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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Verissimo está disposto e faz terapia...!


Em recuperação29/11/2012 | 21h31

"Verissimo está mais disposto e faz fisioterapia", diz filho

Último boletim médico aponta "evolução favorável" e fim de infecção

"Verissimo está mais disposto e faz fisioterapia", diz filho Flávio Jazz/Divulgação
Escritor de 76 anos evolui "aos pouquinhos" segundo o filho, Pedro VerissimoFoto: Flávio Jazz / Divulgação
Internado desde o dia 21 no Hospital Moinhos de Vento, Luis Fernando Verissimo teve seu tratamento contra a infecção finalizado e apresenta "evolução favorável". O escritor de 76 anos segue sob monitorização contínua e em hemodiálise.
- Hoje (dia 29) encontramos ele bem mais disposto. Claro que ainda enfraquecido, mas fazendo fisioterapia, o que é um ótimo sinal. Ele está evoluindo, mas tudo muito aos pouquinhos - relatou o filho do escritor, Pedro Verissimo.
Conforme boletim médico publicado na tarde de quinta-feira (29), em razão de uma dor no peito (angina), Verissimo passou por uma cinecoronariografia - um cateterismo cardíaco, exame que consiste na inserção de cateteres nos vasos sanguíneos das pernas ou dos braços que são guiados até o coração por um equipamento especial de raios-X. No entanto, não foi constatada a necessidade de nenhum tratamento extra nas artérias coronárias.
Segundo Pedro, Verissimo já se comunica com os familiares e assiste TV. O quadro clínico, no entanto, ainda é considerado grave e não há previsão para que ele deixe o Centro de Tratamento Intensivo.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Temas delicados e considerados escandalosos serão debatidos no 40° Debate o julgamento do Mensalão


29/11/2012
 às 16:15 \ Direto ao Ponto

O caso Rose será um dos temas do 40° debate sobre o julgamento do mensalão

Como a São Paulo dos anos 50, a usina de escândalos federais não pode parar. Se o julgamento do mensalão se aproxima do epílogo, mal começou a ser contada a história de horror que mistura gente punida pelo Supremo Tribunal Federal, caso de José Dirceu e Waldemar Costa Neto, a promissores estreantes no noticiário político-policial ─ Rosemary Noronha e os irmãos larápios Paulo e Rubens Vieira, por exemplo.
Oficialmente fora do elenco, o principal personagem dos dois escândalos é Lula. Conseguirá o ex-presidente safar-se da enrascada em que se meteu ao lado da amiga Rose? Esse será um dos temas do 40° debate sobre o julgamento do mensalão, transmitido ao vivo pelo site de VEJA a partir das sete da noite desta quinta-feira. O timaço de comentaristas está convidado a entrar na discussão desde já.

Joelmir Beting não resistiu a doenças como vasculite e AVE


Atualizado: 29/11/2012 18:03 | Por Jose Maria Mayrink, de O Estado de S. Paulo, estadao.com.br

O jornalista que traduziu o economês

Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 75 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o...


