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sábado, 19 de março de 2016

Mais um bumerangue atinge outro discurso de Lula... "O culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu"

18/03/2016
 às 19:07 \ Direto ao Ponto

No vídeo antológico, Lula ensina que não se pode culpar quem divulga um escândalo: a culpa é dos envolvidos no fato escandaloso

Atualizado às 19h07
“O rapaz foi preso e eu não tô vendo nenhum protesto contra liberdade de expressão, não tem nada contra a liberdade de expressão de um rapaz que estava colocando a nu”, enrola-se Lula no começo do palavrório. Ele fora convidado para estrelar a festa de aniversário do PAC. Mas resolveu comemorar o barulho provocado pelo escândalo Wikileaks . “O rapaz”, cujo nome o orador desconhece, é Julian Assange, responsável pela divulgação de documentos secretos sob a guarda do governo dos EUA.
A papelada continha informações e análises especialmente constrangedoras, embaraçosas ou desastradas. Feliz com o escândalo que deixara a Casa Branca mal no retrato, o palanque ambulante baixou outra instrução para a afilhada: “A Dilma tem que saber e falar pro seu ministro, se não tiver o que escrever, não escreva bobagem, passa em branco a mensagem”. “E aí aparece o tal do… “ Estacionado nas reticências, olha para trás em busca de socorro. Ouve vozes que se atropelam e enfim descobre o que procura: “Wikileak”, aproveita para guilhotinar o s.
“E prenderam o rapaz e eu não ouvi um ato de protesto”, segue em frente a lengalenga. “Se ele leu, é porque alguém escreveu. O culpado não é quem divulgou, o culpado é quem escreveu. Portanto, ao invés de culpar quem divulgou, culpem quem escreveu a bobagem, porque senão não teria o escândalo que tem”. Troque “bobagem” por “conspiração criminosa”, “tramóia contra o Estado Democrático de Direito”, “coisa de bandido”, algo assim ─ e o vídeo pode ser apresentado como uma manifestação de apoio de Lula ao fim do sigilo determinado por Sérgio Moro.
Graças à divulgação dos diálogos entre numerosos meliantes, o Brasil agora conhece o modus operandi, a alma safada, o vocabulário repulsivo, a cabeça deformada e o caráter obsceno dos quadrilheiros envolvidos no maior esquema corrupto de todos os tempos. Como ensinou o Mestre a seus discípulos, quem divulgou o escândalo não tem culpa alguma a expiar. Os culpados são Lula e seus comparsas.

domingo, 19 de agosto de 2012

Julian Assange quer evitar sua ida a Suécia por ser acusado de crimes sexuais...

http://veja.abril.com.br/noticia/internacional/assange-pede-a-obama-que-acabe-com-%E2%80%9Ccaca-as-bruxas%E2%80%9D-contra-wikileaks

Londres

Assange pede a Obama que acabe com “caça às bruxas” contra WikiLeaks

Fundador do site que revelou documentos secretos dos EUA fez primeiro pronunciamento após se refugiar, há dois meses, na embaixada do Equador em Londres

