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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Infelicidade nas escolhas...ou foi o destino que induziu nascer em certa parte do Planeta ?

http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/deslocados-e-refugiados-crescem-40-em-3-anos-no-mundo-diz-onu.html
18/06/2015 02h05 - Atualizado em 18/06/2015 06h53

Deslocados e refugiados crescem 40% em 3 anos no mundo, diz ONU

Em 2014 número de deslocados foi de 59,5 milhões, a maioria de crianças.
Síria se torna o principal país de origem e Turquia o que mais abriga.


Refugiados curdos da Síria passam atravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de Kobani (Foto: UNHCR / I. Prickett)Refugiados curdos da Síria passam atravessam a fronteira com a Turquia, perto da cidade de Kobani (Foto: UNHCR / I. Prickett)
No mundo, 59,5 milhões de pessoas estavam fora de seus locais de moradia até o final de 2014 por motivos como conflitos, violação de direitos humanos e perseguições. O índice abriga os números de refugiados (19,5 milhões), deslocados internos (38,2 milhões) e requerentes de asilo (1,8 milhão), segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (18) pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur).
O número total de refugiados no mundo cresce de maneira acelerada desde 2011, quando era de 42,5 milhões – em três anos o aumento foi de 40%. Entre 2013 e 2014, o crescimento foi de 8,3 milhões de pessoas e representou o maior aumento já registrado em um ano.
A maioria dos 59,5 milhões de deslocados, refugiados e requerentes de asilo são de crianças. Em 2014 o percentual foi de 51%, ante os 41% registrados em 2009.
Síria acomoda seus filhos depois de serem resgatados de um barco de pesca que levava 219 pessoas que tentavam entrar na Europa (Foto: UNHCR / A. D'Amato)Síria acomoda seus filhos depois de serem resgatados de um barco de pesca que levava 219 pessoas que tentavam entrar na Europa (Foto: UNHCR / A. D'Amato)
Segundo o relatório, a Turquia se tornou, pela primeira vez, o país que mais abriga refugiados em todo o mundo – seguido do Paquistão e do Líbano. O principal país de origem desses refugiados é a Síria, na frente do Afeganistão – que estava na primeira posição há mais de 30 anos - e da Somália. Juntos, os três países correspondem a 7,6 milhões dos refugiados de 2014.
Assim como a liderança da Síria entre os maiores países de origem de refugiados, a tendência de crescimento no índice total de deslocados é atribuído pelo Acnur ao início da guerra civil na Síria, onde o presidente Bashar al-Assad, da minoria étnico-religiosa alauíta, enfrenta há quase quatro anos uma rebelião armada que tenta derrubá-lo do poder. Para piorar a situação no país, o grupo jihadista Estado Islâmico avança de forma violenta aumentando seu território controlado, que abriga importantes regiões tanto da Síria como do Iraque.
Refugiados angolanos - alguns deles vivam há mais de 40 anos na República Democrática do Congo - viajam de trem volta à sua terra natal  (Foto: UNHCR / B. Sokol  )Refugiados angolanos - alguns deles vivam há mais de 40 anos na República Democrática do Congo - viajam de trem volta à sua terra natal (Foto: UNHCR / B. Sokol )
O número de novos deslocamentos em 2014 foi de 13,9 milhões de pessoas, sendo que 11 milhões tiveram que fugir para outro lugar do próprio país, enquanto 2,9 milhões se refugiaram em outras nações. Por outro lado, 126,8 mil refugiados conseguiram voltar a seus países de origem no ano passado.
Refugiados no Brasil
As regiões em desenvolvimento são importantes locais de abrigo dos refugiados, indica o documento da ONU. Do total de refugiados mundiais, 86% estão em países que ainda se desenvolvem. Isso representa 12,4 milhões de pessoas. Já os países desenvolvidos abrigam 3,6 milhões de refugiados, ou 25% do total em todo o mundo.
Refugiados sírios na aula de português na Mesquita do Pari (Foto: Gabriel Chaim/G1)Refugiados sírios na aula de português na Mesquita do Pari (Foto: Gabriel Chaim/G1)
O relatório indica que o Brasil abrigava 7.490 refugiados em 2014. Dados mais atuais do Comitê Nacional de Refugiados (Conare), do Ministério da Justiça, indicam que o país abrigava 7.946 refugiados em abril de 2015. A maioria deles vem da Síria, seguidos de refugiados da Colômbia, Angola e da República Democrática do Congo.

Crise no Mediterrâneo
O fluxo de refugiados e migrantes que atravessam o Mar Mediterrâneo em barcos com péssimas condições em busca de acolhimento em países europeus também apresenta aumento nos últimos anos. Em 2014 foram mais de 219 mil refugiados e migrantes, quase metade vindo da Síria e da Eritreia, segundo o relatório.

