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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Supervulcão nos EUA é ameaça maior que 'qualquer asteroide' / BBC

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O plano ambicioso da Nasa para salvar mundo de supervulcão nos EUA, ameaça maior que 'qualquer asteroide'

  • 30 novembro 2017
    Supervulcão visto de cimaDireito de imagemGETTY IMAGES
    Image captionSupervulcões podem extinguir a civilização como conhecemos
de imagemGETTY IMAGES
Image captionSupervulcões podem extinguir a civilização como conhecemos
No subsolo do belíssimo Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, há uma imensa câmara de magma. Ela é a responsável pelos gêiseres e fontes termais que fazem da área um cartão postal famoso no mundo todo.
Mas, para cientistas da Nasa, a agência espacial americana, trata-se também de uma mas maiores ameaças naturais à civilização: um supervulcão.
"Fui membro do Conselho de Defesa Planetária da Nasa, que estudou formas de proteger o planeta contra asteroides e cometas", explica Brian Cox, do Laboratório de Propulsão a Jato (LPJ), do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech), na sigla em inglês.
"Durante os trabalhos, cheguei à conclusão de que o supervulcão é uma ameaça substancialmente maior do que qualquer asteroide ou cometa."
A Terra tem pelo menos 20 supervulcões conhecidos, e grandes erupções ocorrem em média uma vez a cada 100 mil anos. Uma das maiores ameaças de um acontecimento como esse é a fome, pois uma queda prolongada na temperatura causada por cinzas bloqueando a luz do sol - o chamado inverno vulcânico - pode privar a humanidade de comida.
Em 2012, a ONU estimou que as reservas mundiais de alimentos seriam suficientes para 74 dias.

Como resfriar um supervulcão

Quando cientistas da Nasa estudaram o problema, a mais lógica solução encontrada foi a de resfriar os supervulcões.
Parque YellowstoneDireito de imagemISTOCK
Image captionYellowstone tem em seu subsolo uma imensa câmara de magma que vai explodir algum dia, a não ser que façamos algo
O de Yellowstone é essencialmente um imenso gerador de calor, equivalente a seis usinas. Até 70% deste calor é vazado para a atmosfera através da água que entra na câmara de magma por meio de rachaduras no solo.
O restante acumula no interior do magma, fazendo com que ele dissolva mais e mais gases e rochas em volta. Quando o calor chegar a um determinado ponto, uma erupção será inevitável.
Porém, se mais calor for extraído, o supervulcão jamais explodirá. E, de acordo com as cálculos da Nasa, um aumento de 35% na transferência de calor gerado por Yellowstone seria suficiente para neutralizar a ameaça. O problema é como fazer isso.
Uma possibilidade é aumentar a quantidade de água no supervulcão. Realizável na teoria, a medida seria mais complicada na prática, a começar no que diz respeito a obter autorização das autoridades.
"Construir um imenso aqueduto em uma região montanhosa seria custoso e difícil. E as pessoas não querem ver sua água usada para isso", afirma Wilcox.
"As pessoas estão desesperadas por água ao redor do mundo, e um grande projeto de infraestrutura deste porte seria muito controverso."
Sendo assim, a Nasa criou outro plano. A agência acredita que o mais viável agora é cavar um túnel de 10 km de profundidade no interior do supervulcão e bombear água em alta pressão, que circularia diariamente, extraindo calor dele.
Foto tirada do espaço mostra erupção do Monte EtnaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionFoto tirada do espaço mostra erupção do Monte Etna, na Itália; mais ao norte, porém, há uma ameaça escondida - o supervulcão Campi Flegrei
O projeto tem um orçamento salgado - cerca de US$ 3,46 bilhões -, mas apresenta um aspecto que poder ser convincente para os políticos.
"Yellowstone atualmente perde 6 gigawatts em calor (por ano). A escavação poderia utilizar o calor para criar uma usina geotérmica capaz de gerar energia a preços competitivos, cerca de 10 centavos de dólar por quilowatt", explica Wilcox.
"As companhias de energia termelétrica teriam que cavar mais fundo e usar água mais quente do que o normal, mas este investimento teria retorno sob a forma de eletricidade capaz de abastecer a área em volta por dezenas de milhares de anos. E, a longo prazo, há o benefício de prevenir a erupção de um supervulcão que poderia devastar a humanidade."
O problema é que escavar um vulcão tem alguns riscos. Incluindo detonar a erupção que se está tentando evitar.
"Se você escavar o topo da câmara de magma e tentar resfriá-la a partir de lá, seria arriscado. Isso poderia deixar a superfície frágil e propensa a fraturas. E resultar na liberação de gases voláteis no magma no topo da câmara, que de outra maneira não seriam liberados."
A ideia é escavar o supervulcão pela parte debaixo para extrair o calor da parte inferior da câmara. "Dessa maneira você evita que o calor da parte de baixo atinja o topo, que é onde mora o perigo", diz Wilcox.
Erupção na IndonésiaDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionEssa assustadora explosão de um vulcão na Indonésia seria branda se comparado ao potencial destrutivo de Yellowstone

