quarta-feira, 8 de dezembro de 2021
terça-feira, 7 de dezembro de 2021
Ferramenta para auxiliar em soluções de crimes
Perfis Genéticos: Ferramenta eficiente para auxiliar na elucidação de crimes, a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) recebeu, desde 2019, R$ 150 milhões em investimentos do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos tem o propósito de auxiliar na apuração de crimes, instrução processual e identificação de pessoas desaparecidas por meio do compartilhamento e comparação de perfis genéticos.
Saiba mais: https://bit.ly/3Ef6iDn
domingo, 5 de dezembro de 2021
Testamento de Vento / Fernando Leite
(Do livro TESTAMENTO DE VENTO)
ATAFONA
Sei de um lugar
onde o mar, qual pescador,
lança sua rede e pesca gente,
pesca coisas,
passado e presente,
pesca casas e seus acervos memoriais de verões que houve,
(ainda se ouve o alarido de crianças na varanda,
quando as manhãs chegavam cheirosas com o vento Nordeste)
Resta implacável o altar do caos,
em intenção à Madona das águas da vingança,
soberana senhora, dona e rainha do delta do Paraíba,
das águas turvas do Pontal,
no reino de Atafona.
(FLF)
(Fotografia de Ralph Braz)
sábado, 4 de dezembro de 2021
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Multinacionais GranIHC, Ocyan e a Sisnergy faturam megacontrato bilionário da Petrobras que vai mobilizar 2000 trabalhadores para serviços de construção e montagem de 19 plataformas da Bacia de Campos
Multinacionais GranIHC, Ocyan e a Sisnergy faturam megacontrato bilionário da Petrobras que vai mobilizar 2000 trabalhadores para serviços de construção e montagem de 19 plataformas da Bacia de Campos
Flavia Marinho
por
Flavia Marinho
-
02-12-2021 10:48:31
contrato - licitação - petrobras - emprego - granihc - ocyan - bacia de campos - plataformas - trabalhadores Trabalhadores em DDS em plafaforma de petróleo offshore
quinta-feira, 2 de dezembro de 2021
SEU TEMPO DE VIDA DEPOIS DA MORTE
Morremos, acabou. O que pensarem de nós, pouco importará. Humm. Será mesmo que somos tão indiferentes à impressão que deixaremos? Alguma curiosidade há de se ter sobre como nosso nome circulará nas rodas de conversa (numa projeção otimista, dando como certo que alguns ainda falarão a nosso respeito). Quanto tempo de vida você imagina que terá depois de expirado seu prazo de validade?
A boa notícia: enquanto alguém lembrar de você, sua morte será parcial. Minha avó Iby ainda vive (morreu aos 90), meu colega Rooney ainda vive (morreu aos 34), meus dois primos Flavio ainda vivem (um partiu aos 60, outro aos 56). É como contribuo para a imortalidade que lhes coube, eles que nunca foram pilotos de Fórmula-1, jogadores de futebol, ídolos populares. Quem não é famoso precisa garantir a própria imortalidade através da autêntica e sincera saudade.
Soube pelo obituário que um querido amigo perdeu o pai. Fazia anos que eu não tinha contato com ele, mas recordava que os dois eram muito próximos, e imaginei seu abalo emocional. Já nem sabia onde esse amigo morava, ele que vivia trocando de país, mas descobri um e-mail antigo e tentei: mandei uma mensagem de condolências. A resposta veio em poucos dias. Meu amigo contou que, apesar de muito ligado ao pai, desconhecia certas atitudes de seu passado que nunca foram alardeadas. Sua morte fez brotar revelações comoventes.
Os relatos chegavam de ex-colegas de profissão do pai, de habitantes da cidade do Interior onde o pai morou quando jovem, de funcionários que haviam trabalhado para ele, de gente que nem ao menos o conheceu pessoalmente, mas que havia sido beneficiado por seus gestos. Para além de todo seu histórico de bom pai, bom marido e bom avô, meu amigo descobriu que ele havia sido, dentro da sua universalidade, um homem gentil, portanto, eterno não só para a família.
Como uma coisa puxa a outra, me veio a palestra online que a The School of Life promoveu, semana passada, com o psicanalista Irvin D. Yalom. Já com a idade avançada e vivendo o luto de uma recente viuvez, Yalom, autor de Quando Nietzsche Chorou e outros livros sobre relações pessoais, confirmou: "Nossa imortalidade está condicionada à nossa gentileza, à maneira como tratamos conhecidos e desconhecidos". Prosaico e profundo. É a cordialidade que nos manterá vivos na lembrança de quem conviveu conosco. Nem bens materiais, nem prêmios, nem festas, nem feitos: quando chegarmos ao final, nada contará tanto quanto nossos bons modos, nosso olhar amoroso e nossa disponibilidade para o afeto. É um alento. Morre cedo quem quer.
Zero Hora: 20/11/2021 O Globo:21/11/2021
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terça-feira, 30 de novembro de 2021
Patriotas não flertam com lobos
O silêncio das FORÇAS ARMADAS em defesa da Nação é perturbador.
