Postagem em destaque

Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

"Coroação de fazer inveja a de Napoleão Bonarpate ..."

Ontem assisti a solenidade de posse do Xandão na presidência do TSE, solenidade de fazer inveja a Coroação de Napoleão Bonaparte no Palácio do Louvre em Paris em 1805. Presente a mais alta burocracia de Brasília, todos elegantemente trajados especialmente as mulheres, esposas ou elas mesmo autoridades, deu para constatar como é chic a nossa capital. Contando com a presença do presidente Bolsonaro e quase todos os ex presidentes vivos, excessão do FHC, que estaria doente, e do Color que, ao contrário da Dilma, “impichado” não se sente ex presidente. As excelentíssimas autoridades cumpriram todos um cerimonial tão rocambolescos como a posse de um papa na idade média, mas notei que a maioria estava mais preocupadas com seus WhatsApps que com os discursos de troca de elogios e lugares comuns. Com a presença de todos os titulados na Corte como presidente, ex presidentes, ministros e ex ministros, percebemos que, infelizmente, ausentes só os eleitores que, se assistiu aquele opulento convescote, deve ter ter estranhado o luxo e pompa se comparando com os modestos locais que votam. A posse do Xandão foi consagradora, aplaudido de pé pela “nobre” assistência, sobretudo quando, em seu discurso, proferiu a “pérola” de que “ o sistema eleitoral brasileiro é um orgulho para o Brasil” mas esqueceu de incluir o Butão é Bangladesh como os dois outros países “orgulhosos” dos seus sistemas eleitorais que, com o Brasil, os únicos três países, entre centenas, que fazem parte da ONU e que usam o modelo que tanto nos “orgulhamos”. O Paraguai, recentemente, não tão orgulhoso como o nosso TSE, incluiu uma impressora junto a urna para imprimir o voto e a leitura do QR para confirmar e que é colocado em uma caixa hermética . Confesso que fiquei assustado com o discurso em tom ameaçador do novo presidente, além do jargão de sempre citando a constituição e transparência na apuração, enfatizou a problema de fakes na eleição, logo a questão não prevista ou definida em lei e que permite qualquer entendimento à respeito como por exemplo: É fake o Lula dizer que foi inocentado pelo STF? Em resumo, pelo que vi e ouvi a urna me parece mais importante que a eleição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário