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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ideia inovadora : criação de líderes em Universidades itinerantes !


‘Objetivo das universidades deve ser criar líderes’

Num mundo onde as pessoas podem adquirir conhecimento online, as universidades não devem mais preparar seus alunos para o mercado de trabalho, mas ensiná-los a pensar. Essa é a aposta de Ben Nelson, fundador e diretor executivo do Projeto Minerva, que pretende revolucionar o ensino superior ao investir em um modelo flexível. Em agosto, os primeiros 29 alunos da instituição iniciaram o curso de um ano em São Francisco, na Califórnia, onde estudam matérias que estimulam o pensamento crítico, como Análise Empírica e Comunicação Multimodal. Depois, o grupo passará por sete cidades do mundo, para estudar a cultura local e formas de inovação, lançando o novo modelo de “universidade itinerante”.
Como surgiu a ideia do Projeto Minerva?
Quando eu era um estudante da Universidade da Pensilvânia, fiz um curso sobre a história das universidades. Foi ali que me deparei com a ideia de uma universidade reinventada. Vinte anos depois, essa ideia se transformou no Projeto Minerva.
Qual é o papel da universidade no século XXI?
As universidades devem tirar seu foco da disseminação do conhecimento — algo que hoje está disponível gratuitamente na web — para apostar no desenvolvimento intelectual dos estudantes. O objetivo deve ser a criação de líderes e inovadores em contexto global.

Dê um exemplo.
Em vez de prendermos os alunos em um campus por quatro anos, devemos colocá-los no mundo para viverem e aprenderem em grandes cidades. Em vez de lhes ensinar conteúdos que podem ser encontrados em livros e cursos online (MOOCs, em inglês), precisamos usar o tempo de aula para ensinar e reforçar conceitos fundamentais do pensamento. Somos a única universidade a ensinar aos alunos as habilidades que os levarão, gradualmente, a pensar criativamente e se comunicar de forma eficaz.

Como foi o processo de escolha do currículo?
O diferencial do nosso currículo no primeiro ano da faculdade é que nos concentramos em condicionar a mente a pensar em uma variedade de direções, em vez de apenas passar informações introdutórias. Nossos alunos são capazes de aprender o conteúdo básico por conta própria e, em seguida, usar esse conhecimento nas aulas para ampliar a maneira como pensam. Os jovens ganham a capacidade de explorar qualquer assunto que encontram e não apenas memorizar informações.

O Minerva avalia a evolução dos alunos?
Durante o primeiro ano, todos os alunos fazem as quatro matérias básicas, que apresentam os principais conceitos do pensamento, e são avaliados diariamente nessas disciplinas. A nota de um aluno é determinada de acordo com essa avaliação continuada. Já as médias do final do primeiro ano são provisórias e podem ser ajustadas para cima ou para baixo a cada semestre, dependendo da performance do aluno nos cursos.
Como o Minerva estimula seus alunos para que eles estudem por si só?
Engajamento é fundamental. Isso significa que as aulas precisam ser dinâmicas e interessantes para o aluno. Também significa que o conceito de testes como determinantes do desempenho acadêmico tem de mudar. Uma vez que 100% das nossas turmas têm menos de 20 alunos, o professor garante que todos estejam engajados em sala e sejam avaliados diariamente. Por isso, os alunos não podem “empurrar com a barriga”.

O projeto virá ao Brasil?
Esperamos ir a uma cidade brasileira no futuro, mas provavelmente não nos próximos anos.

Você teme que o mercado não reconheça os diplomas da Minerva
Os empregadores estão insatisfeitos com a qualidade do ensino nas universidades tradicionais e têm demandado o tipo de educação que o Minerva oferece. Muitas empresas já estão se envolvendo com o projeto para ter acesso aos nossos estudantes.
Fonte: O Globo.

Forma enviesada de usar a grife Petrobras... / "A vingança de Paulo Francis"


segunda-feira, novembro 24, 2014

 

A VINGANÇA DE PAULO FRANCIS

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)