Plano de longuíssimo prazo

No entanto, os defensores desse projeto jamais o verão ficar pronto ou nem sequer têm ideia de seu potencial sucesso.
Resfriar Yellowstone desta maneira fará com que sejam necessários milhares de anos para que apenas rocha fria permaneça na câmara. E, apesar de não ser necessário que ela seja totalmente resfriada para deixar de ser uma ameaça, não há garantia de que a empreitada seria um sucesso antes de pelo menos centenas de anos.
Mas essa pode ser a única maneira de prevenir uma catástrofe. "Com um projeto como esse, você poderia iniciar o processo e ao menos teria o benefício de um novo suprimento de energia elétrica", completa o especialista.
Tal solução pode ser potencialmente aplicada a todos os supervulcões ativos do planeta, e os cientistas da Nasa esperam que os planos possam encorajar mais discussões cientificas práticas sobre o problema.
"Quando as pessoas consideraram pela primeira vez a ideia de defender a Terra de um asteroide, elas reagiram da mesma maneira. Pensaram que humanos jamais poderiam evitar o impacto. Mas se você criar algo que dê um leve e longo empurrão, você pode desviar o asteroide", diz Wilcox.
"O problema é mais simples do que as pessoas pensam. Os dois casos exigem que a comunidade científica invista capital mental. Temos que começar a trabalhar logo. Yellowstone explode a cada 600 mil anos e já faz quase 600 mil anos desde a última vez. Isso já deveria nos forçar a fazer alguma coisa."

Os progressistas de plantão, em pouco tempo, irão pedir o fim das fronteiras nacionais...


