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Uma crônica que tem perdão, indulto, desafio, crítica, poder...

segunda-feira, 7 de março de 2016

Mais um discurso infeliz da presidente Dilma... aconteceu durante reunião com governadores que pediam alongamento de dívidas

07/03/2016
 às 19:42 \ Direto ao Ponto

Pedro Taques enquadra Dilma na reunião em Brasília: ‘Ninguém está acima da lei’

pedro taques 34
Noticiada pelo jornalista Josias de Sousa em seu blog no UOL, a lição de dignidade e coerência ministrada por Pedro Taques foi virtualmente ignorada pelos grandes jornais. Pior para os leitores. A réplica do governador de Mato Grosso a outro falatório intempestivo da presidente da República é muito mais surpreendente e relevante do que a algaravia de devotos aflitos com a chegada da Lava Jato às portas do deus da seita.
Na noite de sexta-feira, Dilma reuniu-se em Brasília com um grupo de governadores para tratar do alongamento das dívidas dos Estados com a União. Já ao abrir o encontro, declarou-se “indignada” com o tratamento (que qualificou de “desrespeitoso”) dispensado a Lula pelo juiz Sérgio Moro. Ela enxergou “um abuso de autoridade” na condução coercitiva autorizada por Moro. “Bastava convidar”, recitou. “Lula não se negaria a prestar os esclarecimentos”.
Ex-procurador da República, Taques dirigiu-se à “presidente” (e não “presidenta”) para falar em nome do país que presta: “Eu não sairia desta sala com a consciência tranquila e não respeitaria o bom povo de Mato Grosso, que me mandou aqui, se não expressasse minha opinião”, ressalvou. “Entendo que não houve abuso ou perseguição. Ninguém está acima da lei. Todos, inclusive eu, podemos ser investigados. A lei não pode servir para beneficiar amigos nem para prejudicar inimigos”.
Filiado ao PSDB, Taques ensinou que um governador eleito pela oposição tem, mais que o direito, o dever de discordar publicamente de qualquer adversário político ─ mesmo que se trate do presidente da República. Também ensinou que, para cumprir tal dever, basta não ter medo. E ter vergonha na cara, naturalmente.

O momento político atual favorece o Brasil... Vamos ver domingo ?

