http://internacional.elpais.com/internacional/2011/12/31/album/1325345047_226497.html#1325345047_226497_1325351363
domingo, 1 de janeiro de 2012
Por ausentar do trabalho funcionário público foi condenado a 48 anos de prisão mais multa de 8.500 dólares
Um funcionário mexicano foi condenado a 48 anos de prisão por usar documentos falsos para poder se ausentar do trabalho, informou neste sábado em comunicado a Procuradoria Geral da República (PGR).
A sentença foi emitida em uma data não indicada por um tribunal federal penal desta capital. O funcionário também foi condenado a pagar uma multa de 119.848 pesos (US$ 8.560).
"A responsabilidade foi credenciada plenamente ao funcionário público, que apresentou documentação apócrifa e usou documentos supostamente oficiais para justificar as ausências a seu centro de trabalho", acrescenta o comunicado.
Como manter resoluções de ano novo!
"Quem nunca faz resoluções de ano novo? Chega o réveillon, você promete um monte de coisa, e passa cada dia de janeiro dizendo que vai começar no próximo, até que chega junho e você nem tentou.
De acordo com Tom Connellan, autor de “The 1 Percent Solution: How to Make Your Next 30 Days the Best Ever” (em português,
“A solução 1%: como fazer dos seus próximos 30 dias os melhores”, 2011), logo na primeira semana de janeiro, 25% das resoluções de ano novo não são nada mais do que uma memória.
“A solução 1%: como fazer dos seus próximos 30 dias os melhores”, 2011), logo na primeira semana de janeiro, 25% das resoluções de ano novo não são nada mais do que uma memória.
As perspectivas de manter uma resolução ao longo do ano são ainda mais sombrias. Connellan estima que quando chegarmos a 2013, 88% das resoluções de ano novo já terão sido quebradas.
Existem muitas razões pelas quais as resoluções não são mantidas, mas Connellan cita três motivos principais que se
destacam:
destacam:
- As pessoas contam apenas com a motivação. Elas acreditam que encontrarão um truque secreto para motivar-se, quando a motivação na verdade vem de pequenos sucessos.
- As pessoas pensam “grande” demais. Elas só pensam em termos de resoluções de grande porte que muitas vezes são irreais, como perder muito peso ou fazer uma grande mudança de vida.
- As pessoas não percebem que mesmo uma mudança positiva é desconfortável. Mudar, mesmo que seja para melhor, é uma ruptura de padrão.
A solução para evitar tornar-se parte do clube das resoluções fracassadas de ano novo é simples: tem a ver com gestão de tempo, segundo Doug Sundheim, coautor de “The 25 Best Time Management Tools & Techniques: How to Get More Done Without Driving Yourself Crazy” (em português, “As melhores 25 ferramentas e técnicas de gerenciamento de tempo: como fazer mais sem ficar louco”, 2011).
Sundheim recomenda que as pessoas sigam estes passos para manter as resoluções de ano novo:
- Priorize o que você quer realizar. Escolha seus três principais objetivos e se concentre neles.
- Reduza a sobrecarga de informação. Seja seletivo em que informações você presta a atenção, a fim de maximizar a gestão de seu tempo.
- Aprenda a dizer não. Dizer não é uma forma de mostrar o que é verdadeiramente importante na vida de uma pessoa..."
sábado, 31 de dezembro de 2011
"Por que as datas festivas nos deixam nostálgicos"...?
Dias especiais, como o Natal e o Ano Novo, nos trazem memórias de tempos antigos, e talvez até de pessoas que amamos. A doce nostalgia nos ajuda a ter uma sensação de conexão, tanto nos dias de festa quanto nos comuns. E, para a psicóloga Krystine Batcho, a nostalgia pode trazer uma ideia de alívio para quem está vivendo tempos difíceis na vida.
