Postagem em destaque

Lutador iraniano provoca reação de espectadores russos ...

Mostrando postagens com marcador Washington Post. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Washington Post. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Recomendo > "Um grande dia na história da imprensa" / Elio Gaspari


WashingtonPost.jpg (550×381)

Um grande dia na história da imprensa

  • Jeff Bezos, da Amazon, comprou o ‘Washington Post’ e, se fizer com ele o que fez com os livros, começou a festa
ARTIGO - ELIO GASPARI
Publicado:
Em setembro de 1994 um curioso com jeito de E.T., diploma de engenharia da computação pela Universidade de Stanford e uma passagem pelo Bankers Trust queria começar seu negócio. Qual, não decidira, mas sabia que seu motor seria o comércio eletrônico. Inscreveu-se num curso rápido para interessados em vender livros. Viu que estava diante de um mercado anacrônico, fez uma dívida, alugou uma garagem e fundou a Amazon com a mulher, um computador e dois amigos. Vendeu livros e tornou-se a maior livraria do mundo. Vende de tudo e é a maior atacadista de comércio eletrônico. Jeff Bezos acaba de comprar por US$ 250 milhões o venerando “The Washington Post”, quindim dos jornalistas no século passado, berço da dupla de repórteres que derrubou o presidente Richard Nixon com suas reportagens sobre o caso Watergate.
O “Post” teve de tudo: editor brilhante, Ben Bradlee, copiloto da cobertura do Watergate; donos malucos, o playboy Edward MacLean, que azarou a família comprando para sua mulher o diamante Hope, ou Philip Graham, que pediu ao presidente John Kennedy que demitisse um editor do seu jornal. Doente, Graham matou-se. No apogeu, teve na sua viúva, Katharine, a cujo pai pertencera o jornal, a maior figura da história do “Post”. Logo ela, que até a morte do marido parecera uma dondoca maltratada e tímida. Kay Graham morreu em 2001.
A compra do jornal por Bezos foi anunciada dias depois de o “New York Times” ter vendido o “Boston Globe” por 6% do US$ 1,1 bilhão que pagou em 1993. Ele não só criou a Amazon como lançou o Kindle. Bezos é um gênio da conexão com os consumidores. Sua estrutura tecnológica é uma das maiores do mundo, mas seu segredo está na logística e no atendimento à freguesia. É um empresário feroz e detesta sindicatos. Quando lançou o Kindle, com livros a US$ 9,99, os magnatas do mercado editorial organizaram um cartel debaixo do guarda-chuva da Apple e acabaram nos tribunais. No Brasil sua operação é pedestre, mas essa é outra história.
Bezos entrou no “Post” com dinheiro do próprio bolso, para enfrentar o “The New York Times”, que há anos busca o caminho das pedras eletrônicas. Leva uma vantagem: com uma fortuna de US$ 27,9 bilhões, tem mais dinheiro que toda a família Sulzberger e pouco se lixa para as oscilações de Wall Street. A Amazon perdeu dinheiro durante cinco anos e sobreviveu à bolha da internet. Seu negócio, desde o primeiro momento, era a inovação. Numa daquelas histórias que fazem o folclore dos empresários, quando uma senhora idosa reclamou que os pacotes da Amazon eram difíceis de abrir, ele mandou redesenhá-los. Noutra: fazia reuniões mantendo uma cadeira vazia, para que todos se lembrassem do consumidor.
Bezos entra num mercado que consome fortunas em logística e papel para entregar produtos que podem chegar eletronicamente a um tablet em pouco mais de um minuto. É fácil intuir que, aos 49 anos, olha para esse negócio com a cobiça que sentiu aos 30, quando se inscreveu no curso para livreiros. O que fará, e como, será uma bonita história. De saída, anunciou que vive “em outra Washington”, pois sua sede fica em Seattle, do outro lado do país, no estado do mesmo nome. Um palpite: ele adora vender barato.
Elio Gaspari é jornalista