06/03/2016
 às 17:48 \ Opinião

Fernando Gabeira: As portas de março

Publicado no Globo
O sítio Santa Bárbara, em Atibaia, tem um caseiro chamado Maradona e é um autêntico gol de mão, desses que se fazem na esperança de enganar o juiz. O sítio foi reformado, assim como o triplex de Guarujá, por duas empreiteiras envolvidas no Petrolão: OAS e Odebrecht. É um enigma como o triplex do Guarujá. Estávamos nos divertindo com os pedalinhos do sítio Santa Bárbara quando surgiu a delação premiada de Delcídio do Amaral, ex-líder do governo. São revelações tenebrosas de sabotagem da Lava Jato. Lula pagando à família de Nestor Cerveró para proteger seu amigo Bumlai. Dilma nomeando um ministro do STJ para libertar os empreiteiros.
Tudo isso acontece depois de o PT derrubar um ministro da Justiça e colocar outro com as iniciais WC para tentar conter a lama que chega ao Palácio do Planalto. O que significa controlar a Lava Jato, nesta altura das investigações? Há uma fila de delatores no pipeline. Novas informações virão à tona, as coisas ficarão mais claras ainda, como se ainda não fossem suficientemente claras. Na sexta, com novo ministro e tudo, a Polícia Federal, cumprindo determinações da Justiça, fez uma devassa no Instituto Lula e nas casas da família. Uma pessoa sensata diria que não é hora de brigar com a polícia e sim discutir coisas mais práticas com ela, como banho de sol, visita íntima.
O filme está acabando, e as revelações de Delcídio mostram uma realidade que já intuíamos: a luta surda contra a Lava Jato. Diziam que José Eduardo Cardozo caiu porque não controlava a Polícia Federal. Caiu, na verdade, depois de tentar o controle e fracassar. Esse juiz, Marcelo Navarro, que teria sido nomeado para liberar no STJ, já foi denunciado inúmeras vezes no site O antagonista como o homem que iria dar os habeas corpus. Bem que ele tentou: perdeu por 4 a 1.
Tentaram controlar o Supremo, a julgar pela delação de Delcídio, e falharam. Tentaram o STJ, perderam de 4 a 1. Fizeram de tudo e se esborracharam. As portas estão se abrindo. A começar pela tarefa urgente de derrubar Eduardo Cunha, transformado em réu pelo Supremo Tribunal Federal.
Cunha é um imenso trambolho no caminho. Se a Câmara não destitui da presidência um réu na Lava Jato, acusado em depoimentos de delatores e com contas na Suíça, então é uma tarefa que os próprios ministros precisam executar. Mas isso pode ser feito rapidamente na Câmara. Basta parar tudo e forçá-lo a sair. A oposição tem o dever de fazer isso e realizar uma nova eleição. Como conviver com a ideia de que um presidente da Câmara é, ao mesmo tempo, réu no maior processo de corrupção do país? É tão grave quanto conviver com um governo que se elegeu usando dinheiro do Petrolão para pagar seu marqueteiro. E tentou de várias maneiras sabotar as investigações da Lava Jato. Dilma e Cunha estão queimados, há um rastro de fumaça nos poderes da República. Os tribunais, Superior e Eleitoral, são as únicas forças de pé. Têm que dar uma resposta.
O que está se passando no Brasil pode ser visto de muitas formas. Mas é também humilhante viver num país em que dois poderes estão afundados no escândalo. Daí a importância de domingo que vem, dia 13 de março. É o momento em que a sociedade tem chance de mostrar como vê tudo isso. As pesquisas já indicam o sentimento majoritário.
Manifestações são diferentes de cifras: pessoas de carne e osso expressando sua vontade de resolver a crise política. Elas sabem que desatar esse nó traz um alento para o combate em outro front assustador: a economia. Já se fala num cenário de moratória, no qual o Brasil não terá condições de saldar os seus compromissos. Quebradeira. Ainda é um cenário no horizonte. Torna-se mais provável quanto mais demorar a solução da crise política com a saída de Dilma e Cunha.
Dessa maneira vejo o 13 de março. Um dia não apenas para protestar contra Dilma e Cunha, pateticamente agarrados aos seus cargos, enquanto o país afunda. Mas para afirmar que esse é o passo inicial de um longo e áspero caminho para soerguer a economia. O PIB caiu 3,8% em 2015. As perspectivas são piores em 2016. As respostas positivas do mercado ao fim do governo indicam como o colapso dos dois podres poderes será um passo adiante. Entre outras, a vantagem de mudanças impulsionadas pela sociedade é a consciência coletiva da amplitude da crise econômica. Não posso garantir que esse será o caminho vitorioso. Apenas afirmo que as possibilidades de saída são muito maiores quando há sintonia entre um governo respeitável e uma população consciente da gravidade do momento.
Já disse isso de muitas formas. O Brasil está parecendo um pouco com aquele personagem do Castelo do Kafka que esperou anos diante de uma porta, para descobrir que estava aberta.
Quem sabe, domingo que vem?

As extensões da intimidade de endereços do ex-presidente Lula alcançam outro apartamento em frente ao seu na mesma rua...

NOVO MISTÉRIO: LULA USA DOIS 

APARTAMENTOS DE COBERTURA.

 UM PERTENCE AO PRIMO DE BUMLAI.

Clique sobre a imagem para vê-la ampliada
Morador da cobertura número 122 do edifico Hill House, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também usa o imóvel em frente ao dele, no número 121, que pertence a um primo do pecuarista José Carlos Bumlai. A propriedade foi alvo de busca e apreensão na 24ª fase da Operação Lava Jato depois que o síndico do prédio disse aos policiais federais que o apartamento pertencia ao petista. O ex-presidente é suspeito de ter ocultado patrimônio e ter recebido dinheiro de empresas envolvidas no escândalo de corrupção do petrolão.
O aposentado Glaucos da Costa Marques, primo de Bumlai, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que a cobertura é usada por Lula desde seu primeiro mandato, em 2003. De acordo com ele, o PT pagou pelas despesas do imóvel até 2007, sob a justificativa de que era para guardar o acervo que ele doou ao partido. No segundo mandato, o governo assumiu os custos com a justificativa de que era necessário para a segurança do então presidente.
MISTERIOSAS TRANSAÇÕES
Glaucos nega que tenha comprado o imóvel a pedido de Bumlai, que é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de contratar empréstimos simulados para beneficiar o PT e de ter bancado a reforma do sítio em Atibaia (SP), usado por Lula e sua família. O aposentado diz que adquiriu a propriedade por sugestão do advogado Roberto Teixeira, também investigado na Lava Jato por suspeita de ter atuado para ajudar Lula a ocultar o sítio.
O primo de Bumlai disse que adquiriu o imóvel por 500.00 reais e alugou para Lula por 4.300 reais mensais, pagos por transferências bancárias. No cartório, porém, o imóvel ainda é da antiga proprietária, Elenice Silva Campos, que faleceu em fevereiro do ano passado. Ela não tinha pago o imposto que permitiria a transferência do registro e, por isso, o caso está na Justiça.
Na última sexta-feira, quando foi deflagrada a mais nova fase da Lava Jato, que teve como principal alvo o ex-presidente Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia autorizou que a PF cumprisse os mandados judiciais em imóveis que não estavam em nome do casal, o que chamou a atenção dos policiais federais.
Em 2010, o aposentado emprestou o endereço de uma empresa que estava em seu nome, a Bilmaker 600, para que os filhos de Lula Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, e Luís Claudio Lula da Silva registrassem na Junta Comercial de São Paulo a holding LLCS no mesmo local. Na época, a Bilmaker era controlada por Glaucos, Otavio Ramos e Fabio Tsukamoto, que eram sócios de Luís Cláudio em outra empresa. Glaucos disse que fez o empréstimo do endereço atendendo a um pedido do primo Bumlai. Do site de Veja

