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quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

PF aumenta de 9 para 17 delegados para investigação de políticos na Lava Jato.../ G1

PF amplia de 9 para 17 número 

de delegados que investigarão 

políticos na Lava Jato

Equipe de delegados que atua em inquéritos do Supremo Tribunal Federal será ampliada. Meta é concluir inquéritos envolvendo políticos antes da eleição.

Por Camila Bomfim, TV Globo
 
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Polícia Federal define nova equipe da Lava Jato
A Polícia Federal (PF) concluiu o processo de escolha de delegados para a nova equipe responsável por investigar políticos e atuar em inquéritos da Lava Jato.
diretor de combate ao crime organizado, Eugênio Ricas, afirmou à TV Globo que os delegados escolhidos em outros estados serão levados para Brasília e devem começar a trabalhar até o fim do mês.
Com a escolha da equipe da Lava Jato, o número de delegados passa de 9 para 17. A meta, segundo Ricas, é concluir os 273 inquéritos em andamento sobre políticos com foro no Supremo Tribunal Federal, sendo 124 exclusivamente da Lava Jato.
O delegado Josélio Azevedo de Souza segue liderando os trabalhos no cargo de coordenador de combate à corrupção e ao crime organizado. Josélio de Souza já chefiou os trabalhos da Lava Jato e é especializado em investigações sobre desvios de recursos públicos. Internamente é tido como um delegado técnico e discreto na condução das investigações .
Os delegados da Lava Jato foram escolhidos nos estados e a permissão para trabalharem em Brasília foi acertada em reunião da direção da PF com todos os superintendentes. A equipe final era muito aguardada após a mudança na direção-geral da PF, que ocorreu em novembro, quando o delegado Fernando Segovia foi escolhido para o cargo.
O nome dele foi uma escolha pessoal do presidente Michel Temer, que foi aconselhado pelo ex-presidente e ex-senador José Sarney , o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha e pelo ministro do TCU Augusto Nardes.

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Auditoria revela um "puxadinho" no Bolsa Família

https://g1.globo.com/politica/noticia/quase-350-mil-cadastros-do-bolsa-familia-foram-fraudados-diz-auditoria.ghtml

Quase 350 mil cadastros do 

Bolsa Família foram fraudados, 

diz auditoria

Segundo relatório da Controladoria-geral da União (CGU), foram identificadas

 no cadastro do benefício famílias com casa própria e carro de luxo, 

além de funcionários públicos.

Por Bom Dia Brasil
 
Bolsa Família é alvo de fraude
Uma auditoria da Controladoria-geral da União (CGU) nos benefícios do programa social Bolsa Família revelou fraude em quase 350 mil cadastros.
De acordo com o ministério do Desenvolvimento Social, o programa beneficiou, em dezembro de 2017, mais de 13 milhões de famílias, que receberam benefícios com valor médio de R$ 179. O valor total transferido pelo governo federal às famílias foi de R$ 2,4 milhões em dezembro.
Segundo o relatório da CGU, o governo pagou indevidamente R$ 1,4 bilhão a pessoas que não tinham direito ao benefício. A CGU afirma que quem recebeu o dinheiro indevidamente está sendo localizado.
"Não é aquele indivíduo que aumentou a renda, conseguiu emprego, melhorou que a gente vai atrás. O que nos preocupa é aquele caso da pessoa que já entrou errada, tem um padrão de vida excelente, que está fraudando o programa de fato", afirma Antônio Carlos Leonel, secretário federal de controle interno da CGU.
Segudo a auditoria da CGU, famílias com casa própria e carro de luxo foram identificadas no cadastro, além de funcionários públicos. O levantamento foi feito entre 2016 e 2017.
O Bolsa Família foi criado em 2003 para atender famílias em condições de extrema pobreza.
Tem direito ao benefício a família que tem renda de R$ 170 por pessoa. Algumas famílias apontadas na fiscalização da CGU tinham renda de mais de R$ 1.900 por pessoa.
Na cidade de Piancó, no sertão da Paraíba, quase 54% dos moradores tinham cobertura do Bolsa Família. Depois do pente-fino, quase metade perdeu o benefício. A cidade tinha servidores da prefeitura e da câmara de vereadores cadastrados no programa.
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Benefícios cancelados
O ministério do Desenvolvimento Social disse que recebeu agora as informações da CGU e que vai conferir com a checagem que já estava fazendo. O ministério disse, ainda, que está corrigindo falhas e que os cadastros passaram a ser revistos todos mês.
"Nós já temos cartas enviadas para as famílias. E até este momento, espontaneamente, 23 famílias devolveram.
O governo disse que de outubro de 2016 até a semana passada, cancelou 4,7 milhões de pagamentos. Disse também que já começou a cobrar os casos mais absurdos identificados pelo próprio ministério - são três mil e 200 famílias.
"Nós já temos cartas enviadas para as famílias. E até este momento, espontaneamente, 23 famílias devolveram. Ainda é um universo muito pequeno, mas eu acredito que, no andamento desse processo, nós obteremos a devolução dos R$ 12 milhões que foram recebidos indevidamente por essas famílias", afirmou Alberto Beltrame, secretário-executivo do MDS.