Ao anunciar a nova meta fiscal para este ano, o governo deverá divulgar nesta sexta-feira (20) que buscará autorização para um déficit (despesas superiores às receitas) entre R$ 160 bilhões e R$ 180 bilhões.
Na quinta-feira, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, falou em reunião com senadores em déficit de até R$ 200 bilhões, quase o dobro do que foi anunciado pelo governo Dilma Rousseff. Até ontem, ao falar no déficit de R$ 200 bilhões, Jucá incluiu a renegociação da dívida dos estados e o rombo na Eletrobras.
A nova meta foi discutida agora há pouco no gabinete do presidnte em excecício Michel Temer, junto com o próprio Jucá, além dos ministros Henrique Meirelles (Fazenda) e Eliseu Padilha (Casa Civil).
A estratégia que o governo quer usar é explicitar toda a herança do governo Dilma Rousseff. Conforme o
blog já havia adiantado na semana passada, a
ordem abrir uma “caixa-preta”, fazer uma espécie de inventário do governo da presidente afastada. O governo de Temer quer mostrar tudo que está recebendo da gestão de Dilma, para não ser cobrado por problemas do passado.
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