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Lula, um senhor embriagado pela bajulação; portador de excessos de vaidade; que desconhece o significado da palavra grandeza

06/03/2016
 às 17:20 \ Opinião

‘Os excessos da vaidade que cega’, umartigo da jornalista Sonia Zaghetto

SONIA ZAGHETTO 
Assisti ao discurso do ex-presidente Lula da forma o mais isenta possível e mente aberta. Obviamente não esperei grandes mudanças, mas imaginei que haveria um pouco de autocontrole como demonstração de inteligência. Aguardei alguma demonstração de contenção, se não por gestão de imagem, ao menos como medida destinada a não aumentar a grande fogueira dos ódios deste país.
Imaginei que, dado o momento inédito em sua vida, manifestaria algum respeito aos milhões de brasileiros cujas mentes não se curvam à retórica barata. Em vão: palavras vazias, em uma fala recheada de clichês e tolices, plena de autolouvação, piadas grosseiras, delírios narcisistas e frases piegas que comoveriam apenas pré-adolescentes ou amigos encharcados de boa vontade.
Houve, ainda, uma revisita a dois clássicos: a velha estratégia vitimista sobre a perseguição movida pelas elites por ser o redentor dos pobres; e o desejo sádico de alimentar um pouco mais o ódio que divide seus compatriotas.
Observei-lhe o rosto contorcido, a expressão raivosa, a incapacidade de se reconhecer como cidadão comum, submetido às leis do país. E entendi: Lula hoje acredita piamente na imagem que ele e seus aduladores criaram. Para ele, é inadmissível que seja investigado, ou conduzido a depor: trata-se de falta de respeito.
Logo ele, tão grandioso, dotado de tal inteligência que chega a mencionar com desprezo os que dedicam longos anos ao estudo. Atrás dele, uma multidão aplaudia, mesmerizada. E me veio à memória uma história que se conta sobre Julio Cesar. Ao entrar triunfante em Roma, quase semideus em sua dourada carruagem, trazia consigo um escravo que o prevenia contra os excessos da vaidade, lembrando-o, de tempos em tempos: “Memento mori!” (Lembra-te que és mortal!).
É uma pena que Lula não tenha entre os seus quem o alerte para os excessos intoxicantes da vaidade que cega. É uma pena que Lula ame apenas a si mesmo e não ao país, transformando uma parte significativa de nossa população em inimigos sobre quem açula seus cães.
É uma pena que ninguém lhe diga, francamente, que o rei está nu – que sua habilidade de comunicação só funciona para dois segmentos: os que se renderam a essa nova forma de fanatismo criada por seu partido; e a parcela da população cuja ausência de educação é louvada como vantagem e não como vergonha.
Despido de riquezas morais, passará à história como fanfarrão histriônico. Órfão de qualidades éticas, não consegue reconhecer que ultrapassou todos os limites. Desabituado à reflexão, não vê além dos limites das necessidades básicas.
Embriagado pela bajulação, não consegue ver nas críticas de milhões de brasileiros a advertência severa para seus excessos. Tudo isso, Lula já havia demonstrado sobejamente em ocasiões anteriores. Nesta sexta-feira apenas reafirmou que desconhece o significado da palavra grandeza.

Todo mundo de saco cheio... até os orixás

segunda-feira, março 07, 2016

Até os orixás estão de saco cheio  

LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 07/03

A crença nos espíritos data da pré-história. E tudo que data da pré-história e dura até hoje implica razoável sucesso evolucionário. Levo a pré-história muito a sério e a julgo tão importante quanto os últimos 200 anos para que possamos entender os humanos. Só pessoas superficiais em repertório e pobres de espírito avaliam a humanidade sem levar em conta o Alto Paleolítico (nosso melhor momento).

A escuridão do mundo e seus ruídos, a presença dos sonhos à noite e o medo da morte seguramente pavimentaram o caminho para o mundo dos espíritos.