O número é quase três vezes mais do que os 70 mil registrados em 2011 durante a Primavera Árabe, período de manifestações realizadas em diversos países do Oriente Médio para questionar regimes autoritários.
O Acnur aponta que mais de 3.500 homens, mulheres e crianças foram reportadas mortas ou desaparecias no Mediterrâneo durante 2014. Os países europeus, principalmente França e Itália, que ficam mais próximos da chegada desses migrantes, debatem sobre como devem lidar com a onda migratória na região.
Migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo são levados a terra firme na barcaça de desembarque militar HSM Bulmark (Foto: Jamie Weller/Crown Copyright/Reuters)Migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo são levados a terra firme na barcaça de desembarque militar HSM Bulmark (Foto: Jamie Weller/Crown Copyright/Reuters)
Centenas de deslocados internos esperam no aeroporto Bangui’s M'poko, na República Central Africana (Foto: UNHCR / A. Greco )Centenas de deslocados internos esperam no aeroporto Bangui’s M'poko, na República Central Africana (Foto: UNHCR / A. Greco )
Mulher dá remédio para filho em campo para deslocados internos em Juba, no Sudão do Sul; conflito que eclodiu em dezembro de 2013 no país forçou o deslocamento de mais de 1.5 milhões de pessoas (Foto: UNHCR / A. McConnell)Mulher dá remédio para filho em campo para deslocados internos em Juba, no Sudão do Sul; conflito que eclodiu em dezembro de 2013 no país forçou o deslocamento de mais de 1.5 milhões de pessoas (Foto: UNHCR / A. McConnell)
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quarta-feira, 14 de março de 2012

A guerra civil da Síria e sua rotina de ódio e insanidade...

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2012/03/120313_siria-minas_hrw_pai.shtml

Síria está colocando minas terrestres em rotas de refugiados, diz ONG

Atualizado em  13 de março, 2012 - 11:58 (Brasília) 14:58 GMT
Refugiados sírios da cidade de Homs
ONU diz que conflito sírio forçou o deslocamento de 230 mil pessoas
O regime sírio está colocando minas terrestres em locais próximos às fronteiras com a Turquia e o Líbano, em rotas usadas por refugiados para escapar da violência no país, afirmou nesta terça-feira a ONG Human Rights Watch.
As acusações da ONG foram feitas com base em relatos de testemunhas e pessoas que dizem ter desmontado minas.
Ao mesmo tempo, o enviado especial da ONU, Kofi Annan, está na Turquia, onde espera, ainda nesta terça, uma resposta da Síria à sua proposta para pôr fim à crise, que já deixou 8 mil mortos no no país, segundo a organização.
Em um ano de confrontos entre tropas do regime e opositores, calcula-se que 230 mil sírios tenham sido a forçados a deixar suas casas. Segundo a agência de refugiados da ONU, 30 mil deles viajaram ao exterior e 200 mil estão deslocados dentro da própria Síria.
A Human Rights Watch instou a Síria a interromper a instalação de minas terrestres, qualificando os artefatos de "militarmente ineficientes", ressaltando que provavelmente matarão e irão ferir principalmente civis ao longo de anos.
A ONG relatou ter recebido informações de um ex-removedor de minas do Exército sírio, que disse ter desmontado, com colegas, cerca de 300 artefatos na região de Hasanieh (rota usada para ir à Turquia) apenas no início deste mês.
Há relatos de que um menino de 15 anos teria perdido uma perna após a explosão de uma mina nas proximidades da fronteira com o Líbano.
"Eu estava a 50 ou 60 metros da fronteira quando a mina explodiu", disse o garoto, em depoimento ao HRW.

Tratado contra minas

"Não há nenhuma justificativa para o uso dessas armas por nenhum país, em nenhum lugar, por nenhum propósito", criticou Steve Goose, diretor da HRW.
A Síria - que não está entre os 159 países signatários do tratado de 1997 banindo a produção, o uso e o estoque de minas terrestres - não respondeu publicamente às acusações da ONG.
A Human Rights Watch diz que não estão claros o tamanho e a origem das minas usadas pela Síria, mas acredita-se que a maioria seja de fabricação russa, da era soviética.
Em novembro, uma autoridade do regime sírio já havia admitido à agência Associated Press que a instalação de minas terrestres estava entre as medidas adotadas pelo país árabe para "controlar suas fronteiras".
O correspondente da BBC no lado turco da fronteira, Jonathan Head, relata ter visto refugiados que perderam partes do corpo em explosões dos artefatos.
Ele informa também que o campo de refugiados de Hatay, comandado pelo Crescente Vermelho, está recebendo cerca de 200 pessoas por dia, fugindo da ofensiva do regime contra a cidade síria de Idlib e arredores.

Proposta de paz

No lado turco, o enviado Kofi Annan disse aguardar uma resposta de Damasco às "propostas concretas" apresentadas ao presidente sírio, Bashar al-Assad.

domingo, 23 de outubro de 2011

Um sofrimento para o povo turco...

Estimamos entre 500 e mil mortos", afirmou Mustafa Erdick, chefe do observatório Kandili, a agência sismográfica da Turquia. Segundo ele, a estimativa é feita com base na estrutura das casas e na força do terremoto.
A única morte confirmada até agora foi a de uma menina de oito anos na província de Bitlis