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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Antonio Lucena /

Arte de Antonio Lucena

Charge (Foto: Antonio Lucena)

" ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material." / Percival Puggina

Artigos do Puggina

DR. DRÁUZIO E A VIOLÊNCIA

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

No último dia 17, o programa Timeline da rádio Gaúcha ouviu o Dr. Dráuzio Varella sobre o surto de violência que assola o país. Mostrando conhecimento do assunto na perspectiva em que o examinou (causas sociológicas), o conhecido médico diagnosticou-a como uma enfermidade que se alastra sob o impulso de inúmeras causas, sendo a periferia das grandes cidades o espaço onde mais rapidamente se expande. Entre os fatores que originam o mal da violência e a aparente surpresa com que nos colhe, ele citou: 1) a desconexão entre o discurso que menciona os muitos milhões tirados da pobreza e as péssimas condições reais de vida naquelas áreas; 2) os milhões de jovens desocupados, que não trabalham e não estudam, ou estudam em péssimas escolas, e são facilmente transformados em recrutas das organizações criminosas; 3) a natalidade descontrolada e socialmente desequilibrada; 4) a permanente expansão da população que nasce com pequenas possibilidade de desenvolvimento individual e social, a produzir verdadeira "fábrica de ladrões".
 Com justo discernimento, o Dr. Dráuzio, observou que ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material. No entanto, diante da nossa triste realidade e das imensas facilidades que o caos social disponibiliza às forças do crime, o entrevistado do Timeline afirmou que a taxa de criminalidade brasileira poderia ser ainda maior.
Creio que foi o David Coimbra quem, lá pelas tantas - citando a Índia como exemplo -, perguntou sobre os motivos pelos quais países com níveis de pobreza ainda mais acentuados ou não padecem dessa enfermidade, ou não são por ela atingidos nas proporções em que o Brasil é afetado. O médico foi incisivo: famílias bem estruturadas, onde ocorra a transmissão de valores, com mães e pais trabalhadores, inexistindo abusos ou violência, podem proporcionar "ovelhas desgarradas". Mas serão sempre em número muito menor do que na situação oposta. Sem carinho, sem imposição de limites, convivendo com pais violentos e sem referências saudáveis a infância se faz vítima potencial, também, do recrutamento pela criminalidade.
É claro que o programa não esgotou a imensa pauta. O entrevistado abordou apenas alguns elementos da caótica situação das "comunidades" tomadas pelos traficantes, ou na fila de espera de que isso aconteça enquanto o Estado vai para um lado e a sociedade marcha para a anomia. Não, o Brasil não se explica nem se entende em 15 minutos. Nem em 15 anos. Nem em 15 livros. No entanto, do diagnóstico à terapia recomendada, o Dr. Dráuzio mencionou temas que considero relevantes, sobre os quais tenho escrito ao longo das últimas décadas sucessivos artigos.
Note-se, ele é ateu e não consigo vê-lo como um conservador. No entanto, falou no binômio família e valores, apontou a conveniência da simultânea presença masculina e feminina, a mãe, ou alguém por ela, o pai, ou alguém por ele, como cuidadores responsáveis, proporcionando afeto, estabelecendo limites e atentos às vivências e convivências das crianças e adolescentes. E chegamos, assim, ao meu ponto: nada disso se consegue com a irresponsável publicidade (o mais apropriado seria falar em propaganda) da "mulher dona do próprio útero"; dos filhos de "produção independente"; da família identificada como "instituição opressora", a ser superada em vistas do pleno exercício da liberdade; do "proibido proibir". Nem com apoio às rupturas da ordem e à impunidade. Nem torcendo pelo bandido contra a polícia. Nem com a libertinagem sexual que procria, mas não cria; que povoa, mas não civiliza...

"ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material" / Percival Puggina


Artigos do Puggina

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DR. DRÁUZIO E A VIOLÊNCIA

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

No último dia 17, o programa Timeline da rádio Gaúcha ouviu o Dr. Dráuzio Varella sobre o surto de violência que assola o país. Mostrando conhecimento do assunto na perspectiva em que o examinou (causas sociológicas), o conhecido médico diagnosticou-a como uma enfermidade que se alastra sob o impulso de inúmeras causas, sendo a periferia das grandes cidades o espaço onde mais rapidamente se expande. Entre os fatores que originam o mal da violência e a aparente surpresa com que nos colhe, ele citou: 1) a desconexão entre o discurso que menciona os muitos milhões tirados da pobreza e as péssimas condições reais de vida naquelas áreas; 2) os milhões de jovens desocupados, que não trabalham e não estudam, ou estudam em péssimas escolas, e são facilmente transformados em recrutas das organizações criminosas; 3) a natalidade descontrolada e socialmente desequilibrada; 4) a permanente expansão da população que nasce com pequenas possibilidade de desenvolvimento individual e social, a produzir verdadeira "fábrica de ladrões".
 Com justo discernimento, o Dr. Dráuzio, observou que ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material. No entanto, diante da nossa triste realidade e das imensas facilidades que o caos social disponibiliza às forças do crime, o entrevistado do Timeline afirmou que a taxa de criminalidade brasileira poderia ser ainda maior.
Creio que foi o David Coimbra quem, lá pelas tantas - citando a Índia como exemplo -, perguntou sobre os motivos pelos quais países com níveis de pobreza ainda mais acentuados ou não padecem dessa enfermidade, ou não são por ela atingidos nas proporções em que o Brasil é afetado. O médico foi incisivo: famílias bem estruturadas, onde ocorra a transmissão de valores, com mães e pais trabalhadores, inexistindo abusos ou violência, podem proporcionar "ovelhas desgarradas". Mas serão sempre em número muito menor do que na situação oposta. Sem carinho, sem imposição de limites, convivendo com pais violentos e sem referências saudáveis a infância se faz vítima potencial, também, do recrutamento pela criminalidade.
É claro que o programa não esgotou a imensa pauta. O entrevistado abordou apenas alguns elementos da caótica situação das "comunidades" tomadas pelos traficantes, ou na fila de espera de que isso aconteça enquanto o Estado vai para um lado e a sociedade marcha para a anomia. Não, o Brasil não se explica nem se entende em 15 minutos. Nem em 15 anos. Nem em 15 livros. No entanto, do diagnóstico à terapia recomendada, o Dr. Dráuzio mencionou temas que considero relevantes, sobre os quais tenho escrito ao longo das últimas décadas sucessivos artigos.
Note-se, ele é ateu e não consigo vê-lo como um conservador. No entanto, falou no binômio família e valores, apontou a conveniência da simultânea presença masculina e feminina, a mãe, ou alguém por ela, o pai, ou alguém por ele, como cuidadores responsáveis, proporcionando afeto, estabelecendo limites e atentos às vivências e convivências das crianças e adolescentes. E chegamos, assim, ao meu ponto: nada disso se consegue com a irresponsável publicidade (o mais apropriado seria falar em propaganda) da "mulher dona do próprio útero"; dos filhos de "produção independente"; da família identificada como "instituição opressora", a ser superada em vistas do pleno exercício da liberdade; do "proibido proibir". Nem com apoio às rupturas da ordem e à impunidade. Nem torcendo pelo bandido contra a polícia. Nem com a libertinagem sexual que procria, mas não cria; que povoa, mas não civiliza...

Coluna do Moreno / Notícias de política e política de baixa qualidade

LULA FALA COM TEMER, FH E MAIA -

 COLUNA DO MORENO

O Globo - 28/01

JORGE BASTOS MORENO 



Nem o forte radicalismo político que assola o país conseguiu destruir uma das coisas mais belas da política: a solidariedade entre adversários na hora da dor. Lula, um dos que mais cultivou essa virtude, durante sua extensa vida pública, está recebendo neste momento grave da doença da sua mulher, dona Marisa Letícia, o conforto de adversários que não pensava reencontrar tão cedo na vida, como é o caso do presidente Michel Temer, um dos primeiros a lhe telefonar para saber sobre o estado de saúde da dona Marisa.