Uma coisa que sempre me chamou a atenção na crença nos espíritos é como eles estão sempre envolvidos com as coisas terrenas. Afinal, se já desencarnaram, qual a razão de ficarem se enrolando com os assuntos dos encarnados? Sei da resposta padrão: missão.

Muitos desses espíritos precisam cuidar dos assuntos terrenos para que eles mesmos ganhem alguma luz em suas evoluções espirituais. Como parte importante dessa evolução espiritual está a necessidade de nos ajudar em nossos rolos. Seres humanos sempre patinam nas mesmas coisas.
Já tive algumas oportunidades de ver orixás e entidades variadas, como Exu (em si um orixá), Pombagira, Caboclo, Preto Velho e outros, em ação. Em algumas dessas vezes cheguei a conversar com eles, e impressiona uma certa sabedoria popular presente em suas falas. Na realidade, existem três grande áreas de choque na vida das pessoas: 1. trabalho e dinheiro, 2. saúde e doença, 3. amor e família. 
Se você pensar um pouco, verá que a maioria das coisas que nos afetam, transita, pelo menos, por uma dessas três áreas.

Muitas vezes, suspeito que algumas dessas entidades entendem melhor sobre humanos do que muitos professores e "cientistas" das humanidades.

Por isso, talvez, as falas desses espíritos nos soem tão significativas. Seja porque eles (os espíritos) de fato entendem das nossas agonias, seja porque os pais de santo e as mães de santo é que entendem dessas nossas agonias, como pensa o cético. De qualquer forma, não me interessa a crítica cética aqui. Interessa-me apenas como muitas dessas entidades falam de coisas que de fato nos tocam no dia a dia. Talvez mesmo porque sejamos banais e comuns: todos nós vivemos quase o tempo todo passando por aquelas três grandes áreas de choque descritas acima.

Numa conversa familiar e entre amigos, uma dessas pessoas muito conhecedoras "do ramo" soube de um relato que me chamou a atenção, e que quero partilhar com você aqui, cara leitora e caro leitor.

O relato é o seguinte. Numa gira (evento em que entidades da umbanda atendem pessoas em suas agonias cotidianas), um Caboclo (caboclos são da linhagem de Oxóssi) de grande experiência em atendimento (cujo "cavalo" é um pai de santo de enorme sucesso no ramo) se aborreceu profundamente com as demandas de seus "clientes" ali presentes. Vale salientar para os especialistas que se tratava de um terreiro de candomblé que tem giras de umbanda também, o que é cada vez mais comum.

Precisamos lembrar que, mesmo no ramo de atendimento espiritual, você deve tomar cuidado para não "chutar o saco do cliente", porque ele pode procurar outro orixá, de outro terreiro, para se consultar. E, normalmente, consultas assim podem se transformar em "trabalhos" de todos os tipos, "trabalhos" esses que giram a economia do terreiro e de quem se dedica a essa profissão. Nem só do verbo vive o homem, mas também do pão e da carne.

A irritação do Caboclo (eu sei o nome dele, mas não quero expô-lo aqui) foi com as "conversinhas" de seus clientes ali presentes. Segundo o Caboclo, todo mundo só queria falar com ele sobre "bobagens mesquinhas". E ele, vindo de "tão longe", perdera a paciência para atender pessoas tão bobas. Para nosso Caboclo, o irritante era a "infantilidade" das pessoas ali presentes.

Posso imaginar a irritação de um ser que já passou pela Terra antes de ela ser tomada pela comunidade de retardados em rede que hoje assola o mundo. Até os orixás estão de saco cheio. Caboclo de coragem esse. E sábio. 


domingo, 6 de março de 2016

Petição de prisão de Lula nas redes sociais... / CitizenGo

PETIÇÃO ONLINE PEDE IMEDIATA PRISÃO DE LULA

O médico gaúcho Milton Simon Pires, escritor e ativista nas redes sociais postou no site CitizenGo, plataforma de petições online, um abaixo assinado dirigido à Justiça Federal e Polícia Federal, pedindo a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

No texto de justificativa do pedido, postado no site CitizenGo e assinado por Milton Simon Pires, estão elencadas as justificativas para a prisão de Lula neste termos:

