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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Somos mais de 202 milhões de pessoas

Brasil tem mais de 202 milhões de habitantes, diz IBGE 

 Da Agência Brasil, em Brasília 28/08/2014 - 09h09 
 Renato S. Cerqueira/Futura Press/Estadão Conteúdo

 Com 44 milhões de habitantes, São Paulo é o Estado mais populoso do país O Brasil tem uma população de 202.768.562 habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicados nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União. O Estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no Estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pessoas. 

Os dados do IBGE são estimativas de população no dia 1º de julho de 2014. Além de São Paulo, cinco Estados têm mais de 10 milhões de habitantes: Minas Gerais (20,73 milhões), Rio de Janeiro (16,46 milhões), Bahia (15,13 milhões), Rio Grande do Sul (11,21 milhões) e Paraná (11,08 milhões). A lista das unidades da federação com mais de 5 milhões de pessoas traz outros seis Estados: Pernambuco (9,28 milhões), Ceará (8,84 milhões), Pará (8,08 milhões), Maranhão (6,85 milhões), Santa Catarina (6,73 milhões) e Goiás (6,52 milhões). Apenas três Estados têm menos de 1 milhão de habitantes: Roraima (496,9 mil): Amapá (750,9 mil) e Acre (790,1 mil). As demais unidades federativas têm as seguintes populações: Paraíba (3,94 milhões), Espírito Santo (3,88 milhões), Amazonas (3,87 milhões), Rio Grande do Norte (3,41 milhões), Alagoas (3,32 milhões), Mato Grosso (3,22 milhões), Piauí (3,19 milhões), Distrito Federal (2,85 milhões), Mato Grosso do Sul (2,62 milhões), Sergipe (2,22 milhões), Rondônia (1,75 milhão) e Tocantins (1,5 milhão). População no Brasil 1 São Paulo 44.035.304 2 Minas Gerais 20.734.097 3 Rio de Janeiro 16.461.173 4 Bahia 15.126.371 5 Rio Grande do Sul 11.207.274 6 Paraná 11.081.692 7 Pernambuco 9.277.727 8 Ceará 8.842.791 9 Pará 8.073.924 10 Maranhão 6.850.884 11 Santa Catarina 6.727.148 12 Goiás 6.523.222 13 Paraíba 3.943.885 14 Espírito Santo 3.885.049 15 Amazonas 3.873.743 16 Rio Grande do Norte 3.408.510 17 Alagoas 3.321.730 18 Mato Grosso 3.224.357 19 Piauí 3.194.718 20 Distrito Federal 2.852.372 21 Mato Grosso do Sul 2.619.657 22 Sergipe 2.219.574 23 Rondônia 1.748.531 24 Tocantins 1.496.880 25 Acre 790.101 26 Amapá 750.912 27 Roraima 496.936 Veja Álbum de fotos

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Expectativa de vida aumenta, valor de aposentadorias diminui...

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/12/com-revisao-na-expectativa-de-vida-valor-de-novas-aposentadorias-cai.html


02/12/2013 15h00 - Atualizado em 02/12/2013 17h25

Com revisão na expectativa  de vida, valor de novas 




 aposentadorias cai



Pessoa precisa trabalhar mais dias para ter o mesmo benefício.
Queda é de 1,8% para homem de 60 anos e 35 de contribuição, diz advogad


Com a revisão da expectativa de vida do brasileiro, divulgada nesta segunda-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quem fizer, a partir desta segunda, novos pedidos de aposentadoria terá uma perda no valor do benefício com relação aos pedidos feitos até sábado (30) – ou terá que trabalhar mais dias para manter o mesmo valor.

