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segunda-feira, 13 de julho de 2015

"A Grécia está mostrando ao mundo o que acontece com os Estados perdulários..." / Percival Puggina


Artigos do Puggina

PAÍSES QUEBRAM!   

por Percival Puggina. 
Resultado de imagem para fotos de da Grécia de hojeArtigo publicado em 13.07.2015


A Grécia está mostrando ao mundo o que acontece com os Estados perdulários que gastam riqueza não produzida e buscam manter seu padrão de vida usando a poupança alheia. Por esse caminho, formam-se dívidas dotadas de uma extraordinária capacidade de multiplicação. Um dos fatores determinantes dessa multiplicação leva o nome antipático de taxa de juros. Outro consiste em tomar dinheiro novo para pagar dívida velha. Outro ainda é a irresponsabilidade fiscal que leva governantes a não enquadrarem a despesa pública na capacidade contributiva da sociedade.

Países quebram. Leva bom tempo para isso acontecer, mas a estrada acaba. Um dia, não há mais pista para rodar. No horizonte só se avista, então, terra inóspita, mata cerrada, montanhas e rios sem pontes. É a situação grega, um país que deve quase dois anos inteiros de seu decrescente PIB e já perdeu 400 mil jovens para outras oportunidades de trabalho e de vida no exterior. Os gregos creram que seu ingresso na Zona do Euro era um cartão de crédito ilimitado para implantar no país um estado de bem-estar social. Com o dinheiro dos outros. E isso, simplesmente, não existe no mundo real.

Países quebram. No mundo irreal, os políticos que seduziram os gregos e deles colheram votos com a ideia de um Estado provedor, benfazejo, inexaurível em sua prodigalidade, trataram de convencer a opinião pública de que o resto do mundo tem o dever de subsidiá-los com novos empréstimos. A Grécia deve 360 bilhões de euros, não conseguiu pagar uma parcelinha de 1,5 bilhão (ou seja, 0,5% do que deve) e segundo os cálculos dos principais credores (ministros da Zona do Euro), pode estar precisando de mais 83 bilhões de euros. Além de ser difícil estabelecer um consenso sobre esse atendimento, muito mais difícil será obter acordo interno na sociedade grega e em seu círculo de poder para as duríssimas e necessárias medidas de contenção de gastos, aumento de tributos, venda de patrimônio, redução de salários e pensões.

Países quebram. Estados da federação quebram. Durante a campanha eleitoral de 2014 no Rio Grande do Sul, alguns analistas denunciavam hecatombe fiscal em que se constituiu o governo Tarso Genro. Ele estava deixando a seu sucessor uma situação de insolvência que, em breve se tornará nacionalmente conhecida. Perante tais acusações, os políticos petistas afirmavam em orgulhosos rompantes: "Nós não nos submetemos a essa lógica neoliberal". O que chamavam lógica neoliberal era, simplesmente, o zelo pelos recursos do contribuinte, contendo-os nos limites da receita, conforme impõe a lei de responsabilidade fiscal.
O governo petista no Brasil, indo pelo mesmo caminho das pedaladas e da gastança desmedida, jogou-nos numa crise pela qual não precisaríamos estar passando. Vínhamos bastante bem. Nossos governantes dos últimos 13 anos, porém, gastaram demais, fizeram loucuras demais, jogaram dinheiro fora e mandaram dinheiro para fora, torraram reservas demais, locupletaram-se demais. Foram longe demais. E agora chamam golpistas quem busca uma saída política e constitucional para que não sejamos mais golpeados por tanto desmando, incompetência e irresponsabilidade.

Dinheiro da Petrobras financiava prostitutas de luxo em encontros reservados

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/esquema-de-corrupcao-na-petrobras-financiou-prostitutas-de-luxo
  • BRASIL
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  •  - Atualizado em 
    O doleiro Alberto Youssef depõe na CPI da Petrobras na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR) - 11/05/2015
    O doleiro Alberto Youssef na CPI da Petrobras, na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR)(Vagner Rosario/VEJA)
    Políticos e diretores da Petrobras usaram o esquema de corrupção instalado na estatal para financiar serviços de prostituição de luxo. As informações são do jornal Folha de S. Paulo e constam em relatos do doleiro Alberto Youssef e de seu emissário, Rafael Angulo Lopez, à força-tarefa da Operação Lava Jato. As farras com dinheiro da Petrobras incluíam "famosas" da televisão e capas de revistas masculinas, segundo os delatores.
    Às autoridades, segundo o jornal, eles explicaram que todas as expressões usadas nas planilhas de fluxo de dinheiro sujo associadas aos termos "artigo 162" - referência ao endereço de uma cafetina conhecida como Jô - e "Munik" refererem-se ao pagamento de prostitutas. De acordo com a reportagem, há vários pagamentos de 5.000 a 10.000 reais ligados a esses termos nas planilhas que foram entregues aos investigadores. Só em 2012, 150.000 reais foram usados para financiar a prostituição. Os delatores também disseram que as prostitutas, que cobravam até 20.000 reais por programa, buscavam, muitas vezes, os pagamentos em dinheiro no escritório de Youssef.
    Além de programas, o dinheiro do petrolão também era usado para bancar festas com as garotas. Em uma delas, no terraço do hotel Unique em São Paulo, foram gastos 90.000 reais - em bebidas, principalmente. Os investigadores da Lava Jato não usaram os relatos das delações, pois a solicitação ou aceitação de propina ou vantagem pessoal já confere crime de corrupção e, por isso, não importa qual fim foi dado ao dinheiro sujo.
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    Jogos Pan-Americanos em Toronto / Brasil tem 18 medalhas até 16 horas de hoje