Na fila dessa corrente de solidariedade ao ex-presidente estava o ex-presidente Fernando Henrique, que fora confortado pessoalmente por Lula na morte da sua mulher, dona Ruth Cardoso.

Depois, foi a vez de outro adversário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia. Lula contou ao deputado do DEM sobre o procedimento a que estava sendo submetida dona Marisa e disse que estava rezando pela mulher.

Não faz bem
É uma agressão à inteligência de qualquer um a versão de que Temer saiu da sua casa para a casa de Renan para discutirem perfil e não nomes dos candidatos à vaga no Supremo. Renan defende o nome de Bruno Dantas para o lugar de Teori Zavascki.

Temer, como presidente da República, tem o direito e até dever de conversar com todo mundo. O que espanta não é ele conversar com o presidente do Senado, mas discutir a sucessão na Suprema Corte justamente com um réu, alvo de mais de nove investigações autorizadas pelo STF.

Dança de nomes
Na verdade, não é apenas Renan, outros políticos da base também têm sugerido nomes. Mas o maior lobby, reconhece o Planalto, vem do próprio STF. A exemplo dos políticos, cada ministro tem um nome diferente para a vaga de Teori Zavascki.

Sem toga na língua
A gente pensa que só políticos, artistas e jornalistas é que falam mal, entre si, dos seus colegas.

Veja este diálogo entre dos ministros da 2ª Turma do Supremo:

— Você leu o artigo de Fulano sobre o Teori? — Li e reli. — Gostou tanto assim? — Não! É que, na primeira leitura, não acreditei no que estava escrito. — Por quê? — Ele tentou fazer um necrológio do morto. Mas, como é muito autorreferente, acabou fazendo um autonecrológio, antecipado.

Bem na fita
O presidente Temer jantou ontem à noite com FH, em São Paulo.

O que foi conversado nesse encontro só saberemos na oitava publicação dos “book rosa” de FH, aqueles nos quais só ele se sai bem e o interlocutor muito mal.

Ufa!
Por falar em Temer, o presidente, cinco meses depois de efetivado no cargo, resolveu mudar na semana que vem para o Palácio da Alvorada.

Sabido

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Jorge Picciani (PMDB-RJ), não queria ir à coletiva em que o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o governador Luiz Fernando Pezão anunciaram o acordo de ajuda financeira ao Rio de Janeiro.

Depois de muita pressão da equipe econômica e de um pedido direto de Temer, Picciani cedeu. O presidente da Alerj não queria ter que admitir em pleno Palácio do Planalto que as medidas do acordo vão enfrentar fortes dificuldades para serem aprovadas pelo Legislativo. Mas respirou aliviado porque não recebeu sequer uma pergunta dos jornalistas.

Na terra e na água
Marcelo Crivella decidiu criar linhas de transporte aquaviário nas lagoas da Barra e do Recreio para fazer integração do metrô.

Normas
O BC fez um limpa em regras obsoletas e modernizou outras normas como a que limitou o crédito rotativo do cartão nesta semana.

Entre as mudanças, está a nova regra de evitar os gerúndios nos documentos oficiais.

Mãe Dinah
Se o governo não atrapalhar, Rodrigo Maia poderá ser reeleito na próxima semana presidente da Câmara.

Operação tartaruga
O colunista entra de férias e só volta em março, quando espera que Temer já tenha escolhido o sucessor de Teori Zavascki no STF.

No caso da Lava Jato é possível SIM !

