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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Quase, quase uma tragédia por causa de Acarajé... Coisas de Brasília

24/02/2016 09h17 - Atualizado em 24/02/2016 09h24

Após quase bater no DF, avião pegou 
marqueteiro do PT e o levou ao PR

Piloto da Polícia Federal ignorou instrução e invadiu rota de voo da FAB.
Aeronáutica investiga o ocorrido; controlador interveio e evitou choque no ar.

Raquel MoraisDo G1 DF
Aeronave da Polícia Federal pousado em Guarulhos (SP) para levar o marqueteiro do PT João Santana ao Paraná (Foto: Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
O avião que quase bateu em outro durante decolagem no Aeroporto Internacional de Brasília nesta terça-feira (23) é da Polícia Federal e seguia para São Paulo para transportar o marqueteiro do PT João Santana ao Paraná. Santana desembarcou em Guarulhos um dia depois de ter a prisão decretada pela Justiça por receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior. A suspeita é de que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
O incidente aconteceu por volta de 7h30. Os aviões deixariam simultaneamente o terminal, mas em direções diferentes: o de matrícula PR-BSI, da Polícia Federal, faria uma curva para a direita logo após deixar o solo, rumo a Guarulhos (São Paulo), mas acabou virando para a esquerda e invadiu a rota da aeronave da Força Aérea Brasileira.
Os diálogos entre o controlador de tráfego aéreo e os pilotos revelam as manobras para evitar a colisão:
Controlador: Força Aérea 85.282, trace uma posição de uma hora. Curve imediatamente agora para o rumo norte, senhor, a fim de evitar que essa aeronave... Interrompa a subida agora.
Controlador: Força Aérea 2582 controle Brasília, interrompa a subida agora. Trace uma correção agora de uma hora, mesma altitude, senhor.
Piloto da FAB: Tô visual, mantendo separação aqui. A aeronave iniciou curva à direita, a saída nossa ficou conflitante com esse tráfego, ok? A saída era prevista, a decolagem da 11 esquerda com ligeiramente curva à direta. Não tem, não tem mais como fazer essa saída aqui com essa aeronave decolando.
Controlador: O senhor está correto, Força Aérea 2582. Bravo-Serra e Índia (PR-BSI), a sua decolagem deveria ter iniciado a curva à direita, 4,1 mil pés. Suba agora para o nível 270.
Piloto do PR-BSI: Subindo para o 270 pró-sul.
A Aeronáutica apura o caso. “Desde novembro de 2015, o Aeroporto de Brasília opera com decolagem simultânea, tendo em vista que as pistas são paralelas. No caso em questão, foram autorizadas duas decolagens simultâneas: aeronave de matrícula PR-BSI com destino a Guarulhos decolando da pista direita e a aeronave FAB 2582 decolando da pista esquerda", diz nota da FAB.
"A instrução do perfil de decolagem que foi confirmada pelo piloto da aeronave PR-BSI previa curva imediata à direita após a decolagem (conforme descrito na carta de decolagem). Entretanto, o perfil executado pelo piloto contrariou a instrução recebida e a aeronave teve um deslocamento à esquerda, interferindo na decolagem da aeronave FAB 2582, que cumpria corretamente o seu perfil de decolagem”, afirma o texto.
O órgão afirmou ainda que o controlador de tráfego aéreo “agiu prontamente para evitar maiores problemas”. O G1 procurou a Polícia Federal por telefone e e-mail, mas não recebeu retorno até a publicação desta reportagem. O Ministério da Justiça também não se posicionou.
Operação Lava Jato
O marqueteiro João Santana e a mulher retornaram da República Dominacana ao Brasil após terem a prisão decretada. Esta etapa da Lava Jato é chamada de Operação Acarajé, que era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.
Uma das principais linhas de investigação são os repasses feitos pela Odebrecht, que também é investigada pela Lava Jato, ao marqueteiro. Segundo relatório da PF, João e a mulher ocultaram das autoridades os recursos recebidos no exterior porque tinham conhecimento da "origem espúria" deles.
Esse dinheiro foi escondido, conforme o relatório, mediante fraudes e "com a finalidade exclusiva de esconder a origem criminosa dos valores, que, como se viu, provinham da corrupção instituída e enraizada na Petrobras".
A suspeita é de que, usando uma conta secreta no exterior, o publicitário teria recebido dinheiro da Odebrecht e do engenheiro Zwi Skornicki, representante oficial no Brasil do estaleiro Keppel Fels, segundo o Ministério Público Federal (MPF). De acordo com as investigações, Santana recebeu US$ 7,5 milhões em contas no exterior.
Desse total, US$ 3 milhões teriam sido pagos de offshores ligadas à Odebrecht , entre 2012 e 2013, e US$ 4,5 milhões do engenheiro Zwi Skornicki, entre 2013 e 2014. O engenheiro também foi preso na 23ª fase. Ele é apontado como operador do esquema.
O publicitário foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006. Investigadores suspeitam que ele foi pago, por serviços prestados ao Partido dos Trabalhadores (PT), com propina oriunda de contratos da Petrobras.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Humor de Nani no blog de Josias de Souza

