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terça-feira, 19 de maio de 2015

Investimentos chineses invadirão o Brasil // BBC

Lava Jato abre espaço para investimento chinês no Brasil http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150512_china_lavajato_maria

Lava Jato abre espaço para investimento chinês no Brasil

  • 18 maio 2015
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Li Keqiang (Reuters)
Li Keqiang desembarca junto com empresários chineses nesta segunda-feira em Brasília
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, e uma missão de empresários de seu país desembarcam nesta segunda-feira em Brasília com a promessa de investir dezenas de bilhões de dólares em diversos setores da economia – de ferrovias a hidrelétricas, passando por autopeças, agronegócios, mineração, siderurgia e TI (tecnologia da informação).
O momento é visto como especialmente favorável a esses investimentos.
De um lado, o governo tem sido obrigado a cortar gastos em infraestrutura devido às restrições orçamentárias.
De outro, os setores de construção e óleo e gás passam por um cenário difícil por causa da Operação Lava Jato, que investiga esquemas de corrupção envolvendo Petrobras, grandes obras públicas e empreiteiras nacionais.
O contexto complicado acaba sendo uma oportunidade para o capital chinês, nota Maria Luisa Cravo, gerente Executiva de Investimentos da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos).
"Com certeza, cria uma oportunidade. Empresas estrangeiras, quando estão avaliando um país para investir, levam em conta todo tipo de fator. Certamente, empresas de óleo e gás que não estava atuando no Brasil, não eram fornecedores da Petrobras, têm interesse e sabem que há uma oportunidade (agora)".
Segundo Charles Tang, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China (CCIBC), um estaleiro chinês ganhou neste ano parte da concorrência internacional aberta pela Petrobras para construção de módulos de compressão, cujo contrato original de US$ 750 milhões foi cancelado com a brasileira Iesa, após citações na Lava Jato. O grupo Inepar, ao qual pertence a Iesa, está em recuperação judicial.
"Como se sabe, os grandes projetos de infraestrutura e de petróleo e gás sempre foram dominados por grandes empreiteiras brasileiras que ora têm dificuldade de concluir as suas obras. Nossa Câmara têm se esforçado para trazer investimentos de grandes empresas chinesas para ajudar a recuperar a economia do Brasil e manter empregos brasileiros", afirma.
"O empréstimo de US$ 3,5 bilhões (R$ 10,5 bilhões) feito recentemente à Petrobras demonstra a confiança que a China deposita no Brasil e demonstra a importância que a China dá a essa aliança estratégica e comercial. Um amigo em hora de necessidade é um amigo verdadeiro", acrescenta Tang.
O financiamento, obtido junto ao Banco de Desenvolvimento Chinês no início de abril, chega em um momento que a Petrobras está com o endividamento elevado e enfrenta dificuldade de obter recursos emitindo títulos e ações.

Agenda

Li Keqiang reúne-se com a presidente Dilma Rousseff nesta terça-feira de manhã e no dia seguinte cumpre agenda no Rio e Janeiro, antes de seguir viagem para Colômbia, Peru e Chile.
A China vem ampliando sua presença na região e tem laços próximos também com Venezuela e Argentina.
Durante a passagem da comitiva chinesa pelo Brasil serão assinados mais de 30 documentos, entre acordos governamentais, empresariais e outros atos, sinalizando intenções novas de investimentos de US$ 50 bilhões (R$ 150 bilhões), segundo o embaixador José Alfredo Graça Lima, atualmente à frente da Subsecretaria-Geral de Assuntos Políticos 2, área responsável pelas relações políticas e econômicas do Brasil com a Ásia.

Petrobras (AFP)
Petrobras recebeu US$3,5 bilhões em empréstimo recente da China
Segundo informações da agência Reuters, será anunciado também a criação de um fundo na Caixa de US$ 50 bilhões com recursos do Banco Industrial e Comercial da China (ICBC) para investimento em infraestrutura – não está claro em que medida essas duas cifras se sobrepõem.
Enquanto maior parceiro comercial do país, a China já tem hoje peso importante na economia brasileira. Para Graça Lima, o crescente interesse chinês em investir aqui traz o relacionamento dos dois países a um novo patamar.
"A visita do primeiro-ministro Li Keqiang segue um histórico de visitas de alto nível que se iniciaram em 2004 e que vêm contribuindo para adensar a relações bilaterias entre Brasil e China. E (essas relações) estão tomando outro vulto, ou subindo de patamar, na forma de uma cooperação mais voltada para investimentos, tanto em infraestrutura, como em capacidade produtiva, que são duas áreas de especial interesse para o Brasil de hoje", disse Graça Lima, em apresentação a jornalistas na semana passada.
Se tudo que está sendo anunciado vai sair do papel é outra história.
Segundo o embaixador, são projetos que estão em diferentes estágios de negociação e planejamento. Um dos mais importantes para os dois países é a construção de uma ferrovia transoceânica, que cortará Brasil e Peru, facilitando o escoamento de grãos e outros produtos da região Centro-Oeste para o Oceano Pacífico.

