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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

"Pressão Alta" para Ricardo Teixeira... Ele foi obrigado a deixar Andorra ! / Estadão



05.dezembro.2013 06:54:50

Las 7 parroquias de Andorra


Após 

revelações, 

Ricardo 

Teixeira é 

forçado a 

abandonar 

Andorra

Cartola, que vive em Miami, já colocou sua residência no Principado à venda
 GENEBRA – De onde Ricardo Teixeira acompanhará amanhã o sorteio da Copa do Mundo? Certamente não será de Andorra. O cartola renunciou de forma “voluntária” sua residência no paraíso fiscal nos Pirineus, justamente em um país que não tem acordo de extradição com o Brasil. Mas sua decisão foi tomada depois que as autoridades do Principado o indicaram que não iriam renovar sua autorização de residência diante de novas denúncias reveladas pela imprensa, inclusive por conta da série de reportagens do jornal O Estado de São Paulo.
O jornalista Toni Solanelles, do Diari di Andorra, revelou que as autoridades optaram por não conceder nova residência por conta do mal-estar causado após as informações que implicavam Teixeira em um escândalo de desvio de dinheiro da CBF, com a ajuda do presidente do Barcelona, Sandro Rosell, seu aliado de longa data.
Há um ano, Andorra considerou que Teixeira atendia a todos os requisitos para ter uma residência no Principado. Não tinha antecedentes criminais, estava disposto a investir 400 mil euros e havia depositado 50 mil euros em uma conta.
Para justificar a mudança de opinião, Andorra alegou que o cartola brasileiro não estava cumprindo um outro critério: passar pelo menos três meses do ano no Principado. Portanto, o visto dado a ele em 2012, justamente quando Teixeira abandonou a CBF e o Brasil, não seria renovado.
O Estado revelou em agosto que parte do dinheiro de amistosos da seleção eram desviados para uma empresa de propriedade de Rosell. A companhia tinha sede em Nova Jersey, nos EUA. Mas as contas estavam em Andorra. Rosell rejeitou a versão que falava em propinas e insistiu que os recursos – mais de 8 milhões de euros – eram a “honorários” por trabalhos prestados por ele. O serviço que o cartola catalão ofereceu, porém, jamais foi explicado.
Em Andorra, a empresa que fez a gestão em nome de Teixeira para obter a residência era justamente de um dos sócios de Rosell.
O principado também aparece nos documentos oficiais da Justiça da Suíça que, em 2010, considerou que Teixeira e João Havelange haviam fraudado a Fifa. Teixeira, segundo a investigação dos suíços, recebia o dinheiro em Andorra.
Teixeira agora procura um comprador para sua casa no Principado. Algum candidato?

sábado, 31 de agosto de 2013

Olimpíada do Rio tem graves problemas e ameaça o evento... diz COI / Jamil Chade

Jogos do Rio correm risco, diz Comitê Olímpico Internacional

Documentos secretos do COI apontam problemas graves na preparação e financiamento do evento, que está ameaçado

31 de agosto de 2013 | 8h 00
JAMIL CHADE - O Estado de S. Paulo
LAUSANNE (SUÍÇA) - A preparação e o financiamento do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016 sofrem profundos atrasos que já colocam em sério risco o evento. Obras e estádios incompletos, esportes sem um plano claro dos locais de disputa, falta de dinheiro, de patrocinadores e um déficit crônico de quartos de hotel são apenas alguns dos desafios que a cidade enfrenta.
COI aponta atrasos na construção da Vila Olímpica - Luciola Vilela
Luciola Vilela
COI aponta atrasos na construção da Vila Olímpica
As informações fazem parte de um relatório "estritamente confidencial" do Comitê Olímpico Internacional (COI), obtido com exclusividade pelo Estado. Faltando três anos para os Jogos, o raio X da entidade revela sem meias palavras uma cidade despreparada para o evento e com problemas financeiros.

A avaliação, que se contrasta aos discursos de políticos e de Carlos Arthur Nuzman, será usada como base dos debates que começam hoje no Rio, na reunião promovida no Brasil entre o COI, governo e organizadores locais. O informe técnico classifica os 44 capítulos da preparação em três cores diferentes: verde, para as áreas que estão em dia; amarelo para aquelas sob ameaça; e vermelho nos casos de atrasos que já comprometem os Jogos. Apenas metade da preparação está em dia.