Morreu na madrugada desta quinta-feira, aos 75 anos, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, o jornalista Joelmir Beting. Internado desde 22 de outubro para tratamento de vasculite autoimune, Joelmir sofreu um acidente vascular encefálico hemorrágico (AVE) no domingo, permanecendo em estado grave desde então. Seu corpo foi velado das 8h às 14h no Cemitério do Morumbi e cremado, no final da tarde, no Cemitério e Crematório Horto da Paz, em Itapecerica da Serra.
Depois de uma passagem pela Folha de S.Paulo, Joelmir teve sua coluna diária distribuída pela Agência Estado e publicada pelo Estado e pelo Globo entre agosto de 1991 e dezembro de 2003. "Joelmir considerava suas passagem pelo Estado como auge de sua carreira", disse Lucila, sua mulher, com quem foi casado durante 49 anos.
O jornalista que revolucionou a cobertura da economia no jornal, no rádio e na televisão, ao traduzir em linguagem comum o dialeto do economês que só os iniciados eram capazes de entender, desembarcou em São Paulo com a roupa do corpo em 26 de dezembro de 1955. Vinha de Tambaú, a 260 quilômetros da Capital, cidade onde nasceu em 21 de dezembro de 1936.
Neto de imigrantes alemães que ficaram ricos na lavoura e depois perderam tudo, Joelmir José Beting começou trabalhando como boia-fria aos 7 anos, para ajudar o pai na colheita de jabuticaba e limão na roça. Vendeu tomates na rua e foi coroinha do padre Donizetti Tavares de Lima, hoje em processo de beatificação no Vaticano, a quem poderia atribuir um milagre.Foi o padre Donizetti que, milagre ou não, curou Joelmir de uma gagueira crônica, fazendo-o rezar com ele em voz alta. Locutor do serviço de alto-falante da prefeitura de sua terra e, mais tarde, comentarista de economia em São Paulo, o profissional exibia o microfone, falando agora com desenvoltura, para os colegas que riam dele na escola.Joelmir entrou na profissão empurrado pelo padre Donizetti, que o aconselhou a estudar Sociologia e a fazer jornalismo. Uma carta de apresentação do "guru espiritual", como ele o definia, garantiu uma vaga de revisor num dos jornais de Assis Chateaubriand. Fez futebol em O Esporte e no Diário Popular e na rádio Panamericana, atual Jovem Pan. Até aí, queria seguir no magistério, como fizeram dois brilhantes colegas de turma, Francisco Weffort e Ruth Cardoso.
'Chacrinha'
Ao se formar em Ciências Sociais, Joelmir trocou o jornalismo esportivo pelo econômico, em 1962. Quatro anos mais tarde, foi convidado a lançar uma editoria de Automóveis na Folha de S. Paulo. Em 1968, foi nomeado editor de Economia do jornal e, em 1970, passou a assinar uma coluna diária. Em 1991, foi contratado pelo Estado, juntamente com Paulo Francis. Sua coluna era publicada, então, em mais de 50 jornais no País.
"A coluna diária foi meu pau da barraca profissional. Com ela, desbravei o economês, vulgarizei a informação econômica, fui chamado nos meios acadêmicos enciumados de 'Chacrinha da Economia', virei patrono e paraninfo de 157 turmas de Economia, Administração, Engenharia, Direito...", escreveu Joelmir em seu currículo em 2004.
Trabalhava 15 horas por dia. Seu braço direito na organização da agenda era Lucila, com quem se casou em 14 de abril de 1963.
"Lucila é ótima. Temos um casamento de 30 anos (49 anos em 2012) de comunhão total, a ponto de provocar ciúmes em nossos filhos (Gianfranco, de 49 anos e Mauro, de 46 anos). Preciso sempre dela fisicamente ao meu lado, senão fico meio perdido", escreveu no currículo.
O casal se conheceu na Rádio 9 de Julho, da Arquidiocese de São Paulo, em 1958. "Foi lá que a gente se engraçou", escreveu Joelmir, lembrando o começo do namoro. Lucila, discotecária da emissora, tinha 17 anos. Joelmir, aos 23 anos, era locutor comercial.
Consultoria
Joelmir trabalhava muito e ganhava um bom dinheiro. Por conferência ou consultoria, "ganhava mais do que trabalhar em jornal, rádio e televisão juntos". Restringia os compromissos a São Paulo e arredores, estendendo-os no máximo ao Rio.
Dava, em média, oito palestras por mês em empresas, convenções, simpósio, congressos e seminários. "É onde me reencontro com a profissão que pretendia seguir nos tempos da Universidade de São Paulo (USP): o magistério", confessou. Nos últimos anos, era editor e comentarista de Economia da Rede Bandeirantes, para a qual voltou, depois de um período na TV Globo.
Agenda sempre cheia, arrumava tempo para jogar vôlei com amigos no Clube Pinheiros e para uma corrida diária de 7 km. Almoçava sempre em casa e, se tinha algum luxo era beber um bom vinho - branco alemão e tinto francês. Adorava viagens. O implante de cabelo foi vaidade confessada, porque não assumiu a calvície. O que diriam, se usasse peruca e ela caísse no meio da rua? Iam dizer que "um cara que mente o cabelo pode mentir muita coisa mais séria".
Um dos marcos da carreira de Joelmir foi uma entrevista com o líder cubano Fidel Castro. A conversa de 15 horas em Havana virou livro. Os Juros Subversivos, publicado em 1985. O jornalista escreveu também Na Prática a Teoria é Outra. Em 1969, ganhou o Prêmio Esso de Informação Econômica, o mais importante dos muitos troféus que colecionou.