    Esportes


    Jogos Pan-Americanos 2015: confira quadro de medalhas
    Criado em 11/07/15 18h45 e atualizado em 13/07/15 16h05 
    Os Jogos Pan-Americanos de 2015 reúnem 6 mil atletas de 41 países de 10 a 26 de julho em Toronto (Canadá) para disputar o pódio em 36 modalidades. O Brasil participa dos jogos com uma delegação de 600 atletas.O objetivo do Brasil é superar o número de 141 medalhas conquistadas no Pan de 2011, em Guadalajara, no México, e preparar novos atletas para as Olimpíadas de 2016. 
    Confira abaixo no quadro de medalhas o resultado dos 10 países com melhor classificação no Pan:

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    PAÍS
    1 Canadá 14 10 9 33
    2 Estados Unidos 9 7 8 24
    3 Colômbia 8 5 3 16
    4 Cuba 7 2 7 16
    5 México 5 6 11 22
    6 Brasil 5 6 7 18
    7 Chile 2 1 2 5
    8 Argentina 1 9 5 15
    9 Equador 1 3 4 8
    10 República Dominicana 1 0 3 4



    Se assim fosse...

    domingo, 12 de julho de 2015

    Fala sério... A foto tem fonte !

    Prédio de 13 andares cai como um poste em Xangai Fonte: blog HIPPOS Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ

    Copy and WIN : http://ow.ly/KNICZ

    Harry James One Night Stand / You Tube


    Um  som que penetra no passado de alguns jovens de um tempo em que moças e rapazes hoje com mais de 70 anos invadiam os salões de Saldanha e Automóvel Clube ... e deslisavam seus corpos e suas almas sobre o assoalho encerado com passos recheados de sonhos e projetos ...

    "Em Política palavra não tem muito valor..." Carlos Brickmann


    12/07/2015
     às 3:03 \ Opinião

    ‘Palavras o vento leva’ e outras quatro notas de Carlos Brickmann

    CARLOS BRICKMANN
    Em política, palavra não tem lá muito valor: fala-se o que dá voto, raramente o que se pensa. Mas a linguagem dos sinais é precisa. Diz que a crise é brava.
    1 – A senadora Gleisi Hoffmann, do PT paranaense, ex-ministra de Dilma (e esposa de ex-ministro), estava no Senado no dia 8, na hora da votação que elevou o reajuste dos aposentados. Dilma precisava derrotar o reajuste. Gleisi sumiu, não votou. Também não votaram governistas radicais que estavam lá, como Angela Portela, PT de Roraima, e Vanessa Grazziotin, PCdoB do Amazonas. Sandra Braga, do PMDB do Amazonas, é governista e mulher do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga; cadê? Eunício Oliveira é líder do PMDB, maior partido da base aliada. Não votou. Peemedebistas bem atendidos pelo Governo, como Dario Berger, José Maranhão, Simone Tebet e Waldemir Moka, estavam no Senado, mas não na votação. Do PMDB, 11 senadores votaram, sete contra Dilma. Dois petistas, o gaúcho Paulo Paim e o baiano Walter Pinheiro, votaram contra o Governo. Zezé Perrela, governista do PDT mineiro, também.
    2 – A CPI da Petrobras convocou para depor o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. A lista das convocações é de autoria do relator, Luiz Sérgio, PT.
    Traduzindo a linguagem dos sinais: o apoio político a Dilma se esvaiu. Petista votando contra o PT? Ou fugindo da raia na hora de votar para não se comprometer? Peemedebista bem atendido mordendo a mão que o alimenta? Como diria o padre Quevedo, “esso non ekziste”.
    Ou só existe quando a crise é terminal.

    sábado, 11 de julho de 2015

    2015 Can Am Para-swimming Championships - Day 2

    The TORONTO 2015 Pan Am / Parapan Am Games are coming!

    Uma salada mista de decisões, surpresas, adiamentos, incertezas.... Tudo junto

    http://painel.blogfolha.uol.com.br/2015/07/09/dilma-negocia-mp-com-centrais-para-substituir-reajuste-a-aposentados/