A nostalgia já foi definida por vários teóricos. O termo foi originalmente cunhado em 1688, por um médico que queria categorizar a saudade que os soldados tinham de casa. Ele via o sentimento como uma doença física experimentada pelos jovens na guerra, longe de casa pela primeira vez. Naquela época, sem telefone ou internet, estar longe podia ser muito traumático. E daí vários sintomas surgiam, até anorexia, decorrente da falta de apetite.
Hoje, os teóricos fazem importantes distinções entre dois tipos diferentes de nostalgia, a histórica e a pessoal. Ambas são psicológicas e classificadas como estados emocionais.
O primeiro tipo tem relação com ter bons sentimentos ou se sentir atraído por tempos em que o individuo às vezes nem era nascido. Um exemplo é um de nós sentir nostalgia pelo período Vitoriano.
O segundo é o uso mais comum do termo nostalgia, e também o tipo mais estudado. Você já deve imaginar que são os momentos em que sentimos emoções por algo que já vivemos. É o tipo autobiográfico da nostalgia.
O que confunde os estudos é que algumas pessoas falam da nostalgia como um traço de personalidade (alguém mais ou menos nostálgico), e outros como um humor passageiro, por exemplo, “me sinto mais nostálgico no Natal”. E você pode definir o sentimento como achar melhor.
A nostalgia como um humor, quase todos concordam que é universal. Até crianças podem ser nostálgicas. Por exemplo, ela pode ficar nesse “estado de espírito” quando falar de brinquedos antigos.
Batcho, que estuda a nostalgia, afirma que a sensação é importante para manter um senso constante de quem você é. “Você pode se referir a isso como um senso ou consciência de identidade”.
Nesse sentido, em situações traumáticas, que mudem muito o estilo de vida ou a situação de uma pessoa, a nostalgia ajuda a lhe lembrar de quem você é.
Para a psicóloga, a idade que apresenta os picos de nostalgia é a jovem adulta. “Essa fase é muito importante psicologicamente e no desenvolvimento próprio, onde os indivíduos descobrem o que querem ser”.
E, para as datas especiais, como o Natal ou o aniversário, a coisa fica ainda mais emocionante. A publicidade coloca em nossas cabeças que essas datas comemorativas estão centradas nos relacionamentos.
Mas pense em quem não pode estar junto de quem quer, por motivo de morte ou distância, por exemplo. “A solidão é um catalisador de nostalgia. É interessante, porque o sentimento faz você se sentir conectado novamente. Ajuda a diminuir a sensação de estar sozinho. E as datas especiais são notórias para fazer as pessoas se sentirem sozinhas, mesmo que não estejam fisicamente sozinhas”.
Mas calma, no seu Natal e Ano Novo a nostalgia pode até ser boa. “Pode ser psicologicamente útil, porque lembra que seu valor não depende de dinheiro, emprego, saúde, ou outras coisas materiais, mas as pessoas que te amam, ou amaram”, afirma Batcho.
“Datas assim trazem aspectos culturais e até mitos, como o Papai Noel. E isso faz as pessoas se sentirem mais conectadas com o passado e com os outros, além de barreiras do tempo, culturais. É um fenômeno único, um fenômeno de união”, finaliza.[LiveScience]
Embraer vende aviões para a Aeronáutica dos Estados Unidos...
"A Força Aérea dos Estados Unidos anunciou que assinou um contrato de US$ 355 milhões (aproximadamente R$ 665,7 milhões) com a Sierra Nevada Corp., parceira da brasileira Embraer, para o fornecimento de 20 aviões turbohélice A-29 Super Tucano à Força Aérea do Afeganistão, para treinamento e ataque ao solo. A outra opção para a Força Aérea norte-americana era o AT-6, produzido pela Hawker Beechcraft, que é um derivado de uma aeronave de treinamento atualmente usada pelos EUA..."
"Segundo comunicado da Embraer e da Sierra Nevada, os aviões serão produzidos na fábrica da Embraer em Jacksonville (Flórida), "por trabalhadores americanos, com peças de companhias americanas". As informações são da Agência Dow Jones..."
Morreu Daniel Piza, cronista, escritor que pertencia ao meu colar de admirações....
