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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Lula é motivo de piada e ironia no Carnaval de Pernambuco pelo bloco "Os Irresponsáveis" / Jornal do Commercio

PT de Pernambuco condena provocações a Lula no bloco 'Os Irresponsáveis'

"Luís Inácio LULA da Silva é motivo de orgulho para os brasileiros e para os pernambucanos, não apenas para os petistas. É honesto e o povo confia nele"
Lula (Foto: Alexandre Gondim / JC)
Jornal do Commercio, do Recife   Lula (Foto: Alexandre Gondim / JC)
A provocação ao ex‐presidente Lula (PT) feita pelo bloco "Os irresponsáveis", que desfilou na Quarta‐Feira de Cinzas (10) pelas ruas do bairro do Arruda, na Zona Norte do Recife, indignou a direção estadual do PT.
O partido soltou nesta quinta (11) uma nota de repúdio ao gesto e partiu em defesa do ex‐presidente. "A irreverência, a alegria e a liberdade de expressão, que são características próprias do nosso querido carnaval, não podem ser utilizadas como meio para achincalhar a imagem pública do melhor presidente do Brasil e o melhor para Pernambuco, sem que nenhuma ação esteja tramitando contra ele", diz a nota, assinada pela executiva estadual.
O ato que gerou a revolta nos correligionários de Lula foi o fato de o bloco ter levado para o desfile um homem fantasiado como o ex‐presidente preso dentro de uma jaula e com uma mulher vestida de policial fazendo a "segurança" dele. "Fazemos piada com quem é irresponsável na vida real", disse o presidente do bloco, José Luiz Araújo, sobre a alusão ao ex‐presidente.
Rebatendo a "brincadeira" do bloco, a executiva cobrou respeito ao ex‐ presidente e destacou a trajetória política do petista. "Não foi apenas Lula o ofendido, mas todos os pernambucanos que, conterrâneos dele, reconhecem que foi o presidente da história brasileira que mais mudanças e transformações proporcionou para o nosso Estado e para o seu povo sofrido e injustiçado".
Leia a íntegra da nota:

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Sobram adjetivos e faltam substantivos nos negócios de Lula.../ Dora Kramer no blog do Murilo

quarta-feira, fevereiro 10, 2016

Silêncio eloquente - 

DORA KRAMER

ESTADÃO - 10/02


Apesar de todos os pesares e dissabores desabonadores vividos ultimamente, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva ainda não perdeu o posto de personagem central da política brasileira. De longe é a figura que desperta maior interesse e recebe mais destaque por parte dos meios de comunicação. Basta acontecer com Lula para que qualquer fato, fala e/ou ato virem notícia.

Câmeras, luzes e microfones estão permanentemente à disposição dele. A recíproca, contudo, não é sempre nem necessariamente verdadeira. Em situações adversas, por exemplo, prefere fazer de conta que não dispõe desse acesso pleno, cala e foge de contato com pessoas ou ambientes passíveis de questionamentos.

Nessas ocasiões entra em cena o “Lula fraquinho”, esculpido pela imaginação publicitária de João Santana. É o perseguido, vítima das elites revoltadas com seu sucesso e absolutamente inconformadas com a redução da miséria no País. Trata-se de um contraponto ao “Lula fortão” (criado pelo mesmo autor) que por enfrentar tudo com o destemor de um legítimo sertanejo, tornou-se todo poderoso.

A este é dado o direito de desfrutar de todo o tipo de favores concedidos por áulicos oriundos das elites, claro – e beneficiamentos a título de compensação pelos serviços prestados ao País, ainda que ao arrepio da legalidade e da moralidade. A “coisa mais natural do mundo”, nas palavras do companheiro Gilberto Carvalho.
Àquele, o fraco, é concedida a prerrogativa do silêncio conveniente. Faz o papel do ofendido, enquanto os porta-vozes escalados para sua defesa rebatem as “calúnias” com muitos adjetivos e nenhum argumento substantivo.

