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sábado, 17 de novembro de 2018

O sítio de Atibaia / Percival Puggina

Artigos do Puggina

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O MISTERIOSO CASO DE CERTO SÍTIO EM ATIBAIA

por Percival Puggina. Artigo publicado em

O rapaz, de nome Fernando, acalentava o sonho de possuir um sítio na aprazível Serra de Itapetinga para ali reunir amigos e familiares em momentos de convívio. Como não dispusesse dos meios necessários, juntou-os entre pessoas de suas relações e adquiriu, após muita busca,  no município de Atibaia, uma propriedade com as características almejadas.
Vencida essa etapa, cuidou, então, de dar jeito nas benfeitorias existentes. Tanto a moradia quanto as demais construções e áreas de lazer precisavam de reformas que seriam custosas. Mas nenhuma dificuldade ou restrição financeira afastava o proprietário de seu objetivo. Fernando, como se verá, era robustecido pela têmpera dos vencedores. Se havia obra a ser feita no seu sítio, nada melhor do que confiá-la à maior empreiteira do Brasil.
Marcelo Odebrecht, requisitado, deslocou gente de suas hidrelétricas, portos e plataformas de petróleo, subiu a serra e assumiu a encrenca: casa, alojamento, garagem, adega, piscina, laguinho, campinho de futebol. Tudo coisa grande, já se vê. Vencida essa etapa, o ambicioso proprietário se deu conta de que as instalações da velha cozinha remanescente não eram compatíveis com os festejos que ansiava por proporcionar aos seus convidados. Para manter o elevado padrão, Fernando não deixou por menos. Deu uma folga à primeira e convocou a segunda maior empreiteira do Brasil, a OAS. E o pessoal de Leo Pinheiro para lá se tocou, prontamente, a cuidar da sofisticada engenharia culinária do importantíssimo sítio. Afinal, uma obra desse porte não aparece todo dia.
Opa! Problemas de telefonia. Como habitar e receber amigos em local com tão precárias comunicações? Inconveniente, sim, mas de fácil solução. Afinal, todos nós somos conhecedores da cuidadosa atenção que a OI dispensa a seus clientes. Certo? Bastou comunicar-lhe o problema e uma nova torre alteou-se, bem ali, no meio da serra.
Concluídas as empreitadas, chaves na mão, a surpresa! Quem surge, de mala e cuia como dizemos cá no Sul, para se instalar no sítio do Fernando? Recém-egressa da Granja do Torto, a família Lula da Silva veio e tomou conta. Veio com tudo. Com adega, santinha de devoção, estoque de DVD, fotos de família e promoveu a invasão dos sonhos de qualquer militante do MST. Lula e os seus se instalaram para ficar e permaneceram durante cinco anos, até o caso chegar ao conhecimento público. Quando a Polícia Federal fez a perícia no local não encontrou um palito de fósforos que pudesse ser atribuído ao desafortunado Fernando. Do pedalinho ao xarope para tosse, era tudo Lula da Silva.
Eu não acredito que você acredite nessa história. Aliás, contada, a PF não acreditou, o MPF não acreditou e eu duvido que algum juiz a leve a sério. Mas há quem creia, talvez para não admitir que, por inconfessáveis motivos, concede a Lula permissão para condutas que reprovaria em qualquer outro ser humano.

Comunismo, Fascismo, Nazismo tem DNA parecido

sábado, novembro 17, 2018

COMUNISMO, FASCISMO E NAZISMO: MAIS SEMELHANÇAS DO QUE DIFERENÇAS.

A sempre excelente página Embaixada da Resistência no Facebook traduziu e legendou o excelente vídeo que ilustra esta postagem. Trata-se d...