Se o COI tem adotado um tom mais diplomático para cobrar o Rio e não vem apelando à críticas escancaradas, como a Fifa fez no caso da Copa do Mundo, a realidade é que os documentos secretos mostram um cenário dramático.
Um dos pontos que preocupam o COI é a infraestrutura, capítulo que está integralmente classificado de vermelho. No segmento de transporte, o COI pede um "monitoramento muito cuidadoso" da Linha 4 do Metrô, das obras entre a Barra e Zona Sul, a Transolimpica e a Transbrasil, todas atrasadas.
A entidade também aponta para o risco de que não haja uma frota suficiente de ônibus e pede que seja desenvolvido um plano alternativo caso a Linha 4 falhe. Vários projetos foram adiados de maio para o fim do ano, inclusive um estudo que determinaria a demanda por transporte na cidade.
O COI ainda pede que projetos de infraestrutura de abastecimento de água e eletricidade sejam "cuidadosamente monitorados", classificando esses itens de amarelo. Outra obra que aparece com um alerta amarelo é a do porto. Um atraso poderia acabar afetando os planos dos organizadores de usarem navios como hotéis.
HOTELDe fato, a rede hoteleira é outra que corre o risco de gerar sérios problemas e está classificada de vermelho pela avaliação. Até agora, o número de quartos contratados é de apenas 19,2 mil. O COI estima que o evento precisará de 45 mil.
O informe também revela o adiamento dos contratos com navios que seriam usados como hotéis, no porto do Rio. O prazo era que esses contratos estivessem concluídos em março de 2013. Agora, ficarão para o final do ano. Segundo o COI, houve um "interesse mais baixo de que se esperava por parte de empresas de navio."
A situação do aeroporto do Rio também merece uma luz amarela, com o plano operacional adiado de novembro de 2013 para março de 2014.
Mas são as instalações esportivas em total atraso que mais preocupam a entidade. Segundo o COI, locais de competições ainda não estão 100% confirmados. "O plano mestre de instalações esportivas precisa ser congelado agora", alerta o COI, em uma referência às frequentes mudanças de planos pelos organizadores.
"Ainda existem muitas e frequentes mudanças de locais ou incertezas sobre a localização e especificações das instalações", criticam. Entre as incertezas estão as instalações para os esportes aquáticos, corrida de rua, o Maracanã, canoagem e outros. "Essas mudanças e incertezas têm ou poderão ter impactos negativos nas operações", indicou o informe. Segundo o COI, o Rio teria já de saber em abril a capacidade total de todas as instalações. Mas isso foi adiado para novembro.
No caso do Maracanã, o COI alerta que processos legais podem ter um impacto ainda nos planos de adequação do complexo e, na prática, paralisar a preparação do estádio para 2016.
Uma crítica dura ainda é dirigida ao plano para Deodoro, com "atrasos adicionais no processo de licitação". "Isso coloca em risco a capacidade de ter esses locais prontos no prazo para os eventos-teste e, de uma forma mais global, impacta na conclusão efetiva do desenvolvimento inteiro da zona."
O COI pede "urgência máxima" em Deodoro, no planejamento, licitações e construção. Segundo o cronograma indicado no documento, o projeto de Deodoro deveria estar pronto em maio de 2012. Mas o novo prazo é novembro de 2013.
A entidade não deixa de criticar ainda a situação do estádio João Havelange, atualmente embargado. "Um calendário integrado de construção precisa ser urgentemente exigido", apontou o COI. "Isso teria de garantir não apenas os trabalhos de correção do teto, mas outras exigências para as instalações já existentes", indicou.
O COI cobra o Rio que "demonstre com precisão" esse calendário para o Estádio João Havelange e "de garantias de que prazos e cronogramas serão respeitados sem adiamentos."
A constatação é de que o Rio está atrasado e a definição final do número de eventos, dimensão e agenda será "desafiadora diante dos atrasos nos prazos de construção". Até a garantia de energia nas instalações esportivas estaria em aberto.
DOPINGUm dos capítulos mais atrasados é o do controle de doping. No informe, o COI alertava para o risco de que o Laboratório do Rio fosse descredenciado pela WADA, que ocorreu dois dias depois da elaboração do documento. Leis que deveriam ter sido aprovadas em junho de 2012 foram adiadas para setembro de 2013.
O COI ainda exige que governo adote leis que reduzam o risco de que recursos sejam acionados na Justiça por partes de empresas que saiam perdedoras em licitações, o que evitaria novos atrasos. Outra exigência: garantir que não haja falta de material, cimento e areia para obras. 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Seleção brasileira de futebol está em má companhia

http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/

23.setembro.2012 05:59:20

Empresa “dona” da seleção é investigada por subornos

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A empresa que ganhou todos os direitos sobre a seleção brasileira até 2022, a saudita ISE, está no centro do maior escândalo financeiro do futebol da atualidade. Uma auditoria indicou que a companhia é suspeita de ter pago, em uma operação de lavagem de dinheiro, US$ 14 milhões a Mohamed Bin Hammam, ex-candidato para a presidência da Fifa e que foi suspenso do futebol por denúncias de que tentou comprar votos.