Lula é alvo de quatro investigações: no Ministério Público do Distrito Federal, por suspeita de tráfico de influência em favor de empreiteiras que o contrataram para palestras; na Operação Lava Jato por suposta ocultação de patrimônio do sítio Santa Bárbara, em Atibaia; na Zelotes, em decorrência de medidas provisórias que beneficiaram o setor automobilístico; e no MP de São Paulo, por força de inquérito que apura a compra de um apartamento no Guarujá e a muito mal explicada reforma feita pela construtora (OAS) na unidade 164-A.Obra supervisionada por Marisa Letícia até o momento em que a existência da empreitada veio a público.

Diante disso, Lula silencia e o PT põe em marcha uma estratégia de defesa em duas frentes: uma para pedir “respeito” à história e à trajetória do comandante – isso sem o menor pudor em distribuir ofensas e acusações a torto e a direito em relação aos ditos perseguidores – vítima de “linchamento político e moral”, e outra para convidar o País a mudar de assunto. “Vamos deixar de lado o pessimismo e construir vitórias”, apela a mais recente propaganda do partido.

Esse esforço seria apenas inútil não fosse antes de tudo contraproducente. Além de não corresponder à verdade, a alusão ao linchamento não responde às questões objetivas em jogo, apenas tergiversa. A ideia de mudar de assunto equivale à confissão de que o PT não compartilha do interesse público pelo combate à corrupção.

A única maneira decente e eficaz de reduzir ou mesmo eliminar os danos tão temidos pelo partido ao seu último bastião, seria Lula se valer do monumental espaço permanentemente franqueado a ele nos meios de comunicação e rebater com lógica, moderação, franqueza, consistência e, se possível, farta documentação, cada uma das acusações desmontando, com fatos, as versões que lhe mancham a reputação.

O silêncio, ao contrário, confere ares de consentimento às suspeitas e serve como terreno fértil às alegadas difamações.

"Não há algo como equilíbrio vida e trabalho. Há escolhas entre vida e trabalho" // Jack Welch / Papo de Homem

Pare de equilibrar sua vida com o seu trabalho

Segundo Jack Welch, lendário ex-CEO da General Electric:
"Não há algo como equilíbrio vida e trabalho. Há escolhas entre vida e trabalho. 
Frase proferida durante o encontro anual da , em 2009. Ela cimenteia as premissas de toda uma geração de executivos, com a autoridade do "CEO do Século". Do século passado, cabe frisar. 

Trabalho e negócios, Mecenas,Empresa Dojo 

Detesto a afirmação de Welch por alguns motivos.

1.

Pela silenciosa preponderância do trabalho escondida nas entrelinhas.
Afinal, se não há equilíbrio possível e temos dinheiro como necessidade básica para nos manter vivos, a conta é inequívoca. O capital comanda.
Aprenda a agir de acordo enquanto pode, camarada.
Tal pensamento reforça todo um sistema baseado em trabalho como sacríficio, supremacia patriarcal – homem se mata, se estressa e paga as contas; mulher cuida da casa, das crias e, se der, trabalha –, e artificialidade de valores, glorificando manifestações de poder e status como certificados de felicidade.

2.

Ao falarmos sobre a busca de uma relação saudável entre vida e trabalho, subentende-se ambos como entidades separadas.


crédito: malvados.org
Trabalha-se para viver. Vive-se para trabalhar.
A empresa seria o local onde nossa vida é separada de nós mesmos.
Um terço de nosso tempo como seres vivos em troca de dinheiro para aproveitar o terço restante, nos dando alívio mínimo para suportar o retorno ao trabalho. Sobrando algum tempo, dormimos. E sonhamos, sem saber se com promoções ou alforria.
Insanidade.

3.

Sim, o trabalho dignifica o homem. Ao mesmo tempo, o cega. A frase de Welch nos prende a paradigmas anacrônicos.
Seu tempo se foi.
Superamos as necessidades fisiológicas explicadas por Maslow.
Superamos a era industrial.
Assim como o ditado maroto nos diz que o sujeito que trabalha demais não tem tempo para ganhar dinheiro, esse tal também não consegue sequer vislumbrar a quebra de seu inferno sísifico. Corre atrás da cenoura pra saciar a fome e, então, acordar disposto a colher novas cenouras. Nunca tem tempo. Se alguém tenta falar com ele sobre algo além de cenouras, é repudiado. "Ora bolas, agora me vens com essa de questionar por que colhemos cenouras! Valha-me Deus!".