Leia mais sobre esse assunto 

segunda-feira, 13 de maio de 2013

OJ Simpson retorna para tribunal de Las Vegas para novo julgamento....

http://www.washingtonpost.com/sports/oj-simpson-hoping-for-new-trial-in-vegas-caper-claims-former-lawyer-had-conflict-of-interest/2013/05/13/66093ae4-bba4-11e2-b537-ab47f0325f7c_story.html

OJ Simpson returns to Las Vegas court in bid for new trial in 2008 robbery-kidnap conviction

(Steve Marcus, Pool/ Associated Press ) - FILE - In this Friday, Oct. 3, 2008 file photo, O.J. Simpson is handcuffed after a verdict of guilty on all counts was read following his trial at the Clark County Regional Justice Center in Las Vegas. The verdict comes 13 years to the day after Simpson was acquitted of murdering his ex-wife Nicole Brown Simpson and Ron Goldman. The return of O.J. Simpson to a Las Vegas courtroom next Monday, May, 13, will remind Americans of a tragedy that became a national obsession and in the process changed the country’s attitude toward the justice system, the media and celebrity. The return of O.J. Simpson to a Las Vegas courtroom next Monday, May, 13, will remind Americans of a tragedy that became a national obsession and in the process changed the country’s attitude toward the justice system, the media and celebrity.
LAS VEGAS — O.J. Simpson was back in a Las Vegas courtroom on Monday to ask for a new trial in the armed robbery-kidnapping case that sent him to prison in 2008.
The former football hero and a new set of lawyers hope to convince a judge during the hearing that trial lawyer Yale Galanter had conflicted interests and shouldn’t have handled Simpson’s case.
Simpson appeared in court wearing a blue jail uniform. His hair was short and grayer than it was during a previous court appearance in 2008.
He entered the courtroom in handcuffs, flanked by guards and nodded and raised his eyebrows to acknowledge people he recognized in the second row.
A marshal had warned people in the audience not to try to communicate with Simpson. No words were exchanged.
Simpson is serving nine to 33 years in a Nevada prison. He’s due to testify Wednesday.
Galanter is scheduled to testify Friday. He is declining comment before then.
Simpson says that Galanter knew ahead of time about his plan to retrieve what he thought were personal mementoes from two sports memorabilia dealers at a casino hotel room in September 2007.
Simpson also said his lawyer never told him a plea deal was on the table.
Galanter was paid nearly $700,000 for Simpson’s defense but had a personal interest in preventing himself from being identified as a witness to the crimes and misled Simpson so much that the former football star deserves a new trial, lawyers for Simpson claim.
“To me, the claims are solid. I don’t know how the court can’t grant relief,” said Patricia Palm, the Simpson appeals lawyer who produced a 94-page petition dissecting Galanter’s promises, payments and performance in the trial that ended with a jury finding Simpson and a co-defendant guilty of 12 felonies.
Of the 22 allegations of conflict-of-interest and ineffective counsel that Palm raised, Clark County District Court Judge Linda Marie Bell has agreed to hear 19.
The five-day proceedings are technically neither a trial nor appeal. There won’t be any opening statements. The judge will listen to testimony before deciding whether Simpson deserves a new trial. It’s not clear whether Bell will rule immediately.
Simpson maintains the plan was to take back what he expected would be family photos and personal belongings stolen from him after his 1995 “trial of the century” acquittal in the slayings of his wife and her friend in Los Angeles.
Simpson was later found liable for damages in a civil wrongful death lawsuit and ordered to pay $33.5 million to the families of Nicole Brown Simpson on Ronald Goldman.
Galanter blessed the plan involving family photos and personal belongings as within the law, as long as no one trespassed and no force was used, Simpson said.
The first witness on Monday was expected to be Dr. Norman Roitman, a Las Vegas psychiatrist who is expected to say that Simpson’s perception of what took place in the Palace Station hotel room might have been hampered by football brain injuries and the effects of several vodka and cranberry juice cocktails he consumed before the confrontation.