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domingo, 28 de outubro de 2018

Jornais dos EUA informam com mais rigor as aventuras do PT


sábado, outubro 27, 2018

LÁ FORA JORNALISTAS BEM INFORMADOS JÁ SABEM: SÓ JAIR MESSIAS BOLSONARO GARANTE A DEMOCRACIA E A LIBERDADE NO BRASIL.


Com tradução dos Tradutores de Direita agora em português o editorial de um dos principais jornais de economia dos Estados Unidos, The Wall Street Journal, sobre o fenômeno Jair Bolsonaro. Refere-se também ao fato de que os esquerdistas ao redor do mundo estão ansiosos com a provável vitória de Bolsonaro, mas adverte que seus eleitores talvez saibam mais que os críticos internacionais. Diz também que Haddad é uma ameaça à liberdade pois deseja reescrever a Constituição incluindo dispositivos ‘bolivarianos”, tornando-a  igual à Constituição da Venezuela, cujo modelo foi desenhado pelo finado caudilho comunista Hugo Chávez. Leiam:
Os progressistas ao redor do mundo estão tendo um ataque de ansiedade devido à quase vitória de um candidato conservador nas eleições de domingo no Brasil, Jair Bolsonaro. Depois de anos de corrupção e recessão, evidentemente milhões de brasileiros acham que um outsider é exatamente o que o país precisa. Talvez eles saibam mais do que os críticos internacionais.
Bolsonaro obteve surpreendentes 46%, pouco menos que os 50% necessários para vencer no primeiro turno. Ele agora está na frente de Fernando Haddad, um prefeito de São Paulo que obteve 29%. O segundo turno é em 28 de outubro.
Bolsonaro, que passou 27 anos no Congresso, é melhor entendido como um conservador popular que promete tornar o Brasil excelente pela primeira vez. O homem de 63 anos está seguindo os valores tradicionais e freqüentemente diz coisas politicamente incorretas sobre políticas de identidade que enfurecem seus oponentes. No entanto, ele atraiu o apoio da classe média ao se comprometer a reduzir a corrupção, reprimir o crime desenfreado no Brasil e libertar os empresários do controle do governo.
Ele não chegou a prometer a privatização total da estatal Petrobras, mas seu assessor econômico disse que venderia suas subsidiárias, desregulamentaria grande parte da economia e restringiria os gastos do governo. Quanto ao combate à criminalidade, ele prometeu restaurar a presença policial em áreas urbanas e rurais que se tornaram sem lei.
Os oponentes alegam que o apoio de Bolsonaro às forças armadas e, às vezes, ao regime militar de 1964-1985, sugere que ele é uma ameaça à democracia. Mas ele não está propondo mudar a constituição, que restringe o poder dos militares no país.
Por outro lado, Haddad quer reescrever a constituição para incluir uma assembléia constituinte semelhante ao modelo venezuelano. Ele também quer mudar a forma como as promoções militares são feitas, dando o poder ao presidente. Isto vem do manual de Hugo Chávez.
Haddad é o candidato escolhido a dedo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está cumprindo uma sentença de 12 anos por suborno, mas continua sendo um herói da esquerda. Lula ganhou popularidade ao surfar no boom das commodities nos anos 2000, mas ele e sua sucessora geriram mal a economia, e um escândalo de corrupção envolvendo a Petrobas manchou grande parte da classe política.
O pequeno Partido Social Liberal, de Bolsonaro, não possui o dinheiro e a máquina do Partido dos Trabalhadores (PT) de Haddad, mas Bolsonaro está em alta e no domingo ele também elegeu os seus. O PT continua sendo o maior bloco na câmara dos deputados com 56 deputados, mas o partido de Bolsonaro elegeu 52 deputados e conquistou quatro cadeiras no Senado. O PT se saiu bem em sua base eleitoral do nordeste, mas não conseguiu eleger um governador no resto do país.
Depois de tanto escândalo político e corrupção, não é de surpreender que os brasileiros estejam aderindo a um candidato que promete algo melhor.
[*] Editorial. “Brazilian Swamp Drainer”. The Wall Street Journal, 9 de Outubro de 2018.
Tradução: Lívia Prates
Revisão: Jonatas

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