Postagem em destaque

O Informante tem notícias ...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Justiça brasileira tem vergonha ou medo de punir criminosos...

http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/12/151211_pressreview_economist_lavajato_hb

Lava Jato: Justiça brasileira é severa com suspeitos e leniente com condenados, diz 'Economist'

  • Há 4 horas



AFPImage copyrightAFP
Image captionEsquema teria desviado bilhões de reais da Petrobras, segundo a Lava Jato

A Operação Lava Jato da Polícia Federal, que investiga suspeitas de corrupção na Petrobras, trata suspeitos de forma "muito dura" e seus condenados com "leniência demasiada", disse a revista britânica The Economist desta semana.
Dezenas de empresários e políticos, a maioria da base aliada da presidente Dilma Rousseff, foram condenados ou acusados formalmente por integrarem um esquema bilionário de desvio de verbas na estatal.
Outros suspeitos foram presos preventivamente, entre eles o empresário Marcelo Odebrecht, presidente afastado da Odebrecht, maior construtora do país. Vários detidos assinaram acordos de delação premiada e estão colaborando com as investigações.
Sob o título 'Weird Justice' (Justiça estranha), o artigo critica o sistema criminal e judiciário brasileiro, "baseado num código penal antiquado (de 1940) e que fica aquém em muitos aspectos de normas internacionais", que permite a prisão de suspeitos sem acusação e a libertação de condenados para que recorram das sentenças.
"As cortes tratam suspeitos com severidade excessiva, e condenados com leniência demasiada", diz a revista, na edição que começou a circular nesta sexta-feira.
"O problema não está confinado a plutocratas pegos pela Lava Jato. Cerca de dois quintos dos 600 mil detentos no Brasil estão à espera de julgamento. Esse encarceramento em massa de pessoas de presumida inocência é sinal de que algo está errado" com o sistema do país.
O artigo cita como exemplo a prisão de Odebrecht, que contratou o escritório de advocacia londrino Blackstone para analisar se a conduta da Lava Jato é compatível com padrões internacionais.
Segundo um relatório da Bçackstone citado pela revista, o uso de prisão preventiva pelo juiz Sérgio Moro, que comanda a Lava Jato, pode levantar "questões sérias" e violar convenções das quais o Brasil é signatário. O escritório diz que muitos dos detidos sem julgamento deveriam ser libertados.


ReutersImage copyrightReuters
Image captionOdebrecht foi detido preventivamente como parte das investigações da Lava Jato

"Prisões preventivas não podem ser usadas para intimidá-los a cooperar com as investigações ou sinalizar a gravidade das acusações que eles enfrentam. Os interrogadores da Lava Jato negam estar fazendo isso, mas os leitores do relatório da Blackstone ficarão pensando", diz o texto.
Moro tem defendido as prisões, dizendo que muitos dos suspeitos podem atuar para atrapalhar as investigações. Mas alguns detidos foram libertados após a Justiça conceder-lhes habeas corpus.
A revista diz que a lei brasileira "pode ser tão estranhamento indulgente quanto é dura" ao permitir que condenados sejam libertados para que recorram de sentenças.
"Muitos críticos do sistema, incluindo Moro, acreditam que condenados deveriam recorrer em suas celas na prisão. Isto faria sentido. Assim como uma reforma do código criminal que deixaria em liberdade pessoas com presumida inocência e lhe dessem garantia de um julgamento justo", diz o texto.
"Moro está certo em aplicar a lei, mas a lei em si precisa mudar".

Charge do Duke no blog de Josias de Souza / O Tempo


Ídolo! 

6
Josias de Souza

– Charge do Duke, via O Tempo.

"Eu roubei, mas todo mundo rouba" // "Tem que piorar mais ?" ///// na coluna de Augusto Nunes

10/12/2015
 às 21:58 \ Opinião

Oliver: “Eu roubei, mas todo mundo rouba”

VLADY OLIVER
É impressionante que seja este o argumento da canalhada para se manter na teta. A dona do chefe já se sente à vontade para colocar gregos contra troianos ao explicar que “pedalou sim, mas foi para dar umas casinhas de brinde para o gargarejo”. Na minha época disso aí, tinha o “peru que fala”. Hoje não é só peru que continua falando. A fauna toda se jacta de roubar o dinheiro alheio e enfiá-lo numas causas que sempre desembocam na cueca suja, uma vez que o butim é fraternalmente dividido entre seus comparsas.
10/12/2015
 às 21:46 \ Opinião

Carlos Alberto Sardenberg: Tem que piorar mais?