Infraestrutura

Segundo o diretor executivo da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Bruno Batista, é justamente essa preocupação com escoamento de produtos brasileiros para a China, "questão de segurança alimentar", que tem elevado a disposição do país em investir na logística brasileira.
Até hoje, observa Batista, a presença do capital chinês na infraestrutura de transportes do Brasil é pequena, mas a expectativa é que isso mude nos próximos anos.
Fábrica chinesa na áfrica (AFP)
Fábrica chinesa na África: região tem recebido milhões de dólares em investimentos do país.
Em junho, o governo federal pretende anunciar um novo pacote de concessão de obras em infraestrutura, e, segundo o diretor da CNT, há grande interesse chinês nas ferrovias.
Para os investimentos se confirmarem, porém, é preciso clareza nos detalhes técnicos e na taxa de retorno desses investimentos, afirma ele.
Batista lembra que nenhuma das ferrovias anunciadas no pacote de concessões de 2012 saiu do papel até hoje, porque essas incertezas afastaram investidores.
Naquele ano, o governo anunciou que as concessões significariam investimentos de R$ 91 bilhões em ferrovias – os projetos estão sendo revisados para entrar no novo pacote previsto para junho.
"A insfraestrutura de transportes está num momento de crise de recursos, com a redução dos investimentos públicos e dos financiamentos liberados pelo BNDES. O capital privado ganha mais importância agora e a única sinalização clara de interesse (em investir) é do governo chinês", destaca Batista.

Interesse brasileiro

Em entrevista à imprensa chinesa na semana passada, Dilma sinalizou que o interesse brasileiro nessa parceria também é grade.
"O Brasil passa por um momento em que todo o conhecimento e a expertise da China na área de investimento em infraestrutura nós podemos aproveitar, tanto na área de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos", disse ela ao China Business News, ressaltando que a participação chinesa em ferrovias vai ser "essencial" para o Brasil.
Monitoramento da Apex indica que, entre 2004 e 2014, a China investiu US$ 50 bilhões no Brasil. Maria Luisa Cravo explica que antes esses investimentos eram mais concentrados em fábricas e que agora o escopo está se ampliando para obras de infraestrutura, que são mais caras.
Chery (Divulgação)
A montadora Chery é uma das empresas chinesas que chegou recentemente ao Brasil
Entre as empresas chinesas que investiram no Brasil nos últimos dez anos, destacam-se JAC Motors e Chery (montadoras), Sinopec (petróleo e gás), Huawei (telecomunicações), Foxconn (eletrônicos), Banco da China (financeiro) e a Companhia Nacional da Rede Elétrica da China (energia). Recentemente, a Apex mediou a instalação da uma empresa de ônibus elétricos em Campinas – a primeira fábrica na América Latina da gigante chinesa BYD.
Mas o que estaria por trás do apetite bilionário chinês pelo Brasil?
Certamente, é de interesse do país melhorar a logística das nossas exportação, reduzindo os custos de produtos comprados em grande quantidade pela China, como soja e minério de ferro.
Apesar de a queda nos preços das commodities ter provocado um recuo no valor das vendas brasileiras para a China, o país manteve-se como principal parceiro comercial do Brasil em 2014, quando a corrente de comércio (soma de importações e exportações) foi de US$ 78 bilhões.
Questionado sobre se haveria também uma estratégia geopolítica da China no sentindo de ampliar sua influência na América do Sul, o embaixador Graça Lima descartou a existência de "uma agenda secreta" e minimizou uma possível perda de protagonismo do Brasil na região.
"Interessa ao Brasil que seus 11 vizinhos progridam, que tenham uma grau de desenvolvimento que sirva para mais estabilidade, mais paz, mais segurança (na região). Nesse ponto, a China é vista como uma parceiro bem vindo", argumentou.