 Uma pessoa de 60 anos, por exemplo, que fez o pedido de aposentadoria nesta segunda, terá um benefício menor que outra com a mesma idade e mesmo tempo de contribuição que fez a solicitação na semana passada.
Segundo o advogado Breno Dias Campos, do escritório Lacerda Advogados, a redução no valor final do benefício será de quase 2%, em média, para pessoas em idade de se aposentar.
Isso acontece porque o Ministério da Previdência atualizou, com os novos dados de expectativa de vida, a tabela do chamado “fator previdenciário”, usado para calcular o valor das aposentadorias por tempo de contribuição. Ele reduz o valor dos benefícios quanto maior for a expectativa de sobrevida do aposentado (ou seja, quantos anos mais se espera que ele viva).
Pessoa de 55 anos e 35 de contribuição terá que contribuir por mais 153 dias para manter o mesmo valor de benefício
Como neste ano foi registrado aumento na expectativa de sobrevida em todas as faixas, a aposentadoria vai diminuir em todos os casos – se houvesse redução da expectativa, o benefício subirira.
A Previdência Social esclarece que na aposentadoria por invalidez não há utilização do fator. Na aposentadoria por idade, a fórmula é usada opcionalmente (quando aumentar o valor do benefício).
O governo diz ainda que o novo fator previdenciário será aplicado apenas às aposentadorias solicitadas a partir desta segunda. Os benefícios já concedidos não sofrerão qualquer alteração.
Redução
O advogado Breno Campos afirma que, para um trabalhador com 60 anos e 35 de contribuição, o fator previdenciário vai resultar em uma redução de 14,2% no valor do benefício (em relação à aposentadoria sem a aplicação do fator) a partir de agora. Até o último sábado, a redução provocada pelo fator era de 12,6%. O resultado da mudança, assim, é uma redução de 1,83% no valor final do benefício entre quem entrou com o pedido no sábado e quem fez o mesmo a partir desta segunda-feira.
No caso das mulheres, uma trabalhadora com 55 anos de idade e 30 de contribuição terá uma redução agora de 16,7%, contra de 15,1% anteriormente, o que resulta num recuo final de 1,88%, apontam os cálculos do advogado.
Dias a mais de trabalho
A Previdência Social também divulgou cálculos com as alterações dos valores. Segundo o governo, com as novas expectativas de vida, considerando-se a mesma idade e tempo de contribuição, uma pessoa de 55 anos e 35 de contribuição que requerer a aposentadoria a partir desta segunda terá que contribuir por mais 153 dias para manter o mesmo valor de benefício se tivesse feito o requerimento no sábado (30).
O IBGE divulgou que, em 2012, a esperança de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,6 anos para ambos os sexos, um acréscimo de 5 meses e 12 dias em relação ao valor estimado para o ano de 2011 (74,1 anos).
A queda do valor da aposentadoria ocorre porque, além da expectativa de vida ao nascer, o IBGErecalcula, também, a expectativa de sobrevida (quantos anos mais espera-se que a pessoa viva) para cada faixa etária.

Da mesma forma, um segurado que se aposente aos 60 anos de idade tinha uma sobrevida estimada de 21,2 anos em 2012, agora tem uma sobrevida de 21,6 anos.
No cálculo do fator, a expectativa de vida entra como um divisor. Quanto menor a expectativa de sobrevida, maior o valor do benefício, já que se espera que o contribuinte vá recebê-lo por menos tempo.
Segundo a Previdência, a utilização dos dados como uma das variáveis da fórmula de cálculo do fator foi determinada pela Lei 9.876, de 1999, quando se criou o mecanismo.
Entenda o fator previdenciário
http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2013/12/com-revisao-na-expectativa-de-vida-valor-de-novas-aposentadorias-cai.html


A Matemática é uma 'chata' de galochas... É independente e subserviente ao mesmo tempo

