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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Artigo de Olavo de Carvalho / Mídia sem Máscara

http://www.midiasemmascara.org/mediawatch/outros/16473-2016-04-20-21-46-10.html

gaynaldo
Reinaldo Azevedo, você é apenas um CANALHA. O que você diz de mim e dos meus alunos é tão porco, tão abjeto, tão mentiroso, que nem merece resposta. Não vou discutir com você, porque meus alunos são suficientes para jogar você na privada tucana que é o seu "habitat" natural.
Não há acordo possível entre os que querem salvar o Brasil e os que querem, acima de tudo, salvar a "Nova República".
O Fernando Henrique Cardoso já mostrou o caminho: Sacrificar a Dilma sem destruir o poder do PT. Alguém acredita que o Reinaldo Azevedo luta por um objetivo diverso? PT e PSDB são os dois grandes pilares do esquerdismo nacional. Se um cai, o outro não se sustenta. Ambos nos impuseram a "Nova República", o MST, o abortismo, a ideologia de gênero, a propaganda comunista nas escolas, a destruição da educação nacional, a paparicação dos criminosos, a beatificação dos terroristas, o desarmamento civil, a tolerância para com o narcotráfico etc.

Segundo o próprio FHC, não têm divergências ideológicas, brigam apenas pela partilha de cargos, e nenhum dos dois pretende que isso mude no mais mínimo que seja. A cassação dos mandatos e uma nova eleição, em 2015, destruiriam toda essa bela harmonia. O impeachment, um ano depois, preserva intacto o pacto macabro, e ainda torna a idéia de novas eleições uma tábua de salvação para o PT.
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Digam-me só uma coisinha: O impeachment da Dilma, supondo-se que venha a ser consumado, removerá os comunopetistas do STF? Do Parlamento? Do TSE? Da OAB? Da mídia? Das cátedras universitárias? De todo o sistema judiciário? Do show business?

É preciso ser um profissional da cegueira como o Reinaldo Azevedo para não enxergar que:

1) O impeachment foi adotado como tática minimalista, precisamente porque deixava intactos setores inteiros do poder comunopetista e PRECISAMENTE por isso tinha boas chances de ganhar apoio na classe política.

2) O impeachment não se impôs por ser o melhor caminho, mas se impôs como profecia auto-realizaval: políticos e Azevedos boicotaram todas as outras propostas, e assim que a única restante, DEPOIS DE UM ANO, começou a dar sinais de sucesso, proclamaram que era, de todas, a melhor. Vigarice braba.
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tucanaldo
Permitir que o povo fizesse sua própria História, passando por cima dos ídolos de papelão da Nova República e da "Constituição Cidadã"? Jamais. Todas as fibras do gelatinoso ser do sr. Reinaldo Azevedo se revoltavam contra essa hipótese hedionda. Ele jamais consentiria em viver num mundo onde tipos como FHC, José Serra e Miguel Reale Junior fossem apenas sombras do passado.
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Passado mais de um ano dos primeiros protestos populares, ainda estamos AGUARDANDO o começo prometido. É isso o que os imbecis chamam de "resultados".
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Se você quer enfraquecer um adversário, é coisa simples: faça-o esperar, e esperar, e depois esperar mais um pouco. Esse era o truque supremo do general romano Fabius, cujo nome inspirou o movimento fabiano, que por sua vez inspirou o tucanato. E o mais lindo é ninguém perceber que há um ano esse truque vem sendo usado contra toda a população brasileira.
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A julgar pela pujança do movimento popular em março de 2015, e comparando com iniciativas similares em outros países, a esta altura já podíamos ter varrido da cena pública metade da classe política que nos rouba e oprime. Bastaria que houvesse líderes de verdade, à altura do que o momento exigia. Em vez disso, decorrido mais de um ano, ainda estamos TENTANDO tirar do quadro UMA só pessoa, e com o risco de que venha outra pior no lugar dela. Tal foi a grande realização do MBL, do tucanato e de seus office-boys na mídia. Há quem jure que a queda da Dilma será "só o começo", mas, como a Dilma continua lá e não cairá na próxima semana, com certeza o tal começo não começou ainda.
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Quem estudou o livro do Raymundo Faoro entende que o Brasil só tem um caminho de salvação: destruir o estamento burocrático e entregar o seu poder ao povo. O impeachment foi encaminhado de maneira a fazer PRECISAMENTE O OPOSTO, sob o pretexto de "preservar o Estado democrático de Direito".
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Enquanto o povo inteiro quer um governo severo, que castigue os comunolarápios até o último, a classe política em peso, com sua consciência acomodatícia facilmente acalmada pela palavrinha "Sim", deseja um governo de conciliação nacional -- a ferramenta clássica do estamento burocrático -- que, como prometeu o sr. Temer, não faça nenhuma "caça às bruxas".
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Nunca fui CONTRA o impeachment, como afirmou o mentiroso descarado. Fui contra colocá-lo no alto da lista de prioridades, porque sabia que (1) era um processo demorado e problemático, como de fato foi; (2) Só poderia ser realizado entregando o protagonismo da situação à classe política e reduzindo o povo à função de mero estimulador de adesistas de última hora, como de fato aconteceu. O impeachment era digno de ser levado em conta, sim, na hipótese de outras reivindicações mais substantivas serem frustradas, mas o que se viu foi gente frustrando premeditadamente essas outras reivindicações no intuito de privilegiar o impeachment e de, com isso, salvar uma classe política desmoralizada.
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A bandeira que os líderes do movimento popular tinham a OBRIGAÇÃO de levantar em março de 2015, quando a massa estava nas ruas, era: ANULAÇÃO DAS ELEIÇÕES, CASSAÇÃO DOS MANDATOS DOS ELEITOS E PRISÃO IMEDIATA DOS RESPONSÁVEIS PELO CARÁTER SECRETO DA APURAÇÃO. Trocar isso pelo longo e complexo processo de impeachment foi, mais que um erro, UM CRIME PREMEDITADO.
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Em março de 2015 tínhamos uma autêntica situação revolucionária, onde TODOS os canais de ação legal estavam sob o controle dos inimigos do povo, ou seja a ilegalidade tinha se tornado a única forma de legalidade. O que era preciso, então, era negar o sistema como um todo, mediante a desobediência civil maciça, e instaurar imediatamente uma nova ordem fundada na soberania popular. Mas os medíocres e covardes não conhecem nenhum tipo de ação que não seja por meio das "autoridades constituídas".
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Não se tratava de "romper com a ordem constitucional", pois uma intervenção popular direta está prevista e legitimada na Constituição, mas de romper com a HIERARQUIA DE COMANDO, que não se confunde -- exceto na cabeça dos Azevedos -- com a ordem constitucional.
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O Reinaldo "Estado democrático de direito" Azevedo não capta sequer a diferença entre URNAS ELETRÔNICAS e APURAÇÃO SECRETA. Acha que defendendo as primeiras justifica a segunda. A inteligência desse homem já acabou faz tempo. Talvez tenha sido enterrada junto com sua honestidade.
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Se a massa pode pressionar deputados e senadores para que votem o impeachment de UMA pessoa, por que não pode pressioná-los a anular uma eleição fraudulenta, cassar mandatos e punir os responsáveis pela fraude? Por que dirigir a ação das massas num desses sentidos e não no outro? Houve aí uma ESCOLHA, e não foi o povo quem a fez. Foram os políticos e os Azevedos.
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A idéia dos políticos e de seus office-boys na mídia foi simples e clara: desacelerar o processo para que não escapasse do seu controle e não caísse nas mãos da massa. O que poderia ser resolvido integralmente em semanas foi subdividido em partes, das quais nem mesmo a primeira se realizou ainda... E vem esse idiota cantar vitória! Burrice e desonestidade não são mesmo antagônicas.
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A apuração secreta das eleições de 2014 foi ela própria tramada em segredo, sem que se desse nenhuma ciência aos eleitores. Estes foram pegos de surpresa, semana depois, ao ser informados, "ex post facto", de que não teriam nenhum poder de fiscalizar as apurações. Será preciso mais para que qualquer pessoa com QI normal entenda que, desde a base, essas eleições foram uma fraude?
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Algum eleitor, no seu juízo perfeito, ACEITARIA votar numa eleição se soubesse, antecipadamente, que a contagem dos votos seria secreta e inauditável?
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Voto eletrônico é uma coisa. Apuração secreta inauditável é outra completamente diferente. A primeira é um risco apenas. A segunda é um crime líquido e certo.
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Os líderes de março de 2015, bem como os "formadores de opinião" modelo Reinaldo Azevedo, tinham nas mãos uma revolução popular democrática, e a transformaram num teatrinho mambembe da elite podre. Foram tão hábeis, tão geniais, que, gradativamente, conseguiram transformar a proposta de novas eleições, que era a grande esperança do povo daquele momento, numa arma a serviço do oportunismo petista. Tudo o que essa gente toca vira lixo.
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De todos os lideres de março de 2015, um dos poucos que estavam enxergando claro era o Dalmo Accorsini. Fizeram a caveira dele e, com polêmicas idiotas de impeachment versus intervenção militar, desviaram a atenção do povo para que não pensasse mais no monstruoso crime eleitoral da apuração secreta.
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Reinaldo Azevedo, você é apenas um CANALHA. O que você diz de mim e dos meus alunos é tão porco, tão abjeto, tão mentiroso, que nem merece resposta. Não vou discutir com você, porque meus alunos são suficientes para jogar você na privada tucana que é o seu "habitat" natural. 

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A piada não é minha. É do Edinho Camargo:
Reinaldo Azevedo, batendo no peito: "Só me ajoelho perante um único."
Sim, o Fernando Henrique Cardoso.
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Comentário do Rafael Nogueira sobre o último programa do Reinaldo Azevedo:
Duas coisas, Reinaldo:

1. Alunos de Olavo não são como você descreve.

Primeiro porque ele não tem, nem quer ter, controle sobre as vidas de seus alunos. Você mesmo afirmou, Reinaldo, que ele não pode querer saber tudo sobre o Brasil lá dos EUA. Imagine quão difícil não seria manter uma disciplina moral obrigatória sobre milhares e milhares de discípulos! Você foi baixo e jogou com crenças e mentiras populares para melhor difamá-lo. Esperava mais de você, mesmo porque, eu o acompanho desde a antiga Primeira Leitura, revista que talvez só eu mais alguns poucos conheçam.
2. Alunos do Olavo não queriam se ajoelhar perante botinas.

Os intervencionistas eram um grupo pequeno. Olavo só não queria que a população deixasse PSDB e esquerdistas parecerem líderes de movimentos. Se ele estava certo ou não, é outro assunto. Mas seu ataque é errado, senão mentiroso. E veja que eu mesmo, aluno antigo do professor Olavo, não gostei da afirmação do Bolsonaro e já me declarei totalmente contra. Não consta que Olavo de Carvalho tenha vindo me repreender. Conheço incontáveis alunos e não conheço nenhum que tenha se dedicado a fomentar uma intervenção militar (nem aqueles que são alunos militares o fizeram!).
Informe-se melhor. Este é o seu trabalho.

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Reinaldo Azevedo acha que, distante do Brasil, nada sei do que se passa no país mas, por telepatia, controlo com mão de ferro atos e pensamentos de milhares de meus alunos. Reinaldo, vá cagar.

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Nunca vi uma prova razoável de que o coronel Brilhante Ustra tivesse mesmo torturado alguém. O único indício é a palavra das mesmas pessoas que dizem que o Brasil não tem dívida externa e que a Dilma é honesta. No entanto, de tão repetida, a rotulagem grudou de tal maneira que quem diga uma palavra em favor do homem torna-se ele próprio um torturador e cuspir nele um ato de civismo. É para coisas desse tipo, e só para elas, que serve a mídia brasileira.
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É absurdo alegar, como prova de torturas, que o Cel. Ustra foi condenado pela justiça civil. A justiça civil não prova crimes. Não há rigorosamente NENHUMA prova de que o coronel tenha torturado ou mandado torturar quem quer que seja. "Ah -- alegam os beatos --, legistas examinaram corpos!" Sim, corpos de cadáveres. E desde quando o cadáver de um prova que OUTRO, ainda vivo e saudável, foi torturado? Vão à merda, farsantes, sugadores de dinheiro público.
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Como prova das torturas, mostram-nos fotos de terroristas mortos. É a apoteose do cinismo. Desde quando a morte de um é prova de que outro foi torturado?
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Tudo o que sei contra o Ustra é aquilo que dizem contra ele as mesmas pessoas que juram que a Dilma é honesta. Se alguém souber algo de outra fonte, me avise.
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Ouvi falar de olhos furados, unhas arrancadas, dedos amputados, mas nunca vi nenhum. Muito menos na "Comissão da Verdade".
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Antonio Ubaldino, armeiro do Marighela, que diziam ter sido barbaramente torturado na cadeia, foi exilado na Suécia e logo voltou, porque achou mais confortável viver na ditadura militar brasileira do que no paraíso democrático escandinavo.

Sua esposa Gerosina, também torturada, diziam, ao ponto de perder um rim, saiu da cadeia mais saudável do que entrou. Sei disso porque fui eu quem foi buscá-la quando foi libertada.

Meu amigo Arno Preis, que a versão corrente na esquerda diizia ter morrido vítima da ditadura, morreu linchado pela população de uma cidadezinha da Bahia onde mexeu com a mulher de um PM e ainda deu uns sopapos no marido.

