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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A transformação do rosto humano no período de 6 milhões de anos... // Época / Video

https://www.facebook.com/inverse/videos/907723512609430/

Clique no link para ver a evolução do rosto humano em 
6 milhões de anos

 Um vídeo publicado na página do Facebook do site de notíciasInverse mostra como a face dos hominídeos transformou-se ao longo de mais de 6 milhões de anos. Confesso que, num primeiro momento, o material me chamou a atenção apenas por causa do design e da tecnologia. Achei, portanto, um bom entretenimento.
Cena de vídeo de um minuto que mostra a transformação na face dos homens (Foto: Reprodução / Facebook)
Mas logo vi que havia uma batalha de comentários no site. Tudo por que o vídeo usa o termo "evolução" no título, o suficiente para gerar muita reclamação entre os comentários.

Grupos religiosos e criacionistas criticaram o caráter evolucionista do vídeo. Outros notaram que o fim da evolução seria um homem branco de olhos claros. Levado ao pé da letra, o vídeo reforça duas visões enganosas da evolução humana.
A primeira é que haveria uma sucessão linear de um hominídeo para outro até chegar a nós, humanos. Não foi nada assim. A evolução não é uma linha. É uma árvore, com vários ramos dando origem a sub ramos. Alguns vão para a frente por um tempo e morrem. Outros sobrevivem até hoje, como eu e você.
A segunda ideia enganada é que os humanos de pele clara seriam o final da linha evolutiva. Houve quem criticasse por ser uma escolha racista. De qualquer forma, seria um erro científico. Todas as etnias presentes hoje na Terra são igualmente modernas. Humanos com todos os tons de pele representam o momento mais atual na evolução humana.
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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Excesso de zelo promove truculência contra jornalista brasileira em Yale...

EXCESSO

Correspondente de jornal brasileiro é presa e algemada nos EUA

A jornalista foi algemada e por quase cinco horas mantida incomunicável dentro de um carro policial e em uma cela do Departamento de Polícia da Universidade de Yale


27/09/2013 | 18:47 | AGÊNCIA ESTADO
A correspondente do Estado em Washington, Cláudia Trevisan, foi detida na Universidade de Yale, uma das mais respeitadas dos Estados Unidos, ao aguardar a saída do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, de uma conferência no local. A jornalista foi algemada e por quase cinco horas mantida incomunicável dentro de um carro policial e em uma cela do Departamento de Polícia da universidade. Sua liberação ocorreu apenas depois de sua autuação por "transgressão criminosa".
O caso foi acompanhado pelo Itamaraty, em Brasília, e especialmente pela embaixada brasileira em Washington e pelo consulado em Hartford, Connecticut, que colocou à disposição da jornalista seu apoio jurídico. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, estava em Nova York e foi informado por assessores sobre o incidente. Claudia, pouco antes de ser presa, conseguiu informar um diplomata da embaixada brasileira por telefone.
Claudia Trevisan é correspondente do Estado em Washington desde o final de agosto. Nos últimos cinco anos, atuou em Pequim, na China, onde foi também diretora da Associação de Correspondentes Estrangeiros. Por outros meios de comunicação brasileiros, havia trabalhado como correspondente em Buenos Aires e em Pequim.
"Eu não invadi nenhum lugar", declarou ela, ao mostrar-se indignada pela acusação policial e por sua prisão."Passei cinco anos na China, viajei pela Coreia do Norte e por Miamar e não me aconteceu nada remotamente parecido com o que passei na Universidade de Yale", completou, ainda abalada.
A jornalista havia sido destacada para cobrir a visita do ministro Joaquim Barbosa à Universidade de Yale, onde participaria do Seminário Constitucionalismo Global 2013. O evento era fechado à imprensa, mas, por dever de ofício, ela esperaria pelo ministro do lado de fora do auditório. Claudia foi detida após pedir informação a um policial. O processo de prisão teve uma sequência não usual nos EUA.
O Estado manifestou sua indignação à Escola de Direito da Universidade de Yale pela prisão arbitrária. Solicitou também respostas a cinco perguntas pontuais sobre o episódio e seu acesso às imagens de câmeras de segurança do prédio de Woolsey Hall, para comprovar o fato de Claudia ter obedecido as instruções do policial. A resposta dessa instituição está sendo aguardada.