Essa relação com o trabalho não funciona mais.
A empresa deve nos permitir e estimular exercer nosso ofício com propósito. Deve catapultar nossa vida e nossa capacidade de expressão pessoal.
Não por meio de políticas de RH cretinas, controladoras; mas sim com simples bom-senso.
Melhor do que oferecer um final de semana no Caribe como bônus para atiçar competição canina entre dezenas de funcionários, é oferecer espaço para o Gerente exemplar, também pai, sair mais cedo no dia do aniversário do filho. Ou para a Diretora, esposa e mãe, se liberar em uma ocasião especial na qual deseje surpreender marido e filhos.
As dinâmicas silenciosas de nossos locais de trabalho reforçam, dia a dia, discursos incoerentes com o que as missões pregadas nas paredes insistem em berrar.
Pessoas tratadas com respeito não agem como malandras, querendo escapar do trabalho sempre que possível (pavor eterno dos gestores, "perder" horas/homem dos funcionários). Elas sentem o desejo intrínseco de retribuir. Motivação intrínseca, aquela que vem da boca do estômago, é ouro. Motivação extrínseca, aquela que vem na base do chicote e do salário ao final do mês, é artigo de segunda mão.
Chefes podem tratar seus funcionários como parceiros, dignos de confiança e tão capazes quanto eles, no mesmo patamar. A liderança deve ser exercida de maneira fluida, baseada em real mérito, não em uma limitada e sufocante estrutura hierárquica.
As empresas devem avançar na trilha de assumir um papel sólido como facilitadoras. Para que seus co-autores – maneira mais honesta de pensar nos funcionários – deslanchem em autonomia, criatividade e espontaneidade. Ainda que isso signifique crescer a ponto de não mais trabalhar na própria empresa.
Assim, as prioridades se alteram de modo fundamental. A busca do lucro para se gerar ainda e somente mais lucro é engavetada. Entra em cena a empresa que busca lucrar para aumentar o impacto positivo em sua rede. Empresa essa que vê com ótimos olhos lucros crescentes, pois os enxerga como meios hábeis para expandir exponencialmente.
Devemos esquecer por completo a noção tradicional de "equílibrio entre vida e trabalho" que reforça abismos entre esses espaços.
O caminho passa por buscar sentido em nossas vidas e nossos trabalhos, conjuntamente. Passa por empresas catapulta.