Em seu artigo, “Justiça a Paulo Francis, Ainda que Tardia”, de 23/09/2014, a professora de Direito Internacional da Universidade de São Paulo, Maristela Basso, recorda que anos atrás, no programa Manhattan Connection, Paulo Francis “sugeriu a privatização da Petrobras e chamou atenção para o fato de que seus diretores desviavam dinheiro para contas na Suíça, e era preciso investigar”. Mas, o jornalista não tinha as provas necessárias, sendo então denunciado pelo presidente da Petrobras, Joel Rennó e mais sete diretores que o processaram através do Poder Judiciário dos Estados Unidos.  “A indenização aos diretores, mais custas e honorários foi estipulada em 100 milhões de dólares”, quantia impossível de ser paga por Paulo Francis. Como consequência ocorreu sua morte, em fevereiro de 1997, em Nova Iorque, por um enfarte fulminante.
O que diria hoje o brilhante Francis diante do assombroso, estrondoso, o mais gigantesco escândalo entre os muitos ocorridos no governo petista, chamado de petrolão e que agora começa vir à tona graças ao eficiente trabalho do juiz Sérgio Moro, da Polícia Federal e do Ministério Público?
Durante anos funcionários de carreira foram alçados por Lula a diretores da Petrobras. Eles funcionavam como receptadores de empreiteiras, que pagavam propinas para obter contratos de grandes obras da Petrobras, sendo que 1% a 3% eram repassados a partidos como o PT, PMDB e PP, segundo se sabe até agora. Tais repasses faziam com que as empreiteiras superfaturassem o custo das obras.
Ao mesmo tempo, um intricado sistema de lavagem de dinheiro era organizado pelo doleiro Alberto Youssef, que se encontra preso e optou pela delação premiada. Também o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto da Costa, que se encontra em prisão domiciliar, seguiu o caminho da delação expondo juntamente com Youssef o assalto á Petrobras, do qual ambos participaram assiduamente.
Mais prisões aconteceram como a do ex-diretor da Petrobras, Renato Duque, indicado pelo mensaleiro José Dirceu, de quatro presidentes de grandes empreiteiras e de 15 executivos, na 7ª etapa da Operação Lava Jato denominada Juízo Final. O chamado “operador” do PMDB, Fernando Antonio Falcão Soares, cognome Fernando Baiano, entregou-se a polícia depois de permanecer foragido e deve ter grandes falcatruas a contar se optar pela delação premiada. Muitos outros ainda devem comparecer á Justiça, pois há uma extensa relação de políticos cujos nomes permanecem em sigilo.
A perda da Petrobras com os desvios pode chegar a 21 bilhões, segundo o banco americano Morgan Stanley. Tudo se passou durante os mandatos de Lula da Silva, sendo que Dilma Rousseff deles participou como ministra de Minas e Energia, depois ministra da Casa Civil, tendo sido também presidente do Conselho da Petrobras. Rousseff foi eleita presidente da República e a roubalheira se estendeu pelos quatro anos de seu primeiro mandato.

Por isso, quando petistas com aquele cacoete de atribuir sempre aos outros seus erros, falam que a culpa de tudo é dos governos anteriores, estão certos. Anteriormente foram oito anos de Lula da Silva e quatro de Dilma Rousseff. Mesmo assim estes não viram, não ouviram, não sabem de nada.
Some-se aos descalabros da Petrobras a condição econômica do País. Como bem resumiu Celso Ming, “a situação atual é de paradeira, alta inflação, contas públicas degradadas e deterioração das contas externas” (O Estado de S. Paulo, 19/11/2014).
Diante de tantas dificuldades o PT vai chocando seus ovos de serpente, dos quais na hora certa nascerão venenosíssimas urutus. Entre eles  podem ser citados:
1 – O Decreto 8.243 que constitui os Conselhos populares, espécie de sovietes compostos pelos chamados movimentos populares ligados e sustentados pelo PT. Caberá a eles se sobrepor ao Legislativo e ao Judiciário. O Decreto já foi rejeitado pela Câmara, mas deverá voltar ao Congresso.
2 – O recente manifesto do PT que aponta para o objetivo de alcançar a hegemonia e se refere, entre outras coisas de cunho autoritário, à censura dos meios de comunicação.
3 – A visita não oficial ao Brasil de Elias Jaua, ministro-chefe das milícias bolivarianas da Venezuela. Posteriormente ele aparece no vídeo de um canal de TV estatal venezuelana assinando um convênio com o MST na cidade de Guararema, a 80 quilômetros de São Paulo. Esses convênios na verdade são cursos de treinamento para a revolução socialista.
4 – A insidiosa campanha contra a polícia acusada de matar pessoas. Não se menciona o número de assassinatos de pessoas por bandidos, nem quantos policiais morreram heroicamente para proteger a população. Só falta pedir que a polícia ande desarmada para enfrentar facínoras fortemente armados.
Diante de tanta degradação e de um futuro nebuloso, o que diria o brilhante polemista, o corajoso jornalista Paulo Francis? Pena que ele não pode mais se expressar, mas, pelo menos está vingado. 
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é sócióloga www.maluvibar.blogspot.com.br

terça-feira, 25 de novembro de 2014

PT não 'tomou lições' com PCC // blog do Josias // Aroeira


Petroempreitada! 
1

Josias de Souza

- Via Aroeira.