Publicado no Globo
A relação é direta: toda vez que aumenta a chance de Dilma ser afastada do poder, sobem as ações das empresas brasileiras, aqui e em Nova York. Disparam especialmente as ações da Petrobras. São apostas, claro, mas há uma lógica nisso. Entende-se que, primeiro, o governo Dilma não tem mais jeito, mesmo que sobreviva ao impeachment. E, segundo, acredita-se que o provável sucessor em caso de afastamento, Michel Temer com uma outra reunião de partidos, embora com o PMDB de sempre, não tem como ser pior.

Poesia pra quem gosta de Poesia... / no blog de Ricardo Noblat


POEMA DA NOITE

À tarde

Semana Claudio Willer
Á tarde (Foto: Arquivo Google)

olhar com o olhar espantado
o vôo do primeiro pássaro noturno
e saber que em breve
haverá algum tipo de confronto
de alucinação coletiva, uivo geral
saber
que por trás do olho
guardamos uma planície de risadas
dobrada em algum desvão da alma
— a sensação lisérgica de estar aí
e perceber
a fumaça dos últimos acampamentos
a casa na encosta do morro
o albatroz que arrepia sua trajetória
os mosquitos que zumbem e que zumbem e que zumbem
nesta tarde
em que três petroleiros encaram-se
e trocam sinais ao largo
e uma memória nos persegue
de rios, cataratas e pororocas
nesta praia
que é fim e começo
de qualquer coisa já sabida e possuída
e oculta
no oco da última fibra nervosa
Claudio Jorge Willer nasceu em São Paulo no dia 2 de dezembro de 1940. Além de poeta, é ensaísta e tradutor. Ligado à geração beat, é Doutor em Letras na área de Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa. Publica ensaios em jornais como Jornal do Brasil e Jornal da Tarde e nas revistas Isto É e Cult. Publicou em poesia Anotações para um apocalipse (1963), Dias circulares (1976),  Jardins da Provocação (1981),Estranhas Experiências (2004) e Outros Silêncios (2009).

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

"A república dos cínicos" / na coluna de Augusto Nunes / Globo


01/12/2015
 às 16:11 \ Opinião

Marco Antonio Villa: A república dos cínicos

Publicado no Globo
Lembra o Conselheiro Aires, célebre personagem de Machado de Assis, que o inesperado tem sempre voto decisivo nos acontecimentos. O ano parecia caminhar para o encerramento. E em tons inglórios. 
O enfrentamento da crise política estava sendo empurrado para 2016. Tudo indicava que o impasse — produto em grande parte da inoperância das forças políticas de oposição ao projeto criminoso de poder — iria se prolongar, até porque o calendário político do Congresso não é o mesmo que vigora para os brasileiros comuns. Na Praça dos Três Poderes, 2015 termina por volta do dia 11 de dezembro, e o ano vindouro só começa depois do carnaval — e para alguns somente em março.
Mas os acontecimentos de 25 de novembro vieram para atrapalhar — ainda bem! No dia anterior foi preso José Carlos Bumlai, considerado um dos melhores amigos de Lula. Bumlai conseguiu empréstimos privilegiados do BNDES. Acabou falindo. Contudo, a família está em excelentes condições financeiras. Um dos seus filhos, segundo noticiou o Globo, é um rapaz de sorte. Tinha um patrimônio avaliado em R$ 3,8 milhões em 2004. Seis anos depois, saltou para R$ 95,3 milhões, um crescimento de 25 vezes, algo digno de um livro de como prosperar rapidamente na vida. Mas o mais fantástico é que em 2012 o filho prodígio mais que duplicou o patrimônio: R$ 273,8 milhões.
O amigão de Lula vendeu uma de suas fazendas — a Cristo Redentor — para o banqueiro André Esteves por R$ 195 milhões, valor considerado muito acima do preço de mercado. O mesmo banqueiro, também no dia 25, foi preso, envolvido em transações pouco republicanas. É um dos representantes de uma nova classe criada pelo petismo: a burguesia do capital público.
Nesta teia de relações foi incluído o senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado. O senador, além de vínculos com Estevão e Bumlai, nos últimos anos esteve muito próximo de Lula. E todos eles estão relacionados com o petrolão, alguns já presos; outros, ainda não. A camarilha tinha na Petrobras o instrumento principal de saque. De acordo com perícia da Polícia Federal, o desvio do petrolão foi de R$ 42 bilhões, algo desconhecido na história do mundo.
Mesmo assim, os cínicos que nos governam continuam agindo como se nada tivesse acontecido — isso para não falar das obras da Copa, da Ferrovia Norte-Sul, da Usina de Belo Monte e de Angra-3. E a conjunção da corrupção com a irresponsável gestão econômica acabou jogando o país na crise mais grave da história republicana. Teremos dois anos consecutivos de recessão — sem esquecer que em 2014 o crescimento foi zero. E caminhamos para a depressão.
O significado mais perverso do projeto criminoso de poder e da crise econômica é a destruição dos projetos de vida de milhões de brasileiros. São projetos acalentados anos e anos e que a discussão da macropolítica acaba deixando de lado: os sonhos da casa própria, de obter um diploma universitário, de se casar, entre tantos outros, que, subitamente são inviabilizados. E os maiores atingidos são os mais pobres, que não têm condições de sequer vocalizar suas queixas, seus protestos.
A velocidade da crise não pode mais ser controlada. Quando o governo aparenta viabilizar um acordão negociado com o que há de pior na política brasileira, vem a Operação Lava Jato para atrapalhar o negócio — pois não passa de um negócio. A ação do juiz Sérgio Moro é histórica. Age dentro dos estritos termos da lei e já obteve grandes vitórias. Até o momento, foram 75 condenações, 35 acordos de delações premiadas, 116 mandados de prisão e R$ 1,8 bilhão recuperados. E a 21ª fase da Lava Jato acabou impedindo o acordão. Não é que a Justiça age na política. Não. É a política — entenda-se, os partidos e parlamentares de oposição — que não consegue estar à altura do grave momento histórico que vivemos. A oposição não faz a sua parte. Evita o confronto como se a omissão na luta fosse uma qualidade. Se estivesse no Parlamento inglês, em maio de 1940, defenderia negociar a paz com Adolf Hitler. O governo Dilma caminha para o fim sem que a oposição seja o elemento determinante.
Há uma fratura entre o povo brasileiro e a Praça dos Três Poderes. O poder é surdo aos clamores populares. Não é hora de recesso parlamentar. Recesso para quê? Em meio a esta crise? É justamente nesta hora em que o país precisa dos seus representantes no Congresso Nacional. Também não cabe a quem é responsável no STF pela Operação Lava Jato — ou ao conjunto da Segunda Turma — gozar as intermináveis férias forenses. Há momentos na história de um país que férias ou recesso não passam de subterfúgios para esconder o desinteresse pelos destinos nacionais.
Só sairemos da crise econômica quando resolvermos as crises ética e política. É uma tarefa de sobrevivência nacional. Não é apenas um caso de corrupção de enormes proporções. É mais, muito mais. O conjunto da estrutura de Estado está carcomido pelo projeto criminoso de poder. A punição exemplar dos envolvidos no petrolão abre caminho para enfrentar a corrupção em todos os setores do Estado — pensando Estado no sentido mais amplo, incluindo o conjunto dos Três Poderes.
É indispensável retomar a legitimidade. E só há legitimidade com o combate implacável à corrupção. A impunidade está solapando as bases do Estado Democrático de Direito. A democracia não é instrumento para roubar o Erário e os nossos sonhos. Pelo contrário, é através dela que podemos exercer o controle efetivo da coisa pública. É somente através da democracia que construiremos o Brasil que sonhamos.

