07/06/2012
às 19:57 \ Tema LivreVoltar a ser a primeira do ranking do tênis feminino é vitória de Sharapova também sobre a beleza
A volta da tenista russa Maria Sharapova ao posto de número 1 do ranking feminino do mundo após derrotar hoje, em Roland Garros, Paris, a checa Petra Kivtova é uma senhora vitória para quem, por problemas num ombro que a levou a uma cirurgia e a quase um ano de afastamento, havia desabado, em 2009, do primeiro posto para não figurar nem entre as 100 maiores tenistas.
É, também, uma vitória contra os muitos que apostavam que sua carreira de modelo e a fábula de dinheiro que ganha com sua beleza — tem contratos milionários de publicidade com algumas das grifes mais caras que existem — a afastariam do tênis.
Maria de fato é um colosso – um mulheraço de 1,88 metro, loura, olhos verde-azulados, nariz perfeito, dentes branquíssimos e corpo de miss, que lhe valeram o apelido, de que não gosta, de “Sereia Siberiana”, porque foi lá, na gélida Sibéria, que nasceu há 25 anos.
Mas sempre teve o cuidado de não deixar que sua figura impactante perturbasse uma carreira espantosa, que começou quando, pouco conhecida e com 17 anos, derrotou numa final em Wimbledon a ninguém menos do que Serena Williams.
Tampouco a fez perder a cabeça. Como muitos atletas conscientes, Sharapova mantém uma fundação que, entre outros objetivos, atende a vítimas da tragédia da explosão da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986 — a maior tragédia do tipo já ocorrida até hoje. A catástrofe lhe fala de perto: seus pais viviam na Belarus, não longe da área afetada pela explosão, e se mudaram para a Rússia para fugir da radiação de Chernobyl. Maria nasceu no ano seguinte.
Radicada nos Estados Unidos há muitos anos, a bela Maria já anunciou planos de casar-se com seu namorado, o jogador de basquete esloveno Sasha Vujacic, que atuou na Itália, nos Estados Unidos (no Los Angeles Lakers) e hoje disputa a liga nacional turca.