Geopolítica

Para Charles Tang, porém, há sim uma intenção geopolítica, na medida em que a China busca a se contrapor aos Estados Unidos como potência global.
Esse é o entendimento também de Renato Baumann, diretor da área de Relações Econômicas e Políticas Internacionais do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada). "A China quer expandir sua áreas de influência e tornar o yuan uma moeda de referência global", afirma ele.
Com enorme volume de reservas internacionais, da ordem de US$ 4 trilhão, a China também busca diversificar suas aplicações.
Há anos já vem investindo na África, não sem alguma controvérsia, como por exemplo na construção de ferrovias cuja bitola só serve para trens chineses ou devido à prática de importar mão de obra chinesa para essas obras.
Investidores chineses já tentaram trazer mão de obra nacional na construção de umas das linhas de transmissão de energia da usina de Belo Monte, no Pará, mas foram barrados pela legislação trabalhista brasileira.
Sobre essas polêmicas, o embaixador Graça Lima disse que o Brasil "não é totalmente ignorante" e que o país estará atento aos riscos.
"Para isso que são requeridos mecanismo de acompanhamento, memorandos de entendimentos, que deixem muito claro que o se busca é um benefício equilibrado", garantiu.

Charge de Sponholz / blog de Aluízio Amorim

Sponholz: Negócio da China.


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Mais do mesmo/ coluna Cládio Humberto

http://www.diariodopoder.com.br/coluna.php
18 DE MAIO DE 2015
INTERNET DE DILMA NO AVIÃO CUSTOU R$2,3 MILHÕES
Dilma não dispensa internet rápida nem quando viaja no “Air Force 51”, que custou ao contribuinte R$ 156 milhões, e no jatinho da Embraer: a Presidência contratou internet, fax e telefone via satélite exclusivos para serem usados nos dois aviões dela. O custo é de R$ 2,3 milhões por ano e usa exclusivamente equipamentos SwiftBroadband, da inglesa Inmarsat, que tem rede de 11 satélites espalhados pelo mundo.
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Jornalista da BBC é preso no Qatar país da Copa do Mundo de Futebol de 2022

http://esporte.band.uol.com.br/futebol/copa-2014/noticia.asp?id=100000751700&t=

A violência dos motoqueiros vai criar franchise no Brasil daqui a pouco

Massacre em restaurante expõe violência de gangues de motoqueiros nos EUA http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150518_eua_motos_gangues_fd.shtml

domingo, 17 de maio de 2015

Rio tem domingo violento... /G1

17/05/2015 14h19 - Atualizado em 17/05/2015 15h09

Domingo tem registro de tiroteio em pelo menos três comunidades do Rio

Duas delas, Alemão e Rocinha, têm unidades de Polícia Pacificadora.
Ao todo, 2 pessoas morreram no fim de semana e 1 ficou ferida.

Do G1 Rio
Pelo menos três comunidades do Rio tiveram registro de tiroteio neste domingo (17). A Rocinha e o Alemão têm unidades de Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), como mostrou a GloboNews. A terceira comunidade onde houve registro de confronto foi o Conjunto de Favelas da Maré, ocupada pela Polícia Militar e pelo Exército, onde uma pessoa ficou ferida. Na noite de sábado (16), um homem morreu vítima de bala perdida na Mangueira, Zona Norte do Rio.
No vídeo acima é possível ouvir a rajada de tiros no alto da Rocinha, Zona Sul do Rio. Segundo o comando da UPP na Rocinha, por volta das 9h30 deste domingo, policiais foram recebidos a tiros por criminosos armados. Houve confronto e os agentes realizaram buscas pela região para localizar os responsáveis pelos disparos.
Maré
No Conjunto de Favelas da Maré, na Zona Norte do Rio, uma pessoa ficou ferida em uma troca de tiros entre militares da Força de Pacificação do Exército e traficantes. O confronto aconteceu na Vila do Pinheiro. De acordo com o Exército, os militares faziam patrulhamento na região quando foram atacados por criminosos.

A Força de Pacificação informou que o morador foi baleado na perna e que o tiro partiu de um traficante, que estava em cima de uma laje. A vítima foi levada para o Hospital Getúlio Vargas, na Zona Norte. O estado de saúde é considerado estável.

Alemão
O Conjunto de Favelas do Alemão também teve uma manhã de confronto. Segundo informações do Comando da Unidade de Polícia Pacificadora da comunidade, policiais estavam patrulhando a localidade conhecida como Areal quando foram alvos de disparos feitos por armas de fogo. Os agentes revidaram e os criminosos fugiram. Não havia informações sobre feridos até as 14h.

