14/10/2015
às 15:58 \ OpiniãoO Arnesto
VLADY OLIVER
Há certas coisas que são tão escandalosas que deveriam vir acompanhadas de manual de instruções. Uma delas seria a vinda ao Brasil do Arnesto; ele mora no Brás. Chefete de uma trapizomba comunista que atende pela alcunha de Unasur, o bolivariano agora sem grana veio alinhavar como será o comunismo rampeiro do século 21 sem a presença marcante do BNDES na parada.
E aquele rio de dinheiro, dona? Como vamos alimentar as boquinhas marretas que gorjeiam essa ode ao ridículo, américa subsaariana afora, se os brasileirinhos desse mato sem cachorro estão finalmente acordando e não pretendem mais pagar a conta de luz de nossa agremiação de meliantes? Os bolivarianos estão entrando em desespero. A fantástica fábrica de chocolate por aqui parida finalmente mostrou ao mundo suas engrenagens podres e sua natureza calhorda.
Recentemente vi na tevê uma entrevista de Deltan, o Dallagnol, e percebi o quanto a Operação Lava Jato se apega ─ e tem que se apegar ─ em critérios técnicos para traçar suas investidas. Nessa toada, ainda temos um pouco de estrada para algemar um lulão e desbaratar essa quadrilha. Já no campo político, a coisa ainda parece mais aparelhada e torta. Juízes em Berlim resolvem que o rito processual do Congresso não serve para impeachments e afins.
Quer saber? Tal como o tiro no pé do TCU que acertou a testa de Dilma, o golpe bolivariano engendrado pelo puxadinho do Planalto também deveria mostrar se temos ou não culhões mandando naquela pocilga. Basta que, para isso, as tais “oposições” resolvam sair do murinho tosco em que pousaram seus rabões vistosos e baterem suas asinhas em uníssono, na direção do impedimento.
A sociedade EXIGE isso. 2016 vem aí e com ele, mais uma eleição. Mais uma canalhada tentando se eleger com o nosso lombo. Prevejo uma falência do pleito jamais vista. Uma abstenção absolutamente indecorosa. Uma total, capital e irrestrita desconfiança do eleitorado para com essa classe política que aí está. Só isso já faria tremer o país nas bases.
A corja, no entanto, acreditando que a plebe rude será domada e convidada para pagar o pato, as galinhas e outras aves de baixo calão subtraídas de nosso galinheiro, insiste em confrontar a paciência de um povo até o seu limite. Fosse eu um teorinho ou uma rosinha, começava a botar as barbinhas de molho desde já. Esses não almoçam nas imediações daquele tribunal nunca mais. Sob pena de serem fritados em óleo de peroba. Perobões.
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