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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Notícias de capa do Estadão em 04/01/2017
Notícias horríveis de Brasília... coluna de Cláudio Humberto
04 DE JANEIRO DE 2017
Dos 20 líderes de partidos, blocos parlamentares ou representantes de partidos na Câmara dos Deputados, apenas dois apresentaram mais de um projeto de Lei por mês, em média em 2016. Wéverton Rocha (PDT) e Rogério Rosso (PSD) apresentaram 21 e 13 propostas durante o ano, respectivamente. Evandro Gussi (PV) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), passaram em branco sem qualquer proposta.
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Operações policiais no âmbito da Justiça Federal serão retomadas com força este ano. Fontes ligadas a órgãos investigativos afirmam que dezenas de operações foram autorizadas no fim de 2016, antes do recesso. A maior parte das operações pendentes seriam fases de investigações em curso, como a Lava Jato, que apura a gatunagem na Petrobras nos governos do PT, e a Zelotes (fraude bilionária no Carf), mas há também a Janus e a Calicute, que prendeu Sérgio Cabral.
Durou pouco a liberdade do traficante Bryan Bremer, que usou rebelião e massacre no presídio Anísio Jobim, em Manaus, para tentar fugir. Postou foto da ‘fulga’ no Facebook e foi capturado em menos de 48h.
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Hora de ir ... The Economist em 24 de março
Publicado em 24 de março
Lula elogia imprensa internacional e diz que ela é fiel aos fatos, informou em 2 de dezembro de 2010 o título da reportagem do Globo sobre a entrevista coletiva concedida pelo ainda presidente a correspondentes estrangeiros baseados no Rio e repórteres vindos de outros países. Antes que as perguntas começassem, o entrevistado contemplou os presentes com afagos que sempre negou à imprensa nacional.
“Temos acompanhado as informações que têm saído na imprensa internacional e elas têm correspondido exatamente ao que tem acontecido no Brasil”. começou a rasgação de seda com o elogio que cutucava a mídia reacionária, infestada de reacionários a serviço da elite golpista. “A cobertura favorável também é responsável pela boa imagem que o Brasil goza no exterior”, foi em frente o palanque ambulante.
Só publicações em outros idiomas, por exemplo, haviam captado o clima de euforia reinante no País do Carnaval. “O otimismo do brasileiro é o mais extraordinário entre todos os países”, recitou. “Acabou o complexo de vira-lata, porque hoje somos respeitados no mundo inteiro. Só não enxergam isso aqueles que torcem pelo fracasso do governo que governa para os pobres.
A lengalenga prosseguiu nos anos seguintes, em dueto com Dilma Rousseff e o endosso entusiasmado dos colunistas estatizados, blogueiros de aluguel, artistas dependentes de patrocínio federal e escritores que brilham no ranking dos mais comprados pelo MEC. “Neste país, o principal partido de oposição é a imprensa”, declamou em outubro de 2012 o padrinho que não lê nem sabe escrever. “Pra saber o que acontece aqui é preciso ler o que sai nos jornais lá fora”, concordou em março de 2013 a afilhada que ou não sabe o que diz ou não diz coisa com coisa.
Neste começo de outono, o que estão achando o chefe supremo, a sacerdotisa doidona e o resto da seita do que os principais jornais e revistas do planeta têm publicado sobre o Brasil? Desconfiam que as redações passaram ao controle de coxinhas poliglotas, financiados por capitalistas selvagens decididos a conferir dimensões internacionais à conspiração contra o governo do PT?
O que não podem admitir é que, como tantos milhões de brasileiros, a imprensa estrangeira enfim descobriu que caiu no conto do Brasil Maravilha, aplicado pelo bando de incapazes capazes de tudo. Há poucos dias, por exemplo, The New York Times publicou um editorial com o título “A crise no Brasil se aprofunda”. Entre outras observações desmoralizantes, o texto qualificou de “ridículas” as explicações gaguejadas por Dilma para fingir que Lula se refugiou no ministério não para fugir da cadeia, mas para servir à nação.
No domingo, um editorial do jornal inglês The Guardian aconselhou a governante desgovernada a renunciar ao comando do barco saqueado e à deriva. Nesta quarta-feira, a presidente que já não preside coisa alguma virou a senhora da capa da revista The Economist. Uma Dilma com cara de demitida por justíssima causa desvia os olhos para a esquerda, como se quisesse escapar da leitura de três palavras penduradas sobre a sua cabeça: TIME TO GO. Hora de ir. Ir embora, ir para casa ─ pela simples e boa razão de que já não há como ficar.
“Fiel aos fatos”, como disse há cinco anos o dono do sítio que não é dele, a publicação inglesa apresenta aos leitores um cortejo de verdades perturbadoras: o escândalo do Petrolão, a relevância histórica da Operação Lava Jato, o desempenho sem precedentes do juiz Sérgio Moro, as bandalheiras milionárias protagonizadas por Lula, a destrambelhada patifaria forjada para transformá-lo em ministro, as portentosas manifestações de rua, a incompetência do governo que produziu a maior crise econômica enfrentada pelo Brasil desde 1930.
Fica claro que chegou a hora de Dilma ir embora — ou com as próprias pernas, pelo caminho da renúncia, ou arrastada pela trilha do impeachment. Antes que o drama chegue ao desfecho, a criatura e seu criador deveriam convidar os representantes da imprensa internacional para outra entrevista coletiva, e explicar-lhes que os culpados são inocentes.
Se forem convincentes, os gringos talvez até saiam do local da entrevista avisando aos berros que não vai ter golpe. Caso contrário, os jornais e revistas estrangeiros vão transferir o noticiário sobre o Brasil para a seção reservada a casos de polícia.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
Um modo inteligente de adotar um programa-piloto... antes de ser usado...!
GERAL
Uma renda básica na sociedade da inteligência
Finlândia é o primeiro país do mundo a adotar um programa-piloto de renda básica, que distribuirá o equivalente a 1.920 reais por mês a 2.000 pessoas
Milagros Pérez Oliva, El País
A terceira revolução industrial começou em meados do século passado, mas só agora começamos a notar as profundas mudanças que ela acarreta.
Com uma aceleração sem precedentes na incorporação da inovação tecnológica aos processos produtivos e à vida cotidiana, estamos entrando totalmente no que alguns especialistas chamam de sociedade da inteligência, por causa do papel nela desempenhado pela informática, pelos robôs e pela automação.
A cada dia vemos diferentes máquinas substituírem empregados que até recentemente se sentiam muito seguros, de modo que a inquietação com o futuro causa calafrios até mesmo nas pessoas mais preparadas. Está claro que não haverá trabalho para todos.
Uma mulher em um bar de Helsinque (Foto: Andrés Campos)
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