PIB é a prova dos 9

seg, 02/12/13
por Thais Herédia |
A batalha pela mudança na percepção atual sobre a economia brasileira está no campo da comunicação. Uma briga feia entre os números, as mensagens do governo e a análise dos economistas. O clima tende a acirrar em ano de eleição, com a chegada de mais um lado do caso – os políticos.
Antes de chegarmos lá, tem número que, sozinho, sai na frente de qualquer interpretação. Caso do resultado do PIB calculado pelo IBGE. O instituto, um contador oficial do país, divulga nesta semana três (ou quatro) dados que revelam muito mais sobre o andar da carruagem do que gostariam ou enxergam os humanos.
O mais importante dos dados do IBGE desta semana é o resultado do PIB do terceiro trimestre deste ano. O consenso entre os economistas é para um desempenho negativo, pouca coisa abaixo de zero. Um contraponto diante do resultado surpresa do trimestre anterior – alta de 1,5%.
Logo em seguida, o IBGE divulgará o comportamento da indústria em outubro. Depois de subir 0,7% em setembro, a expectativa gira em torno de zero para o período seguinte. Este sobe-e-desce do setor está resistente, incansável, desviando uma leitura mais clara de como vai se segurar no futuro próximo.
Antes da semana acabar, lá vem o IBGE de novo com o resultado do IPCA de novembro. Deve vir aí um número muito próximo do que aconteceu em outubro – algo perto de 0,57%. Assim sendo, a inflação acumulada em 12 meses pode atingir o menor patamar do ano, podendo ficar abaixo do IPCA do ano passado, que foi de 5,84%.
Nesses três dias de exposição, os diretores do IBGE podem divulgar uma revisão do resultado do PIB do ano passado, incorporando o desempenho do setor de serviços, que amplia seu peso no cálculo. A presidente Dilma Rousseff antecipou para um jornal espanhol que a economia em 2012 cresceu 1,5% e não 0,9%. Espera-se que ela não tenha brincado em serviço.
O mais provável é que a revisão seja divulgada nesta terça-feira, dia 3, junto com o PIB do trimestre passado. Vai ser a prova dos 9 para a força da economia brasileira. E vai causar um alvoroço no campo da comunicação sem, necessariamente, alguém surgir como líder da batalha atual.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

A Terceira Idade está na Internet...

Pesquisa

A terceira idade invade a internet

Brasileiros a partir de 50 anos de idade tiveram maior crescimento no acesso à web desde 2005, com aumento que chega a 222,3%, aponta estudo do IBGE