Para onde estamos indo....? Maria Lucia Vitor Barbosa / blog de Aluizio Amorim

Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
Esta é uma pergunta extremamente complexa que diz respeito não só ao Brasil, mas ao contexto mundial, sendo impossível de ser respondida num breve artigo.
Darei apenas breves pinceladas sobre o tema sem tratar da revolução dos meios de comunicação eletrônicos, da iminente era dos robôs dotados de inteligência emocional, da modificação genética de embriões, dos avanços da ciência que nos possibilitarão viver bem mais e morrer com cara de 30 anos.
Isso e muito mais não é ficção e trará grandes mudanças ao planeta. Entretanto, se o futuro está acelerado e só será interrompido se algum maluco cismar de fazer uma demonstração atômica acabando de vez com o mundo, meu interesse é por outros tipos de mudança, aquelas que alteram valores, comportamentos e atitudes.
O tema mudança social é amplo e existem variadas análises elaboradas por filósofos, sociólogos, historiadores, cada qual com seu enfoque. Aqui cito apenas o filósofo e historiador alemão, Oswald Arnold Gottfried Spengler (29/05/1880 – 08/05/1936), que entre outras obras escreveu The Decline of West, ou seja, O Declínio do Ocidente.
Spengler, como tantos outros que se debruçaram sobre o estudo da mudança social pensava que sociedades são como organismos humanos que nascem, crescem e morrem. Não vou discutir se sociedades morrem ou apenas se transformam, mas penso ser interessante citar o pensamento do autor alemão que afirmou no início do século XX: “A civilização ocidental está agora em declínio e sua desintegração é inevitável, pois ela deve percorrer o caminho de todas as civilizações extintas”.
Isso pode parecer drástico e, claro, não acontece de uma hora para outra, pois processos históricos são longos diante da brevidade de nossas vidas. Contudo, já se percebe o declínio ocidental, especialmente na Europa com a entrada dos muçulmanos, não só os que já tinham se radicado especialmente na França e na Bélgica, como através dos milhões de refugiados que estão sendo acolhidos na Alemanha e nos demais países europeus.
Explicando melhor, como as populações europeias estão envelhecidas e a natalidade daqueles países é baixa, em tempo relativamente curto os muçulmanos serão maioria e, obviamente farão prevalecer sua cultura político-religiosa como de certo modo já o fazem.  Então, a sharia será amplamente implementada e não haverá mais infiéis Lembremos ainda, que sendo o Islã expansionista a ideia é a de se impor globalmente.
Já houve tempos e lugares em que judeus, cristãos e muçulmanos conviveram de forma pacífica como na Espanha antes da Nova Inquisição dos reis católicos Fernando e Isabel. Hoje isso é difícil uma vez que está havendo um choque de visões de mundo opostas, sendo que o grande alvo do ódio terrorista são os judeus.
Para ficar mais claro tomo o exemplo das mulheres: Entre muçulmanos a mulher é inferiorizada, coisificada. Há países em que não podem estudar ou sequer dirigir um carro. Vestem o xador ou a burca, roupas nas quais apenas os olhos aparecem.
No ocidente as mulheres trabalham, estudam, ocupam empregos antes só desempenhados por homens. Contudo, muitas se coisificam ao ficar praticamente nuas nas praias e vestir roupas que mais mostram que escondem certas partes do corpo.
Recentemente, em Colônia – Alemanha, jovens alemãs foram estupradas por refugiados. Elas portavam minúsculas minissaias e andavam sozinhas. Para a cultura muçulmana elas eram solteiras e estavam disponíveis e muçulmanos só obedecem a suas próprias leis e não as dos países que os acolhem. Para nós ocidentais foi um ato brutal e reprovável como são os ataques terroristas.
Onde estavam os homens alemães para defender suas mulheres? Perguntou uma entrevistadora a uma jornalista dinamarquesa. Esta respondeu dizendo que os homens europeus foram efeminados, ensinados a ser corteses, a não protestar, a se adequar a tudo e isso produziu um desequilíbrio no qual os homens perderem seus valores. 
Acrescento que esse desequilíbrio se deve em grande parte ao nefando politicamente correto, que impõe a autocensura por temor à opinião pública. A sociedade ocidental está sufocada por essa excrescência ideológica, de matriz esquerdista e com viés de dominação, pois tudo que se diz pode ser interpretado com preconceito, racismo ou crime passível de severa punição.
Muitos outros exemplos de choque de civilizações podem ser dados, quem sabe em outros artigos, mas o fato é que valores ocidentais estão se perdendo e expressões da vida, incluindo a arte, vão se tornando vulgares e banalizadas.
No Brasil acentua-se não o declínio, mas a degradação social e econômica comandada em larga medida por um governo que institucionalizou a corrupção como nunca antes nesse país.
Aonde estamos indo? Regredirá o mundo a uma sombria Idade das Trevas? Tomara que não.
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Resumo da capa online de El País... 11/02/2016

Governo do Brasil diz que vacina contra o zika será testada em um ano

AFONSO BENITES Brasília
Parceria com universidade dos Estados Unidos e participação de agências de vigilância no processo deverão agilizar a produção. A distribuição da imunização, entretanto, deve ocorrer em três anos
Agentes municipais de São Paulo fazem fumigação.
Agentes municipais de São Paulo fazem fumigação. / EFE

Estudo reforça a relação entre o vírus e a microcefalia em bebês

Pesquisa deixa mais clara a relação do zika com a malformação, mas é preciso ainda esclarecer se há outras causas envolvidas

Viver com microcefalia

Rosana Vieira junto a sua filha, Luana, afetada de microcefalia.
Brasil investiga 3.670 casos suspeitos de microcefalia, que podem ter relação com doenças infecciosas, como o zika vírus

Rebelião em presídio mexicano deixa 52 mortos no norte do país

JAN MARTÍNEZ AHRENS Cidade do México
Doze pessoas estão feridas, cinco delas em estado muito grave, segundo o Governador. Entre as vítimas há presos por narcotráfico