Em pronunciamento neste domingo, feito da sacada da embaixada do Equador em Londres, o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, atacou os Estado Unidos e classificou os processos movidos pelo país contra o site como “caça às bruxas”. Essa foi a primeira vez que ele falou desde que precisou se refugiar na embaixada, há dois meses, para evitar sua extradição para a Suécia, onde é acusado de crimes sexuais.
Assange apareceu por volta das 14h30 (10h30 no horário de Brasília) vestindo uma camisa azul-clara, gravata vermelha e com os característicos cabelos brancos bem curtos. Ele leu um discurso, de aproximadamente cinco minutos, sendo constantemente ovacionado pelas pessoas que o acompanhavam do lado de fora da embaixada – e atentamente observado pela polícia britânica. Caso coloque os pés fora do prédio, Assange pode ser preso. 
No início de sua fala, ele agradeceu aos países da América do Sul, entre eles o Brasil, por "defenderem o direito ao asilo" e aproveitou para agradecer ao presidente equatoriano, Rafael Correa, "pela valentia que demonstrou por levar em consideração e me conceder asilo político".
O fundador do WikiLeaks acusou a polícia de tentar entrar na embaixada do Equador na última quarta-feira para prendê-lo. Segundo ele, a polícia só desistiu porque existiam testemunhas na embaixada. Um porta-voz da Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard, garantiu que as denúncias são falsas. 
Assange também atacou os Estados Unidos e pediu ao presidente Barack Obama que acabe com a “caça às bruxas”, referindo-se aos processos contra o WikiLeaks. "Peço ao presidente Obama que faça o certo: os EUA devem renunciar à caça às bruxas contra o WikiLeaks", disse Assange. “Não deve haver mais essa conversa sobre processar qualquer organização de mídia, seja o WikiLeaks ou oThe New York Times”, acrescentou. O jornal americano é um dos veículos que publicou o conteúdo de documentos secretos dos Estados Unidos, revelados pelo WikiLeaks. Assange também pediu a libertação de Brandley Manning, soldado americano acusado de vazar informações para o site.
Minutos antes do pronunciamento de Assange, seu advogado de defesa, o ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, havia dito que o fundador do WikiLeaks estava com espírito "combativo" e havia lhe pedido "que recorra à Justiça para proteger os direitos do WikiLeaks, os seus próprios e os de todas as pessoas que são alvo de uma investigação". O tom das declarações de Assange indica que ele não tem intenção de se entregar à polícia.
Assange pediu asilo no Equador porque teme que, uma vez na Suécia, seja enviado aos Estados Unidos e submetido a novo julgamento. O país garantiu o asilo, mas o australiano não tem salvo-conduto para deixar a embaixada e circular pelas ruas de Londres até o aeroporto.
Garzón especificou que entrará com uma ação judicial sobre "diferentes pontos, em diferentes países, tanto sobre a situação financeira do WikiLeaks, os bloqueios injustificados que foram feitos, assim como para reivindicar a concessão de um salvo-conduto".
Também neste domingo, o número 2 do WikiLeaks, Kristinn Hrafnsson, assegurou que seria possível negociar a extradição de Assange para a Suécia se o país se comprometesse a não extraditá-lo aos Estados Unidos. "Seria uma boa base para negociar, uma maneira de encerrar este assunto, se as autoridades suecas declarassem sem nenhuma reserva que Julian nunca será extraditado da Suécia aos Estados Unidos", indicou o porta-voz. "Posso garantir que ele quer responder às perguntas do promotor sueco há muito tempo, há quase dois anos", acrescentou Hrafnsson.
A Suécia reagiu rapidamente: "O suspeito não tem o privilégio de ditar suas condições", disse um porta-voz do ministério das Relações Exteriores. "Se o WikiLeaks quer dar uma mensagem deste tipo, deve fazê-lo conosco diretamente, de maneira convencional".  O porta-voz disse que, na situação atual, a Suécia não pode dizer o que pretende fazer, embora tenha assegurado que "não extraditamos ninguém que corre o risco de pena de morte".
Relação promíscuaAnalistas internacionais afirmam que, para se entender a decisão do governo equatoriano de conceder asilo a Assange, é preciso ter em conta que Correa e Assange têm interesses comuns. “Os dois acreditam que os Estados Unidos são um 'império' que precisa ser controlado”, afirmou à rede CNN Robert Amsterdam, advogado especializado em direito internacional. A relação do presidente equatoriano e do criador do WikiLeaks é, aliás, estreita. Correa, por exemplo, já participou do show de TV comandado por Assange, “The World Tomorrow”, transmitido pelo canal de televisão russa R-TV. No programa, ambos trocaram elogios. O australiano definiu Correa como um “líder transformador”. “Seu WikiLeaks nos fez fortes”, respondeu Correa.

Para o analista político equatoriano Jorge Leon, a concessão do asilo a Assange está relacionada às eleições presidenciais, programadas para acontecer em fevereiro de 2013. Segundo ele, a presença de Assange no país pode ser "útil para reforçar a imagem de esquerda de Correa". Não deixa de ser irônica essa aproximação entre um homem que se proclama defensor incondicional do direito de expressão, como Assange, com um dos grandes perseguidores da imprensa independente, como Correa. O presidente equatoriano é famoso por processar jornalistas e recomendar a ministros que não deem entrevistas. Em seu pronunciamento deste domingo, Assange também agradeceu a países como Venezuela e Argentina, que também procuram controlar o trabalho da imprensa. Para Amsterdam, Assange parece agora estar mais interessado em se salvar do que em defender a imprensa livre.
Neste domingo, na cidade equatoriana de Guayaquil, está prevista uma reunião de ministros das Relações Exteriores da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) sobre o caso Assange. No encontro, o Equador busca conseguir apoio dos demais países para o asilo de Assange. A Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou uma reunião para o dia 24 de agosto em Washington.
(Com AFP)
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Retrospectiva WikiLeaks


Em 30/12/2010: Os colunistas do site de VEJA Augusto Nunes, Reinaldo Azevedo e Ricardo Setti falam sobre Julian Assange e o site WikiLeaks.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Yoany(r), viver, escrever, relatar, opinar, falar é muito perigoso!