"Nós, cidadãos brasileiros, em virtude de todas as provas colhidas até agora, dos gigantescos escândalos do Mensalão e do Petrolão, pedimos aos senhores a prisão imediata de Luís Inácio Lula da Silva, ex-presidente da República e fundador de um partido criminoso associado ao Foro de São Paulo. Sua prisão é importante para que o mesmo não interfira nas investigações em andamento e para que fique clara, de uma vez por todas, qual foi EXATAMENTE a sua participação nos esquemas de desvio e lavagem de dinheiro que lesaram em bilhões os cofres públicos. Não há um só integrante já preso nessas investigações que não deixe, de forma clara ou insinuada, a ciência total e participação de Lula em todos esses eventos. A condução coercitiva do Sr.Luís Inácio, no último dia 4 de março de 2016, e a resposta que ele deu em sua entrevista coletiva deixam claro que ele não tem o mínimo respeito pelo Estado de Direito e pelas Instituições Republicanas representadas pelo Dr. Sérgio Moro e pela Força Tarefa do Ministério Público sendo capaz de dirigir-se à Nação em termos chulos, de fazer piada e de debochar da Justiça Federal. Pedimos aos senhores que entendam este abaixo assinado como sendo, além da expressão da vontade do povo brasileiro, uma homenagem a todos os policiais federais, juízes e promotores envolvidos na Operação Lava Jato.
Att, 
Dr. Milton Pires & Cidadãos Brasileiros."

Uma adega para fazer inveja ... está no sítio que não é de Lula !

domingo, março 06, 2016

EXTRA! AS FOTOS DA FABULOSA ADEGA DE LULA.

Esta é apenas uma parte da adega. Clique no link ao final do texto para ver todas as fotos. E para ver esta foto aí acima ampliada é só clicar sobre ela. É coisa grande.
Olhem aí, prezados leitores. O site O Antagonista que embora seja editado por apenas três jornalistas, continua furando adoidado os jornalões e as redes de televisão.

Há pouco postou com exclusividade as fotos da fabulosa adega de Lula, instalada na sua casa do Sítio Santa Bárbara, em Atibaia/SP. Trata-se daquele sítio que a imprensa sempre tratou como o "sítio de Lula", mas depois da Operação Lava Jato o Lula diz que o sítio não é dele. 

A notícia da transferência da adega para o sítio foi revelada na pela coluna do jornalista Cláudio Humberto/Diário do Poder e naquela oportunidade repliquei em post aqui no blog.

Agora O Antagonista revela as fotos daquela que é considerada uma das maiores adegas particulares do Brasil.

Clique AQUI para ir ao O Antagonista e ver todas as fotos! é tanta garrafa que só de olhar da piléque...hehe...

Até quem enfim a Justiça utiliza uma ferramenta da TI para tomar depoimento... Demorou !

LULA INTIMADO A COMPARECER NA JUSTIÇA FEDERAL

Clique sobre a imagem do mandado de intimação para ler ampliado
Segundo informa O Antagonista, Lula acaba de ser intimado a comparecer à Justiça Federal em São Paulo. Diz O Antagonista:

Como mostramos mais cedo, Lula vinha driblando o oficial de justiça para não testemunhar na ação da Operação Passe Livre, que investiga José Carlos Bumlai.

Sérgio Moro aproveitou a condução coercitiva para intimar Lula a comparecer à Justiça Federal em São Paulo, no dia 14 de março, às 9h30. Seu depoimento será tomado por videoconferência.

Não é bem um convite como Lula gostaria

Os 'Aloprados' mais parecem ser um bando de adolescentes de Brasília... / blog de Aluizio Amorim

UM DOSSIÊ CRIMINOSO DO PALÁCIO DO PLANALTO PARA TENTAR SALVAR O LULA. ERA O QUE FALTAVA PARA LAVA JATO PEGAR A QUADRILHA INTEIRA.