Onda de violência contra jornalistas faz mais uma vítima

Anabel Flores
PABLO DE LLANO Cidade do México
Anabel Flores, repórter sequestrada na segunda-feira em Veracruz, é achada morta. México é um dos mais perigosos para a profissão de jornalista no mundo

Alemanha leva a julgamento um antigo guarda de Auschwitz

Reinhold Hanning, que se alistou à SS aos 19 anos e hoje tem 94, é julgado sob acusação de cumplicidade na morte de 170.000 pessoasA AMEAÇA DO ZIKA »


A preocupação dos militares visto por Raul Jungmann / blog de Aluízio Amorim

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

OS MILITARES E A CRISE

O deputado federal Raul Jugmann (PPS/PE), que conforme observou O Antagonista, está longe de ser uma “vivandeira dos quartéis”, não se exime de fazer uma observação muito pertinente e realista em sua página do Facebook e quebra o tabu que o esquerdismo construiu em torno dos militares. Como deputado e democrata - anota O Antagonista - Jugmann “conversa com militares, parte inextirpável da sociedade brasileira”.
Aliás, nos países verdadeiramente democráticos e livres as Forças Armadas têm o maior respeito e apreço por parte dos cidadãos. 
Transcrevo o texto do deputado Raul Jugmann:
O principal juízo dos militares sobre a crise parte da constatação que os atores políticos, legitimados pelo voto para apontar e construir os caminhos da solução, abdicaram do papel que o grave momento nacional lhes reserva e reduziram as enormes dificuldades que se abatem sobre nós a mera luta pelo poder, na sua expressão mais primária. E ao esforço de preservação de biografias que a cada dia se mostram mais indefensáveis.
Reclamam, em síntese, da inexistência de vontade política para o enfrentamento efetivo dos problemas e, em consequência, da incompreensível subordinação das razões de Estado às conveniências político-partidárias.
A visão que eles têm da crise atual pode ser assim resumida:
a. Estão fechados com o que diz a Constituição e seu papel por ela definido. Nas suas palavras, nada farão fora do que diz o "livrinho" - nem prá por, nem para tirar ninguém, nem aceitarão ou apoiarão aventuras institucionais de qualquer das partes envolvidas;
b. Entendem, tendo em vista o aprofundamento social e econômico da crise, que cabe aos políticos sua rápida resolução, antes que ela se agrave ainda mais; e
c. Estão preocupados com a perspectiva de, não revertido o quadro de deterioração em curso, se verem convocados a intervir em nome da Garantia da Lei e da Ordem - GLO, art. 142, caput, da CF.
Convenhamos, a conjuntura lhes dá razão quanto ao temor de um descontrole. O crescente desemprego, a recessão, inflação, colapso fiscal de estados e municípios justifica a preocupação. Ademais, a perspectiva inédita de três anos de recessão, associada à vertiginosa perda de legitimidade do sistema político, de corrupção endêmica do governo e de parte do parlamento, somadas a amplas manifestações via redes sociais, torna cinzento nosso futuro.
Esse quadro poderia ser saneado se a política não fosse refém dela própria, como já dissemos anteriormente.
Isto porque, a crise é sobretudo política e da política, na sua relação incestuosa com o capital privado e patrimonialista com o Estado, aprofundada e acelerada à metástase pelos governos do PT e aliados, os principais responsáveis diretos pelo que ai está.
Diferentemente do que se passou em vários momentos da nossa história desde a crise de 1868, quando Caxias promoveu a queda do gabinete liberal do 2o reinado, inexiste projeto de tutela dos militares sobre as decisões ou rumos políticos do pais..
Hoje, os militares não desejam o poder ou identificam motivos para nele interferir, o que contribui decisivamente para nossa estabilidade democrática. Porém, temem que a irresolução da crise e seu agravamento os tire dos quartéis, onde cumprem com disciplina e compromisso seus deveres profissionais e institucionais.

Raul Jungmann

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Mais do mesmo...Operação Lava Jato, aberrações de gestão, traição à pátria, violações de valores sociais, políticos sitiados por denúncias, ocultação de patrimônio...

JUIZ SERGIO MORO DECIDE: DOCUMENTOS DA SUÍÇA PODEM SER USADOS EM PROCESSO CONTRA ODEBRECHT.

