Sharapova vibra com uma de suas vitórias no torneio de Roland Garros, em Paris (Foto: www.mariasharapova.com)
É, também, uma vitória contra os muitos que apostavam que sua carreira de modelo e a fábula de dinheiro que ganha com sua beleza — tem contratos milionários de publicidade com algumas das grifes mais caras que existem — a afastariam do tênis.
Os muitos milhões de dólares ganhos como modelo não afastaram Sharapova do tênis (Foto: www.mariasharapova.com)
Maria de fato é um colosso – um mulheraço de 1,88 metro, loura, olhos verde-azulados, nariz perfeito, dentes branquíssimos e corpo de miss, que lhe valeram o apelido, de que não gosta, de “Sereia Siberiana”, porque foi lá, na gélida Sibéria, que nasceu há 25 anos.
Mas sempre teve o cuidado de não deixar que sua figura impactante perturbasse uma carreira espantosa, que começou quando, pouco conhecida e com 17 anos, derrotou numa final em Wimbledon a ninguém menos do que Serena Williams.
Tampouco a fez perder a cabeça. Como muitos atletas conscientes, Sharapova mantém uma fundação que, entre outros objetivos, atende a vítimas da tragédia da explosão da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986 — a maior tragédia do tipo já ocorrida até hoje. A catástrofe lhe fala de perto: seus pais viviam na Belarus, não longe da área afetada pela explosão, e se mudaram para a Rússia para fugir da radiação de Chernobyl. Maria nasceu no ano seguinte.
O belo rosto de Sharapova: conforme o dia, conforme a luz, os olhos são mais azuis ou mais verdes (Foto: www.mariasharapova.com)
Radicada nos Estados Unidos há muitos anos, a bela Maria já anunciou planos de casar-se com seu namorado, o jogador de basquete esloveno Sasha Vujacic, que atuou na Itália, nos Estados Unidos (no Los Angeles Lakers) e hoje disputa a liga nacional turca.