"PROGRESSISTAS" SE REVIGORAM NA TRAGÉDIA MORAL DO PAÍS

por Percival Puggina. Artigo publicado em 


No dia 27 de novembro, zapeando na TV a cabo, passei pela Globo News exatamente quando a apresentadora do Estúdio I, Maria Beltrão, perguntou aos universitários que completam a mesa do programa: "Qual o estreito limite entre o conservadorismo e a extrema-direita?". De saída, Maria já entendia tratar-se de um limite "estreito". E não o conseguia definir. Foi o mais parecido que ela encontrou para evitar o vocábulo "inexistente", que era, este sim, seu estreito entendimento.
 Maria está satisfeita com o Brasil que vê. Está convencida de que pessoas conservadoras, com princípios e valores, cumpridoras de suas obrigações, respeitadoras dos demais e da lei, são a parte pior da tragédia nacional. Ela acha que nosso país precisa derrubar mais e mais valores morais, tornar-se mais e mais permissivo, debilitar mais e mais os laços familiares, extinguir mais e mais interditos e proibições. Maria está convencida da relatividade do bem e do verdadeiro. Maria não conhece o "estreito limite" entre liberdade e libertinagem. Maria queria o Queermuseu cheio de crianças. Maria sorria deslumbrada para aquele casal que dava nome neutro ao bebê que iria nascer para não intervir na escolha de sua identidade sexual. Maria acha aquilo lindo. Maria incorporou a intelligentzia de algum Centro Acadêmico e ficou assim, "progressista" para o resto da vida.
 No dia 28, o time de "progressistas" do programa Timeline da Rádio Gaúcha ensaiou o linchamento público de um vereador de Bento Gonçalves que foi salvo pela firmeza de sua posição em defesa do projeto que cria lugar especial na biblioteca pública municipal para obras impróprias a menores. A impropriedade ou não do catálogo do Queermuseu foi mote da entrevista. A fumaça de uma censura (ainda que meramente etária e legal, em conformidade com o ECA) pairava sobre os microfones. Os "progressistas" pareciam querer um catálogo daqueles na mão de cada criança do Brasil. Davi Coimbra chegou ao cúmulo de indagar se as conhecidas referências bíblicas a relações incestuosas dariam causa a interdição do Livro Sagrado de judeus e cristãos.
 Na percepção dos "progressistas", à medida em que avança sua luta "politicamente correta", libertadora dos instintos, e à medida em que tombam os limites, em que são obtidas vitórias no combate à autoridade, à repressão policial, à posse de armas, à religiosidade, à moral cristã (mas nem uma tênue palavra sobre a sharia), o país vai tomando o jeito que eles gostariam que tivesse. Só pode ser isso. Talvez digam que a insegurança, a violência, a criminalidade, a degradação cultural, professor apanhando de aluno, sejam consequência do "fenômeno das drogas". E novamente se enganam porque transformam em causa aquilo que é consequência.
 As drogas, senhores e senhoras "progressistas", são efeito da sistemática desconstrução dos valores morais; da libertinagem e da procriação irresponsável, com a decorrente ruptura dos laços familiares e sumiço da missão educadora dos pais. As drogas são consequência de se estar mais preocupado com quem põe um livro aqui ou ali do que com a necessidade de proteger a inocência infantil. As drogas são decorrência da repulsa a toda autoridade, do império dos sentidos, da perda da noção de limites e da omissão de quem os deve estabelecer. Tanto assim é que os dependentes químicos, quando se percebem no ápice de seu holocausto pessoal, procuram uma dessas benditas fazenda de recuperação onde vão encontrar o que perderam: valores, autoridade, disciplina, trabalho, ordem e espiritualidade com os que redescobrem o bem e fortalecem sua vontade para enfrentar as tentações do vício. E só assim dele se libertam.
Mas de que adianta falar dessas coisas a "progressistas" comprometidos com tudo que leve à gandaia geral?
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* Percival Puggina (72), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A intimidade do comunismo com o islamismo...

quarta-feira, novembro 29, 2017


REVELANDO AQUILO QUE A GRANDE A MÍDIA ESCONDE: OS COMUNISTAS POR TRÁS DO TERROR ISLÂMICO SOBRE O OCIDENTE.


Este é mais um daqueles assuntos objetos de postagens aqui no blog. Não se refere a notícias do dia a dia. Entretanto, para entender a maioria das notícias veiculadas pela grande mídia é necessário um background, ou seja, um conjunto de informações sem as quais certas assuntos podem parecer confusos, sem pé nem cabeça.

Este blog se esforçará para levar aos leitores essas informações que jamais são veiculadas pela grande mídia. Espero que a leitura diária deste blog por parte dos estimados leitores proporcione essas informações como se fossem peças essenciais de um puzzle, de um quebra-cabeça.

No vídeo acima, traduzido e legendado pelo excelente site Tradutores de Direita, Mr. Arthur Thompson, presidente executivo da Sociedade John Birch, um think tank conservador norte-americano, lança um poderoso facho de luz sobre as trevas que envolvem a questão da invasão islâmica sobre o Ocidente.

O vídeo é curto, cerca de 11 minutos, mas que valem por mais de um mês vendo e/ou lendo o noticiário capenga da grande mídia todo ele atrelado à narrativa esquerdista por meio da novilíngua dita "politicamente correta". Em três parágrafos os Tradutores de Direita sintetizam o conteúdo. Mas não deixem de ver o vídeo. Leiam:

Sempre que usamos o termo "islamomarxista" ou "islamocomunista" alguns amigos do canal se expressam confusos. Apesar do fato de muitos não enxergarem a relação entre o Islã e o Comunismo, eles estão mais próximos do que muitos imaginam.