Marcelo Odebrecht em foto de sua ficha de presidiário
O juiz Sergio Moro, que conduz os processos da Operação Lava Jato em Curitiba, decidiu hoje que as provas coletadas via acordo de cooperação com a Justiça suíça poderão ser utilizadas no processo que investiga pagamento de propinas pela Odebrecht no exterior. Os pagamentos foram feitos por meio de empresas offshore controladas pela empreiteira e se destinavam a diretores da Petrobras, que também usavam offshores para receber os valores. O ex-executivo da Odebrecht Márcio Faria, preso na 14ª fase da Lava Jato, pleiteava a retirada dos documentos referentes às contas e depósitos bancários do processo que investiga corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, enquanto o Ministério Público Federal defende o uso das provas.
Em seu despacho, o juiz federal questionou retoricamente se "há ou não decisão da Corte Suíça obstaculizando a utilização dos documentos?", respondendo negativamente em seguida. Sergio Moro ressalta que, apesar de reconhecer um erro procedimental do Ministério Público suíço, a "Corte suíça não proibiu as autoridades brasileiras de utilizar os documentos, nem solicitou a sua devolução. Pelo contrário, denegou expressamente pedido nesse sentido da Havinsur/Odebrecht". Segundo o juiz, "o erro procedimental não é suficiente para determinar a ilicitude da prova" porque ela não foi produzida por meio de "violação de direitos fundamentais do investigado ou do acusado".
Moro ainda observou que a Odebrecht busca, por meio de seus executivos e advogados, "apenas ganhar mais tempo", e restabeleceu o prazo para as alegações finais da defesa da empreiteira no processo, suspenso na terça-feira da semana passada. A partir de amanhã, a Odebrecht terá dez dias para tomar conhecimento da decisão de Moro e, depois da ciência, mais sete dias para apresentar sua defesa final a respeito das provas obtidas via Suíça.
Na semana passada, por considerar a questão "relativamente complexa", Moro havia suspendido o processo para que o MPF se manifestasse. A decisão do magistrado havia ocorrido após a Justiça suíça ter considerado "irregular" o procedimento de envio de provas obtidas no país europeu contra a Odebrecht à Procuradoria brasileira. Embora tenha apontado a falha, a corte suíça entendeu que o Brasil não tinha de devolver os documentos bancários enviados, conforme havia pedido a Odebrecht na intenção de anular as provas levantadas no exterior.
O recurso que motivou a decisão da Justiça suíça foi impetrado pela Hanvisur S/A, offshore por meio da qual a Odebrecht pagou, em março de 2010, 565.000 dólares à Milzart Overseas Holdings, sediada em Mônaco e controlada pelo ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Além de Duque, o MPF informou que receberam propina da empreiteira os ex-diretores de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, da área Internacional, Jorge Zelada e Nestor Cerveró, e o ex-gerente da Diretoria de Serviços, Pedro Barusco.Do site da revista Veja

MORO MANDA INVESTIGAR SÍTIO DE LULA

O juiz Sergio Moro, titular da Vara Federal de Curitiba e coordenador da Operação Lava Jato, autorizou a Polícia Federal a investigar as denúncias envolvendo o sítio atribuído ao ex-presidente Lula em Atibaia, interior de São Paulo. Há a suspeita de ocultação de patrimônio e, portanto, de sonegação fiscal.
Oficialmente, o sítio em Atibaia está em nome de dos jovens sócios de Fábio Luis Lula da Silva, o "Lulinha", escolhidos para o papel de "laranjas", mas quem o frequenta é o ex-presidente e sua mulher, Marisa, que inclusive fez uma horta e cria patos na propriedade.
O sítio foi inteiramente reformado e ampliado, em obra paga pela construtora Odebrecht em dinheiro vivo. A reforma, que incluiria uma fabulosa adega, custou cerca de R$800 mil, além da cozinha modulada Kitchens, a mais cara do mercado, e dos eletrodomésticos, no valor de R$ 250 mil, pagos pela OAS, que adquiriu na mesma loja móveis e equipamentos idênticos para o tríplex de luxo do ex-presidente na praia do Guarujá (SP).
Ao contrário dos suspeitos de serem "laranjas", o sítio seria exclusivamente frequentado por Lula e Marisa. Registros dos seguranças do ex-presidente, que são funcionários da Presidência da República, revelam que Lula este no sítio 111 vezes. Incluindo os recentes feriados de Natal e Ano Novo.
Por determinação de Moro, a investigação sobre a negociata envolvendo a propriedade, solicitada pela Polícia Federal, será feita separadamente e em "sigilo". Mas há outras investigações em curso envolvendo a suposta oculpação de patrim|ônio do ex-presidente, como a que se desenvolve no âmbito do Ministério Público Estadual de São Paulo. Do site Diário do Poder

