos de câmbio em Brasília. O gerente explicou: “Teve muito câmbio nos últimos dias e não deu para repor”.
  • Ninguém entendeu por que a presidenta Dilma usou colete da Defesa Civil no sobrevoo da tragédia no Espírito Santo: afinal, ela não saiu do helicóptero. Certamente para não molhar os sapatos Chanel.
  • A Agência Espacial Brasileira vai desembolsar R$ 37,5 milhões para lançar o CBERS-4, em Taiwan. No início deste mês, a agência lançou o CBERS-3 ao custo de R$ 160 milhões. Caiu pouco tempo depois.
  • …esgotou-se o estoque de piadas de salão de Delúbio na Papuda: Dirceu quer trabalhar e Marcos Valério pediu transferência para Minas.

Advogados tomam lugar de jogadores no Futebol do Brasil / Corneta F C

Novos astros do futebol brasileiro, advogados estreiam filme

UOL Esporte


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By GuedeX

O protagonismo da droga no México embaça a sensação de segurança do país / BBC

Violência faz Cidade do México perder imagem de oásis de segurança

Atualizado em  27 de dezembro, 2013 - 07:30 (Brasília) 09:30 GMT
Jovens sequestrados no México. Foto: AP
Caso de jovens sequestrados e executados aumentou percepção de violência na Cidade do México
Por anos da guerra contra o narcotráfico, grande parte das cidades no México tiveram constantes conflitos armados, explosões de bombas e aparições de dezenas de cadáveres nas ruas. Mas no período de 2007 a 2011, a capital do país se manteve relativamente isolada da guerra.
Agora este "oásis" parece estar desaparecendo. Nos últimos meses, a Cidade do México registrou o sequestro e execução de 13 jovens, o assassinato de adolescentes e uma disputa de gangues pelo controle do mercado de drogas.
Especialistas e ONGs dizem que o crescimento da violência é reflexo da atuação de novos grupos criminosos no Distrito Federal mexicano que eram relativamente desconhecidos até recentemente.
As autoridades rejeitam esse argumento. "Na Cidade do México o crime organizado não opera", diz o procurador da Justiça Rodolfo Ríos.
Mas para alguns cidadãos, há uma crescente sensação de insegurança.
"Havia uma época, há uns quatro anos, em que a Cidade do México era vista como segura, mas agora já não é mais", disse à BBC María Elena Morera, presidente da organização Causa en Común, entidade que luta por direitos civis.
"Estamos arriscando perder um espaço em que nos sentíamos bastante seguros", diz.

Caso Heaven

Um dos casos que mais despertou preocupações foi o sequestro e execução de 13 jovens no Bar Heaven, que fica em uma das principais regiões turísticas da capital, a Zona Rosa. O ato teria sido uma vingança de traficantes contra um grupo rival, diz a procuradoria geral da Justiça do Distrito Federal.
Os jovens apareceram mortos meses depois em uma vala. As investigações estabeleceram que policiais participaram do sequestro.
O caso do Bar Heaven também provocou divergências políticas entre o governo federal e a prefeitura da Cidade do México. O comissário nacional de Segurança, Manuel Mondragón, diz que gangues de narcotráfico atuam na capital, mas o prefeito, Miguel Mancera, nega.
A sensação de insegurança aumentou. Uma pesquisa recente no jornal Reforma mostrou que 49% dos entrevistados acreditam que o Distrito Federal é menos seguro do que outras cidades do país, enquanto para outros 29% a violência aumentou no último ano.
As autoridades afirmam que se trata meramente de uma percepção popular, já que as estatísticas oficiais indicam que houve uma queda de 12,4% nos índices de criminalidade.
A população duvida dos números oficiais e toma precauções.
"Em dezembro não vamos sair de férias. Sempre passamos o Ano Novo em Acapulco, mas agora os ladrões não nos deram permissão", disse Angélica Zuñiga, que mora no bairro Mixcoac, no sul da capital mexicana.
Para a presidente da ONG Causa en Común, as estatísticas oficiais de crimes podem ser baixas porque muitas pessoas não estariam registrando ocorrências.
A prefeitura da Cidade do México lançou uma nova estratégia de segurança para tentar reconquistar a confiança dos cidadãos. Foram criados gabinetes de segurança nas 16 microrregiões da capital, que deverão elaborar relatórios diários sobre os registros de crimes nas suas áreas.
"Os números são positivos, mas precisamos também combater a percepção – conhecida como insegurança objetiva", diz Mancera. "É algo que precisa ser conquistado a cada dia", afirma.