Conheço dezenas dessas histórias. De muitas delas fui testemunha direta. Nada, absolutamente nada me garante que muitas narrativas de torturas sofridas não sejam exatamente da mesma espécie.
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Depois de tudo o que os comunopetistas mentiram nos últimos anos, vocês ainda acreditam no que eles dizem sobre torturas? Credulidade deveria ter limites.

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Seria ótimo se um grupo de alunos meus, com formação médica e/ou jurídica, fizesse ume revisão meticulosa e objetiva de todos os casos alegados de tortura que renderam indenização. Isso levaria um ou dois anos de trabalho, mas com certeza traria revelações importantes.
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Que eu saiba, o único dedo faltante em toda a esquerda nacional ainda é o do Lula.
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Repito: Se todo mundo VIU, com os olhos da cara, o quanto essa putada esquerdista é vigarista e mentirosa, por que continuar acreditando piamente na história das torturas, que tem como única prova a palavra dessa gente?
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Sabendo que é membro de um grupo de risco, o deputado Jean Wyllys, ao planejar e realizar a cusparada no seu colega de plenário, infringiu claramente o Art. 131 do Código Penal: expor a risco de moléstia grave.
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Se o deputado Jair Bolsonaro não quer processar o cuspidor fujão para cassar-lhe o mandato, ele está no seu direito. Mas, como virtual candidato à presidência, ele não tem o direito de expor-se à possibilidade de contrair doença grave. Ele tem a obrigação de requerer à Justiça que force o deputado Jean Wyllys a submeter-se a exame para verificar se sua saliva não transmite o vírus da Aids.
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Omitir-se de dizer QUALQUER COISA por medo de que vá "pegar mal" entre os esquerdistas é a atitude mais abjeta, covarde e contraproducente do mundo. Deve-se dizer precisamente TUDO o que "pegue mal" entre esses filhos da puta maliciosos. Apenas, deve-se dizê-lo de maneira que os reduza à raiva impotente em vez de fazer provocaçõezinhas bobocas e irritantes que só servem para encorajá-los. O estilo é tudo. Ou você passa por cima deles como uma motoniveladora, ou não faz nada.
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Se, cada vez que algum sujeito é acusado de torturador, qualquer um que se aventure a defendê-lo se torna ele próprio digno do rótulo de torturador, então, é claro, toda acusação de tortura é autoprobante, inquestionável e automultiplicante. Esta regra foi adotada por toda a mídia nacional, sem exceção.
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Reinaldo "Estado de Direito" Azevedo não tem um pingo de amor ao Brasil ou ao povo brasileiro. Só tem à "Nova República", isto é, à turminha dele mesmo.
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Não desprezo o impeachment, porque não sou um mendigo ingrato. Mas nenhuma gratidão me obrigará jamais a confundir uma esmola com um prêmio da Mega-Sena.
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Se o sr. Michel Temas já garantiu ao Lula que no seu governo "não haverá caça às bruxas", continuar repetindo que o impeachment da Dilma -- ainda não consumado, aliás -- será "só o começo" é tomar um mero desejo como realidade. COM CERTEZA pelo menos metade dos que votaram na Câmara em favor do impeachment não o fez para "começar" nada, mas para APENAS acalmar a população. Tanto que todos agora falam em "governo de conciliação" e "paz nacional".
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Minha maior satisfação sádica é notar que, quanto mais a mídia suprime o meu nome, mais as minhas opiniões se difundem por toda parte e influenciam positivamente o curso dos acontecimentos, passando por cima da ominosa "operação vaca amarela". Quando fui demitido do Globo, apostei que isso ia acontecer, e aconteceu. Perto da verdadeira ciência da difusão das idéias, as tecniquinhas dos marqueteiros e jornalistas são coisa de criança.
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Como é possível que, para remover do poder um partido desprovido de qualquer apoio popular, seja preciso criar os maiores protestos de massa de toda a nossa História e depois ainda esperar um ano e tanto para ver se acontece alguma coisinha?
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A eleição de Jânio Quadros foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A queda de João Goulart foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A "Nova República" foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A eleição de Collor foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A queda de Collor foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A eleição de Lula foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. As CPIs de 1993 foram "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. A votação de ontem foi "o fim da bandalheira", seguido de Hino Nacional e lágrimas de comoção cívica. Ou a tal da bandalheira é imortal, ou todo mundo está mentindo.
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Desde os anos 50 do século passado, já vi tantas festas cívicas de "fim da bandalheira", que, diante de mais uma, não tenho nenhuma inibição de ser um estraga-prazeres e dizer, como o inglês da piada: "Oh, Peter, você não mudou nada."




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