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Uma foto de homens tímidos com riso contido... em 2000. Como seria a foto de hoje com eles? Haveria sorrisos ...?

8/02/2016
 às 15:28 \ Opinião

Silvio Navarro: O álbum de Lula 

Lula Bancoop - artigo Silvio
Arquivos pessoais sempre guardam imagens que a passagem do tempo torna irrelevantes. Com Lula é diferente. Os álbuns do ex-presidente abrigam dezenas de fotografias que adquirem mais sentido e crescem em importância no correr dos anos. Algumas, sem qualquer exagero, merecem ilustrar prontuários. A imagem acima é uma delas.
Clicada em maio de 2000, nela aparecem da esquerda para a direita o então bancário Ricardo Berzoini, o próprio Lula, Luiz Eduardo Malheiro (ex-presidente da Bancoop, morto em 2004) e João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do PT. Estavam juntos para comemorar o lançamento do Projeto Moradia da Bancoop, a cooperativa petista que virou caso de polícia.
Desde 2015 recolhido a um presídio destinado a assaltantes de cofres públicos, João Vaccari Neto chegou a acumular a administração das finanças do PT com o comando da cooperativa habitacional picareta. Naquela época, o triplex erguido para Lula pela Bancoop não tinha sequer saído do chão. O termo “mensalão” ainda não era verbete de dicionário. A Petrobras não fora saqueada para financiar um projeto de poder e enriquecimento pessoal. E Lava Jato identificava apenas estabelecimentos que limpam automóveis em poucos minutos.
Tão logo a cooperativa corrupta passou a frequentar o noticiário político-policial, a família Lula tentou livrar-se do apartamento. A fotografia com o amigo-presidiário talvez ajude a explicar esse inexplicável gesto de desapego patrimonial.
Não fosse a Lava Jato, é provável que os amigos estivessem posando juntos neste verão, à beira da piscina do triplex que já foi da Bancoop, que já foi de Lula, mas que agora não tem mais dono.

Isso é que é farra...! Gastos com propaganda somaram 6 bilhões de reais no primeiro mandato de Dilma / Diário do Poder / coluna de Cláudio Humberto

terça-feira, fevereiro 09, 2016


SÓ NO PRIMEIRO MANDATO DILMA TORROU MAIS DE R$ 6 BILHÕES COM PROPAGANDA DO GOVERNO E ESTATAIS. É MAIS DO QUE VERGONHOSO. É CASO DE CADEIA E EXTINÇÃO DO PT.

No primeiro governo Dilma, a Secretaria de Comunicação (Secom), da Presidência da República, aplicou R$ 815 milhões em propaganda, tentando construir imagem positiva do governo. Sem contar os gastos das quatro maiores estatais para trombetear as maravilhas do governo: R$ 5,3 bilhões. A campeã é a Caixa, feudo do petista André Vargas, hoje preso, e do amigo Clauir Santos, chefe de marketing do banco.
Só em 2014, ano da reeleição de Dilma, a Presidência da República gastou R$ 238 milhões em propaganda, o triplo do último ano de Lula.

A FARRA EM DETALHES
Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Apesar da farra com dinheiro público em publicidade, o Planalto trocará as agências que dividem a verba: Leo Brunet, Propeg e Nova SB.
Debilitada pela gatunagem na era petista, a Petrobras gastou R$ 1,35 bi em publicidade no primeiro governo Dilma. Banco do Brasil, R$ 1,42 bi.
Mesmo em declínio e amargando prejuízos, os Correios gastaram R$ 615 milhões com propaganda, durante o primeiro governo Dilma. Da Coluna Cláudio Humberto/Diário do Poder