Neste video, Arthur Thompson, presidente executivo da Sociedade John Birch, nos explica como os comunistas de Moscou treinaram jihadistas com táticas de terrorismo e permearam o mundo islâmico no intuito de, posteriormente, subverter a cultura para o cumprimento de seus propósitos.

Aqui, o Sr. Thomson também nos alerta a respeito de uma outra questão, que é a fronteira entre EUA e México, onde ocorrem barbáries tão sérias quanto as praticadas pelo ISIS no Oriente Médio. O debate sobre a segurança ao longo da fronteira EUA-México é mais grave do que os milhões de migrantes ilegais que atravessaram a fronteira internacional buscando trabalho e melhores condições de vida. E vai além dos contrabandistas de drogas e outros criminosos variados que usam rotineiramente a fronteira como um meio de acesso fácil para a América. As rotas de contrabando do México, incluindo as controladas por cartéis criminosos mexicanos, oferecem um método de entrada consagrado e relativamente seguro para membros de grupos terroristas como ISIS, Al Qaeda e Hezbollah.

BOECHAT: Ministro Dias Toffli seu COVARDE seus cabelos brancos não lhe ...

Boechat perde a paciência com o ministro Dias Tofoli...

"Esquerda está engasgada com seu próprio veneno", Luiz Felipe Pondé

segunda-feira, novembro 27, 2017

Esquerda está engasgada com seu próprio veneno

LUIZ FELIPE PONDÉ

FOLHA DE SP - 27/11
A esquerda está engasgada com seu próprio veneno. Anda por aí posando de vestal virgem (a redundância é intencional) com a "perseguição" que começa a sofrer por parte da nova direita.

Coitadinha dela! Sempre tão a favor da liberdade de expressão. Tão sempre disposta ao diálogo e à abertura "para o Outro". Tão distante de práticas de reserva de mercado nas universidades, nas escolas, nas redações, ou entre os agentes culturais.

Até feiras literárias chiques a esquerda sempre quis compartilhar com os que têm o hábito de ler "outros livros".

Tenho mesmo perdido horas imaginando como esses "corações livres" sofrem com a injustiça do mundo. Como não reconhecer que a esquerda sempre foi a favor da liberdade de expressão e que nunca praticou o seu modo de censura, conhecido por "politicamente correto"? A boçalidade da esquerda na sua autopercepção como "pura" pode chocar os não iniciados na mentira moral e política que alimentou grande parte da história da esquerda desde suas origens entre os jacobinos no século 18.

Mas, antes, vamos esclarecer uma coisa: não simpatizo com essa guerrilha cultural. E não simpatizo, basicamente, por dois motivos.

O primeiro porque, quando começamos a pedir censura, o processo toma seu próprio curso e logo chegamos à caça às bruxas e à histeria.

O segundo motivo porque, apesar de a direita americana há anos ter optado por essa prática de embate cultural, não estou certo de que funcione no plano das eleições (não julgo a eleição de Trump um sucesso para os setores mais competentes em política da direita americana).

Enquanto esses setores da nova direita brasileira combatem feministas que se ocupam com temas periféricos no mundo (questão "queer"), o PT pode voltar ao poder em larga escala. A escala do retrocesso no país seria paleolítica.
O preço a pagar pelo retorno do PT custaria 50 anos ao país, no mínimo. O PT e seus associados continuam sendo maioria nas universidades, nas escolas, nas Redações, no Poder Judiciário, no STF e nos aparelhos culturais em geral.

A necessidade de alianças com níveis reacionários da sociedade pode se tornar uma triste realidade.

E aí chegamos ao que pensa, pelo menos em parte, essa nova direita que vai para o embate cultural nesse momento.

E é importante prestarmos atenção ao que está por trás da escolha dessa estratégia.

Voltemos ao meu próprio argumento acima (a um detalhe nele, pelo menos).

Eu disse que a questão "queer" era periférica no mundo.

