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domingo, 20 de dezembro de 2015

Espanhola de 23 anos foi eleita Miss Mundo na China ao vencer 113 outras misses do planeta.../ G1


19/12/2015 19h46 - Atualizado em 19/12/2015 20h23

Modelo espanhola de 23 anos é coroada Miss Mundo na China

Mireia Lalaguna superou 113 concorrentes.
Ela nasceu em Barcelona e estuda farmácia.

Da France Presse
Mireia Lalaguna é coroada Miss Mundo neste sábado (19) na China (Foto: OHANNES EISELE/AFP)Mireia Lalaguna é coroada Miss Mundo neste sábado (19) na China (Foto: Chinapix via AP)
A    A estudante e modelo espanhola Mireia Lalaguna, de 23 anos, foi coroada Miss Mundo 2015, neste sábado (19), depois de superar 113 concorrentes em uma festa de gala realizada em um hotel na cidade chinesa de Sanya, sul do país.
Miss Espanha, Mireia nasceu em Barcelona e estuda farmácia.
"Sem todo o amor que recebi de todas as pessoas que conheci aqui e de todas as pessoas que me desejaram sorte e que me apoiaram em casa, nunca teria chegado até aqui", declarou a jovem, após receber o prêmio, de acordo com a nota divulgada pela organização do evento.
"Quero provar a vocês e ao mundo inteiro, que mereço o título de Miss Mundo", acrescentou Mireia, no mesmo comunicado.
O segundo lugar ficou com a russa Sofia Nikichuk, e o terceiro, com a indonésia Maria Harfanti.
Este ano, a 65ª edição do concurso foi cercada de polêmica. A miss Canadá, Anastasia Lin, de 25 anos, não conseguiu chegar à festa, quando se preparava para tomar um voo de Hong Kong. As autoridades chinesas nesse território alegaram que a atriz canadense não tinha visto. Já Anastasia disse que sua presença foi rejeitada por ter criticado a situação dos direitos humanos no país asiático.
Mireia Lalaguna é coroada Miss Mundo neste sábado (19) na China (Foto: Chinapix via AP)Mireia Lalaguna é coroada Miss Mundo neste sábado (19) na China (Foto: Chinapix via AP)
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Revista ISTOÉ tem confissão de amigo de Lula ... /


sexta-feira, dezembro 18, 2015


É BOMBA! BUMLAI, O AMIGO DE LULA, CONTA TUDO PARA A FORÇA TAREFA DA LAVA JATO. UMA VERDADEIRA CONFISSÃO, SEGUNDO REPORTAGEM DA REVISTA ISTOÉ