Amar é perigoso...


 
 

Afegã de 14 anos é decapitada após família rejeitar casamento

29 de novembro de 2012  11h08  atualizado às 13h39

A polícia afegã prendeu dois homens acusados de decapitar uma adolescente com uma faca em Kunduz, província que fica no norte do Afeganistão. Antes do ataque, o pai da menina rejeitou uma proposta de casamento feito por um dos suspeitos. "Nossa investigação revelou que quem tentou matá-la queria casar com ela", disse a polícia à BBC.
A menina de 14 anos estava carregando água potável para casa na segunda-feira no distrito de Imam Sahib, quando foi atacada. "As pessoas estavam perturbando a família e pedindo a mão da jovem. Quando eles recusaram, aconteceu isso com ela", disse um dos policiais do caso.
Autoridades afegãs disseram que os detidos são parentes próximos da jovem. O pai não queria ver sua filha casada ainda, por considerá-la jovem demais, segundo uma agência de notícias local.
No começo do mês, quatro policiais foram condenados a 16 anos de prisão por estuprar uma jovem na mesma província.

Capa de - // Empresa Brasileira de Notícias / O maior golpe na impunidade / O Globo

Capa de - // 

Imposto é uma espécie de pedágio que a sociedade brasileira paga ao Governo



Peso dos impostos sobre a economia bate recorde em 2011 e atinge 35,3% do PIB

29/11/2012 - 17h33
Stênio Ribeiro e Wellton Máximo 
Repórteres da Agência Brasil
Brasília – Mais de um terço de tudo o que o Brasil produziu em 2011 foi para os cofres públicos. Segundo números divulgados hoje (29) pela Receita Federal, a carga tributária no ano passado correspondeu a 35,31% do Produto Interno Bruto (PIB), crescimento de 1,78 ponto percentual em relação a 2010, quando a carga havia atingido 33,53%, o maior percentual já registrado. Até agora, a maior carga tributária havia sido registrada em 2008, quando o percentual alcançou 34,54%.
O número corresponde à arrecadação da União, dos estados e municípios, dividida pelo PIB, que é a soma de tudo que é produzido no país. De acordo com a Receita Federal, o crescimento da carga tributária resultou da combinação do crescimento de 2,7% do PIB no ano passado e da expansão real (descontada a inflação) de 8,15% da arrecadação tributária nos três níveis de governo.
Apesar do aumento da arrecadação, a Receita alega que o incremento da carga tributária decorreu muito mais do crescimento da economia do que da elevação de impostos e contribuições. De acordo com o Fisco, isso pode ser comprovado pelo fato de que, no ano passado, não foram observadas medidas legislativas relevantes para aumentar a carga tributária.
Segundo a Receita Federal, a elevação da renda do brasileiro e a formalização do mercado de trabalho foram os principais fatores que impulsionaram a arrecadação no ano passado. Somente o Imposto de Renda teve impacto de 0,52 ponto percentual no aumento da carga tributária, influenciado pelo aumento da massa salarial e pela recuperação dos investimentos em aplicações financeiras. Em segundo lugar, veio a contribuição para a Previdência Social, com impacto de 0,31 ponto percentual.
O bom desempenho do comércio, cujas vendas se mantiveram aquecidas no ano passado, refletiu-se na arrecadação da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), tributo ligado ao faturamento. A arrecadação da Cofins representou 0,20 ponto percentual do crescimento da carga tributária em 2011.
Os tributos federais foram os que mais pesaram no bolso do brasileiro, correspondendo a 24,73% do PIB em 2011. Em 2010, esse percentual havia atingido 23,15%. Os tributos estaduais representaram 8,63% do PIB, índice praticamente estável em relação a 2010, quando os tributos estaduais haviam alcançado 8,53% do PIB. A carga tributária dos municípios subiu de 1,85% do PIB, em 2010, para 1,95% no ano passado.
De acordo com a Receita Federal, a carga tributária brasileira é mais baixa que a da maioria dos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo composto principalmente por países desenvolvidos. O peso dos tributos no Brasil é menor que o de 16 países do bloco. Os tributos respondem por 48,2% do PIB na Dinamarca, 45,8% na Suécia, 43,8% na Bélgica, 43% na Itália e 42,9% na França.
Apesar disso, o peso dos impostos sobre a economia brasileira é maior do que nos Estados Unidos, onde a carga tributária somou 24,8% em 2010, e em países emergentes como o México, cuja carga atingiu 18,1% do PIB. Como os dados dos outros países estão desatualizados, a Receita Federal fez a comparação com 2010.
Edição: Carolina Pimentel