Lula e Marcola soltos?

https://youtu.be/ZgA6Js3vvts

terça-feira, 13 de novembro de 2018

A incapacidade cívica pétrea do petista não combina com o espirito público desejável para uma democracia

Artigo de Rodrigo Constantino 

Todos nós temos nossa vaidade e interesses próprios. Qualquer liberal sabe disso e costuma ser cético com políticos, em vez de acreditar cegamente em seu suposto altruísmo. Além disso, desde Lord Acton sabemos que o poder corrompe. Limitar o escopo do estado, criar mecanismos de pesos e contrapesos, descentralizar o poder são, portanto, medidas saudáveis e necessárias.
Mas isso não é o mesmo que adotar visão cínica de mundo, em que todos são uns safados oportunistas de olho apenas no próprio umbigo. Quem assim enxerga a humanidade pode muito bem estar diante de um espelho, projetando nos outros aquilo que vê em si mesmo. Talvez seja o caso daquela minoria que viu com maus olhos a escolha do juiz Sergio Moro para o Ministério da Justiça.
A turma petista logo acusou o principal nome da Lava Jato de interesses políticos, como se seu trabalho anterior que levou Lula à prisão fosse uma espécie de campanha para esse cargo. A acusação é absurda e serve apenas para a narrativa de que Lula é um preso político, em vez de um político preso. Até os formadores de opinião “imparciais” alertaram que não pegava bem Moro aceitar o desafio. Por quê?
O papel como ministro do governo Bolsonaro em nada diminui sua trajetória no combate à corrupção. Ao contrário: ele ganha mais poderes para tentar levar sua missão a um patamar ainda mais elevado. Moro disse que aceitar o convite “não é um projeto de poder”, mas “de tentar fazer a coisa certa” em outro nível. E descartou qualquer disputa de cargo político, considerando seu futuro trabalho como técnico.
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“Eu não posso pautar minha vida com base numa fantasia, num álibi falso de perseguição política”, afirmou. Segundo uma pesquisa, mais de 80% dos entrevistados ficaram contentes com a escolha de Moro por Bolsonaro. Uma vez mais, fica claro o abismo entre elite “intelectual” e povo. Moro conta com a admiração e o respeito da imensa maioria da população brasileira, com toda razão. É tido como herói por muitos.
Quando esquerdistas insinuam ou afirmam que ele está só de olho em recompensas pessoais, traem aquilo que jaz em seus próprios corações. Essa gente é incapaz de compreender o que seja espírito público, o desejo sincero de contribuir como for possível para a melhoria da nação. É porque muitos ali agem exatamente assim, sempre de olho em uma oportunidade para se dar bem, e dane-se o país.
Claramente não é o caso de Moro, como também não é o caso de Paulo Guedes e outros que compõem a equipe de Bolsonaro. Pela primeira vez em muito tempo temos visto pessoas com excelente preparo dispostas a ajudar de alguma forma o governo. Percebem uma chance de realmente fazer a diferença, legar às próximas gerações um Brasil que dê orgulho.
Artigo originalmente publicado pela revista IstoÉ

