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quinta-feira, 3 de maio de 2012

Polícia goiana prende três envolvidos na Chacina de Doverlândia....

http://www.dmdigital.com.br/novo/?ref=dmsite#!/view?e=20120503&p=3
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Clique no link para ver a reportagem que mostra avanços na averiguação da chacina
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http://www.plantaodepoliciajti.com/

QUINTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 2012

'Ele é muito frio', diz delegada sobre suspeito de cometer chacina em GO

Segundo ela, jovem que confessou o crime não demonstra arrependimento.
Sete pessoas morreram degoladas, no último sábado (28), em Doverlândia.

Delegada-geral de Goiás, Adriana Accorsi
“Ele é muito frio, quando descreve os atos que praticou”, é o que diz a delegada-geral de Goiás, Adriana Accorsi, sobre o principal suspeito de ter cometido a chacina em uma fazenda próxima ao município de Doverlândia , no sudoeste de Goiás. Segundo ela, o jovem de 22 anos, que confessou o crime, se mostra bem tranquilo durante os interrogatórios: “Em nenhum momento que ele relata, ele demonstra qualquer preocupação com o sentimento e o sofrimento dessas pessoas. Ele não tem remorso e não mostra arrependimento nenhum” o Aparecido disse também ter estuprado uma das vitimas a jovem Tames Marques Mendes da Silva.

Novo procedimento para reduzir tamanho da próstata...


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Clique no link e veja a reportagem 

Eleições na França...

Blog  Ricardo  Noblat
Enviado por Ana Carolina Peliz - 
03.05.2012
 | 
14h02m
CRÔNICA

Cartas de Paris: O debate e os valores da república francesa

Quarta-feira a noite, as cervejas estavam na geladeira e as pizzas no forno. Todos reunidos na sala, na frente da televisão. Não era a final da Champions nem um amistoso França-Brasil. Nos organizamos para assistir o que os franceses definem como um dos principais “rituais republicanos”: o debate entre os dois candidatos para o segundo turno das eleições presidenciais francesas.
Quando você mora na França entende que, neste país laico, só os valores republicanos são sagrados. Até hoje não entendi muito bem quais são estes valores – o que poderia custar minha cabeça, digo, meu documento de residente – mas sei que o debate faz parte deles.
Normalmente só um debate é realizado entre os finalistas da corrida pelo Eliseu, alguns dias antes do segundo turno. Durante o confronto, é necessário seguir algumas regras. Se o candidato é de direita, deve citar De Gaulle, se é de esquerda, deve falar de Anatole France ou Jules Ferry.
Entre propostas para resolver a crise e o desemprego, é necessário soltar algumas frases de efeito que 
entrarão para a posteridade e serão citadas à exaustão pelos jornalistas.
“Você não tem o monopólio dos sentimentos”, disse Valéry Giscard d’Estaing a François Mitterand, em 1974. Sete anos mais tarde, foi a vez de Mitterand dizer a Giscard d’Estaing, “se eu sou um homem do passado, você é o homem do passivo”.
Este ano, Nicolas Sarkozy foi o autor da melhor frase da noite: “François Hollande a diferença entre nós é que você trabalha para que existam menos ricos e eu para que existam menos pobres”.
Logo depois do debate, comentaristas analisam cada frase e fazem comentários como “Sarkozy manteve um discurso que não se compara ao de Jacques Chirac de 1998”, enquanto “Hollande usou um gestual parecido com o de Mitterand em 1981.”
As palavras de ordem deste ano foram “união” e “mentira”.
Não se engane, os debates franceses não têm muito em comum com os brasileiros. Neste país que destituiu a monarquia, mas trata seus presidentes como reis, a eleição e tudo o que se relaciona com ela faz parte deste rito religioso republicano.
Talvez por isso Sarkozy tenha tanta dificuldade de melhorar sua imagem junto aos franceses. Durante os cinco anos que esteve no poder, ele dessacralizou a imagem do presidente: misturou vida pública com vida privada, insultou e mentiu para os súditos. Crimes que o povo francês não perdoa.
Uma cabeça deve rolar no domingo que vem, eu aposto que será uma coroada.

Ana Carolina Peliz é jornalista, mora em Paris há cinco anos onde faz um doutorado em Ciências da Informação e da Comunicação na Universidade Sorbonne Paris IV. Ela estará aqui conosco todas as quintas-feiras.

Buracos negros humanos - ÉPOCA | Ivan Martins

IVAN MARTINS - 02/05/2012 09h26 - Atualizado em 02/05/2012 09h26
TAMANHO DO TEXTO

