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terça-feira, 20 de maio de 2014

Os juízes estão se atrapalhando com despachos

20/05/2014 às 18h22 Juiz revê decisão e agora considera candomblé e umbanda como religiões RIO -
O juiz da 17ª Vara de Fazenda Federal do Rio de Janeiro, Eugênio Rosa de Araújo, reviu os fundamentos da sentença em que havia declarado que candomblé e umbanda não se tratam de religiões e sim de cultos. A mudança de postura foi anunciada no início da noite desta terça-feira (20) em nota divulgada pela assessoria de imprensa da Justiça Federal do Rio de Janeiro. No texto em que admite o erro e modifica o conteúdo da sentença, ele afirma que o forte apoio dado pela mídia e pela sociedade civil, demonstra, por si só, e de forma inquestionável, a crença no culto de tais religiões. Eugênio Rosa, que havia sido alvo de pesadas críticas pela declaração, reforça que está promovendo uma adequação argumentativa para registrar a percepção deste Juízo de se tratarem os cultos afro-brasileiros de religiões. Ele não muda, no entanto, o teor da sentença em si. O magistrado reitera a negativa dada na ação movida pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro que pedia retirada do YouTube de 15 vídeos considerados ofensivos à umbanda e ao candomblé. Na mesma nota, via assessoria, o juiz federal informa que manteve o indeferimento da liminar pela retirada dos vídeos no Google postados pela Igreja Universal e esclarece que sua decisão teve como fundamento a liberdade de expressão e de reunião. Veja também: Ato criticará juiz que disse que umbanda e candomblé não são religiões Para os desavisados, isso pode fundamentar ações malucas, diz sacerdote candomblecista MPF recorre de decisão da Justiça que não reconhece umbanda e candomblé como religiões

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