No meio político, a semana passada ficou fortemente marcada pela decisão do Supremo Tribunal Federal de dar uma guinada no rito do impeachment inicialmente estabelecido pela Câmara e pela anunciada saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Para a força-tarefa da Lava Jato, outro fato se impôs como mais relevante e grave. Na segunda-feira 14, o pecuarista José Carlos Bumlai prestou um depoimento considerado nitroglicerina pura. Para os policiais federais, as palavras de Bumlai, amigo do ex-presidente Lula preso em Curitiba desde novembro, representaram mais do que uma delação premiada. Soaram como uma confissão. Em mais de seis horas de depoimento, o empresário reconheceu tudo o que havia refutado na primeira vez em que foi ouvido pelos integrantes da Lava Jato. As revelações colocam Lula e o PT numa encalacrada. Sem titubear, o pecuarista admitiu ter contraído em 2004 um empréstimo irregular de R$ 12 milhões junto ao Banco Schahin e repassou ao PT, por meio de laranjas.
O dinheiro, ainda segundo Bumlai, tinha uma destinação: abastecer as campanhas petistas. Em especial, a do ex-presidente Lula, candidato a reeleição em 2006. Bumlai foi além. Confirmou que, como contrapartida, o Banco Schahim foi contemplado com um contrato de R$ 1,6 bilhão para fornecimento de navios-sonda para a Petrobras. Para possibilitar o desvio, o contrato foi superfaturado. O modus operandi, acrescentou o pecuarista, teria se repetido em outras transações envolvendo outros laranjas, sempre tendo como beneficiário final as arcas do PT. “A estrutura da Petrobras era do PT”, disse o empresário aos agentes da PF.
O depoimento do pecuarista implica sobremaneira Lula por algumas razões fundamentais. A principal delas: Bumlai nunca foi empreiteiro nem mantinha negócios com a Petrobras. Agiu sempre em favor e em nome do ex-presidente como uma espécie de laranja dele e do PT. Perguntado pelos policiais federais sobre a motivação do empréstimo, o pecuarista disse: “Não iria custar nada a mim. Quis fazer um favor. Uma gentileza a quem estava no poder”. E quem estava no poder na ocasião? Lula, o presidente que forneceu a Bumlai um crachá para que ele pudesse ter acesso livre ao seu gabinete. Em recente entrevista, o presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul, Jonathan Pereira Barbosa, dileto amigo de Bumlai, contou que Lula costumava ligar para o pecuarista atrás de favores. “Eu estava com Bumlai, tocava o telefone e quem era? O ex-presidente. Pedindo que fizesse favor, isso e aquilo. Zé Carlos, muito gentil, concordava”. Ainda segundo Jonathan Pereira, Bumlai era constantemente chamado para “resolver uns problemas” para Lula em São Paulo e em Brasília.
O PODER DA INTIMIDADE 
Bumlai (no destaque), com Lula e Marisa em festa de Santo Antônio na Granja do Torto, em 2004.
No círculo íntimo do presidente Lula, todos sabem que o empréstimo junto ao Banco Schahin não foi a única gentileza feita pelo pecuarista ao amigão poderoso. Alguns préstimos já são públicos. Em depoimento à Lava Jato, o lobista Fernando Baiano disse que a pedido de Bumlai repassou R$ 2 milhões para uma nora de Lula quitar dívidas pessoais. Segundo apurou ISTOÉ, o fazendeiro ainda teria contribuído para aproximar o empresário Natalino Bertin, proprietário do Grupo Bertin, do clã Lula em meio às negociações para venda de uma fatia do frigorífico. A proximidade resultou em favores aos filhos de Lula. A pedido de Bumlai, Bertin disponibilizou um jatinho para os filhos do ex-presidente em São Paulo, entre 2010 e 2011.