Abuso sexual contra estudantes da USP tem protestos de alunas e promessas da direção da faculdade para aumentar a fiscalização da violência contra a mulher


25/11/2014 12h27 - Atualizado em 25/11/2014 13h01

Alunas da Faculdade de Medicina da USP protestam contra abuso sexual

Casos de denúncia de estupros estão sendo investigados.
Faculdade vai aumentar segurança e cuidar da recepção a calouros.

Cauê FabianoDo G1, em São Paulo

Alunas da Faculdade de Medicina da USP fazem no início da tarde desta terça-feira (25) um protesto em frente aos portões da instituição, na Avenida Doutor Arnaldo, Zona Oeste da capital, contra a violência e o abuso sexual denunciado nas festas de estudantes. Vestindo camisetas roxas para lembrar o dia internacional de combate à violência contra a mulher, as estudantes escreveram faixas pedindo o fim dos casos de violência na USP. Denúncias de abuso sexual, intolerância racial e homofobia na FMUSP estão sendo investigados pelo Ministério Público.
A faculdade está em processo de investigação dos casos de denúncias de estupros de alunas e outros tipos de violência nas festas promovidas pelos estudantes. Em reunião no Ministério Público na noite desta segunda-feira (25), o diretor da FMUSP informou que a instituição recebeu quatro denúncias formais. No inquérito civil, a promotora relata oito casos de denúncia registrados desde 2011.
O grupo de alunas pede mais efetivo feminino na Guarda Universitária, a contabilização e divulgação dos casos de violência dentro da faculdade. Ana Luiza Cunha, 26 anos, aluna de medicina da USP, estava presente na reunião realizada nessa terça-feira (25), e afirmou que o clima estava "tenso", e que o diretor da FMUSP, José Otávio Costa Auler Jr., comparou os casos ocorridos na faculdade com o que ocorre na sociedade em geral. O reitor Marco Antonio Zago também fez essa comparação.
Estudantes de medicina da USP preparam faixas de protesto contra a violência no campus (Foto: Cauê Fabiano/G1)
Estudantes de medicina da USP preparam faixas de protesto contra a violência no campus (Foto: Cauê Fabiano/G1)"Na reunião, o diretor disse que o que acontece na USP é o que acontece lá fora", afirmou Ana, dizendo em seguida que a universidade estaria "negando" a gravidade dos acontecimentos ocorridos com as alunas.
"Estávamos otimistas no começo, e estava havendo uma resposta da universidade de abrir sindicâncias, mas, ao mesmo tempo, as declarações do reitor e diretor são de negar os problemas. Estamos preocupadas com as declarações feitas pela diretoria e pela reitoria, informou a aluna, completando que acha "desrespeitosa" a forma como as vítimas de abuso vem sendo tratadas.
"É desrespeitoso com as vítimas, que estão sendo silenciadas, como se não acontecesse nada. O próximo passo é que eles reconheçam que houve problemas sim", afirmou a graduanda.
As estudantes Ana Luiza Cunha e Letícia Pinho durante manifestação na FMUSP (Foto: Cauê Fabiano/G1)


As estudantes Ana Luiza Cunha e Letícia Pinho durante manifestação na FMUSP (Foto: Cauê Fabiano/G1)     Ana Luiza disse que espera que o relatório que será votado em uma congregação nessa quarta-feira (26) seja aprovado, já que o documento prevê diversas medidas como a criação de grupos de apoio psicológico às vítimas e palestras sobre preconceito e assédio, e que os programas precisam ser educativos, e não apenas punitivos.
"O próximo passo aqui dentro é levar essa luta para outras faculdades, porque essa violência não acontece só na FMUSP", concluiu,
Alunas de outros cursos também participam da manifestação. "Não é uma novidade para a gente. A própria universidade sabe que não é novidade", disse Letícia Pinho, de 26 anos, membro do Diretório Central dos Estudantes (DCE) e da Frente Feminista da USP. A aluna de ciências sociais destacou que um dos casos citados nas comissões é de 2011, e reclama da falta de recursos para que as denúncias de abuso sejam apuradas.
"Na USP, a gente não tem um lugar para fazer as denúncias. Não há um atendimento específico para os assédios. Nos últimos dois conselhos universitários, ninguém propõe soluções efetivas. Não estamos sendo ouvidas, afirmou Letícia.
Entre algumas das medidas que a Frente Feminista defende, por meio da campanha "Chega de violência" estão a criação uma ouvidoria, Um centro de referência e atendimento à vítimas de abuso, aumentar o efetivo feminino na guarda universitária, e melhorar iluminação do campus.
A aluna também sublinhou que são frequentes as denúncias de abuso, intimidação, agressões físicas, perseguição e assédio feitas à Frente Feminista, e que a culpa não está na festas realizadas na universidade.
"Acabar com o open bar  é uma medida de espetáculo. As pessoas acabam entendendo os motivos errados dos casos.
Faculdade suspende festas
Estudantes de medicina penduram cartazes nos portões da faculdade (Foto: Cauê Fabiano/G1)Estudantes de medicina penduram cartazes nos portões da faculdade (Foto: Cauê Fabiano/G1)