Informe JB

Investigação descobre fraude da blogueira cubana Yoani Sánchez

Jornal do BrasilJorge Lourenço
Velha opositora do governo cubano, a blogueira Yoani Sánchez teve um dos seus truques revelados pelo jornalista francês Salim Lamrani. De acordo com uma investigação conduzida por ele, o perfil de Yoani Sánchez no Twitter é artificialmente "bombado" por milhares de perfis falsos. 
Generación Y
Sob o nome de Generación Y, o mesmo do blog que a deixou famosa, o perfil de Yoani no microblog tem 214 mil seguidores. Considerada pela mídia estrangeira como "influente", ela é seguida por apenas 32 cubanos. Mas as estranhezas não param por aí. 
Super-seguidora
Yoani segue 80 mil pessoas no Twitter, um número completamente descabido. Conforme Salim Lamrani apurou, a blogueira cubana usa sites de troca de seguidores para aumentá-los e parecer mais popular na internet. Em troca de receber novos usuários, ela precisa segui-los. Daí a razão para seguir 80 mil perfis no Twitter. 
Super-seguidora II
A fraude da cubana não para por aí. Do total, cerca de 47 mil seguidores do Yoani são falsos. São usuários que não são seguidos por ninguém, não seguem ninguém mais exceto a própria blogueira e sequer têm fotos de perfil. 
O medo chama
Vazamentos recentes do Wikileaks indicam que o sucesso de Yoani na internet também tem o dedo do governo norte-americano. Nas correspondências, funcionários do governo americano mostram preocupação com as mensagens pessoais da blogueiras, que poderiam comprometê-la internacionalmente. 
Escândalo abafado
A cubana, aliás, protagonizou um dos momentos mais pitorescos da imprensa internacional nos últimos anos. Ela convocou vários jornalistas para uma coletiva de imprensa na qual explicaria um suposto sequestro seguido de espancamento em público. Os agressores seriam integrantes do governo de Fidel Castro. 
Só que Yoani apareceu na coletiva sem qualquer traço de agressão no corpo, não soube explicar como as manchas sumiram num intervalo de 24 horas e não apresentou qualquer testemunha...
Este assunto vai dar 'pano pra manga comprida' e vai aumentar a visibilidade da blogueira Yoany e do jornalista francês Lamrani...

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O Planeta Terra parece estar coberto por um enorme, um edredon gigante e que de vez em quando se nota um movimento nele que tem que ser traduzido por profissionais de PNL que fazem leitura moral, corporal, labial, conceitual, etc e tal...Nem os astros celeste estão imunes; seus movimentos íntimos de extraordinária velocidade são descobertos por lentes poderosas e precisas e são revelados, desvelados...

O caça Rafale, fabricado pela francesa Dassault, estava sendo sondado pelo Brasil
O caça Rafale, fabricado pela francesa Dassault, estava sendo sondado pelo Brasil (Tony Barson/Getty Images)
Um dos milhões de e-mails divulgados nesta segunda-feira pelo site WikiLeaks da empresa de inteligência e análise estratégica Stratfor diz respeito à compra de equipamentos militares pelo Brasil durante o governo Lula. Um funcionário do governo americano alocado no Brasil conversa sobre o negócio com um Stratfor chamado Marko Papic.
Embora afirme não ter provas, ele é devastador no seu parecer: "A compra de submarinos é tão sem sentido que só pode ter a ver com propina. Lula provavelmente está cuidando do seu plano de aposentadoria. E veja só: a compra acontece 'curiosamente' no fim de seu mandato. O mesmo vale para os jatos. Nosso Departamento do Tesouro é vingativo quando se depara com subornos. Não podemos fazer nenhum negócio real num lugar corrupto como o Brasil. Os franceses não têm esses problemas".
Marko Papic ainda acrescenta um comentário: "Não é que eu discorde, mas acredito que a França também tornou a propina ilegal".

O servidor americano finaliza:
“Desculpe-me não ter mais informações no que diz respeito à estratégia brasileira. A nossa avaliação é de que isso é puramente suborno. A única diferença é que agora o Brasil tem dinheiro, muito dinheiro, e pode de fato fazer adquirir os equipamentos. Quero dizer, seria mera coincidência eles comprarem tanto equipamento militar da França? Os franceses sabem como realizar subornos”.
VazamentoA mensagem faz parte de Os Arquivos de Inteligência Global, com mais de 5 milhões de e-mails da companhia Stratfor, no Texas, EUA, divulgados nesta segunda-feira pelo WikiLeaks. Os e-mails datam de julho de 2004 a dezembro de 2011. Entre os clientes da Stratfor estão o Departamento de Segurança Pública dos Estados Unidos, a Marinha americana e grandes empresas.