Rodrigo Constantino, com o texto abaixo, faz uma análise real e profunda do atual momento político do nosso Brasil ...vale a pena ler e refletir...👇👇👇👇👇👇
PATRIOTAS NÃO FLERTEM COM OS LOBOS
Por: Rodrigo Constantino
Apoiar Bolsonaro não é uma opção. É uma necessidade [01/06/2021]
No último final de semana, assisti ao filme Dois Papas, “baseado em fatos reais”.
À direita da tela, é apresentado um alemão desconectado do mundo, sisudo, relutante a mudanças e com um passado ligado ao nazismo.
À esquerda, um anjo latino americano, popular, leitor de Marx e de Paulo Freire, empenhado em reformar a igreja católica, inconformado com a desigualdade social e que – coitadinho − foi obrigado a se distanciar dos movimentos comunistas durante a ditadura militar na Argentina.
Durante todo o filme, mensagens socialistas são levadas ao público, culminando na eleição do Papa moderninho que tolera ditadores comunistas, mas não presidentes cristãos, que tentam reconstruir o papel da igreja e da família em seus países.
O filme termina com ele indo visitar o ex-Papa atrasado. Veem juntos a final da Copa no Brasil.
A seleção da Argentina perde para a da Alemanha, mas o Papa moderninho dá mais uma lição ao mundo: abraça o representante do país vencedor, demonstrando o quanto os socialistas são tolerantes. Que lindo!
A principal mensagem do filme visto por milhões de pessoas: o marxismo é a modernização do cristianismo.
Ah, já ia me esquecendo: o filme foi dirigido por Fernando Meirelles, da família que controla o Itaú, de onde saiu o fundador de um partido que se diz liberal, mas que se mostra cada dia mais alinhado com a esquerda em defesa do maior programa de cerceamento da liberdade econômica da história do Brasil.
Por todo o tempo em que assisti ao filme, fiquei me lembrando das declarações de Jair Bolsonaro na reunião ministerial do último dia 22 de abril, registradas em vídeo. Dei-me conta de que eu havia sido infectado pelo purismo ideológico que tanto favorece a esquerda.
Na ocasião da demissão de Sérgio Moro, publiquei no meu perfil pessoal no Facebook e no site do Instituto Liberal textos registrando minha indignação com Jair Bolsonaro, retirando meu apoio a ele.
Por quê? Porque ele tentou interferir na Polícia Federal. Uau! Palmas para o trouxa que vos escreve!
Mencionei o filme apenas para ilustrar o mundo em que vivemos.
Um mundo em que praticamente toda a produção cultural, toda a grande imprensa, igreja, universidades, organizações civis, movimentos disso e daquilo, partidos vistos como de “centro” e até grandes empresas promovem o socialismo.
Há décadas, a população é bombardeada por uma propaganda extremamente bem-feita, pela qual as pessoas são convencidas a confiar ao Estado seu bem-estar. As liberdades individuais mais importantes estão sendo destruídas.
Neste momento, metade da população brasileira encontra-se quieta em casa, esperando políticos decidirem sobre seu futuro.
Uma minoria não concorda, mas não tem meios para reagir. Estamos numa situação muito pior do que nos anos em que o PT estava no poder, porque hoje o inimigo está invisível.
Nunca estivemos tão perto de nos tornarmos uma ditadura socialista, porque agora não temos um alvo para apontar. Apenas sentimos uma rede se levantando sobre nossos pés.
Quais armas temos para lutar contra isso?
Meia dúzia de parlamentares sem voz na imprensa, textos na internet e mais nada.
Opa! Temos sim! Temos um Presidente da República que vem tentando dar mais liberdade para as pessoas trabalharem, criarem seus filhos e se defenderem.
Quando tivemos isso de um presidente da república?
Nunca!
Não podemos cair nas arapucas da esquerda. A melhor arma que temos contra o avanço do socialismo é Jair Bolsonaro.
Muitos liberais precisam entender que política é uma guerra; e essa guerra está quase sendo vencida definitivamente pelo outro lado.
Nós, daqui de baixo, não temos condições de escolher armas e soldados. Temos apenas que apoiar quem está enfrentando nossos inimigos.
Precisamos ser pragmáticos, avaliar friamente os acontecimentos.
O fato é que nossas liberdades fundamentais estão sendo absurdamente reprimidas com apoio da imprensa e de toda a classe política e que Jair Bolsonaro vem há meses lutando contra isso, o que mereceria o apoio de qualquer liberal que se preze.
Jair Bolsonaro deve ser avaliado pelas pautas liberais que defende, não pelas que ele deixa de lado.
Não são suas frases grosseiras que devem ser consideradas, mas seu esforço em promover avanços em áreas realmente importantes.
Como um cidadão comum, que destina voluntariamente parte do meu tempo à militância liberal, não me vejo em condição de rejeitá-lo por ele não ser o liberal dos meus sonhos.
Portanto, volto à minha posição de meses atrás em apoio a Jair Bolsonaro.
Farei as críticas que precisar, mas não me desgastarei com suas imperfeições.
Não me pendurarei no muro da covardia, com medo de ser chamado de “bolsonarista”
Enquanto o vir defendendo as liberdades mais fundamentais, relevarei quaisquer outros desvios.
(Por favor, compartilhe.)”
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