Chico Caruso / no blog de Ricardo Noblat

HUMOR

A charge de Chico Caruso

Charge (Foto: Chico Caruso)

Frase do dia no blog de Ricardo Noblat

FRASE DO DIA
Não há clima para continuar essa sessão. A cada instante chega uma ordem diferente. Não somos meninos de escola, somos deputados. Acho que isso é golpe
DEPUTADO JOSÉ CARLOS ARAÚJO, PSD-BA,

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

A covardia é uma virtude...? Claro que sim ! Claro que não !/ Luiz Felipe Pondé


A 'virtude' da covardia - 

LUIZ FELIPE PONDÉ

Folha de SP - 07/12
Você se considera alguém de coragem? Claro que sim! Quem, nesse mundo de Deus, ou sem Deus, teria coragem de dizer "Não sou corajoso, sou um covarde, graças a Deus"? Ironia?
Somos uns mentirosos. A covardia, e não a coragem, é a marca de nossa humanidade. Sim, eu sei. Os bonitinhos de plantão nesta segunda-feira, 7 de dezembro, dirão que deliro e que eles são a fina flor da coragem no mundo. Mentem. No escuro, lambem botas por aí. Mentem porque a mentira faz bem à saúde social. Logo, socialmente falando, faltar com a mentira é uma forma de patologia.
Sou um apaixonado pelo evolucionismo. Antes de tudo, por ser uma espécie de ópera humana: o darwinismo descreve a história do homem como um drama em que o pó toma consciência de si mesmo. Nós somos o pó clamando no deserto. Sou um darwinista por razões estéticas, antes de tudo.

É comum se falar da virtude da coragem como sendo algo "selecionado" pela evolução das espécies, mas cada vez mais tenho dúvidas quanto a isso. Pelo contrário, acho que a covardia é que foi selecionada como comportamento. Veja que machos e fêmeas alfa são raros. A maioria esmagadora prefere servir –seja lá a quem for– e, assim, garantir a janta todo dia. Pudera: quem aguenta sofrer?

