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domingo, 23 de junho de 2013

Um terço dos homens são predadores

Um terço das mulheres sofre violência doméstica no mundo, diz OMS
Quase 40% das mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus maridos. Organização Mundial de Saúde considera problema "epidemia global de saúde"
Postada em: 21/06/2013 ás 10:31:26Link:


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 Mais de um terço de todas as mulheres do mundo são vítimas de violência física ou sexual, o que representa um problema de saúde global com proporções epidêmicas, disse um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira (20).

A grande maioria das mulheres sofre agressões e abusos de seus maridos ou namorados, e sofrem problemas de saúde comuns que incluem ossos quebrados, contusões, complicações na gravidez, depressão e outras doenças mentais, diz o relatório.

"Esta é uma realidade cotidiana para muitas, muitas mulheres", disse Charlotte Watts, especialista em política de saúde na Escola de Higiene & Medicina Tropical de Londres e uma dos autores do relatório.


O relatório concluiu que quase dois quintos (38%) de todas as mulheres vítimas de homicídio foram assassinadas por seus parceiros e que agressão por maridos ou namorado é o tipo mais comum de violência sofrida pelas mulheres.

O relatório constatou que a violência contra as mulheres é uma das causas para uma variedade de problemas de saúde agudos e crônicos, que vão desde lesões imediatas, infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, à depressão e transtornos de saúde mental. Elas também são duas vezes mais propensas a abortar um filho indesejado.

As mulheres que sofrem violência de seus parceiros são 1,5 vezes mais propensas a ter sífilis, clamídia ou gonorréia. E, em algumas regiões, incluindo a África sub-saariana, têm 1,5 vezes mais probabilidade de serem infectadas com o vírus da Aids, diz o relatório.

“Como trabalho nesta área, os números não me surpreenderam”, afirmou ao iG Karen Devries, outra coautora do estudo. “Mas acredito que para muitos, eles serão chocantes, porque a violência doméstica acontece no âmbito íntimo e as mulheres não se sente à vontade de divulgar suas experiências, então muitos não compreendem a magnitude do problema”.

“Cada país deve estabelecer suas própria soluções para o problema,” continua Karen. “Ainda temos que aprender o que causa a violência, mas existem exemplos promissores em alguns países. Por exemplo, um programa na África do Sul diminuiu a violência pela metade em dois anos”.

A OMS está emitindo orientações para os profissionais de saúde sobre como ajudar as mulheres que sofrem violência doméstica ou sexual. Eles salientam a importância em treinar os profissionais de saúde para reconhecer quando as mulheres podem estar em risco de ser agredida pelo parceiro e saber como agir.

Em um comunicado que acompanha o relatório, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, disse que a violência causa problemas de saúde com "proporções epidêmicas", acrescentando: "os sistemas de saúde do mundo podem e devem fazer mais pelas mulheres que sofrem violência."

domingo, 22 de janeiro de 2012

FEMEM, o movimento mais ativo do planeta, volta a protestar agora contra a violência doméstica na Bulgária...

Na verdade as ucranianas estão popularizando uma nova mídia, a nudez!
A nudez é uma ferramenta de divulgação instantânea e de efeito rápido, mas, talvez, somente para países de mulheres ousadas.
Neste movimento não existem mortes e ferimentos e, pelo que se pode ver, há simpatia no ambiente do jornalismo

Ativistas do Femen protestam na Bulgária

Manifestantes chamaram a atenção para a violência doméstica no país
Ucranianas do grupo feminista Femen protestaram seminuas e com cartazes em frente ao prédio do Parlamento em Sofia, capital da Bulgária, neste sábado.

Elas chamaram a atenção para a violência doméstica no país com dizeres como “mulher não é saco de pancada” e “prisão para estupradores”.

Segundo a entidade, uma em cada quatro mulheres são vítimas de maus tratos na Bulgária.