Pollyane Lima e Silva
Nilcen Helena Pertinhez Troncoso, 71 anos. Usa internet no laptop e no celular
Nilcen Helena Pertinhez Troncoso, 71 anos. Usa internet no laptop e no celular (Ana Carolina Negri)
O brasileiro está acessando mais a internet. Entre 2005 e 2011, o contingente de pessoas conectadas aumentou 143,8% - enquanto o crescimento dessa população (a partir dos 10 anos de idade) ficou em torno de 9,7%. Os dados constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Esse avanço está diretamente ligado à maior qualidade de emprego da população, que ao longo desses seis anos conquistou um rendimento mais alto, de forma geral, em razão de uma melhora do cenário econômico de todo o país”, explica Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Idosos na web
Em 2011, 77,7 milhões de pessoas tinham acesso à web, o equivalente a 46,5% da população pesquisada, com 10 anos de idade ou mais. Eram 45,8 milhões de pessoas a mais do que o observado no levantamento de 2005, quando 20,9% da população estavam conectados. Os jovens continuam concentrando o maior número de acessos, principalmente na faixa etária de 15 a 17 anos (74,1%) e de 18 ou 19 anos (71,8%). Houve crescimento em todos os grupos de idade, em geral acima dos 100%, mas a variação foi muito mais representativa no grupo dos 50 anos de idade ou mais: 222,3% no período de seis anos – um incremento de aproximadamente 5,6 milhões de pessoas.
É uma multidão que invade a web com um objetivo principal: aumentar suas relações sociais, segundo um estudo da Universidade de Brasília de 2009. Seja por meio de redes sociais, salas de bate-papo ou blogs com espaço para comentários, o que eles querem é interagir e reduzir a sensação de solidão. Foi esse o motivo que levou a decoradora Nilcen Helena Pertinhez Troncoso, 71 anos, a se conectar pela primeira vez, há cerca de sete anos. Quando viu a filha aceitar um convite para trabalhar na Espanha, percebeu que não poderia depender apenas das ligações para o telefone fixo, que sairiam caras demais. Era fundamental aprender a usar a internet.
Ana Carolina Negri
Nilcen Helena Pertinhez Troncoso, 71 anos. Usa internet no laptop e no celular
Nilcen aprendeu a acessar a internet para falar com a filha, que foi trabalhar no exterior
“Eu já sabia um pouco, mas precisava aprimorar. Foi minha filha mesmo quem me ensinou, e colocou as principais orientações em um caderno, para que eu consultasse se fosse preciso. Encarei como se fosse um estudo”, lembra. Além de falar com a filha todos os dias pelo Skype, viu que poderia manter contato também com outros parentes que moram no exterior, além de fazer novos amigos. Hoje, não sabe mais o que é ficar desconectada. Tem cerca de 200 amigos no Facebook, é usuária assídua do Whatsapp e consulta seu e-mail a todo momento. “Em casa, prefiro usar o laptop, mas, na rua, meu telefone está sempre comigo. Preciso ter sempre algo por perto para me comunicar”, ressalta.
Para a psicóloga Valéria Lasca, Nilcen se enquadra bem no perfil do brasileiro que chega à terceira idade mais ativo e preocupado com a qualidade de vida. Manter-se conectado também é uma questão de saúde, uma vez que estimula a memória e a cognição, enfatiza. “Muitos também aderem à internet para se aproximar das gerações mais novas, de filhos e netos, e conseguir participar das conversas deles”, diz. Mestre em Gerontologia pela Unicamp e coordenadora do Núcleo de Cursos para Terceira Idade da Faap, Valéria também faz uma ressalva importante: a alta taxa de expectativa de vida, aliada à baixa fecundidade das famílias, permite estimar um crescimento ainda maior desse número no futuro.
Economia - Moradora de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, Nilcen engrossa outro dado da Pnad: a Região Sudeste é a que concentra o maior porcentual de internautas entre as pessoas de 10 anos ou mais de idade, 54,2%. Apenas no Norte e Nordeste o índice fica abaixo dos 50%. Analisando, porém, a série histórica, estas foram as regiões que mais cresceram de 2005 para 2011, período em que a proporção de moradores com acesso à internet mais que triplicou - enquanto dobrou nas demais regiões. “Antes, a internet ficava muito presa ao posto de trabalho. Com a economia aquecida, ela migrou para as casas”, avalia Cimar Azeredo, complementando que, em 2005, dos domicílios que tinham computador, 73,5% acessavam a internet. Em 2011, esse índice foi de 78,7%.
O poder aquisitivo também explica o fato de 60,1% das pessoas que afirmaram ter acesso à web em 2011 estarem empregadas à época. Houve um pequeno avanço entre os não ocupados, mas eles ainda representam apenas 39,9% do total. No ano da pesquisa, cerca de metade dos 93,5 milhões de trabalhadores do país utilizou a internet. Em 2005, esse porcentual era de 22,8%. Na análise por sexo, observou-se as mulheres representam a maioria dos usuários na faixa até os 39 anos. Dos 40 aos 49 anos, o porcentual se iguala e, a partir dos 50 anos, os homens predominam. “Isso reflete um atraso na escolarização e na inserção das mulheres mais velhas no mercado de trabalho”, observa a pesquisa.
Educação - A escolaridade também foi considerada pela Pnad 2011, que destaca que a proporção de usuários de internet fica maior à medida que aumentam também os anos de estudo. O grupo dos sem instrução e com menos de quatro anos de estudo representam 11,8% das pessoas conectadas, enquanto entre aqueles com 15 anos ou mais de estudo, 90,2% acessam a internet. Entre os estudantes da rede pública, o crescimento foi significativo. Em 2005, 24,1% deles eram conectados, em 2011, já eram 65,8%. Na rede particular, o índice que já era alto, atingiu quase a universalidade: de 82,4% para 96,2%.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Fiesp revê projeção de crescimento do PIB para 1,4% - DCI Diário Comércio Indústria & Serviços

Fiesp revê projeção de crescimento do PIB para 1,4% - DCI Diário Comércio Indústria & Serviços

Fiesp revê projeção de crescimento do PIB para 1,4%

SÃO PAULO - segundo o presidente da entidade, Paulo Skaf, a indústria de transformação fechará o ano com recuo de 2,6%...