Continuo a duvidar da importância da guerrilha cultural para evitar um retorno do PT e associados ao poder, mas alguém pode contra-argumentar dizendo que, pelo menos em parte, o combate cultural pode ser um elemento essencial na disputa política pelo poder (a tal da "hegemonia").

Não apenas no sentido de política como eleições, mas sim no de política cultural engajada nas instituições e aparelhos que produzem uma visão de mundo que, a médio prazo, poderá impactar todas as formas de política e de sociedade no país.

Alguém pode perguntar: por que o dinheiro dos impostos, pagos por todos (e que sustentam direta ou indiretamente universidades, escolas, museus, teatros e afins), deve ser utilizado em atividades que não estariam de acordo com grande parte da sociedade brasileira?

E mais: por que essa grande parte não poderia, ou não deveria, se manifestar no sentido de inviabilizar esses gastos?

Lembremos que a truculência praticada por esta nova direita já era praticada pela esquerda no país. O que esta esquerda não esperava era ter que provar do seu próprio veneno.

Quem vem a público atirar pedras nessa nova direita deveria lembrar tudo o que a esquerda faz contra quem não concorda com seus pressupostos acerca da "democracia".

Escolas devem sim ensinar que todos são iguais perante a lei. Mas, por que escolas devem se meter na formação sexual de crianças?

Não seria essa suposta "formação sexual" um modo de um número mínimo de pessoas impor suas teorias a um número enorme de crianças que não tem como reagir à "pregação" ideológico-sexual?

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Venezuelanos abrigados no Brasil... / G1

https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/superlotado-abrigo-para-venezuelanos-na-fronteira-de-roraima-ja-nao-recebe-mais-imigrantes.ghtml

Superlotado, abrigo para venezuelanos

na fronteira de Roraima já não 

recebe mais imigrantes

Por Emily Costa e Valéria Oliveira, G1 RR
 

Ao todo, 248 índios venezuelanos estão vivendo no abrigo que só oferece 200 vagas. Local fica na cidade de Pacaraima, principal porta de entrada de venezuelanos em Roraima.

Abrigo atingiu lotação acima do máximo e já não recebe mais imigrantes (Foto: Valéria Oliveira/G1 RR)
Abrigo atingiu lotação acima do máximo e já não recebe mais imigrantes (Foto: Valéria Oliveira/G1 RR)
Aberto há menos de um mês, o abrigo para imigrantes em Pacaraima, cidade brasileira na fronteira com a Venezuela, já está superlotado e não recebe mais estrangeiros.
Ao todo, 248 índios venezuelanos estão vivendo no local, segundo números repassados ao G1 nesta segunda-feira (27) pela Fraternidade. O local, inaugurado oficialmente no dia 7 de novembro, foi adaptado para receber apenas 200 pessoas.
O abrigo é destinado apenas para índios venezuelanos e é mantido em parceria entre a prefeitura de Pacaraima, Fraternidade e Agência da ONU para Refugiados (Acnur).
O prazo de permanência para os venezuelanos no local é de um mês, mas o período é flexível dependendo de cada caso. Assim, o número de imigrantes é flutuante, e o lugar pode voltar a receber novos moradores futuramente.
Desde 2016, Roraima enfrenta desafio de receber um grande fluxo de venezuelanos que entram no Brasil pela fronteira do estado. Eles fogem da fome, do desemprego e da falta de serviços de saúde no país governado por Nicolás Maduro.
No abrigo em Pacaraima, os imigrantes se dividem em duas áreas. As famílias foram instaladas em um galpão onde há um grande redário. Na parte externa, barracas da Defesa Civil são usadas como 'casas' por imigrantes solteiros.
"Por enquanto estamos um pouco acima da capacidade, mas está tudo organizado, porque esse abrigo foi planejado, este demorou cinco meses para ficar pronto para receber os imigrantes", explicou o irmão Irma, responsável pela Fraternidade em Pacaraima.
Irmão Imer, da Fraternidade em Pacaraima, diz que abrigo já não está mais recebendo imigrantes (Foto: Emily Costa/G1 RR)Irmão Imer, da Fraternidade em Pacaraima, diz que abrigo já não está mais recebendo imigrantes (Foto: Emily Costa/G1 RR)
Irmão Imer, da Fraternidade em Pacaraima, diz que abrigo já não está mais recebendo imigrantes (Foto: Emily Costa/G1 RR)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