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

O Brasil tem povo / Maria Lúcia Victor Barbosa

terça-feira, novembro 06, 2018

O BRASIL TEM POVO


Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
Em 1881, na obra L’esclavage au Brésil, o francês Louis Couty analisou nosso país. Afirmou o autor que:
“O Brasil não tem povo, pois o largo espaço compreendido entre a alta classe dirigente e os escravos não se acha suficientemente preenchida”.
“Em nenhuma parte se encontrarão estas massas fortemente organizadas de produtores livres, agrícolas e industriais, que em nossos povos civilizados são a base de toda riqueza, bem como não se acharão massas de eleitores sabendo pensar e votar, capazes de impor ao governo uma direção definida”.
De lá para cá muita coisa mudou, mas será que o Brasil já tem povo? 
Voltemos ao ano de 2002. O PT, na quarta tentativa logrou eleger Luiz Inácio Lula da Silva, que em si é um fake news. Isso porque, o senhor Silva nunca foi o que disseram que ele era, em que pese o culto da personalidade que o PT elaborou para ele.
Na verdade, o senhor Silva nunca foi um estadista, um líder carismático no verdadeiro sentido do termo. Foi, isso sim, um esperto enganador de massas, arte que aprendeu na sua fase pelega quando, segundo testemunhos da época, conseguia desencadear greves em proveito dos patrões e não dos operários.
A eleição do senhor Silva se deu através de outro monumental fake news, pois se dizia que o PT era o único partido ético, imaculadamente puro, capaz de salvar os pobres e oprimidos.
No poder o PT institucionalizou a corrupção, governou na base do mensalão e do petrolão, deu migalhas aos pobres e locupletou-se junto a grupos de ricos. Enquanto isso, a classe dirigente petista, de viés comunista, mostrava por palavras e atitudes sua essência totalitária. Para os que não rezavam por sua cartilha os arrogantes petistas foram e continuam ser agressivos, sectários, intimidadores, patrulheiros.
Resumindo, o PT é a antítese da democracia. Inclusive, o senhor Silva se dedicou a enaltecer e financiar os piores déspotas, não só latino-americanos, como a escória internacional.  Além disso, o PT sofre de aristofobia (medo ou horror aos melhores), sendo que nos seus quadros governamentais prevaleceram os piores, os incompetentes, os gananciosos.
Pode-se também dizer que o PT é o partido do ódio, da divisão social, da negação, da amoralidade. 
Relembro também a invenção nefasta do senhor Silva: Dilma Rousseff, a atrapalhada e confusa senhora que, juntamente com seu criador conduziu ao Brasil à pior recessão de nossa história.
Desse modo, quando o presidiário Silva pergunta o porquê do antipetismo que ajudou eleger Jair Messias Bolsonaro, há na indagação um misto de ironia e cinismo. Não é possível que ele não saiba sobre os males que seu governo causou ao país.
Não há que negar que o repúdio ao PT ajudou Bolsonaro vencer. Porém, existem fatores que já analisei em outros artigos como: carisma, identificação e confiabilidade, características do candidato, além do que denominei de Quinto Poder e Palanque Digital, me referindo as redes sociais como o Face Book, o Instagram, o WhatsApp, o Twitter, etc. que superaram o palanque eletrônico da TV. Estes fatores levaram Bolsonaro à vitória.
Outra característica petista: Conforme seu modo de ser totalitário, próprio do comunismo, os petistas deturpam palavras, invertem conceitos e estigmatizam pessoas com certos termos. Assim, Bolsonaro, que é amigo de Israel, foi taxado de nazista.
Nada mais parecido com Mussolini do que o presidiário, mas chamar Bolsonaro de fascista tornou-se a repetição dos que falam sobre o que não conhecem.
Conservador é outro xingamento, quando na verdade trata-se da moral no tocante a temas como aborto, ideologia de gênero, etc. coisas que o PT defende. E moral, recorde-se, “é o conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer tempo e lugar, quer para um grupo ou pessoa determinada”.
Liberal (não no sentido norte-americano), virou outro estigma, quando na verdade significa liberdade em todos os sentidos, de pensamento, de religião, de reunião e muito mais, sendo que do liberalismo floresceu a democracia.
Bolsonaro venceu com o entusiástico e fiel apoio de 57,7 milhões de eleitores, perfazendo 55% dos votos válidos. Como democrata e afeito a meritocracia ele está constituindo o melhor ministério de nossa história Entre os ministros já indicados está o notável juiz, Sérgio Moro. Este continuará a fazer justiça com poderes ampliados, para o temor dos que têm contas a ajustar com a lei.
Inconformado com a derrota, o PT já faz oposição encarniçada ao eleito que ainda não tomou posse e até já trama seu impeachment. O problema do PT e de outros opositores que se dizem de esquerda é que, com a eleição de Jair Bolsonaro o país já tem povo. E quem tem o povo ao seu lado nada tem a temer. Fiquemos, porém, atentos e não nos deixemos enganar, pois no grito dos derrotados há choro e ranger de dentes.
(*) Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

A Escola sem Partido sofre bullying do Google ?!

