quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Pra que serve o político brasileiro?

https://g1.globo.com/politica/noticia/2018/08/21/pf-conclui-inquerito-e-aponta-indicios-de-participacao-de-39-em-organizacao-criminosa-no-ministerio-do-trabalho.ghtml

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https://video.fsdu8-1.fna.fbcdn.net/v/t42.9040-2/31401651_2010147752638809_3785486185015541760_n.mp4?_nc_cat=1&efg=eyJybHIiOjUyMCwicmxhIjo1MTIsInZlbmNvZGVfdGFnIjoic3ZlX3NkIn0%3D&oh=8da6188f9847ff656758b1b9c43f846f&oe=5B7CE778

terça-feira, 21 de agosto de 2018

A distância entre a vontade e o saber dos interessados em governar o Brasil/ Percival Puggina


Artigos do Puggina

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EXASPERADORA RIBALTA DOS DEBATES

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

Os debates entre candidatos a cargos majoritários mostram alguns aspirantes que não conseguem ocultar seu despreparo para as demandas das funções que buscam. Nenhuma empresa de médio porte bem conduzida convidaria para assumir cargo de responsabilidade num segundo ou terceiro escalão. No entanto, aspiram ao poder político e se sentem motivados para conduzir a nação em período de grandes dificuldades. Outros há, bem preparados, sem a mínima competência política.
Não é muito diferente o quadro, aliás, onde quer que o poder dependa das ruas e das urnas. A política, de um modo quase geral, é ponto de encontro de pessoas que gostam do que fazem e fazem empiricamente. Obtêm sua formação da simples experiência, aplicando o intelecto aos fatos que observam, às notícias que leem e às informações que acumulam.
 Se os parlamentos refletem a sociedade cuja pluralidade representam, a maior qualidade daqueles vai depender dos avanços que sejam obtidos no desenvolvimento cultural desta. A União Federal, 21 dos 26 estados brasileiros e a imensa maioria de seus municípios se arrastam numa sufocante crise fiscal, levando junto o setor privado. E só estamos nessa porque as galerias clamam, os parlamentos legislam e governos governam despesas que, sistematicamente, ano após ano, crescem acima da receita. Reflexo de um modelo errado sendo conduzido por mãos impróprias.
 Em outras palavras: faz-se imperioso reconhecer que a alfaiataria institucional brasileira é de péssimo corte e ainda piores costuras. Os temas nela envolvidos estão na raiz de muitos de nossos males e penares.
1) O péssimo corte,inábil e inadequado, criou um sistema de governo que, em vez de dar força às ideias mais aplicáveis a cada momento histórico, escolhe governantes segundo critérios que não costumam guardar relação com as virtudes necessárias ao exercício do poder. E assim, não raro, privilegia os mais demagogos, os mais mentirosos, os mais astuciosos. Num sistema diverso, próprio das democracias mais estáveis, que separe as funções de chefia de Estado das funções de chefia de governo, confiando-as a pessoas diferentes, essa dificuldade é superada. O chefe de estado, o presidente da República, é eleito diretamente pelo povo e representa a nação. O cara da gestão, escolhido pelo parlamento, é o líder do plano de governo que sai vitorioso das urnas porque, em torno dele, se aglutinou a maioria parlamentar.
2) A péssima costurafavorece o recrutamento de lideranças políticas de insuficiente preparo, centradas na preservação do poder (o que é normal) a qualquer preço para a sociedade (o que não é normal). E é, precisamente, na costura, feita por mãos inábeis e desonestas, para preservar o poder a qualquer preço, que a corrupção se instala, o Estado incha, a despesa explode e a sociedade, não preciso dizer, você sabe o que acontece com ela.
Enquanto, com angústia, deposito estas ponderações no papel a menos de dois meses das eleições nacionais, só me resta o apelo: Capricha nesse voto, cidadão!

Ensaio sobre a dificuldade de honrar aposentadoria em 2050 e demais anos

I saw this on the BBC and thought you should see it: La bomba de tiempo que puede poner en jaque a 8 de las mayores economías del planeta - http://www.bbc.co.uk/mundo/noticias-45250089

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

Encontro de coreanos com armas de amor

https://www.blogger.com/blogger.g?blogID=8476746580751634921#editor/target=post;postID=338487891376223827;onPublishedMenu=allposts;onClosedMenu=allposts;postNum=0;src=link