Agência Brasil
foto: Reprodução InternetPaulo Skaf Fiesp
"O crescimento do PIB para este ano será apenas 1,4%. Já a indústria de transformação cairá 2,6%", disse Paulo Skaf
SÃO PAULO – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) decidiu rever sua projeção de crescimento do país para este ano, de 1,8% para 1,4%. E, segundo o presidente da entidade, Paulo Skaf, a indústria de transformação fechará o ano com recuo de 2,6% .
A revisão foi feita depois da divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice que registra a soma dos bens e serviços produzidos no país cresceu 0,4% no segundo trimestre na comparação com os três primeiros meses do ano.
“O crescimento do PIB para este ano será apenas 1,4%. Já a indústria de transformação cairá 2,6%. Isso só mostra o quanto o setor está atingido e que não temos mais tempo para reverter esse cenário”, disse Skaf, que também projetou queda de 2,2% no empregoindustrial para 2012.
Segundo Skaf, o resultado do PIB “está alinhado" com as expectativas da indústria paulista. Por meio de nota, ele disse que a Fiesp já projetava um crescimento de 0,4% do PIB no segundo trimestre deste ano em comparação ao trimestre anterior. Para ele, o percentual comprova que 2012 é um ano “de fraco desempenho da economia e de retração para a indústria”.
De acordo com o IBGE, a maior expansão econômica foi observada na agropecuária (4,9%). O setor de serviços cresceu 0,7%, e a indústria teve queda de 2,5%.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Acesso à Internet tem vínculo com desigualdade social...


16/05/2012 20:39

Um terço dos brasileiros tem internet em casa

Número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países de pessoas com acesso domiciliar à webDIÁRIO DE S. PAULO
Cerca de 33% dos brasileiros têm acesso à internet em casa e quase a metade utiliza banda larga. Esse número deixa o Brasil em 63º lugar no ranking de 154 países de pessoas com acesso domiciliar à internet. Na Suécia, 97% dos domicílios estão conectados à rede.
A pesquisa Mapa da Inclusão Digital, da FGV (Fundação Getulio Vargas) e da Fundação Telefonica, utilizou dados do Censo 2010, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). De acordo com o mapa, a cidade de São Caetano do Sul apresenta o maior índice do país de acesso à internet em casa (69%). Já em Aroeiras, no Piauí, o percentual é igual a zero.
O estudo mostra também que o nível de acesso se difere numa mesma região. Segundo o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri,  essa diferença pode ser explicada pela desigualdade social  e porque uma região pode concentrar mais idosos do que outra. O estudo mostra também que a maior  parte da população acessa a internet em casa, utilizando banda larga (46,92%). Depois, vêm os centros públicos de acesso pago (35,11%). Cerca de 31% acessam no trabalho, seguidos da casa de amigos e parentes (19,7%) e instituição de ensino (17,5%). O acesso público gratuito é utilizado por 5,52% da população. Na pesquisa, os entrevistados puderam escolher mais de uma opção de acesso.
Neri falou da importância de o estado criar mais centros de inclusão digital como forma de socializar os custos de acesso à internet.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Produção industrial brasileira encerra 2011 com alta de 0,3% -  Economia - MSN Estadão