Futuro do pretérito! 
4

Josias de Souza


– Via Nani.

"O processo de morrer" ,,, Fernando Gabeira

22/02/2016
 às 17:47 \ Opinião

Fernando Gabeira: O processo de morrer

Publicado no Globo
New York Times revisou no domingo cinco livros que falam de morte. O tema voltou às livrarias americanas. Na verdade, volta e desaparece, com constância. Um desses livros, Mortais, de Atul Gawande, acabo de ler. Ele é um jovem médico filho de um médico indiano, que acompanhou, além da morte do próprio pai, outros processos delicados e dolorosos.
A tese básica do livro é a de que a sociedade tecnológica, talvez pela sua incrível capacidade científica, descuidou do processo de morrer, de como é importante para os doentes escreverem seu próprio capítulo final. Em vez de cuidados paliativos diante da morte próxima e inevitável, os médicos, às vezes, submetem os pacientes a longos processos extremamente dolorosos, caros e, no final das contas, inúteis. Durante a doença e morte de Tancredo Neves, cheguei a fazer um programa onde interrogava, com todo o cuidado, se não era melhor desligar os aparelhos e deixá-lo morrer em paz. O problema não se limita ao instante final. A medicina paliativa, segundo os exemplos que Gawande nos dá, não só evita inúteis processos de quimioterapia e operações dolorosas. Ela, efetivamente, ajuda as pessoas a escreverem o capítulo final de suas vidas, às vezes ir à formatura de um neto, rever um certo lugar do mundo, enfim, as escolhas dependem de cada pessoa. Em países pobres, com um sistema de saúde precário, quase não existe essa intensificação tecnológica diante do leito de morte. É um problema das classes médias e países desenvolvidos. O tema me interessa muito do ponto de vista humano. Mas, às vezes, sou tentado a extrapolar os limites do indivíduo e examinar o processo de morte no curso da história.
Na política, a morte é quase uma palavra proibida. Partidos se preparam para a longevidade no poder. Sérgio Motta, um ministro tucano, dizia que o projeto do PSDB era ficar 20 anos no governo. Quando o PT tinha as mesmas pretensões de tempo. Mas, rapidamente, caiu na tentação da eternidade. Para um pensamento rigoroso de esquerda, não havia, realmente, alternância no poder, mas uma simples troca de siglas, representando os interesses do mesmo grupo dominante. Como produzir uma ilusão de alternância e manter o poder para sempre? No caso da burguesia, a base fundamental de sua proeza era a propriedade dos meios de produção. É muito difícil estatizar tudo na economia. Mesmo não estatizando tudo, o pouco que se avança nesse caminho é suficiente para grandes tragédias econômicas, como a da Venezuela. Mas é possível criar uma burguesia amiga em torno do estado, comprar o Congresso, escolher juizes e procuradores e, com algum dinheiro, criar imprensa favorável. Mas um país não é feito apenas de corruptos e idiotas, embora no Brasil exista uma concentração respeitável que reúne essas duas condições. A experiência econômica fracassa, a corrupção torna-se um escândalo. Em princípio, o caminho é negar. Com o tempo, adota-se o argumento de que todos fazem. O partido que prometeu ética na política decadente procura se esconder nas dobras do sistema político que condenava. Ser igual aos corruptos tradicionais é, na verdade, uma atenuante, porque ele se sabe muito pior. Seu projeto não é apenas se corromper, mas tocar um universo corrompido como um grande maestro.
Os marqueteiros soam para mim como os médicos que dominam a tecnologia: sempre têm uma solução para retardar a morte, mesmo em detrimento da qualidade de vida. O PT e o sistema partidário no conjunto vivem uma vida miserável sob aparelhos: infusões, radioterapia, náuseas e vômitos, tudo isso porque são incapazes de escrever o seu próprio capítulo final. Um indivíduo diante da morte costuma revisitar lugares, cicatrizar feridas, reparar, dentro dos limites, alguns dos erros, admitir sua finitude e desaparecer com dignidade. Nada disso está em cena. Nem com o PT nem com os restantes partidos que perderam o contato com a seiva vital: a participação ativa da sociedade.
Essa incapacidade de reconhecer que os partidos são mortais, seria apenas mais uma ilusão, entres os milhares que povoam as modernas salas de cirurgia. No entanto, na busca desesperada de uma sobrevida, o PT e aliados não se importam em arrastar o país para o abismo. Se o Brasil aceitar isto, ele não morrerá. Mas as novas gerações terão seu futuro comprometido. Entre as ruínas, veremos a aliança de corruptos e babacas sustentar a presidente que sugere que saiamos por aí para destruir a “mosquita”.
De fato, é a fêmea que transmite zika, e, hoje, se produzem mosquitos estéreis exatamente para que, no contato com elas, inviabilizar seus ovos. Já imagino os domingos em que, seguindo a orientação da grande líder, sairemos às ruas para matar a “mosquita”, certamente com uma boa cartilha superfaturada. A política do Brasil tornou-se uma farsa. Balões de oxigênio, soro, macas, sedativos tarja preta — os partidos insistem em nos governar do seu hospital no planalto. O próprio ministro da Saúde se sentiu mais à vontade no hospício parlamentar do que nas ruas onde corre a epidemia. Simplesmente se recusam a morrer. Se passam na sua frente, você grita ladrão. Mas se não passam, é como se habitassem um mundo paralelo. É uma imagem imprecisa; paralelas só se encontram no infinito. Estamos sendo ferrados diariamente.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Frase do dia ou da noite... / Delcídio Amaral