Quem tem medo borboletas e lobisomens...? / J R Guzzo


domingo, agosto 19, 2018

Calando a história - J.R. GUZZO

Calando a história - J.R. GUZZO

REVISTA VEJA 

A extrema esquerda quer proibir que Hugo Studart fale sobre o Araguaia

O jornalista e historiador Hugo Studart, de Brasília, escritor premiado em seus livros sobre o regime militar e merecedor do apreço de organizações que agem em defesa dos direitos humanos, é um exemplo admirável do tipo de perseguido político que haveria num Brasil governado pelas forças de esquerda que estão hoje por aí. Em seu último livro, “Borboletas e Lobisomens”, que está sendo lançado neste momento, Studart faz uma reconstituição altamente minuciosa da chamada “Guerrilha do Araguaia” ─ na qual um pequeno grupo armado de extrema esquerda, centrado no PCdoB, tentou derrotar em combate as Forças Armadas do Brasil, nas décadas de 60 e 70, em confins perdidos na região central do país. Hoje, mais de 50 anos depois, organizações que se definem como “progressistas” ou de “ultra-esquerda”, entraram em guerra contra o livro de Studart. Se estivessem no poder, proibiriam a publicação de “Borboletas e Lobisomens” e aplicariam uma punição exemplar ao autor ─ alguma pena prevista, possivelmente, nos mecanismos de “controle social dos meios de comunicação” que prometem adotar em seu futuro governo. Como não podem fazer isso, colocaram em ação o sistema de difamação, sabotagem e notícias falsas que mantém na mídia e nas redes sociais para tumultuar o lançamento. Ao mesmo tempo, sua tropa foi posta na frente da livraria escolhida para a noite de autógrafos, no Rio de Janeiro, com a missão de intimidar os presentes e perturbar seu acesso ao local.

O delito de Studart foi mencionar em seu livro algumas realidades incontestáveis e incômodas para os interessados em manter de pé lendas e mitos sobre o que entendem ser o heroísmo dos “combatentes” da aventura do Araguaia. Basicamente, o jornalista escreve que diversos membros da guerrilha trocaram rapidamente de lado, assim que foram acossados pela tropa do governo ─ e fizeram acordos com os militares para delatar os companheiros e ajudar os militares na sua captura e destruição. Refere-se, também, à uma lista de “guerrilheiros” que, em troca da delação, receberam identidades falsas e se beneficiaram de programas de proteção a testemunhas operados pelos serviços de repressão; encontram-se, até hoje, entre os “desaparecidos” do Araguaia. Studart cita ainda uma das líderes do movimento que, na verdade, era amante de um agente das Forças Armadas e agia a seu serviço na guerra contra os companheiros. Registra assassinatos cometidos entre eles ─ as chamadas “execuções” ou “justiçamentos”. Enfim, no que talvez seja o ponto no qual mais irrita os inimigos do seu livro, o autor demonstra que o longo culto ao Araguaia pela esquerda é, em boa parte, uma questão de dinheiro. Tem a ver com a operação do sistema de indenizações e benefícios que o contribuinte brasileiro paga até hoje, e continuará pagando pelo resto da vida, para pessoas que conseguiram se certificar como “vítimas do regime militar”.

“Borboletas e Lobisomens” é um livro de 658 páginas, com uma lista de 101 obras consultadas pelo autor, tanto sobre o episódio do Araguaia em si como sobre História em geral; entra na relação até a “Metafísica” de Aristóteles. Studart ouviu depoimentos de 72 participantes e familiares, consultou 29 documentos de militantes da operação e teve acesso a cinco documentos militares, inclusive de classificação confidencial e secreta. Ao logo de todo o livro, trata os envolvidos, respeitosamente, como “guerrilheiros” ou “camponeses”. O relato de delações, homicídios e colaboração com os militares ocupa apenas uma porção modesta do vasto conjunto da obra. Mas a Polícia do Pensamento que opera na esquerda brasileira não admite a publicação de nenhum fato que possa contrariar sua visão oficial de que houve no Araguaia um conflito entre heróis do PCdoB e carrascos das Forças Armadas ─ principalmente se esse fato é verdadeiro. Este é o único tipo de liberdade de expressão que entendem.

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domingo, 19 de agosto de 2018

Dê uma nota para a atuação do juiz de Tocantis...(de1 a10) sendo 1 a nota mais baixa!

https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2018/08/19/empresario-que-aparece-agredindo-a-mulher-em-video-ganha-liberdade-apos-decisao-de-juiz.ghtml

O Brasil precisa de reza forte

https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/08/19/conheca-o-cenario-economico-que-o-futuro-presidente-da-republica-encontrara.ghtml

Os militantes de Lula são desempregados ou bolsa família?

https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/ate-quando-boa-parte-da-midia-vai-chamar-terroristas-palestinos-de-ativistas/

Frases...