As tentativas do governo de obstruir as investigações da Operação Lava-Jato não tiveram como alvo apenas os ministros do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça. Para que o plano fosse bem-sucedido, era necessário também frear o trabalho dos delegados, dos procuradores do Paraná e do juiz Sergio Moro - os responsáveis pelo processo que desvendou o maior escândalo de corrupção da história do país, colocou na cadeia empreiteiros, políticos, lobistas e promove um cerco ao ex-presidente Lula. A presidente Dilma, ao que tudo indica, decidiu arriscar-se nesse terreno - e escalou para a missão o seu assessor mais poderoso: o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner. Ele tem em mãos um dossiê que acusa o juiz Moro de participar de uma conspiração com o objetivo de atingir o PT e seus líderes.
O documento, resultado de uma investigação paralela, foi entregue ao ministro no fim do ano passado. Com o pomposo nome de "Relatório de Inteligência", ele traz um organograma do que estaria por trás das investigações da Lava-Jato. É um trabalho digno de "aloprados", como Lula definiu em 2006 os petistas que compraram um dossiê fajuto para tentar envolver o tucano José Serra, então candidato a governador de São Paulo, numa quadrilha que desviava verbas do Ministério da Saúde. Na época, a Polícia Federal desmontou a farsa e prendeu em flagrante a arraia-miúda responsável pela falsificação, mas, de novo, os mandantes conseguiram se safar. Desta vez, os mentores do plano têm nome e sobrenome.
WERNECK, O NEO-ALOPRADO.
No fim do ano passado, Jaques Wagner recebeu em uma audiência no Palácio do Planalto dois policiais federais ligados a sindicatos que representam a categoria. A audiência não foi registrada na agenda do ministro. O cuidado tinha explicação. Os agentes foram levar um dossiê de seis páginas que acusa o juiz Moro, os procuradores, os delegados da Operação Lava-Jato e até os advogados de réus que decidiram colaborar com a Justiça de estarem todos a serviço de um grande plano do PSDB para implodir o PT e o governo. Um diagrama com fotos anexado ao dossiê tenta estabelecer essas conexões. O esquema mirabolante envolve na trama até mesmo uma multinacional "interessada" em destruir a Petrobras. O portador do documento foi o policial Flávio Werneck, presidente do Sindicato dos Policiais Federais no Distrito Federal (Sindipol) e vice-presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef). A audiência foi acompanhada pelo também petista Tião Viana, governador do Acre.
Procurado por VEJA, Werneck admitiu que levou o dossiê ao ministro. Ele explicou que apresentou o caso ao Planalto por se tratar de uma denúncia grave, num momento delicado pelo qual passa o país. "Temos um problema de anacronismo na investigação, que já tem dois anos e vem pegando pontos-chave de empresas e do governo. Isso afeta diretamente a economia", explicou o agente. Jaques Wagner, depois de ler o con­teú­do, teria dito apenas que encaminharia o dossiê para "um promotor baiano de sua confiança dar sequência ao assunto". Os sindicalistas aproveitaram a reunião para pedir reajuste salarial e repisar outras reivindicações da categoria - reivindicações que o ministro se comprometeu a atender.
WAGNER, O COMANDANTE.
O envolvimento do chefe da Casa Civil numa operação desastrada para obstruir as investigações é mais uma grande dor de cabeça para o governo. Na semana passada, Jaques Wagner recebeu da presidente Dilma Rousseff carta branca para escolher o substituto de José Eduardo Cardozo no Ministério da Justiça, pasta à qual está subordinada hierarquicamente a Polícia Federal. O eleito de Wagner para a vaga foi o promotor baiano Wellington Lima e Silva, até então uma figura desconhecida nacionalmente, mas famosa na Bahia por uma longa folha corrida de serviços prestados ao PT e ao hoje ministro da Casa Civil. A troca acontece no momento em que as investigações apontam para conexões do escândalo na Bahia. A polícia colheu indícios de que dinheiro desviado do petrolão pode ter financiado em 2014 a campanha do petista Rui Costa, sucessor de Wagner no governo. Uma nota fiscal apreendida revelou um repasse de 255 000 reais da OAS, uma das empreiteiras envolvidas no escândalo, para a empresa Pepper Comunicação. Os investigadores já sabem que houve uma simulação de prestação de serviço. O dinheiro, na verdade, teria sido remetido clandestinamente para saldar dívidas da campanha do PT na Bahia. A substituição de Cardozo também chamou atenção por ter acontecido às vésperas da ação da Lava-Jato contra o ex-­presidente Lula, de quem Wagner é um fiel escudeiro. Do site da revista Veja

Falam em asilo de Lula no Uruguai... / blog de Aluízio Amorim

domingo, março 06, 2016


ASILO NO URUGUAI? LULA QUER EMULAR JANGO? MAS SEM EXUMAÇÃO, POR FAVOR.
Jorge Samek, diretor geral da Itaipu Binacional, entre o presidente paraguaio Horácio Cartes e Lula em setembro de 2015. Nessa ocasião Lula teria sido palestrante no Paraguai. A fala de Lula circunscreveu-se, para variar, a como tirar os pobres da miséria.