Produção industrial brasileira encerra 2011 com alta de 0,3%

Bens de capital foram destaque
A indústria de bens de capital foi o destaque na produção industrial brasileira do ano passado, segundo o IBGE. O setor teve o melhor desempenho anual entre as categorias pesquisadas pelo instituto, com alta de 3,3% em 2011, e registrou um avanço especialmente na categoria de transportes.
Já o destaque negativo ficou com bens de consumo duráveis, que mostrou queda de 2% na atividade industrial em 2011. Isso porque houve menor fabricação de automóveis, que exerceu a 'influência negativa mais relevante', de acordo com o instituto.
Segundo o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, a menor procura por automóveis e o câmbio desfavorável para eletroeletrônicos, que sofre com a concorrência de importados, influenciou negativamente o desempenho destas duas indústrias em 2011.
A indústria de veículos automotores encerrou o ano passado com alta de 2,4% na produção. Mas este desempenho foi favorecido por níveis elevados nas atividades industriais de caminhões e de autopeças, que ajudaram a segurar o impacto negativo da indústria de automóveis, no cômputo geral da indústria de veículos automotores.
Ao se detalhar especificamente a indústria de automóveis, é possível perceber que somente no quarto trimestre do ano passado houve queda de 15,8% na produção total contra igual período do ano anterior. 'Pudemos observar férias coletivas e paradas das montadoras devido ao menor nível de atividade, ao longo ano passado', lembrou.
No caso de eletroeletrônicos, um dos piores desempenhos ficou com a indústria de celulares. Somente no quarto trimestre de 2011 houve queda de 17,1% na atividade industrial dessa indústria, contra igual período no ano passado. 'Houve um recuo expressivo de nossas exportações de celulares, o que acabou afetando o resultado', completou.
Veículos
O setor de veículos automotores foi o principal destaque positivo da indústria no mês de dezembro, com crescimento de 5,2% em relação a novembro, conforme dados divulgados pelo IBGE. Com o resultado, o setor acumulou expansão de 11,3% nos três meses encerrados em novembro. 'O resultado é positivo, mas não suplanta a queda de 13% registrada em setembro, em função de paralisações e férias coletivas no setor', explicou o gerente da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo.
De acordo com Macedo, o bom desempenho do setor em dezembro pode ser explicado em parte pela redução no nível de estoques da produção de automóveis no mês, apontado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No acumulado de 2011, a produção de veículos automotores cresceu 2,4%. O comportamento positivo no ano estaria mais ligado à produção de caminhões, diz Macedo.
A produção industrial de automóveis encerrou 2011 com queda de 7,8%, bem abaixo da alta apurada em 2010 (9,3%) e a mais intensa desde 1999 (-10,7%). Em 2009, o ano da crise, a indústria de automóveis teve queda de 0,6% na produção.
O gerente da Coordenação da Indústria do IBGE, André Macedo, lembrou que esta atividade tem comportamento diretamente relacionado ao contexto macroeconômico. O especialista lembrou que, no fim de 2010, foram lançadas medidas do governo de restrição na oferta de crédito. Ao mesmo tempo, os juros estavam subindo até meados do ano passado.
'Esta indústria é muito sensível ao que ocorre com crédito e com juros', disse, lembrando que o alto valor agregado do produto o torna um dos alvos favoritos dos financiamentos de longo prazo. Com o menor interesse em compras, os estoques começaram a se elevar, o que leva as montadoras a reduzirem ritmo de produção. 'Foi o que aconteceu no ano passado', afirmou.
Alimentos
O setor de alimentos também se destacou positivamente, crescendo 3,9% e praticamente recuperando a perda de 4,3% observada em outubro. A recuperação de exportações de carnes e açúcar influenciaram o resultado. Também houve altas em equipamentos de instrumentação médico hospitalares (16,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,4%); máquinas e equipamentos (2,1%), outros equipamentos de transportes (2,4%) e celulose e papel (1,3%).

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

O comportamento dos preços no varejo acelerou e a inflação medida pelo IBGE assinalou 0,65% em janeiro...

Variação de preços de transporte exerceu a principal influência.

 Em 12 meses, IPCA-15 acumula alta de 6,44%.

De acordo com o IBGE, pesou sobre esse resultado o reajuste das tarifas dos ônibus urbanos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e Belo Horizonte e dos ônibus intermunicipais em várias regiões.
Também exerceu influência a variação dos preços de alimentos, ainda que a taxa tenha desacelerado de 1,28% em dezembro para 1,25% em janeiro. "Com isto, o IPCA 15 de 0,65% teve 0,44 ponto percentual de impacto dos dois grupos, o que significa 68% do índice", disse o IBGE, em nota.
Em janeiro, o maior impacto individual partiu da refeição fora de casa, cuja taxa ficou em 1,63% em janeiro, após subir 1,13% em dezembro. Ficaram mais caros no período: lanche (de 1,57% para 1,42%), refrigerante (de 1,06% para 1,37%) e cerveja (de 1,18% para 1,27%).
Já o grupo habitação manteve a taxa de dezembro, de 0,54%. Seguem em alta, por exemplo, aluguel residencial (de 0,71% para 1,33%), condomínio (de 0,74% para 0,70%), taxa de água e esgoto (de 0,00% para 0,13%).
Na contramão dos outros grupos, tiveram desaceleração das taxas de variação os grupos vestuário (de 1,10% para 0,19%), artigos de residência (de 0,05% para – 0,68%) e despesas pessoais (de 0,74% para 0,55%).