E aqui, me parece, jaz a razão da covardia ser a maior de todas as "virtudes" morais na história da seleção da espécie humana: o sofrimento é insuportável, logo, o utilitarismo e sua máxima "o homem foge da dor e busca o bem-estar" é uma das provas cabais desta minha tese de segunda-feira, dia 7 de dezembro (está chegando o Natal...). O utilitarismo é a escola ética que prova que o homem é um covarde por excelência. Graças à covardia, sobrevivemos.
Mais do que isso. Gostamos de ver os corajosos sangrarem porque assim nos sentimos bem com nossa "escolha" pela covardia. Parênteses: na realidade, não acho que seja escolha, assim como não acho que exista escolha em nada de intrínseco na vida. Não se escolhe sexualidade, caráter, dons artísticos. O leitor atento sabe há muito tempo que, na verdade, sou um romântico exilado no mundo da eficácia burguesa. A gente se vira como pode.

O filme "A Salvação" (2014) do dinamarquês Kristian Levring (um dos caras que assinou o documento Dogma 95), com Mads Mikkelsen e Eva Green, é uma obra-prima de western. Quem gosta do gênero western sabe que se trata, quando o filme é bom, sempre de um "tratado moral". A vastidão do oeste americano no cinema é a transposição para a geografia do vazio moral humano.

O filme mostra a violência que criou a riqueza do oeste americano. Da violência "moderna" das empresas que descobriram o petróleo aos índios cortando língua de mulheres pelo gosto de fazê-lo. Sim, sim, eu sei que os bonitinhos, que acham que um mundo governado por índios seria o paraíso na Terra, ficarão ofendidinhos comigo, mas pouco me importa o que eles pensam. Os ofendidinhos são uma praga a devastar o mundo do pensamento público neste início do século 21.

A violência na pequena cidade em que se passa o filme também assola o ministro religioso, o banqueiro, o xerife, e a mais simpática e indefesa das imigrantes hispânicas. Ou melhor: é a covardia que assola a pequena cidade. Se o filme ficasse apenas na violência, seria mais comum. O filme mostra como a covardia se revela no seu modo adaptado e miserável de sobreviver.

Num dado momento do filme (não vou dar spoiler), o xerife, um tal de Mallick, diz para o Jon (Mikkelsen): "Agora só restaram boas almas aqui". Na verdade, bons cidadãos covardes. Mas quem é esse xerife? É o mesmo que negocia "a paz" com o malvado da história (Mr. Delarue), dando pessoas para ele matar, "para ganhar mais algum tempo de paz" para os bons cidadãos. E quem enfrentar o malvado estará sozinho na empreitada. Os "bons cidadãos" não estão nem aí para os corajosos.
Pergunto eu, para animar sua segunda-feira: caso você vivesse num regime totalitário, tipo nazismo ou socialismo, e seu filho pudesse arrumar um bom emprego às custas de apoiar o regime, o que você "escolheria"?

Postado por MURILO às 08:46

Súmula da coluna de Augusto Nunes em Veja online / / Vlady Oliver, Reynaldo Rocha, Fernando Gabeira


08/12/2015
 às 17:23 \ Opinião

Oliver: Carta aos brasileiros

VLADY OLIVER
É extremamente grave o fato da mamulenga, na ânsia de mostrar o verdadeiro caráter de seu vice, Michel Temer, tenha revelado ao Brasil o conteúdo de uma missiva particular por ele escrita. É um tiro que sai pela culatra. Mais um. Pelo conteúdo, podemos inferir mais um pouco da estranha língua falada nos interiores dos palácios onde se governa por aqui. Por ela sabemos quem é quem e podemos comparar a “liturgia” de governo de ambos.
08/12/2015
 às 10:47 \ Opinião

Reynaldo Rocha: A carta de Temer foi um soco no estômago da presidente

REYNALDO ROCHA
“Menino, não mexe com quem está quieto”. É um dos conselhos de avós que um dia todos escutamos. Dilma e seus assessores desastrados avaliaram que o melhor a fazer era mexer com Michel Temer. Que estava quieto como vice-presidente, cargo que se notabiliza não por ter poder, mas pela expectativa da poder. Vice só entra em campo se o titular está machucado. Ou tomou cartão vermelho.» Clique para continuar lendo
08/12/2015
 às 9:19 \ Opinião

Fernando Gabeira: Mañana

Publicado no Globo
O dia em que o primeiro senador da República foi preso é um momento da História que me colheu em pleno trabalho. Soube da notícia no carro, viajando de Linhares para Regência, na foz do Rio Doce. Conexões precárias. Ainda assim, percebi que a maneira de manter o foco no trabalho era interrompê-lo de hora em hora e perguntar: e aí? Delcídio foi preso com um advogado, um banqueiro e um chefe de gabinete. Nunca se foi tão bem equipado para a cadeia.