Artigos do Puggina

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ESCOLAS COM PARTIDO E SEUS ATIVISTAS

por Percival Puggina. Artigo publicado em

Escreveu-me certa feita um avô: “Hoje minha neta estava estudando para a prova de História. Tema da prova: o período dos governos militares de 1964 a 1985. Como eu vivi esses anos todos como estudante e professor, muita coisa para mim é memória, enquanto para ela é história. Comecei a lhe explicar os motivos da ascensão dos militares ao governo do país, as encrencas que os movimentos ditos sociais arranjaram com os militares, etc. etc. Ela me interrompeu: ‘Vovô, o livro de História que eu tenho que estudar é petista, o professor é petista! Eu quero que você me explique o que eu devo responder para o professor me dar nota! A verdade você me conta depois!’".
 Este país, aos poucos, vai acordando de um sono letárgico. O predomínio da esquerda, iniciado na Constituinte de 1988, nos conduziu a anos de chumbo do intelecto brasileiro, causando gravíssimas sequelas. Entramos numa nebulosa cultural onde nem em bilhões de anos se produziria vida inteligente. A sociedade se desagregou e brutalizou, a violência se instalou, a criminalidade – pasmem! – teve reconhecido seu viés revolucionário e ganhou salvaguardas do politicamente correto. Dcadas de tortura da razão, da verdade, do bem.
 Duas gerações de brasileiros foram, em boa parte, submetidas a isso por professores que, diante do espelho, se veem como ativistas de um projeto revolucionário. O que aconteceu com o ensino de História daria causa, fosse ela sujeito menos passivo, a um processo de reparação por danos. Outro dia, falando a um grupo de estudantes, perguntei se algo lhes havia sido ensinado, em aula, sobre a Revolução Russa. Todos estavam a par dos motivos sociais, do absolutismo monárquico dos czares e do triunfo dos bolcheviques em 1917. E por aí terminavam as dissertações! Nada lhes fora informado sobre o totalitarismo comunista, o genocídio e o verdadeiro laboratório de taras políticas proporcionadas pelo regime ao longo das décadas subsequentes. Ocultação sumária dos acontecimentos!
 Gradualmente, nos últimos anos, a sociedade foi acordando de sua letargia para perceber o desastre em curso. O movimento e o projeto Escola Sem Partido refletem esse despertar. A reação a ele tem sido mais vigorosa do que a própria mobilização pelo projeto. Enquanto a mobilização é civilizada, a oposição tem o nível de uma campanha política petista, com direito a mistificação e histeria. Mobiliza pessoas que têm pela verdade da sala de aula o mesmo desapreço que têm pela verdade na História.
 Olavo tem razão. Não há, mesmo, doutrinação porque sequer saberiam como promovê-la. Há pura e simples enganação e ocultação. Sepultamento de fatos e autores. Cuidadosa construção de versões. Glorificação de camaradas e companheiros. Ao mar da ignorância as cinzas inconvenientes.
É claro que, sob tais circunstâncias, a ideia de registrar em vídeo ocorrências de sala de aula passa a ser vista (aí nova inversão da realidade), como forma de “opressão do aluno sobre o professor”... Toda mente formada fora dessa cápsula ideológica, sabe que o verdadeiro opressor é o professor militante, ativista, abusador cotidiano de seu poder, e que o registro de imagem é mera atitude de defesa dos colegiais e de suas famílias. O cérebro esquerdista, porém, anda por caminhos e traça sulcos num deserto onde só existe o querer revolucionário. Por isso, o discurso do pluralismo, da diversidade e da infinita tolerância (com as pautas de seu agrado) e a ação absolutamente intolerante para com tudo que o contrarie.
Nessa perspectiva, o que o professor manipulador diz e faz, constrói e destrói em sala de aula precisa ser tão secreto quanto os contratos de financiamento proporcionados por Lula e Dilma aos camaradas ditadores mundo afora. Sigilo na sala de aula. Juras de cumplicidade. O que aqui se diz, morre aqui.
Dê uma olhada no Google. Procure por Escola Sem Partido e peça para ver imagens. Você terá ali verdadeira aula sobre os interesses em jogo. Noventa e cinco por cento, ou mais, dos cards, memes, gravuras e cartazes sustentam a ideia de que a escola, sem partido, emudece o professor e emburrece os alunos. E esperam que todos concordem.
Imenso respeito aos bons professores! Também eles são vítimas dessa crise a que não deram causa. Teimosamente abrem, todos os dias, as portas saber e da arte de viver.

* Percival Puggina (73), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A tomada do Brasil. integrante do grupo Pensar+.

O Banco Mundial avisa ...

‘Estados terão de se esforçar mais para não quebrar’ http://www.band.com.br/noticias/mundo/conteudo.asp?ID=100000938758