As operações fraudulentas confirmadas pelo amigão de Lula foram trazidas à tona pela primeira vez em reportagem de capa de ISTOÉ em fevereiro deste ano. Àquela altura, Bumlai já era uma figura carimbada no Planalto, mas ainda pouco conhecida na cena política nacional. De lá para cá, foram lançadas luz sobre suas incursões no submundo do poder. Ninguém duvida mais de que ele privava da intimidade do ex-presidente Lula. Agora sabe-se, por exemplo, que Bumlai esteve ao lado de Lula e sua família em momentos bem particulares. Nas buscas realizadas durante a Operação Passe Livre, batizada com esse nome numa alusão ao acesso facilitado do pecuarista ao gabinete presidencial, os agentes federais encontraram fotos que confirmaram a grande proximidade dos dois. Numa das imagens, Bumlai aparece com Lula e dona Marisa Letícia festejando o dia de Santo Antônio na Granja do Torto no início do primeiro mandato do petista. Quem conhece os códigos do poder sabe que a presença num evento desses revela uma intimidade capaz de abrir portas a negócios escusos. O material fotográfico foi encontrado num dos endereços do pecuarista no Mato Grosso do Sul. Também foi encontrado um cartão de apresentação com o brasão da República, em nome da ex-primeira-dama. Daí o peso e a importância das revelações do pecuarista para os investigadores da Lava Jato. A confissão de Bumlai fez alguns procuradores o tratarem como “o laranja de Lula”.
GRUPO DA LAVA JATO IMPRESSIONADO
Também impressionaram os integrantes da Lava Jato a riqueza dos detalhes fornecidos pelo empresário e a semelhança no modo de atuar com outro operador petista: Marcos Valério. Em seu depoimento, Bumlai disse à PF ter sido procurado em 2004, segundo ano de Lula na Presidência da República, por pessoas ligadas ao PT. Entre eles estava Delúbio Soares, então tesoureiro do partido. O pecuarista disse que conheceu Delúbio no comitê da campanha presidencial de 2002. De acordo com o depoimento de 11 páginas, colhido pelo delegado Filipe Hille Pace, o grupo pediu a Bumlai que levantasse, em seu próprio nome, recursos junto ao Banco Schahin. “Delúbio esclareceu que se tratava de uma questão emergencial”, afirmou. O pecuarista disse ainda que, embora Delúbio não tivesse especificado no início a que se destinava o dinheiro, ele entendeu que seria para atender interesses do PT. Depois, teria vindo a confirmação de que o recurso era destinado a abastecer a campanha de Lula. A descrição e a época em que o negócio entre Bumlai e Schahin foi fechado remetem aos empréstimos tomados pelo empresário Marcos Valério nos bancos BMG e Rural para irrigar o caixa petista e de partidos aliados no primeiro mandato de Lula, o escândalo do mensalão.
Assim como os empréstimos contraídos por Valério, os R$ 12 milhões que Bumlai tomou emprestado no Schahin não eram para ser quitados. Em fevereiro deste ano, ISTOÉ teve acesso com exclusividade a relatório do Banco Central demonstrando que a operação foi liberada de forma irregular, “sem a utilização de critérios consistentes e verificáveis”. Para liberar a bolada, o  Schahin burlou normas e incorreu em seis tipos de infrações diferentes. De acordo com os procuradores da República que atuam na Lava Jato, há indícios de que o ex-ministro José Dirceu e o próprio Delúbio intercederam junto a Schahin para que o empréstimo fosse liberado. De acordo com delação de um dos acionistas da instituição financeira, Salim Schahin, os R$ 12 milhões emprestados ao Bumlai foram repassados a empresas do Grupo Bertin, do empresário Natalino Bertin, o mesmo que a pedido do pecuarista colocou seus jatinhos à disposição dos filhos de Lula. Na transação, os investigadores suspeitam que Natalino possa ter se encarregado de fazer pagamentos a terceiros, no caso laranjas, indicados pelo pecuarista. Bumlai ainda disse à PF acreditar que o empresário Salim Schahin usou o empréstimo de R$ 12 milhões para ocultar outras operações e negócios da empresa com o PT. Sempre para a formação de caixa dois eleitoral.