Quatro meses antes de deixar a CBF, Ricardo Teixeira fechou um acordo com a ISE e dando direitos para que organize e administre jogos da seleção brasileira por dez anos. Mas o que chama a atenção é o fato de que o acordo de 2012 é 15% inferior ao de 2006. Por jogo,a CBF receberia US$ 1 milhão. Em 2006, recebeu US$ 1,15 milhão.

Bin Hammam, do Catar, teve o apoio de Ricardo Teixeira na votação para a Fifa e, nos últimos anos, a relação entre os dois ganhou novas dimensões. O Brasil disputou jogos no Catar e Teixeira ainda votou pelo país árabe para sediar a Copa de 2022, numa das decisões mais polêmicas da Fifa.

Bin Hammam era ainda o presidente da Confederação Asiática de Futebol e foi justamente uma auditoria realizada há poucos meses na entidade que revelou as transferências suspeitas entre a ISE e o cartola.

A auditoria foi preparada pela PriceWaterhouse Coopers (PwC) que constatou que US$ 2 milhões pagos pela ISE em 2008 foram para o uso pessoal de Bin Hammam. Além disso, a empresa Al Baraka Investment – empresa relacionada à ISE – pagou mais US$ 12 milhões para Bin Hammam.

O que gerou a suspeita é de que o dinheiro transferido entre essas empresas e Bin Hammam passarou justamente pelas contas da Confederação Asiática. “É altamente incomum que recursos (especialmente no montante detalhado aqui), que aparentemente era de benefício pessoal do Sr. Bin Hammam, fossem depositados a uma conta bancária de uma organização”, indicou a auditoria, vista pelo Estado.

“Diante das recentes alegações que cercam Sr. Hammam, é nossa avaliação que há um significativo de que a AFC (Confederação Asiática) tenha sido usada como um veículo para lavar recursos e que esses recursos foram creditados ao ex-presidente para um uso indevido (risco de lavagem de dinheiro”, indicou a auditoria.

“A AFC pode ter sido usada como veículo para lavar dinheiro e para o pagamento de propinas”, alertou.

Bin Hammam havia sido suspenso do futebol pela Fifa. Mas na Corte Arbitrária dos Esportes, o cartola conseguiu derrubar a suspensão, com a alegação de que a Fifa não tem provas suficientes de suas manobras. Agora, o documento da PriceWaterhouse está sendo usado pela Confederação Asiática e pela Fifa para manter a suspensão em vigor.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

FIFA vai usar tecnologia de identificação de bola que cruza a linha do gol em Tóquio...

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A International Football Association Board aprovou nesta quinta-feira o uso da tecnologia para identificar se uma bola cruzou ou não a linha do gol. (na final da copa Toyota)
Aguarde mais informações. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Mais uma tentativa da ONU para interromper o massacre de civis na Síria...

http://blogs.estadao.com.br/jamil-chade/2012/06/25/exclusivo-assad-tenta-amenizar-relatorio-de-brasileiro-sobre-massacres/

25.junho.2012 08:50:03

EXCLUSIVO: ASSAD TENTA AMENIZAR RELATÓRIO DE BRASILEIRO SOBRE MASSACRES


Num esforço desesperado para evitar uma condenação, o governo da Síria recebe neste momento em Damasco o brasileiro Paulo Sérgio Pinheiro, indicado pela ONU para investigar os crimes no país árabe e apresentar nesta quarta-feira um relatório completo do massacre de Hula, que fez 108 mortos.
Pinheiro, como o Estado antecipou, viajou no fim de semana, em uma missão mantida em total sigilo pela diplomacia brasileira e mesmo pela ONU, alegando considerações de segurança envolvendo Pinheiro.
O resultado de sua investigação promete colocar ainda mais pressão sobre o regime de Bashar Al Assad. Há pouco mais de um mês, o vilarejo de Hula foi alvo de um massacre que chamou a atenção internacional. Dos 108 mortos, 90 eram crianças e mulheres. A ONU chegou a apontar que os responsáveis eram membros de milícia pró-Assad. Damasco denunciou o que chamou de “obra de terroristas”.
Agora, os sírios estariam tentando dar indícios a Pinheiro de que o cenário não seria tão simples de apresentar uma acusação contra o governo. Para funcionários da ONU, a esperança clara de Assad é a de amenizar as críticas que o brasileiro poderá fazer.
Pinheiro viajou sozinho e não foi acompanhado pelo restante da comissão de enquete montada pela ONU, com um total de três especialistas. A decisão de Pinheiro de aceitar a ida à Síria significa ainda uma mudança considerável em comparação a seu próprio comportamento no ano passado.
Damasco, em 2011, o convidou na condição de brasileiro a visitar o país antes da elaboração de outro relatório. Mas Pinheiro rejeitou, alegando que só iria com toda a comissão de enquete criada pela ONU. Agora, Pinheiro negociou os termos de sua viagem. Mas aceitou ir sozinho.