PM morto em São Gonçalo
Um policial militar foi baleado quando saía de casa para trabalhar em São Gonçalo, na Região Metropolitana. O cabo Luiz Carlos Barbosa de Lima Júnior chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O crime aconteceu por volta das 5h30 deste domingo.

O carro do PM estava com várias marcas de tiro. A polícia investiga se houve uma emboscada. Testemunhas e parentes estão prestando depoimento. Agentes estão em buscas de imagens de câmeras de segurança, que ajudem a descobrir a autoria do crime.
Homem morre após ser atingido por tiro na porta de casa na Mangueira (Foto: Henrique Coelho / G1)Homem morre após ser atingido por tiro na porta
de casa na Mangueira (Foto: Henrique Coelho / G1)
Morte na Mangueira
Um homem morreu na noite de sábado (16) vítima de bala perdida na Mangueira, Zona Norte do Rio, após confronto entre criminosos e policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

Familiares afirmaram que Alexandre Cavalcanti de Oliveira, de 35 anos, foi atingido na cabeça, na porta de casa, na localidade do Telégrafo. Arídio Cavalcante de Oliveira, irmão da vítima, contou que Alexandre se despedia dos filhos quando levou o tiro.

"A filha de seis anos viu tudo. Ela falava: 'Papai caiu, papai dormiu'. E ela ainda está muito falante, questionando o que aconteceu. Ele caiu dentro de casa após o tiro", completou o irmão, que esteve no Instituto Médico Legal às 11h para tentar liberar o corpo.

Pmdempendencia ...

http://politica.estadao.com.br/noticias/geral,pmdbendencia,1688660

sábado, 16 de maio de 2015

Mais do mesmo agora com Dilma ... // blog do Josias

Comentários de Graça deixam Dilma mal na fita http://flip.it/wZgGx

Comentários de Graça deixam Dilma mal na fita

Josias de Souza

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Data: 23 de janeiro de 2015. Local: sala de reuniões do Conselho de Administração da Petrobras. Sobre a mesa, o cálculo das perdas que a estatal teria de levar ao seu balanço: R$ 88,6 bilhões. A certa altura, um dos conselheiros, Francisco Roberto de Albuquerque, quis saber se os responsáveis pela conta haviam ponderado os riscos de prejuízos adicionais em processos que correm contra a Petrobras no Brasil e no exterior.
Ainda na presidência da estatal, Graça Foster reagiu assim: “Se eu vou ser presa ou não, não entrou na metodologia. Se eu vou ter que entregar a casa que moro por conta desses valores, não entrou na metodologia. Fizemos as contas como as contas são.'' A reação de Graça consta da ata e da gravação feitas durante a reunião, informa a repórter Andréia Sadi.
Graça relatou aos conselheiros que, em reunião da diretoria da Petrobras, ocorrida na véspera, admitira-se que os diretores falharam. Do ponto de vista administrativo, incorreram em má gestão ao permitir que a roubalheira corresse solta. Vale a pena ouvir essa Graça Foster de quatro meses atrás:
“Não é possível que essa diretoria, durante três anos, no meu caso e do [Almir] Barbassa, durante outros quatro anos, deixamos que tal coisa acontecesse. Eu posso dizer: não, mas eu era diretora de Gás e Energia e na área de Gás e Energia as coisas estão acomodadas. Mas eu, como diretora e presidente, não poderia ter deixado chegar aonde chegou.''
Ao especular sobre o que poderia suceder depois da divulgação dos prejuízos, Graça soou assim: ''Aí até fala [sic] em prisão. Até fala em prisão tem aqui. Eu estou falando de uma metodologia 'by the book'. Agora, o que vai acontecer com meu emprego? Com a minha carreira? Com a minha vida pessoal? Eu não sei, tenho os advogados que vão dizer. A metodologia tem que ser imune aos meus medos e meus receios.''
Na administração pública, o que te dizem em público nunca é tão importante quanto o que você ouve sem querer. Trazidas à luz a contragosto do governo, as atas e gravações da petroleira expressam uma verdade inconveniente. Ninguém pode ser diretor e conselheiro de uma grande empresa como a Petrobras impunemente.
Ao dizer que ela, “como diretora e presidente, não poderia ter deixado chegar aonde chegou'', Graça deixa pendurada na atmosfera uma pergunta incontornável: E quanto a Dilma Rousseff, que no auge dos escândalos presidia o Conselho de Administração da Petrobras?'' Bem, a presidente se escora no surrado bordão: “Eu não sabia”. E acha que com isso está isenta de todas as culpas. Como a plateia não é boba, a popularidade de madame roça o assoalho.