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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

A Corrupção é moda no mundo...

Romenos protestam contra descriminalização da corrupção http://dw.com/p/2WsRz

MUNDO

Romenos protestam contra descriminalização da corrupção

Milhares vão às ruas pedir revogação de decreto e renúncia do governo social-democrata. Trata-se da maior manifestação na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989. São registrados confrontos com a polícia.
 
Assistir ao vídeo01:08
Centenas de milhares foram às ruas pedir a revogação do decreto e a renúncia do governo social-democrata, cujo líder está envolvido num escândalo de corrupção. É a maior manifestação na Romênia desde a queda do comunismo, em 1989. Houve confrontos com a polícia, que reagiu com canhões d'água e detenções.
  • Data 02.02.2017
  • Duração 01:08 min.

Mais uma conversa complicada...

Merkel viaja à Turquia em missão delicada http://dw.com/p/2WqRr
Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF http://dw.com/p/2Wra7

O novo jato da Lava Jato...

Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF http://dw.com/p/2Wra7

Edson Fachin será novo relator da Lava Jato no STF

Ministro substitui Teori Zavascki, morto em acidente aéreo em janeiro. Principal tarefa será analisar as delações de executivos da Odebrecht, homologadas pela presidente da corte, Carmen Lúcia.
Edson Fachin
Edson Fachin
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin foi escolhido em sorteio nesta quinta-feira (02/02) como o novo relator da Operação Lava Jato na corte.
O magistrado assume a função que era desempenhada pelo ex-ministro Teori Zavascki, morto num acidente aéreo no dia 19 de janeiro, em Paraty.
A principal tarefa de Fachin será conduzir as análises das delações de 77 executivos e ex-funcionários da Odebrecht, homologadas nesta semana pela presidente do STF, Carmen Lúcia.
Em seu depoimento, o ex-diretor da empresa Marcelo Odebrecht citou nomes de políticos para quem fez doações de campanha com origem ilícita. Os detalhes são mantidos sob segredo de Justiça para não atrapalhar as investigações.
Antes de morrer, Zavascki tinha autorizado juízes auxiliares do STF colher depoimentos de confirmação em janeiro, durante o recesso do Judiciário. Interrompidos com a tragédia que vitimou o ministro, os trabalhos foram retomados no dia 24 de janeiro, após autorização da presidente do STF. 
Carmen Lúcia fez a homologação das delações no último fim de semana, às vésperas de a corte voltar do recesso. 
Sorteio eletrônico

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

O Brasil prefere ser infeliz. ..

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Vídeo com Claudio Dantas mostra o maior escândalo e que ultrapassa 1 trilháo de reais

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Os absurdos da Lei Rouanet. ..

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terça-feira, 31 de janeiro de 2017

A política é um instituto de perfil criminoso

Estudo acusa Walesa de ter sido espião do regime comunista http://dw.com/p/2WjCv

Antonio Lucena /

Arte de Antonio Lucena

Charge (Foto: Antonio Lucena)

" ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material." / Percival Puggina

Artigos do Puggina

DR. DRÁUZIO E A VIOLÊNCIA

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

No último dia 17, o programa Timeline da rádio Gaúcha ouviu o Dr. Dráuzio Varella sobre o surto de violência que assola o país. Mostrando conhecimento do assunto na perspectiva em que o examinou (causas sociológicas), o conhecido médico diagnosticou-a como uma enfermidade que se alastra sob o impulso de inúmeras causas, sendo a periferia das grandes cidades o espaço onde mais rapidamente se expande. Entre os fatores que originam o mal da violência e a aparente surpresa com que nos colhe, ele citou: 1) a desconexão entre o discurso que menciona os muitos milhões tirados da pobreza e as péssimas condições reais de vida naquelas áreas; 2) os milhões de jovens desocupados, que não trabalham e não estudam, ou estudam em péssimas escolas, e são facilmente transformados em recrutas das organizações criminosas; 3) a natalidade descontrolada e socialmente desequilibrada; 4) a permanente expansão da população que nasce com pequenas possibilidade de desenvolvimento individual e social, a produzir verdadeira "fábrica de ladrões".
 Com justo discernimento, o Dr. Dráuzio, observou que ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material. No entanto, diante da nossa triste realidade e das imensas facilidades que o caos social disponibiliza às forças do crime, o entrevistado do Timeline afirmou que a taxa de criminalidade brasileira poderia ser ainda maior.
Creio que foi o David Coimbra quem, lá pelas tantas - citando a Índia como exemplo -, perguntou sobre os motivos pelos quais países com níveis de pobreza ainda mais acentuados ou não padecem dessa enfermidade, ou não são por ela atingidos nas proporções em que o Brasil é afetado. O médico foi incisivo: famílias bem estruturadas, onde ocorra a transmissão de valores, com mães e pais trabalhadores, inexistindo abusos ou violência, podem proporcionar "ovelhas desgarradas". Mas serão sempre em número muito menor do que na situação oposta. Sem carinho, sem imposição de limites, convivendo com pais violentos e sem referências saudáveis a infância se faz vítima potencial, também, do recrutamento pela criminalidade.
É claro que o programa não esgotou a imensa pauta. O entrevistado abordou apenas alguns elementos da caótica situação das "comunidades" tomadas pelos traficantes, ou na fila de espera de que isso aconteça enquanto o Estado vai para um lado e a sociedade marcha para a anomia. Não, o Brasil não se explica nem se entende em 15 minutos. Nem em 15 anos. Nem em 15 livros. No entanto, do diagnóstico à terapia recomendada, o Dr. Dráuzio mencionou temas que considero relevantes, sobre os quais tenho escrito ao longo das últimas décadas sucessivos artigos.
Note-se, ele é ateu e não consigo vê-lo como um conservador. No entanto, falou no binômio família e valores, apontou a conveniência da simultânea presença masculina e feminina, a mãe, ou alguém por ela, o pai, ou alguém por ele, como cuidadores responsáveis, proporcionando afeto, estabelecendo limites e atentos às vivências e convivências das crianças e adolescentes. E chegamos, assim, ao meu ponto: nada disso se consegue com a irresponsável publicidade (o mais apropriado seria falar em propaganda) da "mulher dona do próprio útero"; dos filhos de "produção independente"; da família identificada como "instituição opressora", a ser superada em vistas do pleno exercício da liberdade; do "proibido proibir". Nem com apoio às rupturas da ordem e à impunidade. Nem torcendo pelo bandido contra a polícia. Nem com a libertinagem sexual que procria, mas não cria; que povoa, mas não civiliza...

"ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material" / Percival Puggina


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DR. DRÁUZIO E A VIOLÊNCIA

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

No último dia 17, o programa Timeline da rádio Gaúcha ouviu o Dr. Dráuzio Varella sobre o surto de violência que assola o país. Mostrando conhecimento do assunto na perspectiva em que o examinou (causas sociológicas), o conhecido médico diagnosticou-a como uma enfermidade que se alastra sob o impulso de inúmeras causas, sendo a periferia das grandes cidades o espaço onde mais rapidamente se expande. Entre os fatores que originam o mal da violência e a aparente surpresa com que nos colhe, ele citou: 1) a desconexão entre o discurso que menciona os muitos milhões tirados da pobreza e as péssimas condições reais de vida naquelas áreas; 2) os milhões de jovens desocupados, que não trabalham e não estudam, ou estudam em péssimas escolas, e são facilmente transformados em recrutas das organizações criminosas; 3) a natalidade descontrolada e socialmente desequilibrada; 4) a permanente expansão da população que nasce com pequenas possibilidade de desenvolvimento individual e social, a produzir verdadeira "fábrica de ladrões".
 Com justo discernimento, o Dr. Dráuzio, observou que ser pobre não é condição necessária para que alguém se torne criminoso, nem é o mundo do crime destino obrigatório de quem vive em condições de carência material. No entanto, diante da nossa triste realidade e das imensas facilidades que o caos social disponibiliza às forças do crime, o entrevistado do Timeline afirmou que a taxa de criminalidade brasileira poderia ser ainda maior.
Creio que foi o David Coimbra quem, lá pelas tantas - citando a Índia como exemplo -, perguntou sobre os motivos pelos quais países com níveis de pobreza ainda mais acentuados ou não padecem dessa enfermidade, ou não são por ela atingidos nas proporções em que o Brasil é afetado. O médico foi incisivo: famílias bem estruturadas, onde ocorra a transmissão de valores, com mães e pais trabalhadores, inexistindo abusos ou violência, podem proporcionar "ovelhas desgarradas". Mas serão sempre em número muito menor do que na situação oposta. Sem carinho, sem imposição de limites, convivendo com pais violentos e sem referências saudáveis a infância se faz vítima potencial, também, do recrutamento pela criminalidade.
É claro que o programa não esgotou a imensa pauta. O entrevistado abordou apenas alguns elementos da caótica situação das "comunidades" tomadas pelos traficantes, ou na fila de espera de que isso aconteça enquanto o Estado vai para um lado e a sociedade marcha para a anomia. Não, o Brasil não se explica nem se entende em 15 minutos. Nem em 15 anos. Nem em 15 livros. No entanto, do diagnóstico à terapia recomendada, o Dr. Dráuzio mencionou temas que considero relevantes, sobre os quais tenho escrito ao longo das últimas décadas sucessivos artigos.
Note-se, ele é ateu e não consigo vê-lo como um conservador. No entanto, falou no binômio família e valores, apontou a conveniência da simultânea presença masculina e feminina, a mãe, ou alguém por ela, o pai, ou alguém por ele, como cuidadores responsáveis, proporcionando afeto, estabelecendo limites e atentos às vivências e convivências das crianças e adolescentes. E chegamos, assim, ao meu ponto: nada disso se consegue com a irresponsável publicidade (o mais apropriado seria falar em propaganda) da "mulher dona do próprio útero"; dos filhos de "produção independente"; da família identificada como "instituição opressora", a ser superada em vistas do pleno exercício da liberdade; do "proibido proibir". Nem com apoio às rupturas da ordem e à impunidade. Nem torcendo pelo bandido contra a polícia. Nem com a libertinagem sexual que procria, mas não cria; que povoa, mas não civiliza...