Uma informação que O Antagonista deu com exclusividade. Mais uma. E os antagonistas por enquanto são apenas três jornalistas.  Leiam. Eu complemento na sequência.
"Uma fonte de O Antagonista disse que Jorge Samek, parceiro de charutadas de Lula em Atibaia, estaria articulando com ex-presidente uruguaio José Mujica um plano de fuga de Lula pela fronteira.
O objetivo seria conseguir asilo político para o petista no Uruguai. Por isso, a estratégia de vitimização e perseguição política usada por Lula deve se acentuar nas próximas semanas."
Quem é Jorge Samek? É o diretor geral da Itaipu Binacional. Samek é um antigo petralha paranaense que já foi deputado. E dando uma olhada no site da Itaipu constatei que encabeça a lista de conselheiros dessa estatal o Jaques Wagner. Os conselheiros, evidentemente, recebem os ditos “jetons”, uma remuneração pelos seus “imprescindíveis” pitacos nas reuniões. Sem contar as diárias para o deslocamento até a sede da empresa e etc. Nesse caso é uma complementação salarial, digamos, "interessante". E vale acumular.
No calor da campanha eleitoral na Argentina o Lula andou fazendo uma turnê pelo "Mercosul. Esteve inclusive no Paraguai antes de dar uma mãozinha para Cristina Kirchner que afinal, para a felicidade geral do povo argentino, perdeu a eleição. Atribuem a Lula um viés azarento. 
O jornal O Estado de S. Paulo, de 8 de setembro de 2015, deu um destaque especial para o giro de Lula em matéria assinada por Rodrigo Cavalheiro que leva a sério a papagaiada de Lula em território paraguaio. Nessa ocasião Lula proferiu palestra e contou com o prestígio do presidente paraguaio Horácio Cartes. Samek, como mostra a foto que ilustra este post, acompanhou Lula nessa incursão paraguaia. E Lula teria palestrado sobre como dar bolsa esmola para o povo famélico. Não se sabe quanto Lula faturou nessa palestra. Vai ver que a Itaipu andou "colaborando”? Destarte, conclui-se que os pobres que continuam pobres acabaram enriquecendo justo o Lula!
A matéria do Estadão é na verdade um press-releaseordinário para dar gás ao Lula. Estou dando esse detalhe para que vejam como as coisas se passam, como a grande mídia reveste de credibilidade tipos como Lula. Coincidentemente agora o diretor de uma empresa como a Itaipu, Jorge Samek, aparece no noticiário como articulador de um possível asilo de Lula no Uruguai.
Como os eventos aparecem na imprensa em recortes de dado momento da realidade, é possível mais adiante elaborar o contexto. E aí dá para analisar bem a grande mídia brasileira que, por isso mesmo, agoniza depois do surgimento da internet, dos blogs e sites independentes e da redes sociais.
O Antagonista diz que com um asilo no Uruguai, Lula estaria emulando Jango Goulart. Ocorre que Jango morreu de ataque cardíaco em solo uruguaio, segundo consta. O PT até que tentou mudar a história e exumou os restos de Jango que, segundo a lenda petralha, teria sido envenenado. Nada disso foi confirmado pelos peritos. E o governo petista torrou uma baita grana - dinheiro público - para realizar o festim necrológico.
Hugo Chávez fez o mesmo com os restos de Bolívar. Pouco tempo depois Chávez foi acometido de câncer e evaporou em Cuba. Até hoje não se sabe ao certo onde estão sepultados os despojos do caudilho bolivariano. Se é que seus restos não foram evaporados mesmo em razão os exclusivos interesses de Fidel Castro e de seu irmão? Tal lucubração faz todo o sentido em se tratando de eventos em países comunistas.
Aguardemos pois o exílio de Lula, se der tempo. Menos a exumação...! Vade retro.

sábado, 5 de março de 2016

O PT ganhou mais do que a oposição nesta sexta-feira .... em 'que Lula foi preso'

e “Objeções de um Rottweiler Amoroso” (Três Estrelas).

Lula declara guerra à Justiça, à imprensa, à democracia e ao bom senso

Pelo visto, líder petista quer sangue nas ruas para ver se continua vivo, como um vampiro. Não é o caso de ceder à provocação dos zumbis