FRASE DO DIA
Se me cassarem, levo metade do 
Senado comigo
DELCÍDIO AMARAL, SENADOR DO PT-MS, ANTES DE TER SIDO SOLTO

Mais do mesmo... Mais Operações da Lava Jato... Mais carros, dinheiro, barco, tudo igual desde o início das operações

segunda-feira, fevereiro 22, 2016

OPERAÇÃO ACARAJÉ DA PF APREENDE BARCO, CARRÕES E MUITO DINHEIRO VIVO. POLÍCIA VASCULHOU ODEBRECHT E APARTAMENTO DO MARQUETEIRO DO PT.

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
A Polícia Federal apreendeu nesta segunda-feira mais de 300.000 reais em moeda nacional e estrangeira na 23ª fase da Operação Lava Jato, batizada Acarajé. O dinheiro foi levado pelos agentes durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão em São Paulo, que incluíram a sede da Odebrecht e o apartamento do marqueteiro João Santana, recolhido pela Justiça. Também foram recolhidos uma lancha e carros antigos de colecionador do operador Zwi Skornicki, no Rio de Janeiro. Do site da revista onde há vídeos desse material apreendido

MARQUETEIRO DO PT E SUA MULHER SE ENTREGAM AINDA HOJE PARA A POLÍCIA FEDERAL. ADVOGADOS TEMEM "ODIOSO ESPETÁCULO PÚBLICO" E PEDEM MEDIDAS ESPECIAIS.

