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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Concentração urbana mais serviços públicos ineficientes traz segregação urbana....e insatisfação, desconfiança nos dirigentes políticos // blog de Roberto Moraes



http://www.robertomoraes.com.br/2013/06/o-modelo-de-metropole-brasileiro.html

quinta-feira, junho 27, 2013

"O modelo de metrópole brasileiro conjuga alta concentração geográfica com serviços públicos de baixíssima mobilidade resultando em segregação urbana"

Vitor Peixoto - coordenador do
Curso de Ciências Sociais da UENF
O blog tem se esforçado para trazer para o debate, análises e opiniões  debate sobre as atuais movimentações, para além das que são emitidas sob a forma de nota, deste blogueiro, com o objetivo de ampliar o entendimento e aprofundar as discussões, sobre o movimento que se espraiou das metrópoles e capitais para as cidades do interior brasileiro.

É nesta linha que o blog resolveu entrevistar o professor Vitor Peixoto da UENF, atual coordenador do Curso de Ciências Sociais. Vitor é mestre e doutor em Ciências Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ - 2004 e 2010) tendo se debruçado no estudo do tema sobre o espinhoso e importante tema sobre o "Financiamento de Campanhas".

Além disso, Vitor tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Estudos Eleitorais e Partidos Políticos, atuando principalmente nos seguintes temas: eleições, sistema político, financiamento de campanhas, accountability, representação e estudos legislativos. 

Vitor tem intensa relação com a cidade e os jovens estudantes da nossa UENF. Faz uso constante das redes sociais, onde amplia os debates e as relações para além dos laboratórios e das salas de aula. 

Através da coordenação de Ciências Sociais da UENF, Vitor organizou um seminário que se realizará hoje (cartaz ao lado), na sala de Multimídia do CCH, às 16:30, com o tema: "Sociedade e Política nas Ruas".

Confira abaixo a interessante entrevista:

Blog: É correto afirmar que as manifestações nasceram com perfil progressista e depois foram se modificando?
Clique no link - lá em cima - e leia as opiniões do professor Vitor Peixoto

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Venezuela é o país com maior importação de armas na América Latina //Código Venezuela

http://www.codigovenezuela.com/
Maduro: "Snowden merece protección humanitaria"

Capriles: Darle asilo a Snowden es retroceder en relaciones con EEUU

Capriles: Darle asilo a Snowden es retroceder en relaciones con EEUU

Capriles: Dijo que en Venezuela "lo que vemos ahorita es un sistema corrupto que busca mantenerse en el poder" y lamentó además la decisión del presidente Enrique Peña Nieto, de no recibirle



25/06/2013
4:38 pm
Venezuela es el país con mayor importación de armamento en la región

Venezuela es el país con mayor importación de armamento en la región

Venezuela supera a Brasil, que es el país que destina más presupuesto a la defensa de la nación
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"O comissariado quer tungar o ronco" // Elio Gaspari

O comissariado quer tungar o ronco

  • A reforma política nunca esteve na agenda da rua, ela é uma ideia do PT, que quer mudar de assunto
ARTIGO - ELIO GASPARI

Atualizado:
A proposta da doutora Dilma de Constituinte exclusiva para decidir uma reforma política tem cheiro de tunga no ronco das ruas. Quando ela se propõe a tratar das tarifas de transporte públicos com um “Plano Nacional de Mobilidade Urbana”, fala no dialeto de comissários e burocratas que empulham a rua com eventos e iniciativas “estratégicas”. (A menos que essa parolagem signifique apenas “passeatas”.) Falando em reforma política, fala de nada.
Ganha uma viagem a Havana quem souber o que é isso. Ganha um mês em Pyongiang quem souber como um plebiscito pode legitimar uma discussão que não se sabe como começa nem como termina. Hoje, há apenas uma insistente proposta de reforma do sistema eleitoral, vinda do PT, sucessivamente rejeitada pelo Congresso.
São dois os seus tendões. Um é o financiamento público das campanhas. Em tese, nenhum dinheiro privado iria para os candidatos. Só o público, seu, nosso. A maior fatia iria para o PT. Quem acredita que esse sistema acabaria com os caixas dois tem motivo para ficar feliz. Para quem não acredita, lá vem tunga. Seria mais lógico proibir as doações de empresas. O Congresso pode decidir que quem quiser dar dinheiro a candidatos deverá tirá-lo do próprio bolso, e não mais das empresas que buscam-no de volta nos preços de seus produtos.
O segundo tendão é a criação do voto de lista. Hoje o voto de um cidadão em Delfim Netto vai para a cumbuca do partido e acaba elegendo Michel Temer. Tiririca teve 1,3 milhão de votos e alavancou a eleição de três deputados, um deles petista, com apenas 93 mil votos.
Pelo sonho do comissariado, os partidos organizariam listas e os votos que a sigla recebesse seriam entregues aos candidatos, na ordem em que foram arrolados pelos mandarins. Em poucas palavras: os eleitores perdem o direito de escolher o candidato em quem querem votar e as cúpulas partidárias definem a composição das bancadas. (O sujeito que votou em Delfim elegeu Temer, mas em Delfim votou.) Uma proposta sensata de emenda constitucional veio exatamente de Michel Temer: cada Estado torna-se um distritão e são eleitos os mais votados, independentemente do partido. Tiririca elege-se, mas não carrega ninguém consigo.
O que o comissariado quer é contornar a exigência de três quintos do Congresso (357 votos em 594) necessários para reformar a Carta. Numa Constituinte, as mudanças passariam por maioria absoluta (298 votos). Esse truque some com 59 votos, favorecendo quem? A base governista.
Todas as Constituintes brasileiras derivaram de um rompimento da ordem institucional. Em 1823, com a Independência. Em 1891, pela proclamação da República. Em 1932, pela Revolução de 30. Em 1946, pelo fim do Estado Novo. Em 1988, pelo colapso da ditadura. Hoje, a ordem institucional vai bem, obrigado. O que a rua contesta é a blindagem da corrupção eleitoral e administrativa. Disso o comissariado não quer falar.
Há um século o historiador Capistrano de Abreu propôs a mais sucinta Constituição para Pindorama:
“Artigo 1º: Todo brasileiro deve ter vergonha na cara.
Artigo 2º: Revogam-se as disposições em contrário.”
Na hora em que a rua perdeu a vergonha de gritar, a doutora diz que o problema e sua solução estão noutro lugar.
Elio Gaspari é jornalista

Belo Horizonte em estado de guerra... // Estado de Minas

Capa de Veja online /// 26/06/2013