Defesa vê ‘iminente ameaça à vida’ e pede transferência de Eike http://a.msn.com/r/2/AAmstBx?m=pt-br&a=1

Defesa vê ‘iminente ameaça à vida’ e pede transferência de Eike

Para advogados, o risco vem do fato de ele estar encarcerado ‘em conjunto com diversas pessoas com conhecimento de sua então vida social e financeira’

A defesa de Eike Batista pediu à Justiça que o empresário cumpra prisão domiciliar ou seja encaminhado para a Superintendência da Polícia Federal, na região portuária do Rio. Os advogados destacam que o “sistema carcerário no Brasil está falido” e citam “iminente ameaça a sua vida“.
A reivindicação foi feita com o empresário ainda em Nova York, na sexta-feira. Ele se entregou na segunda-feira ao desembarcar no Rio e ser preso pela Polícia Federal sob a acusação de pagar 16,5 milhões de reais em propina ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
“É notório que o requerente é empresário, com notória visibilidade no país, de forma que seu encarceramento deste modo, em estabelecimento penal em conjunto com diversas pessoas com conhecimento de sua então vida social e financeira, coloca sua integridade física em risco e torna iminente a ameaça à sua vida”, dizem os advogados Fernando Teixeira Martins e Jaqueline Nunes Santos.
A defesa também cita que Eike não tem nível superior completo, embora tenha cursos técnicos no exterior, “o que impõe seu encarceramento conjuntamente com a grande massa carcerária”. Eles citam que “as penitenciárias se transformaram em verdadeiras “usinas de revolta humana”. Além disso, chamam atenção para o fato de que se trata de prisão cautelar, “onde o réu não foi denunciado e, muito menos, considerado culpado sequer em primeira instância, quiçá com trânsito em julgado”.
O secretário de Estado de Administração Penitenciária do Rio, Erir Ribeiro Costa Filho, já havia pedido à Justiça que Eike fosse transferido do presídio Ary Franco (Zona Norte do Rio), para onde foi encaminhado num primeiro momento, “a fim de que seja resguardada sua integridade física”. Posteriormente, ele foi levado para a Penitenciária Bandeira Stampa (zona oeste), conhecida como Bangu 9.
Em meados de janeiro, o Bandeira Stampa precisou ser esvaziado temporariamente para receber milicianos e ex-PMs que foram transferidos para lá. Eles deixaram Bangu 6 em uma medida para evitar confrontos entre as facções e milícias dentro do presídio e acalmar os detentos. Com a mudança, apenas os traficantes do Terceiro Comando Puro (TCP) ficaram em Bangu 6. Os outros detidos nos desdobramentos da Lava Jato no Rio, como o ex-governador Sérgio Cabral, foram encaminhados para Bangu 8 por terem diploma universitário, mas Eike não concluiu sua formação em engenharia.

Depoimento

Eike deverá depor na tarde desta terça-feira na sede da Superintendência da PF. Ele deverá deixar o presídio no início da tarde e iniciar seu depoimento por volta das 15h. Ele será ouvido pela Delegacia de Combate a Corrupção e Crimes Financeiros (Delecor).
(Com Estadão Conteúdo e Agência Brasil)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

"Família descendente, crime em alta "


GERAL

Família descendente, crime em alta

A maldade ameaça a família (Foto: Arquivo Google)
Jovens de classe média e média alta têm frequentado o noticiário policial. Crimes, vandalismo, consumo e tráfico de drogas deixaram de ser marca registrada das favelas e da periferia das grandes cidades.
O novo mapa do crime transita nos bares badalados, vive nos condomínios fechados, estuda nos colégios da moda e não se priva de regulares viagens ao exterior.
O fenômeno, aparentemente surpreendente, é o reflexo de uma cachoeira de equívocos e de uma montanha de omissões.
O novo perfil da delinquência é o resultado acabado da crise da família, da educação permissiva e do bombardeio de setores do mundo do entretenimento que se empenham em apagar qualquer vestígio de valores.
Reféns da cultura da auto-realização, alguns pais não suportam ser incomodados pelas necessidades dos filhos. O vazio afetivo, imaginam na insanidade do seu egoísmo, pode ser preenchido com carros, boas mesadas e consumismo desenfreado. Na verdade, a demissão do exercício da paternidade está na raiz do problema.
A omissão da família está se traduzindo no assustador aumento da delinquência infanto-juvenil e no comprometimento, talvez irreversível, de parcelas significativas da nova geração.
Se a crescente falange de adolescentes criminosos deixa algo claro, é o fato de que cada vez mais pais não conhecem os próprios filhos.
Não é difícil imaginar em que ambiente afetivo se desenvolvem os integrantes das gangues bem-nascidas.
As análises dos especialistas em políticas públicas esgrimem inúmeros argumentos politicamente corretos. Fala-se de tudo. Menos da crise da família. Mas o nó está aí. Se não tivermos a firmeza de desatá-lo, assistiremos, acovardados e paralisados, a uma espiral de crueldade sem precedentes. É uma questão de tempo. Infelizmente.
O inchaço do ego e o emagrecimento da solidariedade estão na origem de inúmeras patologias. Educar para a solidariedade e o sentido do compromisso com os outros é o melhor investimento no caminho da paz social.  A forja do caráter, compatível com o clima de verdadeira liberdade, começa a ganhar contornos de solução válida. A pena é que tenhamos de pagar um preço tão alto para redescobrir o óbvio.
É preciso ir às causas profundas da delinquência. Ou encaramos tudo isso com coragem ou seremos tragados por uma onda de violência jamais vista. O resultado final da pedagogia da concessão, da desestruturação familiar e da crise da autoridade está apresentando consequências dramáticas.
Chegou para todos a hora de falar claro. Educar é saber dizer não. Mas, sobretudo, é gastar tempo, estar perto, ouvir e dialogar. 
É preciso pôr o dedo na chaga e identificar a relação que existe entre o medo de punir e os seus dramáticos efeitos.