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
CASO CELSO DANIEL RETORNA
Em um dos trechos da confissão, Bumlai reavivou o caso Celso Daniel, confirmando outra revelação feita por ISTOÉ em fevereiro deste ano. O pecuarista afirmou ao delegado da PF que teve ciência, em 2012, depois de um depoimento de Marcos Valério ao MP, de que parte do empréstimo contraído por ele junto ao Banco Schahin – cerca de R$ 6 milhões – seria destinado a comprar o silêncio do empresário Ronan Maria Pinto, conhecido como Sombra. Pinto ameaçou comprometer a cúpula petista no assassinato do ex-prefeito de Santo André Celso Daniel, entre eles o ex-presidente Lula, e os ex-ministros José Dirceu e Gilberto Carvalho. Numa tentativa de conseguir uma delação premiada, Valério chegou a afirmar há três anos que o pecuarista intermediou operação para comprar o silêncio de Ronan. Agora, a PF cogita convocá-lo novamente para depor a fim de que esclareça melhor o caso. CLIQUE aqui para ler a Reportagem Completa, fotos e infográficos

sábado, 19 de dezembro de 2015

" A Sabedoria do Silêncio Interno " / Mensagem Taoista






TAO – A Sabedoria do Silêncio Interno

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Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. Seja breve e preciso, já que cada vez que deixa sair uma palavra, deixa sair uma parte do seu Chi (energia). Assim, aprenderá a desenvolver a arte de falar sem perder energia.
Nunca faça promessas que não possa cumprir. Não se queixe, nem utilize palavras que projectem imagens negativas, porque se reproduzirá ao seu redor tudo o que tenha fabricado com as suas palavras carregadas de Chi.
Se não tem nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflicta a energia. O Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque aceita, sem condições, os nossos pensamentos, emoções, palavras e acções, e envia-nos o reflexo da nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam nas nossas vidas.
Se se identifica com o êxito, terá êxito. Se se identifica com o fracasso, terá fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo da nossa conversa interna. Aprenda a ser como o universo, escutando e reflectindo a energia sem emoções densas e sem preconceitos.
Porque, sendo como um espelho, com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com as suas opiniões pessoais, e evitando reacções emocionais excessivas, tem oportunidade de uma comunicação sincera e fluída.
Não se dê demasiada importância, e seja humilde, pois quanto mais se mostra superior, inteligente e prepotente, mais se torna prisioneiro da sua própria imagem e vive num mundo de tensão e ilusões. Seja discreto, preserve a sua vida íntima. Desta forma libertar-se-á da opinião dos outros e terá uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinível, insondável como o TAO.
Não entre em competição com os demais, a terra que nos nutre dá-nos o necessário. Ajude o próximo a perceber as suas próprias virtudes e qualidades, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tenha confiança em si mesmo. Preserve a sua paz interior, evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. Não se comprometa facilmente, agindo de maneira precipitada, sem ter consciência profunda da situação.
Tenha um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta e só então tome uma decisão. Assim desenvolverá a confiança em si mesmo e a Sabedoria. Se realmente há algo que não sabe, ou para que não tenha resposta, aceite o fato. Não saber é muito incómodo para o ego, porque ele gosta de saber tudo, ter sempre razão e dar a sua opinião muito pessoal. Mas, na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe.
Evite julgar ou criticar. O TAO é imparcial nos seus juízos: não critica ninguém, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julga alguém, a única coisa que faz é expressar a sua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruído. Julgar é uma maneira de esconder as nossas próprias fraquezas.
O Sábio tolera tudo sem dizer uma palavra. Tudo o que o incomoda nos outros é uma projecção do que não venceu em si mesmo. Deixe que cada um resolva os seus problemas e concentre a sua energia na sua própria vida. Ocupe-se de si mesmo, não se defenda. Quando tenta defender-se, está a dar demasiada importância às palavras dos outros, a dar mais força à agressão deles.
Se aceita não se defender, mostra que as opiniões dos demais não o afectam, que são simplesmente opiniões, e que não necessita de os convencer para ser feliz. O seu silêncio interno torna-o impassível. Faça uso regular do silêncio para educar o seu ego, que tem o mau costume de falar o tempo todo.
Pratique a arte de não falar. Tome algumas horas para se abster de falar. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, em vez de tentar explicar o que é o TAO. Progressivamente desenvolverá a arte de falar sem falar, e a sua verdadeira natureza interna substituirá a sua personalidade artificial, deixando aparecer a luz do seu coração e o poder da sabedoria do silêncio.
Graças a essa força, atrairá para si tudo o que necessita para a sua própria realização e completa libertação. Porém, tem que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se o ego se impõe e abusa desse Poder, este converter-se-á num veneno, que o envenenará rapidamente.
Fique em silêncio, cultive o seu próprio poder interno. Respeite a vida de tudo o que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-se no seu próprio Mestre e deixe os demais serem o que têm a capacidade de ser. Por outras palavras, viva seguindo a via sagrada do TAO.
(Texto Taoísta)

"O princípio do fim" // Sergio Gonçalves /



O princípio do fim 


Aproximamo-nos a passos largos para o fim. É algo tão certo quanto inevitável. A nível internacional, os infames e inaceitáveis ataques terroristas que recentemente abalaram Paris, ecoaram internacionalmente como um alerta de que o mundo tal como o conhecíamos deixou de existir. Nada de novo certamente, pois há muito que se desenham novos (des)equilíbrios geopolíticos, aos quais se somam a incapacidade do Ocidente em gerir e adaptar-se a esta nova realidade e o facto de outros gigantes se manterem estranhamente, ou felizmente, adormecidos. Embora criticado pela metodologia e conceitos utilizados, a verdade é que numa tese com origem em 1993, Samuel Huntington defendeu que a principal fonte de conflito no mundo pós-Guerra Fria seria precisamente as diferentes identidades culturais e religiosas dos povos. Estaria assim tão equivocado? O tempo parece dar-lhe razão, desvalorizando os interesses económicos como causa principal de grandes conflitos entre nações. Estando a Europa a atravessar uma crise de identidade, revisitar a teoria de Huntington pode ser uma forma de anteciparmos desafios e nos colocarmos mais perto da solução, evitando males maiores.
No nosso país, mantemos a característica, muito portuguesa, de nos adaptarmos facilmente a diferentes realidades e de as interpretarmos de forma ainda mais célere, mesmo que no fim exista apenas uma, única, realidade. Enquanto de um lado se apregoava o fim da crise, fruto do trabalho realizado, outros defendiam o fim da austeridade, fruto do trabalho que se propõem realizar. Possivelmente serão duas interpretações diversas da mesma realidade, provavelmente baseadas nos mesmos indicadores, mas aquilo que todos sabemos é que as coisas não voltam a ser como antes, e alguns dos ajustamentos são tão permanentes quanto necessários. Ainda assim, nada seria mais reconfortante do que a certeza de que melhores tempos virão, para famílias e empresas.
Por cá, aproximamo-nos igualmente do fim. Dezembro brinda-nos com a tradicional “festa”, repleta de jantares de natal, ponchas e sobretudo, bons momentos passados em boa companhia. Julgo ser mesmo a época do ano em que mais se respiram valores e princípios. É um período especial em que humanizamos a nossa vida e as relações com quem nos rodeia, e que culmina com um espectáculo de fim de ano único no mundo! Esperemos que seja um fim de ano memorável, partilhado na companhia de amigos, familiares e recebendo de braços abertos os milhares de turistas que escolhem a nossa terra para festejar o novo ano.
A todos, os meus votos de um santo Natal e um novo ano repleto de saúde, paz e sucesso.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