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Estudo do IBGE mostra o 'PIB' do setor de saúde no Brasil...

Gastos com saúde em todo o país em 2009 alcançaram R$ 283,6 bilhões

De 2007 a 2009, famílias responderam, em média, por 56,3% das despesas.
Atividades de saúde respondiam por 4,5% dos postos de trabalho em 2009. 
As famílias brasileiras respondem por mais da metade dos gastos com saúde no país, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De 2007 a 2009, as famílias responderam, em média, por 56,3% das despesas com consumo final de bens e serviços de saúde.
Em 2009, de acordo com a pesquisa “Conta Satélite de Saúde”, as famílias gastaram R$ 157,1 bilhões em bens e serviços de saúde. No mesmo ano, as despesas da administração pública com o mesmo setor ficaram em R$ 123,6 bilhões – o equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano.

Incluindo as despesas de instituições sem fins lucrativos, os gastos com saúde em todo o país em 2009 alcançaram R$ 283,6 bilhões – 8,8% do PIB.
“Em 2009, as principais despesas de consumo final das famílias foram com outros serviços relacionados com atenção à saúde, como consultas médicas e odontológicas, exames laboratoriais etc. (36,3% do total) e com medicamentos para uso humano (35,8%)”, afirma o IBGE em nota.
No caso da administração pública, 66,4% do total gasto em 2009 foi com saúde pública. Já os gastos em unidades privadas contratadas pelo SUS responderam por 10,8%, enquanto os medicamentos para distribuição gratuita corresponderam 5,1% das despesas.
Renda e postos de trabalho
Segundo o IBGE, a renda gerada pela saúde cresceu 2,7% em 2009, abaixo da alta de 5,9% verificada no ano anterior. Com o crescimento, em 2009 as atividades de saúde foram diretamente responsáveis por uma geração de renda de R$ 173,3 bilhões, ante R$ 154,0 bilhões em 2008.
O levantamento aponta ainda que as atividades de saúde respondiam, em 2009, por 4,5% dos postos de trabalho no país, uma leve alta ante os 4,4% do ano anterior, resultado da geração de cerca de 115 mil novas vagas.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ipea avisa que o PIB de 2011 será menor do que o de 2010...


13 de janeiro de 2012, às 14h47min

Ipea estima que PIB brasileiro de 2011 será muito abaixo do registrado no ano anterior

O comunicado do Ipea alerta que essa influência será sentida mesmo com a manutenção dos fundamentos sólidos que permitiram a recuperação do Brasil na crise financeira em 2008

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2011 deve ficar bem abaixo dos 7,5% registrados no ano anterior, segundo documento divulgado hoje (13), no Rio de Janeiro, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Para os pesquisadores, os desdobramentos da crise europeia podem continuar definindo os rumos da economia brasileira este ano. O comunicado do Ipea alerta que essa influência será sentida mesmo com a manutenção dos fundamentos sólidos que permitiram a recuperação do Brasil na crise financeira em 2008.
No ano passado, a crise no velho continente, aliada a outros fatores como "taxa de câmbio que continuou a se apreciar em 2011, aperto monetário, a política fiscal mais conservadora em 2011 em relação a 2010 e o acúmulo indesejado de estoques pioraram as expectativas dos empresários e consumidores sobre o comportamento futuro da economia e elevaram as incertezas", destaca o documento...
No terceiro trimestre de 2011, o Produto Interno Bruto (PIB) não apresentou crescimento, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O comunicado do Ipea lembra que este é o pior resultado da economia brasileira, desde o primeiro trimestre de 2009, registrando forte desaceleração em relação ao período anterior, quando o PIB havia crescido 0,7%.
"Com isso, a taxa de expansão média dos últimos cinco trimestres se reduziu para 0,6%, aumentando o contraste em relação ao desempenho observado no período que marcou a recuperação da economia frente à recessão técnica provocada pela crise financeira global, quando o PIB cresceu a uma taxa média de 2,1%", diz o comunicado.