Sem lero-lero... 77 delações foram homologadas

Leia em Jornais Brasileiros http://www.jornaisbrasileiros.net.br/descargar/ @jornaisapp http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/01/politica/544216-ministra-carmen-lucia-homologa-as-77-delacoes-da-odebrecht.html
OPERAÇÃO LAVA JATO 

30/01/2017 - 09h20min. Alterada em 30/01 às 09h45min 

Ministra Cármen Lúcia homologa as 77 delações da Odebrecht 

A expectativa agora é saber se Cármen Lúcia irá retirar o sigilo das delações WILSON DIAS/ABR/JC Agência Brasil 

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, homologou as delações de 77 executivos e ex-funcionários da empresa Odebrecht, nos quais eles detalham o megaesquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Com isso, os mais de 800 depoimentos prestados pelos executivos e ex-funcionários da Odebrecht ao Ministério Público Federal (MPF) se tornaram válidos juridicamente, isto é podem ser utilizados como prova. A expectativa agora é saber se Cármen Lúcia irá retirar o sigilo das delações, nas quais os ex-executivos citam dezenas de políticos com mandato em curso como envolvidos no pagamento de propinas. 

Entre os delatores está o ex-presidente do grupo Marcelo Odebrecht. A homologação ocorre após a morte do relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, na semana passada, na queda de um avião no mar próximo a Paraty (RJ). Ele trabalhava durante o recesso do Judiciário para conseguir homologar rapidamente as delações. Após a morte de Teori, restou à ministra Cármen Lúcia a prerrogativa de poder homologar as delações durante o recesso do Judiciário, por ser presidente do Supremo. Amanhã (31) é o último dia do recesso do Judiciário. -

 Jornal do Comércio (http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/01/politica/544216-ministra-carmen-lucia-homologa-as-77-delacoes-da-odebrecht.html)

As variadas opções de transporte individual...

Leia em Jornais Brasileiros http://www.jornaisbrasileiros.net.br/descargar/ @jornaisapp http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/01/geral/543455-teste-aponta-aplicativo-de-transporte-individual-mais-barato-em-orto-alegre.html

Mais uma fonte receita federal estimulada pelo turisma e o verão

Leia em Jornais Brasileiros http://www.jornaisbrasileiros.net.br/descargar/ @jornaisapp http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2017/01/geral/544233-multas-de-motoristas-argentinos-rendem-r-255-mil-ao-brasil.html

Eike Batista está no Brasil e preso

Eike Batista é preso ao desembarcar no Rio http://dw.com/p/2WcZU

O hobby do califado não para de agir.../ DW.COM

Atentado contra mesquita deixa seis mortos em Quebec http://dw.com/p/2Wbtn