Por: Reinaldo Azevedo  
Lula chora durante discurso do Sindicato dos Bancários. Seus seguidores perseguiam jornalistas nas ruas (Foto: Fábio Braga/FolhaPress)
Lula chora durante discurso no Sindicato dos Bancários. Seus seguidores perseguiam jornalistas nas ruas (Foto: Fábio Braga/FolhaPress)
A irresponsabilidade de Lula nada teme, muito especialmente o sangue alheio, já que não há possibilidade de o dele próprio correr nas ruas. Nem o de seus rebentos, sempre cercados de seguranças. Os dois discursos que fez nesta sexta-feira, convocando as ruas a reagir contra a Justiça — pois é precisamente disso que se trata —, anunciam o vale-tudo. Podem apostar que eles tentarão produzir coisa feia.
Na entrevista-pronunciamento que concedeu à tarde, Lula pintou e bordou. Ora falava como o oprimido que busca piedade e solidariedade, ora como o líder capaz de ombrear como os poderosos do mundo; ora se manifestava a vítima de uma grande conspiração, ora o chefe ameaçador que deixou claro: só bateram no rabo da jararaca, não na cabeça.
À noite, na quadra do Sindicato dos Bancários, falando a militantes petistas — os organizadores afirmaram que havia lá 5 mil pessoas; convém apostar em um terço disso —, carregou nas tintas da dramaticidade. Ofereceu-se, como um Aquiles indignado prestes a entrar na luta contra Troia, para liderar os seus soldados: “Se vocês estão precisando de alguém para comandar a tropa, está aqui”.  Lula quer liderar tropas. Lula quer guerra.
Mas o guerreiro também chorou. Ora sangue, ora lágrimas.
E não economizou: “Quero comunicar aos dirigentes que estão aqui que, a partir de segunda-feira, estou disposto a viajar esse país do Oiapoque ao Chuí. Se alguém pensa que vai me calar com perseguição e denúncia, vou falar que sobrevivi à fome. Não sou vingativo e não carregou ódio na minha alma, mas quero dizer que tenho consciência do que posso fazer por esse povo e tenho consciência do que eles querem comigo”.
ErroUm dia depois da devastadora delação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) ter vindo a público, com o petismo ainda aturdido, com a presidente Dilma silenciada pela perplexidade, com o chorume do petismo correndo a céu aberto, o juiz Sergio Moro fez o que não deveria ter feito: deu a Lula um palanque; aos petistas, uma causa; à Operação Lava Jato, a suspeita do excesso e da truculência gratuita.
Comece-se do óbvio: se há um mandado de condução coercitiva até Curitiba, que se chegue, então a Curitiba, que não fica no Aeroporto de Congonhas. Não tendo havido negativa anterior de Lula para depor à Justiça Federal — ele se recusara a falar ao Ministério Público de São Paulo —, a coerção, que prisão não é, tornou-se uma provocação desnecessária.
Analise-se a coisa pelo resultado: o país poderia muito bem ter passado esta sexta sem os dois discursos de Lula, os confrontos de rua, o início precoce da nova gesta petista. Citando o próprio Apedeuta: se não dá para esmagar a cabeça da jararaca, que não se lhe fira o rabo…
A ação desta sexta conferiu verossimilhança a uma mentira descarada: a de que a Operação Lava Jato é uma grande conspiração que busca atingir o PT, a figura de Lula e as conquistas dos oprimidos nos últimos 14 anos.
É preciso tomar cuidado com a soberba!
Injustificável
É evidente que o excesso do juiz Sergio Moro não justifica as duas falas de Lula. A reação do ex-presidente e de seus militantes é absolutamente desproporcional. O aparelho logo mobilizado indica que eles estavam preparados para algo, vamos dizer assim, sensacional. Faltava o pretexto. E agora eles têm um.
A reação, note-se, é muito própria do aparelho mental de fascistas dos mais variados matizes. O fascismo se traduz na cultura política do ressentimento. Ele manipula o rancor dos que se sentem perseguidos, injustiçados, humilhados e incompreendidos por uma suposta elite insensível e alheia ao sofrimento dos humildes.
E quem pode levar adiante a causa desses excluídos? Ora, o líder, o condutor, o redentor, o demiurgo! E Lula se oferece para comandar, então, o que chamou de a sua “tropa”.
É pouco provável que obtenha o efeito desejado. Duvido que vá conseguir mobilizar pessoas fora das hostes militantes. O Lula candidato a 2018 já está morto faz tempo. “Ah, mas o povo já acha que todo político é mesmo ladrão…” Pode ser. Mas Lula só se tornou Lula porque ele convenceu milhões de pessoas que era diferente. Não fica bem aparecer na fita como uma espécie de chefe de organização criminosa.
Não creio que o PT será bem-sucedido no esforço de criar um movimento de massa que volte a carregar Lula nos braços. Mas é evidente que a reação desencadeada nesta sexta vai buscar, podem escrever aí (até porque já começou), o confronto de rua, a violência e a intimidação. Se o PT não consegue pôr freio à investigação pelos meios legais, vai apelar aos ilegais.
E é óbvio que o país não precisa disso.
Atenção!
Aliás, as forças responsáveis pela segurança pública fiquem mais atentas do que nunca. É raro o movimento político, por mais pacífico e correto que seja, que não abrigue, nas suas franjas, alguns delinquentes — quando menos, delinquentes intelectuais.
Quando o próprio “comandante da tropa” anuncia que vai “para as ruas”, isso pode soar a alguns como uma “senha” para o “faça você mesmo!”
Ao longo de sua história, o petismo nunca aderiu completamente ao discurso da ordem — no caso, da ordem democrática. Agora que seu líder está politicamente morto, querem usar deu cadáver político para ameaçar as instituições.
Não é o caso de ceder à provocação dos zumbis.