De presentes e ausências
Nesta época é comum ver, além das retrospectivas, os apelos piegas ao tal espírito natalino, abusos de expressões como “renovar esperanças”, previsões furadas de astrólogos, tarólogos e outros loucos, textos que lamentam onde estão os natais d’antanho, mensagens de boas festas com listas de virtudes. Meu impulso é perguntar por que as pessoas não procuram ser assim o ano todo, e não apenas no solstício que foi apropriado pela religião e pelo folclore para se tornar uma data paradoxal em que se discursa sobre bons sentimentos enquanto se consome em ritmo febril; até mesmo os nacionalistas se calam diante do fato de que a festa não tem cara do calor de 34 graus. E então me ponho a pensar em como generosidade e respeito, para ficar só nesses dois itens, andam em falta nos tempos atuais, especialmente nas grandes cidades, e em como a tecnologia que deveria nos aproximar nos tem dispersado. Mas lembro os Natais de infância, comparo com o dos meus filhos e as diferenças se tornam irrelevantes, porque os prazeres e as questões são muito parecidos. E os dias deliciosamente desocupados, desacelerados, convidam ao balanço do ano, ainda que tenha tido tantas tristezas em meu caso, e sem balanço não há avanço.
Somos carne e pensamento, um não se dissocia do outro, e do mesmo modo o Natal é ficar feliz em dar e receber presentes, é ver as crianças alegres com o que ganham e pronto, sem místicas nem melancolias. Lembro que meu avô nos levava em seu Opala, no banco da frente, câmbio atrás do volante, para procurar o Papai Noel. Olhávamos para o céu e achávamos que qualquer luzinha era a carruagem de renas. Quando voltávamos, ele já tinha passado e deixado os presentes sob a árvore. Um primo mais velho me disse: “Cheguei até a ver a perna dele saindo pela janela”. Eu devia ter uns oito anos e achei estranho; afinal, era só ter ficado ali que com certeza o veríamos, já que eu nunca tinha conhecido ninguém que não ganhasse presentes todo santo Natal. (Eu já estava acometido desta mania de descrença: antes de fazer 6 anos, na minha primeira viagem de avião, assim que ficamos acima das nuvens perguntei ao meu pai onde estavam os “anjinhos”. Não era ali que diziam que eles moravam?) De qualquer modo, afora as comidas saborosamente calóricas, quase sempre o presente fazia a dita magia da noite. Digo “quase sempre” porque uma vez pedi um Piloto Campeão e ganhei uma Motocleta. Inconformado, reclamei: “Que Papai Noel burro!” Mas a Motocleta, espécie de triciclo evoluído, me divertiu muito mais ao descer a rampa do abacateiro na chácara que tínhamos.
Ver o sorriso de filhos e sobrinhos é boa maneira de encerrar o ano, como o fecho de capítulo de um livro que ainda não terminou, e mesmo que não chegue a redimir o capítulo ruim. Perdi minha mãe e, apesar das falas pseudo consoladoras do tipo “É a vida” (não, é a morte mesmo) e “Tudo vai ficar bem” (defina “bem”), a dor ganha intervalos, mas a ausência fica. Tive também uma decepção pessoal, que abalou minha confiança, me tirou alguns quilos, me fez ver de novo como nossos melhores esforços podem ser os mais injustiçados, como a ingenuidade é amiga da vaidade, como a efusão brasileira pode ocultar inveja ou egoísmo. Também não fico feliz ao pensar que para tantas pessoas uma experiência insubstituível como ter filhos pode ser vista como algo que “atrapalha” ou, pior, que justifica manter relacionamentos frios ou frustrantes, em vez de renová-los. Mas terminei meu capítulo com páginas encorajadoras, confiante não apenas em ter superado a fase crítica, mas também em não ter deixado o desencantamento tomar conta. Aí está, se me permitem o toque natalino: não deixar o desencanto tomar conta é o melhor presente.
Assinar:
Postagens (Atom)