Este flagrante que circula pelas redes sociais mostra João Santana "dirigindo" dois atores muito conhecidos dos brasileiros: a dupla Lula e Dilma. 
Alvo de um pedido de prisão temporária na 23ª fase da Operação Lava Jato, o marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula, afirmou à Justiça que voltará nesta segunda-feira ao Brasil. O marqueteiro do PT e a mulher, Mônica Moura, estão na República Dominicana, conforme sua defesa, porque trabalham na campanha à reeleição do presidente do país, Danilo Medina.
Em petição encaminhada ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, eles afirmam que "já agendaram seu imediato retorno ao Brasil, movimento que deve ocorrer nas próximas horas". A defesa comunicou ao juiz que eles vão se apresentar aos investigadores e pede que sejam tomadas "medidas para que sua chegada ao país não se transforme em um odioso espetáculo público". O nome deles será incluído na lista de difusão vermelha da Interpol.
O advogado do casal, Fábio Tofic, negou que eles tenham "desistido de embarcar em voo que chegaria hoje ao Brasil" por causa da deflagração da Operação Acarajé. "O referido bilhete aéreo foi emitido pela agência de viagens há mais de uma semana por engano, tanto que cancelado no mesmo dia", disse o criminalista.
O Ministério Público Federal obteve evidências de que, entre setembro de 2013 e novembro de 2014, uma contada mantida pelo publicitário do PT e pela mulher no exterior recebeu 4,5 milhões de dólares, em nove transferências. A força-tarefa da Lava Jato diz que a conta em nome da offshore Shellbill Finance SA, com sede no Panamá, não foi declarada à Receita Federal.Do site da revista Veja

Leia e acredite... O nosso país é extraordinariamente bizarro...!

22/02/2016
 às 13:56 \ Opinião

“O recorde do roubo” e outras quatro notas de Carlos Brickmann

Publicado na Coluna de Carlos Brickmann
Pensa que é só no Rio que seis vigas de 20 toneladas cada uma somem sem que ninguém consiga achá-las? Não! Em São Paulo, numa área rigidamente guardada – o aeroporto internacional de Guarulhos – sumiu um avião Airbus A-300, que pertenceu à frota da Vasp, e pesa 142 toneladas.
Como no caso das vigas, é um roubo que                                                                                   exigiu máquinas. E ninguém viu. 
Compensa, sim
O ministro Teori Zavascki determinou a libertação do senador Delcídio do Amaral, líder do governo no Senado, preso desde 25 de novembro após a gravação de uma conversa em que oferecia ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró a possibilidade de uma fuga para a Espanha, onde receberia uma quantia suficiente para ir tocando a vida.
Delcídio, na verdade, não foi libertado: está em prisão domiciliar. Mas pode sair de casa para trabalhar no Senado, cuidando de nossas leis. Nas folgas, fica em casa, segundo a ordem do ministro, De acordo com seu advogado, Figueiredo Basto, não há hipótese, agora que deixa a prisão, de que haja delação premiada.
Processo paulista
O Tribunal de Justiça de São Paulo ordenou que seja aceita a denúncia contra cinco executivos de quatro grandes empresas, acusados de participar de cartel e fraudar a concorrência na extensão da linha 2 do Metrô. A denúncia tinha sido rejeitada em abril de 2014, já que o juiz havia considerado que o crime de formação de cartel estava prescrito. As empresas envolvidas são Bombardier, Alstom, Balfour Beatty e T-Trans. O Metrô tinha fixado preço de R$ 135,9 milhões. A proposta vencedora foi de R$ 141,4 milhões, que chegaram a R$ 162,5 milhões com os aditivos.
Pátria educadora
Está bom, todos sabemos que slogan do governo vale tanto quanto estar cheio de propriedades no Banco Imobiliário. Mas não precisava exagerar: desde 2009 um projeto já aprovado pelo Senado, que reduziria drasticamente para as famílias o custo da volta às aulas, está nas gavetas dos deputados governistas, contrários a qualquer redução de impostos. O projeto 6.705/2009 elimina a tributação sobre o material escolar (hoje, como exemplo, uma caneta paga 47% de impostos; um lápis, 34,99%; um caderno, 34,99%). E 25% dos alunos não completam o ensino básico.
Pátria deseducadora
A Câmara dos Deputados gastou R$ 118 milhões na reforma dos apartamentos funcionais – aqueles que Suas Excelências ocupam, no máximo, de terça a quinta, isso quando não há recesso, recesso branco, festas regionais em qualquer região do país, ou eleições.
Agora é preciso cuidar dos apês renovados: a Câmara contratou sem licitação, por R$ 5 milhões, uma empresa para cuidar da portaria e fazer a limpeza dos prédios. A propósito, a mania do “sem licitação” está se espalhando pelo país: procure em São Paulo alguma licitação para obras de ciclovias.