"O show de Dilma " ... Desastrada entrevista a jornalista de Portugal

O show de Dilma

EDITORIAL O ESTADÃO

Resultado de imagem para imagem de homem rasgando páginas de livroESTADÃO - 27/11
Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como 'trabalho alcoolizado', Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República


Por quase seis anos – penosos anos –, Dilma Rousseff respondeu pelo governo brasileiro. A rigor, deve-se classificar aquela terrível experiência lulopetista como “desgoverno”, já que resultou em mais de dois anos de recessão, na pior crise econômica da história nacional, criada quase exclusivamente por sua incompetência. Muitos se perguntam até hoje, com razão, como foi possível eleger – e reeleger – tão despreparada figura para o mais alto posto da administração do País. Desde o impeachment, sempre que a presidente cassada se pronuncia sobre qualquer tema, em seu linguajar característico, produto de seu ababelado raciocínio, sobrevém irresistível sensação de alívio pelo fato de a petista já não estar mais com a poderosa caneta presidencial na mão e, portanto, não poder continuar a fazer tanto mal ao País.

Nem seria mais o caso de continuar a fazer reparos à glossolalia de Dilma, posto que se tornou comum e, a rigor, deveria causar embaraços apenas a ela mesma. Mas há momentos em que esse constrangimento merece ser notado, pois extrapola o nível pessoal e se torna vergonha nacional. Afinal, Dilma presidiu o Brasil e, por isso, funciona como um símbolo do País no exterior. Além disso, periodicamente sai em vilegiatura, a pretexto de espalhar pelo mundo seu inconformismo com a cassação.

Um desses momentos vexaminosos se deu no mais recente giro da petista pela Europa, bancado com dinheiro público, ocasião em que, mais uma vez, ela se dedicou a enxovalhar a imagem do Brasil, tratando-o como um lugar tomado por golpistas, em que não há leis nem instituições. A um jornalista de Portugal, Dilma achou por bem “explicar”, a seu modo, como os tais golpistas a trataram durante o processo de impeachment. O resultado, registrado em vídeo, é um show de invencionices e de confusão mental.

“Teve um momento, que eu fiquei… no… no, eu, eu, eu… Eu fui suspensa de ser presidente, mas continuava sendo presidente”, disse Dilma ao atônito repórter, que claramente se esforçava para compreender aquele idioma vagamente aparentado com o português. “É uma… uma coisa, é que é uma lei muito antiga, é uma lei de 1950, então ela não dá conta da necessidade que você tem de resolver logo se uma pessoa é presidente ou não é presidente”, continuou Dilma, que imaginava estar sendo didática a respeito da legislação que rege o impeachment.
Mas o melhor estava por vir. “Então eu, eu era, eu era obrigada a ficar no Palácio do Planalto, do, do, do Alvorada, é um outro palácio, é o palácio de residência, e é típico dos palácios terem flores”, sapecou, dando início a uma assombrosa mistura de alhos com bugalhos: “Eu nunca tinha visto se tinha flor ou não tinha flor, porque você não tem tempo de ficar olhando se tem flor, mas, quando eu estava nessa situação, os golpistas são muito mesquinhos, foram lá e tiraram todas as flores e isso foi noticiado pela imprensa”.



Depois de inventar a rebelião florida, Dilma comentou ao repórter, àquela altura já grogue, qual era seu estilo de trabalho: “Eu era dita como sendo uma mulher que tinha uma mania, era obsessiva compulsiva por trabalho, tinha, era work alcoolic (sic!) e tinha uma mania de fazer todo mundo trabalhar, o homem seria grande empreendedor”. Ao trocar o termo workaholic, que significa obsessão pelo trabalho, por uma expressão que poderia ser traduzida como “trabalho alcoolizado”, Dilma, talvez involuntariamente, fez o melhor resumo de sua passagem pela Presidência da República.