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Ataque a prédio da Marinha dos EUA mata ao menos doze
Polícia local afirma que um atirador foi morto; CNN afirma que dez pessoas ficaram feridas, entre elas dois policiais
Agentes da polícia nas proximidades de um edifício do Arsenal da Marinha em Washington, onde um atirador abriu fogo deixando vítimas, nesta segunda-feira (16) - Alex Wong/Getty Images
Disparos efetuados na manhã desta segunda-feira em um complexo da Marinha dos Estados Unidos, em Washington, deixaram ao menos doze mortos, segundo informou o prefeito Vincent Gray. Além das doze vítimas, um dos suspeitos foi morto, de acordo com a chefe da polícia metropolitana da capital, Cathy Lanier. Oficiais identificaram o homem como Aaron Alexis, um texano de aproximadamente 30 anos. Outro suspeito está sendo procurado.
O número de feridos ainda é incerto. Segundo a rede CNN, há pelo menos dez, entre eles dois policiais. Três pessoas foram levadas para o hospital com ferimentos graves, segundo a rede de TV americana.
O prefeito Gray disse que não há motivos para acreditar que o ataque foi um ato de terrorismo, embora a hipótese ainda não possa ser descartada.
Os primeiros disparos foram registrados às 8h20 (9h20 no horário de Brasília). Segundo o Washington Post, que citou fontes da polícia, os atiradores entraram em um dos prédios do complexo e dispararam contra dezenas de pessoas que estavam no local. A rede ABC informou que o atirador morto pela polícia usava roupas camufladas e seria um funcionário do complexo. Homens do FBI (a Polícia Federal americana) estão vasculhando a área atrás o outro suspeito.
“Nossa preocupação no momento é que possivelmente há dois outros atiradores que não foram localizados”, disse Cathy Lanier, antes de a polícia identificar um dos homens procurados e descartá-lo como suspeito.
Segundo a rede britânica BBC, o ataque limitou-se a um dos prédios do Washington Navy Yard, um complexo administrativo da Marinha dos EUA ao sul da capital, que abriga o centro de operações navais do país e gabinetes da Justiça naval. Cerca de 3 000 pessoas trabalham no local.
O tiroteio levou à suspensão de decolagens do aeroporto Ronald Reagan, em Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que os pousos ainda estão sendo realizados e que o edifício permanece aberto aos passageiros. Oito escolas da região tiveram as aulas canceladas.
Por volta de 12h30 (13h30), o presidente Barack Obama falou sobre o ataque. Ele classificou o episódio como uma "tragédia" e um "ato covarde" e disse que ele "será investigado".
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