Tonya Harding, a patinadora suspeita de mandar quebrar perna de rival - e que virou filme
As imagens da patinadora americana Nancy Kerrigan chorando de agonia, gritando "por quê?" seguidas vezes, abalaram o esporte americano em 6 de janeiro de 1994.
A atleta havia acabado de ser atacada com um bastão de metal após uma sessão de treinos e estava deitada no chão machucada, diante de médicos desconcertados.
Nesse instante, temeu-se pelo pior. Impossibilitada de participar dos campeonatos nacionais, pensava-se que também ficaria fora dos Jogos Olímpicos de Inverno daquele ano, na Noruega.
- Quem é a mulher que Einstein classificou como 'genial' e cujo teorema revolucionou a Física
- O casal que ganha uma fortuna para viajar pelo mundo - e matar as pessoas de inveja
Isso poderia pôr fim à sua exitosa carreira na patinação no gelo.
Mas, para sorte de Kerrigan, as lesões não foram graves.
Por outro lado, após o ataque, foi se revelando uma trama de conspiração, maus-tratos, inveja e vingança. Uma história em que sua companheira de treinos e rival nos campeonatos, Tonya Harding, surgiu como figura principal.
Medalha de prata e prantos
Mais de duas décadas depois desse episódio, Harding se tornou a personagem de um filme biográfico, intitulado Eu, Tonya, sobre a vida desta que é considerada a maior vilã do esporte americano.
A patinadora foi implicada depois de ficar comprovado que os autores intelectuais do ataque, perpretrado por Shane Stant, foram seu marido, Jeff Gillooly, e seu guarda-costas, Shawn Eckhardt.
Desde o princípio, ela negou ter participado no ataque.
A patinadora, que foi a primeira americana a executar um giro triplo no ar, ganhou o campeonato nacional e se classificou para os Jogos Olímpicos na Noruega.
Lá, se encontrou com Kerrigan, recuperada dos golpes que sofreu no seu joelho.
Por fazerem parte da mesma equipe, as duas atletas compartilharam a mesma sessão de treinamento, em uma cena que gerou expectativa nos Estados Unidos.