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sábado, 24 de agosto de 2013

Demorou mas o vício ideológico mostrou suas "nececidades"

http://m.jb.com.br/pais/noticias/2013/08/24/manifestacao-contra-revista-termina-com-bombas-correria-e-depredacao-em-sp/

Manifestação contra revista termina com bombas, correria e depredação em SP

Thiago TufanoPortal Terra
Os cerca de 200 manifestantes que se reuniram no Largo da Batata, zona oeste da capital paulista, na noite desta sexta-feira, tinham por objetivo protestar contra a revista Veja, da editora Abril. Em panfletos distribuídos aos pedestres, classificaram a publicação como "manipuladora da opinião pública", de "jogar a população contra os manifestantes" e a mídia em geral de mentir para proteger os políticos. O protesto foi acompanhado de perto pela polícia, que em alguns momentos manteve um efetivo praticamente igual ao número de manifestantes.
O grupo que saiu pela avenida Faria Lima, desceu a avenida Eusébio Matoso até alcançar a Marginal Pinheiros, sentido rodovia Castelo Branco. Os manifestantes fecharam o trânsito nas pistas local e expressa até alcançarem a sede da editora Abril. Contornaram a portaria e na rua Sumidouro queimaram edições da publicação. O que sobrou das revistas foi lançado sobre os portões do prédio. Do lado de dentro, um grande número de seguranças particulares fazia a segurança do imóvel. A maioria dos funcionários da editora foi liberado mais cedo do trabalho, por volta das 16h.
A Marginal Pinheiros ficou fechada por mais de 20 minutos 
A Marginal Pinheiros ficou fechada por mais de 20 minutos 
Depois de queimadas as revistas, o grupo retornou para a Marginal Pinheiros, que ficou fechada por mais 20 minutos. Quando as primeiras pedras foram lançadas contra a portaria do prédio, a resposta foi imediata. Policiais militares, que se concentravam no local lançaram pelo menos quatro bombas, de efeito moral e gás lacrimogênio.
Bastou para que o grupo se dispersasse em disparada pela pista local da marginal. Já na entrada da avenida Frederico Hermman Júnior começou a depredação. A primeira vidraça a ser quebrada foi a de uma loja de decoração, alguns metros adiante, um veículo teve o vidro lateral quebrado e houve a tentativa de incendiá-lo, sem êxito. Policiais usaram extintores antes que o carro pegasse fogo. Em uma casa, a porta de entrada ganhou a pichação de um símbolo anarquista e o portão com a frase "morra burguesia". Sobrou ainda para o para-brisas de pelo menos mais dois carros, vidraças da secretaria estadual de Meio-Ambiente, de um banco e de uma lavanderia.
Um rapaz, que se identificou como Eduardo, foi detido, acusado de portar uma garrafa de álcool. Em seu favor ele afirmou que a garrafa estava lacrada e que tinha nota fiscal do produto. A polícia o deteve como suspeito de ter tentado incendiar o veículo. Houve bate-boca entre policiais e manifestantes, mas ele foi levado por um carro de polícia até o 14º Distrito Policial. Antes, ele seria levado a exame de corpo de delito, por conta de um ferimento na boca, que ele afirmou ter sido produzido por policiais.
Enquanto isso, na esquina da rua Carlos Rath, um segurança particular contava ter impedido "meia dúzia" de manifestantes de passarem por ali. Sem nenhuma cerimônia, foi direto. "A polícia não pode bater neles, mas eu posso". O segurança prosseguiu. "Se o protesto era contra a revista, não temos nada a ver com isso".
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