    O peso da caneta Decidida a vetar a extensão do reajuste do salário mínimo aos aposentados, Dilma Rousseff determinou que o governo abra negociações com as centrais sindicais para elaborar uma nova fórmula de aumento para a Previdência. Assim como no caso do fator previdenciário, ela vai editar uma medida provisória sobre o tema quando assinar o veto. Será a terceira medida de apelo popular a receber uma canetada presidencial —além das duas, há o reajuste do Judiciário na lista.
    Gato escaldado Antevendo a derrota, Dilma ordenou as negociações para elaborar a nova fórmula para os aposentados antes mesmo da aprovação do texto no Senado, nesta quarta-feira.
    Nem vem A emenda apresentada por Paulinho da Força (SDD-SP) ao programa de proteção ao emprego não conseguiu unanimidade nem na central que empresta o nome ao deputado —e apoiou o texto da medida provisória editada pelo Planalto.
    Que não tem O deputado quer que a União arque com 100% da diferença com a redução do salário —e não 50%. Sindicalistas que negociaram o texto dizem que a intenção é apenas tumultuar.
    Às armas O Planalto avalia que a reação de Dilma às articulações para tirá-la do poder conseguiu reduzir a temperatura do tema, juntamente com a viagem da presidente à Rússia e à Itália.
    Promissória Em jantar no Palácio do Jaburu na segunda-feira, peemedebistas se diziam os avalistas de Dilma. “O PT só atrapalha. Se não fosse o PMDB, o governo já teria ido para o buraco”, discursou um cacique....

    O Brasil parece não ter compromisso com o futuro.../ O Estado de São Paulo / Editorial


    Editorial de “O Estado de S. Paulo”: Na contramão da inovação

    Um dos desafios do país é inovar mais. No entanto, o governo brasileiro parece não se dar conta dessa realidade. Ao invés de buscar meios para promover um ambiente favorável à inovação, o governo tem sido um claro empecilho ao desenvolvimento de novas tecnologias. Conforme revelou reportagem do Estado, atualmente, a duração média de um processo de pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) é de 11 anos. Em algumas áreas, o tempo de espera é ainda maior. Por exemplo, um pedido de patente do setor de telecomunicações leva aproximadamente 14 anos para ser aprovado.
    Não raras vezes, esse longo período de espera para a obtenção de uma patente faz a inovação tornar-se obsoleta. Por exemplo, existem no Inpi pedidos de patente de software desenvolvidos em 1997. Dificilmente sua aprovação terá ainda alguma serventia ou sentido econômico, pois o tempo corroeu qualquer benefício que tal descoberta tecnológica poderia proporcionar.
    O desempenho do Inpi deixa o Brasil no penúltimo lugar entre 20 países no ranking de celeridade para a aprovação de uma patente. O país só ganha da Polônia. Os países mais ágeis são os Estados Unidos e a Coreia do Sul. Mas há também casos de sucesso na América do Sul. Na Colômbia e no Peru, por exemplo, o tempo médio de aprovação de uma patente é de 2 a 3 anos.
    A lentidão dos processos no Inpi – autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) e responsável por aprovar os pedidos de patente – vem se agravando ao longo dos anos. Em 2003, o tempo médio para o encerramento de um processo de pedido de patente era de 6 anos. Em 2008, estava em 9 anos; agora está em 11 anos.
    A razão para essa delonga relaciona-se com o sucateamento do instituto. Em setembro de 2013, o então presidente do Inpi, Jorge Ávila, havia reconhecido em audiência no Congresso Nacional que “o panorama geral é triste. É uma calamidade”. No final daquele ano, Ávila foi substituído por Otávio Brandelli, que também já não está na função. Em abril, a presidente Dilma Rousseff o exonerou e ainda não definiu seu substituto. A presidência do órgão é ocupada interinamente por Ademir Tardelli.
    Um dos dados mais preocupantes do Inpi é a carência de examinadores, cuja quantidade vem diminuindo. Em 2012, eram 225; agora, 192. Atualmente existem no instituto 184 mil pedidos de patente, o que dá uma média de 960 pedidos por examinador. Nos Estados Unidos, a média é de 77 pedidos para cada técnico. A média brasileira de pedidos por examinador pode diminuir em breve, já que 100 pessoas foram aprovadas em concurso público para a função, mas, até o momento, ninguém foi convocado.
    Um técnico do Inpi, ouvido pelo Estado, relatou problemas que afetam o funcionamento do órgão: falha na digitalização dos documentos, calotes de empresas terceirizadas, falta de material. Há vezes em que falta até mesmo papel. “A situação no Inpi é insustentável, uma bagunça, nada funciona direito, examinadores são pressionados e assediados por chefes e diretores”, afirmou o técnico do órgão, que pediu anonimato.
    Num discurso em junho do ano passado, a presidente Dilma Rousseff disse: “Eu sei que tem um delay entre a pesquisa e a patente, mas, no nosso país, há que se reconhecer que temos poucas patentes”.
    Em primeiro lugar, deve-se reconhecer que o delay brasileiro está acima de qualquer senso de razoabilidade – e urge diminuí-lo. Deve-se também admitir que a causa para o baixo número de patentes pode estar relacionada com o longo tempo de espera. Não é muito animador saber que irão se passar 11 anos até se obter a patente de uma nova tecnologia descoberta. Esse longo prazo de espera é uma clara mensagem de desestímulo à inovação.
    Como sempre, o governo faz suas promessas. No início de 2012, chegou a afirmar que o tempo médio para obtenção de uma patentes seria reduzido para dois anos e meio. A promessa ficou no papel.
    Fonte: Editorial de O Estado de S. Paulo, 9/7/2015