Frases furtadas do Ururau...


Quando os ventos de mudança sopram, umas pessoas levantam barreiras, outras constroem moinhos de vento.
Érico Veríssimo

O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver.
Sigmund Freud

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Veríssimo melhora // Joelmir Beting está em coma irreversível


SEGUNDO CADERNO

Caso Rose: o espetáculo do cinismo - Vídeo - VEJA.com

Caso Rose: o espetáculo do cinismo - Vídeo - VEJA.com
Veja...o vídeo

Quadrilha vendeu dados de ministro, senador e prefeitos - Brasil - Notícia - VEJA.com

A capacidade criminal  da quadrilha que penetrou na  Secretaria da Presidência  em São Paulo era extraordinária e conseguiu muitos milhões de  reais com ações ilícitas

Quadrilha vendeu dados de ministro, senador e prefeitos - Brasil - Notícia - VEJA.com

Operação Durkheim

Quadrilha vendeu dados de ministro, senador e prefeitos

Policiais federais e civis e funcionários de empresas de telefonia foram presos; vice-presidente da CBF aparece na investigação

Jean-Philip Struck e Davi Correia
Os presidentes da CBF, José Maria Marin, e da federação paulista, Marco Polo Del Nero, em audiência pública sobre a Copa de 2014, na Câmara, na semana passada
José Maria Marin, presidente da CBF, e seu vice e presidente da federação paulista, Marco Polo Del Nero. Nome do vice aparece em investigação da Polícia Federal. (Sérgio Lima/Folhapress)
Operação Durkheim, deflagrada pela Polícia Federal nesta segunda-feira e que resultou até o momento na prisão de 25 suspeitos, revelou a existência de uma quadrilha formada por policiais – federais, civis e militares – e funcionários de bancos e empresas telefônicas que negociou os dados financeiros e telefônicos de pelo menos 10.000 pessoas. Outros oito suspeitos ainda são procurados.
Pelo menos 180 vítimas foram identificadas. Entre elas estão um senador, um ministro, dois prefeitos, dois desembargadores, um banco, uma retransmissora de TV e inúmeros empresários, que tiveram seus dados violados. 
Segundo as investigações, os membros da quadrilha se apresentavam como detetives particulares, mas na realidade operavam um verdadeiro “atacado” de informações sigilosas, que incluíam extratos de telefone, informações bancárias e bancos de dados de órgãos policiais. 
PF/Divulgação
Dinheiro apreendido
Cédulas apreendidas pela PF durante operação
Durante a ação, a PF cumpriu 87 mandados de busca e apreensão, incluindo um na casa do presidente da Federação Paulista de Futebol e vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo Del Nero .
Na manhã desta segunda-feira, agentes foram até a casa do cartola e apreenderam um computador e documentos. Del Nero chegou a ser levado para a superintendência da PF em São Paulo para ser ouvido, mas foi liberado em seguida. A PF não informou se o cartola foi ouvido na condição de suspeito ou vítima do esquema, nem se ele foi indiciado. 
Em nota enviada pela CBF na noite desta segunda-feira, Del Nero disse que seu nome foi envolvido na investigação porque ele contratou uma empresa de investigação para levantar a ficha de uma pessoa com quem pretendia fazer negócios.
O vice da entidade disse que localizou a empresa em uma busca na internet, sem saber que ela levantava os dados de maneira ilegal. Del Nero afirmou que esperava obter dados na "mais estrita legalidade". De acordo com vice da CBF, seu nome apareceu nas investigações quando essa empresa foi ligada aos suspeitos presos nesta segunda. 