" ... ele está de fato saindo, mas este tem sido um longo gerúndio..." / Míriam Leitão em o Globo / blog do Murilo



sexta-feira, dezembro 18, 2015

A demorada saída - MÍRIAM LEITÃO

O GLOBO - 18/12

“Devo ir à Turquia?” A pergunta foi feita pelo ministro Joaquim Levy à presidente Dilma Rousseff no dia 13 de novembro, antes do embarque para a reunião de cúpula do G-20. Durante o dia, vários boatos circularam de que o ministro estava caindo, e por isso ele achou por bem perguntar. A presidente afirmou que sim, e ficaram de conversar em Ancara.

Levy, no embarque naquela noite, decidiu que teria uma conversa clara e definitiva com a presidente, mas houve pouco tempo na Turquia, apenas o suficiente para que ela afirmasse que gostaria que ele permanecesse. De lá, em Antália, Dilma deu uma entrevista afirmando que ele permaneceria no cargo. Foi sempre assim com Levy, esse cai não cai. A de novembro foi apenas uma das várias crises em que o ministro Joaquim Levy quase deixou o governo. Agora ele está de fato saindo, mas este tem sido um longo gerúndio.

Levy entrou como um estranho no ninho e assim permaneceu no governo de uma presidente com quem não compartilha muitas convicções. Ele esteve para sair do Ministério da Fazenda tantas vezes que a grande dúvida entre os seus amigos é por que ele continuava a despeito das várias demonstrações de desprestígio de que foi alvo publicamente. Nos últimos dias, houve mais uma conversa difícil com a presidente. Ao fim, ele comunicou a assessores que aguardaria no cargo, a pedido da presidente, mas sabia que não tinha mais espaço.

Dilma, desde o começo, preferiu ouvir o ministro Nelson Barbosa em todos os momentos em que houve divergência entre os dois. Foi assim agora, de novo. O ministro Joaquim Levy defendendo o superávit de 0,7%, o ministro Nelson Barbosa preferindo zero ou uma meta flexível. No final, foi aprovado, ontem, a meta de 0,5% de superávit, em parte porque Levy atuou diretamente no Congresso.

Levy disse, nas reuniões internas, que essa ideia de meta flexível era muito ruim, porque agentes econômicos querem do Brasil sinais mais claros e firmes sobre nossas escolhas, e não podia ser uma meta que oscilasse. Mesmo assim, Nelson Barbosa defendeu que fosse uma meta flexível e que se adotasse o mesmo expediente que deu problemas no passado, o do desconto de algumas despesas. A presidente concordou com Nelson, e isso foi anunciado através do Congresso. Como consequência, a Fitch rebaixou o Brasil, exatamente por esse vai e vem de metas que nada garantia sobre o futuro.

Outra grande crise do ministro Levy no governo foi durante o envio ao Congresso do Orçamento deficitário. Aquela talvez tenha sido a pior humilhação que ele enfrentou. Ele foi a Campos do Jordão defender, numa reunião de empresários, a CPMF da qual havia discordado. Enquanto ele estava lá, a presidente fez uma reunião com o ministro Nelson Barbosa e Aloizio Mercadante. Era sábado, 29 de agosto. Levy foi chamado para voltar a Brasília e foi informado de que um jatinho o pegaria. Quando ele entrou na reunião, a decisão estava tomada.