Confira o Tweet de @CarvalhosaMo: https://twitter.com/CarvalhosaMo/status/1031131757310095360?s=09

sábado, 18 de agosto de 2018

Os inimigos das escolas militares/ Percival Puggina

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 INIMIGOS DAS ESCOLAS MILITARES

por Percival Puggina. Artigo publicado em 

Aproveito-me da analogia que o amigo Procurador de Justiça Fabio Costa Pereira tem traçado entre aspectos do setor público brasileiro e o fantástico mundo de Nárnia concebido pelo escritor C.S.Lewis para abordar alguns problemas da Educação no Brasil.
 Aqui na nossa Nárnia, o que está bem vai mal e o que está mal vai bem. Quem diverge, sustentando que para estar bem é preciso não estar mal e, simetricamente, que não pode estar mal o que vai bem, é imediatamente considerado fascista, filho de uma égua, inadequado à vida civil de uma sociedade em transformação.
Há muitos anos, ao sul de Nárnia, houve um rei que, entre outros desatinos, decidiu investir contra o educandário militar conhecido como Colégio Tiradentes. Acumulavam-se ali três equívocos intoleráveis: não formava militantes, era dirigido pela Brigada Militar e era bom demais. Situação insustentável que levou o rei a agir rapidamente e com frieza. Cravou o punhal na comunidade escolar e transferiu o Tiradentes para a burocracia aparelhada da Secretaria da Deseducação. Uma tragédia. Foi necessário derrotar o rei em refrega, quatro anos mais tarde, para que a situação se normalizasse.
Ano após ano, os educandários militares despontam entre os melhores do país. Pais os procuram e prestigiam, professores ensinam, alunos estudam e seu desempenho é superior à média. O que pode ser pior do que isso em Nárnia? Respondo: o profundo mal estar que suscita a evidência de certos problemas com o ensino público.
Não cometeria a leviandade de desconsiderar as vantagens qualitativas que atuam em favor dos colégios militares. No entanto, posso afirmar que mesmo se essas desigualdades não existissem, tais colégios teriam desempenho superior à média em virtude de características que lhes são inerentes. Entre outras: disciplina de alunos e professores; respeito às autoridades escolares, à hierarquia, aos códigos de conduta e às tradições; ordem, civismo, meritocracia; professores que ensinam e alunos que estudam. Ora, onde a orientação pedagógica de Nárnia for freireana ou assemelhada, tendo por objetivo “formar cidadãos conscientes a serviço da transformação da sociedade”, o que descrevi acima está fora de cogitação.
Recentemente, li um artigo crítico à educação nos colégios militares. O autor, professor de história, os acusa de não promover a crítica histórica da sociedade brasileira. “Crítica Histórica”, para quem não acompanha esses academicismos, é uma operação muito complexa, envolvendo, além da crítica propriamente dita, tarefas de heurística e hermenêutica. O filme, muitas vezes, termina longe de quaisquer certezas e o mais comum é que tudo seja relatado segundo o viés ideológico do sujeito que pilota o giz. Um bom militante cumprirá seu dever despertando nos alunos aversão à história do Brasil e aos fundamentos da civilização ocidental cristã, sentimentos de revolta ou de culpa e vergonha sobre nossa história, ao cabo dos quais sua identidade nacional rastejará em desconforto e autodesprezo.
Não conheço outra nação cuja identidade tenha sido tão acossada por maligna ação interna quanto esta Nárnia onde se fala português. Tudo por obra daqueles que suscitam e operam com os piores sentimentos e condutas para, supostamente, construir de um mundo melhor. Coisas de Nárnia.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o Totalitarismo; Cuba, a Tragédia da Utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil, integrante do grupo Pensar+.


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Comentários

Fernando A. O. Prieto . 

Como de costume, ótimo artigo! Obrigado! Este total desprezo aos valores fundamentais que estão na base da sociedade ocidental está levando nosso país (e tentando levar o mundo inteiro) ao caos...Aonde podem chegar, a não ser lá, a falta de respeito, a contestação sistemática da meritocracia, o fetichismo da igualdade forçada entre os desiguais, sem levar em conta as características individuais, e outros descalabros que são erigidos como axiomas da sociedade considerada perfeita? Que pelo menos nós, os que (ainda) conseguimos ter algum discernimento, possamos reagir.... Deus nos ajude! "Ai dos que chamam bem ao mal, e mal ao bem, que dizem que a luz é treva, e a treva é luz..."
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