Ainda segundo Del Nero, quando a empresa ofereceu dados que eram claramente ilegais, ele dispensou os arapongas. O vice, no entanto, não afirmou que tipo de negócio esperava fazer, disse apenas que eles não tinham relação com a CBF ou com seu escritório de advocacia.
Policiais –  Entre os presos em seis estados e no Distrito Federal, dez são policias – três federais; cinco civis e dois militares. Há também um gerente de banco e dez funcionários de empresas de telefonia. Nenhum nome foi divulgado.
Segundo a PF, funcionários de bancos e empresas telefônicas recebiam de 30 reais a 50 reais por extrato bancário ou telefônico de alvos apontados pela quadrilha. Depois, o núcleo que negociava com os “clientes” vendia esses dados por um valor superior, que poderia alcançar 300 reais. Os valores e o grande volume de informações negociadas, como se a quadrilha fosse um atacado da espionagem, deixaram os investigadores espantados. “Isso mostra uma grande banalização do direito de privacidade”, disse o delegado Valdemar Latence Neto. 
A PF afirma que os “clientes” interessados em conseguir dados sigilosos tinham interesses variados. Havia desde maridos traídos até empresas especializadas em espionagem industrial.
As investigações começaram em março de 2011, após o suicídio de um agente da polícia federal de Campinas. De acordo com a PF, a suspeita é de que o agente fazia parte do núcleo que negociava dados sigilosos. Por motivos ainda não esclarecidos, o agente se matou, em dezembro de 2010, mas, antes, indicou para o órgão como operava o grupo. "Nos parece que (se matar) foi uma maneira de preservar a família dos crimes", disse o delegado da PF Julio Cesar Baida Filho.
Os membros da quadrilha também usavam informações de bancos de dados de diferentes corporações policiais espalhadas pelo país. Segundo a PF, no entanto, não há evidências de que os suspeitos tenham chegado ao ponto de abrir investigações ou conseguido ordens judiciais com o objetivo exclusivo de abastecer a quadrilha com dados.  Entre cinco policiais civis presos, nenhum é delegado.  
Ao mesmo tempo em que investigava o grupo que negociava dados sigilosos, os investigadores da PF se depararam com outro grupo criminoso. Um dos suspeitos era ligado a um núcleo de doleiros, que enviava grandes somas de dinheiro ao exterior, por meio da modalidade paralela cabo-dólar. 
A suspeita é que o grupo, formado por mais sete subnúcleos de doleiros, tenha mandado mais de 30 milhões de reais ao exterior somente em 2012. A PF afirma que a verba remetida ilegalmente não envolvia recursos públicos, mas remessas de cidadãos e empresas. Ao menos cem contas ilegais em Hong Kong, na China, foram identificadas. A PF já solicitou o bloqueio de vinte delas. Ao desbaratar o grupo dos doleiros, a PF apreendeu 27 veículos de luxo e mais de 600 000 reais em dinheiro vivo.  
Ao todo, 67 pessoas suspeitas de participação nos grupos criminosos devem ser indiciadas por evasão de divisas, corrupção passiva e ativa, violação de sigilo e formação de quadrilha, entre outros crimes. 
Apesar da proximidade com a data de deflagração da Operação Porto Seguro - também conduzida pela PF paulista e que, na sexta-feira, desarticulou um grupo criminoso que se infiltrou até mesmo no escritório da Presidência da República - o órgão afirma que as duas investigações não estão relacionadas.

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