Levy discordou do envio do Orçamento com déficit. Seria a primeira vez que isso aconteceria, disse, e previu que a decisão levaria ao rebaixamento do Brasil. A presidente Dilma havia tomado a decisão, nada mais a fazer. O Orçamento foi com rombo de 0,5% no dia 31 de agosto. No dia 9 de setembro, dez dias depois, a Standard & Poor’s rebaixou o Brasil e o dólar disparou. Diante disso, o governo decidiu mandar para o Congresso as medidas para reverter o déficit transformando-o em superávit. As decisões continuaram mudando até que ontem foi aprovado 0,5% de superávit, mas com claros sinais de que pode voltar a mudar.

Levy achava que poderia produzir o mesmo efeito da chegada da equipe de Palocci da qual participou. Ela produziu um choque de credibilidade que restaurou a confiança na economia. O problema é que este ano é bem diferente de 2003. Agora, o governo já havia produzido um rombo grande demais, e ele não tinha outros apoios no governo, além do presidente do Banco Central.

O combinado entre a presidente e ele foi que Levy permaneceria até a aprovação de algumas medidas fiscais que estavam no Congresso enquanto a presidente buscaria seu sucessor. Levy preferia sair sem causar muita marola, mas ontem acabou deixando escapar a palavra de despedida.

ONU revela que Facebook bloqueia 1 milhão de mensagens pró-terrorismo por semana



17/12/2015

Facebook bloqueia 1 milhão de mensagens pró-terrorismo por semana, diz ONU 

"Devemos encontrar o equilíbrio entre garantir as liberdades e a privacidade da rede", disse o responsável da luta antiterrorista da ONU, Jean-Paul Laborde
O Facebook bloqueia a cada semana 1 milhão de mensagens que promovem o terrorismo ou as ideologias radicais, algo que auxilia no trabalho de fechamento de todas as contas associadas com essas atividades, afirmou nesta quinta-feira o responsável da luta antiterrorista da ONU, Jean-Paul Laborde.
"Temos que aprender a nos movimentar pelas redes sociais na mesma velocidade ou mais rápido que as organizações terroristas", explicou Laborde na sede da ONU, após se reunir com representantes da rede social para abordar o paradoxo de proteger os cidadãos e, ao mesmo tempo, manter sua privacidade na internet.
"Esse é um grande desafio para as autoridades da lei, a sociedade civil e as companhias privadas. Devemos encontrar o equilíbrio entre garantir as liberdades e a privacidade da rede, mas ao mesmo tempo é preciso proteger a vida de todos os cidadãos do mundo", explicou.
O responsável da ONU afirmou que, para conseguir esse objetivo, é preciso criar novas relações e conexões entre a sociedade civil, os membros das Nações Unidas, e as empresas privadas na Internet como Facebook, Google, Microsoft ou Twitter.
"Um dos campos nos quais primeiro devemos derrotar as organizações terroristas como Estado Islâmico é o da internet e as redes sociais", acrescentou.
Para isso, Laborde anunciou "mais cooperação internacional e coordenação entre os membros das Nações Unidas, as autoridades da lei e o setor privado que controla a troca de informação na rede".
"As companhias privadas não querem ser vistas como ruins e estão fazendo muito por ajudar", disse Laborde, que também revelou que YouTube cancelou pelo menos 14 milhões de vídeos de promoção terrorista nos últimos dois anos. 

Humor de Sponholz no blog de Aluízio Amorim


sexta-feira, dezembro 18, 2015

Música em plena cirurgia em cérebro ... na Espanha // No Brasil, o cerebral Lula culpa os colonizadores pelo atraso da Educação do país

Paciente toca saxofone durante cirurgia no cérebro na Espanha

17 dezembro 2015 Atualizado pela última vez 07:46 BRST 09:46 GMT
Um paciente tocou saxofone durante a cirurgia de retirada de um tumor no seu próprio cérebro.
A operação foi realizada em um hospital na Espanha.
Carlos Aguilera, de 27 anos, que é saxofonista, permaneceu consciente durante as 12 horas da operação.
"Me senti como se estivesse estirado na areia da praia. Não imaginava o que veria depois nas imagens. Há dois meses, estava estirado em uma cama de hospital e agora posso dizer que a vida me espera, como se tivesse nascido novamente", disse ele.
Segundo os médicos, foi preciso mantê-lo acordado para que eles pudessem monitorar e controlar a área do cérebro responsável pela linguagem durante a cirurgia.