     A direção da faculdade vai assumir a recepção aos calouros a partir do ano que vem, com um evento "sem álcool", a promoção de trote solidário e apresentação de projetos de humanização da instituição. Além disso, a FMUSP estuda ampliar a segurança com mais iluminação, mais câmeras internas e a implantação de catracas e controle de acesso.
Até hoje, a recepção dos alunos ficava a cargo dos estudantes veterenos do Centro Acadêmico e da Associação Atlética da FMUSP. A próxima turma de calouros será conhecida a partir do vestibular da Fuvest, que terá a primeira fase neste domingo (30). O curso de medicina é o mais concorrido com 55,02 candidatos por vaga. Desde a morte do calouro Edison Tsung Chi Hsueh, afogado em uma piscina da faculdade após um trote em 1999, a recepção dos novos alunos tem sido feita de forma discreta na Medicina da USP.
A decisão de assumir a recepção dos calouros foi comunicada em reunião que terminou na noite desta segunda-feira (24) entre o diretor da faculdade, José Otávio Costa Auler Jr., e Paula de Figueiredo Silva, promotora de Justiça dos Direitos Humanos do Ministério Público de São Paulo. Também participou o procurador da USP, Arcênio Rodrigues da Silva.
Ainda de acordo com a ata da reunião, a diretoria da FMUSP "reconhece os problemas existentes na faculdade e manifesta disposição em saná-los". A direção apresentou como proposta a criação de um o Centro de Defesa de Direitos Humanos, que inclui um núcleo de atendimento com estrutura multidisciplinar (psiquiatras, psicologos, assistentes sociais e advogados), e uma ouvidoria mista, com membros internos e externos.
Veja ao lado reportagem do Fantástico sobre abusos sexuais na USP
O diretor explicou que os eventos realizados na faculdade por Atlética, Centro Acadêmico e Show da Medicina são de autonomia dos organizadores e que não tinha conhecimento de garotas de programa na festa e de atos de violência contra os novatos. A promotora solicitou vídeos dos arredores e do auditório do Show da Medicina.
A direção reforçou que vai propor na reunião desta quarta-feira (26) com a congregação da faculdade a suspensão temporária de todas as festas até o estabelecimento de novas regras de funcionamento, segurança e gerência. "Para a liberação de novas festas, deverão ser analisados os estatutos, os contratos de serviços, a questão da segurança pessoal, espaço físico e o estabelecimento de penalidades para quem infringir o regimento", diz a ata.
Também foi apresentada a atual grade curricular de humanística e a ideia de incluir a participação dos alunos em programas sociais para ganhar créditos.
Violência é reflexo da sociedade, diz reitor
O reitor da Universidade de São Paulo, Marco Antonio Zago, disse nesta segunda-feira (24) que os casos de violência na instituição são um reflexo do que acontece na sociedade. A USP teve este ano casos de assaltos no interior do campus, morte de um jovem após uma festa e agora vem à tona casos de denúncias de abuso sexual de alunas do curso de medicina.
Segundo Zago, os casos de violência "são questões de natureza policial, são criminais". "A USP pela sua enorme extensão e enorme tamanho tem ocorrências como em qualquer local da sociedade", afirmou o reitor nesta segunda-feira após um evento comemorativo aos 80 anos da universidade. "Elas devem ser tratadas com a devida atenção, tanto pela universidade pelo aspecto educativo como pelo Ministério Público no que diz respeito a crimes."
O reitor disse ainda que a USP está fazendo o que pode para colaborar com as insvetigações.
A Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) vai promover uma nova audiência pública para discutir as denúncias de estupro, tentativa de estupro e ameaças conta estudantes de medicina da Universidade de São Paulo (USP). O reitor da USP e o diretor da FMUSP foram convidados mas não deverão participar da audiência pública.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

A preguiça administrativa é responsável pelo violência sexual em universidades do Brasil e dos EUA / BBC