Buracos negros humanos

Como essas personalidades atormentadas fascinam, atraem e destroem

IVAN MARTINS





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IVAN MARTINS É editor-executivo de ÉPOCA (Foto: ÉPOCA)
Costumo me lembrar dela de duas maneiras. Em uma, é a mulher intensa, cheia de vida, que a cada dia se apaixonava por uma nova ideia que iria revolucionar a sua vida. Na outra, é uma garota ansiosa, desamparada, sempre correndo atrás de algo que não existia. Nas duas versões é um ser humano fascinante. Em ambas, uma companhia intolerável.
Dias atrás, ao me lembrar dessa pessoa concreta e real, me ocorreu a imagem de um buraco negro – aquele ponto no espaço em que as forças do universo se manifestam de forma extrema e misteriosa. 
Em sua sedutora confusão, ela era capaz de atrair as pessoas, roubar a luz que elas emitiam e, de forma inocente e inevitável, esmagá-las. Assim como se imagina que os buracos negros podem levar a outras dimensões, ela também arrastava as pessoas ao seu redor a um território de angústia e perplexidade, aquele em que ela mesma vivia o tempo todo. Era, a despeito da sua doçura essencial, da sua enorme carência, uma personalidade destrutiva, incapaz de obter ou oferecer paz. Um mistério insolúvel para si mesma. Uma alma atormentada. Um buraco negro emocional.
Talvez vocês já tenham se envolvido com gente assim. 
É impossível ignorá-las e parece impossível salvá-las de si mesmas. Movidos por nossos melhores sentimentos, ou pelo mero desejo, somos arrastados a um turbilhão que não é o nosso e rapidamente percebemos que é impossível contê-lo ou sobreviver em seu interior. Quando você descobre que o outro é um rio sem margem, o instinto de sobrevivência recomenda fugir. Quem fica tem histórias difíceis para contar.
A convivência com esses extremos ensina algumas coisas, porém. A mais importante delas é a importância essencial da sanidade. Os seres humanos diferem de incontáveis maneiras e suas neuroses se multiplicam na mesma proporção. Mas há, dentro de cada um de nós, uma espécie de termômetro que mede a loucura do outro. Se ela passar do limite aceitável pela tribo, ou por nós mesmos, algo dentro de nós berra e recua. Muitos tivemos essa experiência. 
Você está conhecendo a pessoa, gosta do que vê e do que ouve, mas, de repente, ela diz ou faz algo totalmente fora de contexto, incompreensível e, por isso mesmo, assustador. Pode ser uma explosão de violência, uma mudança radical de humor ou uma conversa sem pé nem cabeça, que você tenta seguir e não consegue. O resultado é o mesmo: aparece um nó no estômago e a atração vira pó. Temos vontade de sair correndo.
Mas esses são casos extremos.
Em geral, antes de descobrir o pântano mental do outro já estamos enredados. Aí fica mais difícil perceber e escapar da confusão. Aliás, podemos estar apaixonados pelo tumulto. Achamos aquilo tudo fascinante, atraente, único. Pensamos: que pessoa original achei para mim. Leva tempo para entender que ela talvez seja original demais para o seu próprio bem. Custa se desvencilhar de algo assim.
Por isso eu penso nos buracos negros, em como eles arrastam para si tudo ao redor, como são fundamentalmente incompreensíveis e fascinantes, como representam perigo. Eles lembram as personalidades atormentadas. Assim como os buracos negros, é melhor vê-las de longe, no tempo e no espaço, à distância segura de um telescópio. Talvez assim seja possível decifrá-la. Assim é possível sobreviver ao seu fascínio. 
 (Ivan Martins escreve às quartas-feiras)

O ministro deveria remarcar suas aulas em universidades da Suiça?

Quarta-feira, Maio 02, 2012

LEWANDOWSKI NA SUIÇA. MENSALÃO VOLTA PARA A GAVETA.

Ou Mensalão vai para o forno...
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa desistiu de levantar uma questão de ordem sobre o mensalão nesta quarta-feira. Motivo: o ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo, está em viagem oficial à Suíça e ficaria de fora da discussão. A convite do governo suíço, Lewandowski fará palestras nas universidades de Berna e Lucerna.
A princípio, Barbosa queria que os ministros definissem hoje os procedimentos a serem adotados durante o julgamento do mensalão, como o tempo de duração de cada sessão. Mas achou melhor aguardar a volta de Lewandowski. A revisão é a única etapa que falta para que o Supremo coloque o processo em pauta. Do site da revista Veja

Arquivos do Google Drive são só seus, garante Google - Notícias - TechTudo

Nem tudo foram flores no lançamento do Google Drive. Muitos boatos correram na Internet acusando a gigante da Internet de estar se apropriando dos arquivos enviados por usuários para o seu serviço de armazenamento na nuvem. Isso porque um trecho do texto que o usuário precisa aceitar para criar sua conta diz que a companhia “tem licença para usar, reproduzir e modificar” os documentos. Mas calma. Não é preciso se desesperar.
Google Drive (Foto: Reprodução)Google Drive, seus arquivos na nuvem do Google
(Foto: Reprodução)
A intenção do Google não é, como pode parecer para muitos, “roubar” o seu conteúdo. Pelo contrário. Como o Google Drive é um serviço para que o usuário armazene seus arquivos, os termos de responsabilidade têm que dizer que você autoriza o Google a cuidar deles. Sem que você o faça, ele não pode permitir que o usuário guarde os documentos nos servidores da companhia. A questão permite mais de uma interpretação, é verdade, mas a explicação para isso é simples.
O que acontece, de fato, é que em nenhum lugar do texto o Google diz querer assumir o controle do seu conteúdo. Ele simplesmente avisa que, se você realmente quiser utilizar o Drive, precisa permitir algumas coisas. O que é bem comum em qualquer contrato e que pode ser considerado um risco, mesmo que mínimo, na maior parte das vezes. Além disso, é sempre bom lembrar que ninguém é obrigado a hospedar seus arquivos no serviço do Google. Afinal de contas pra quem sempre utilizou os serviços da empresa, os emails, a agenda, os contatos, as músicas, já estavam na nuvem da empresa, só restava seus arquivos.

A liberdade vigiada - Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/4/2012 | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

A liberdade vigiada - Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/4/2012 | Observatório da Imprensa | Observatório da Imprensa - Você nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito

DIGITAL vs. ANALÓGICO

A liberdade vigiada

Por Luciano Martins Costa em 28/04/2012 na edição 691
Comentário para o programa radiofônico do OI, 27/4/2012
De onde vem a ameaça dos novos meios digitais de comunicação contra as chamadas mídias tradicionais? Provavelmente vem de um aspecto da revolução tecnológica a que pouca gente ainda prestou atenção, e que assombra não apenas os chamados gatekeepers da informação, mas todos os setores que de alguma forma tentam manter sob vigilância os portões de acesso à plena cidadania para todos: o risco para essas instituições é a transformação do consumidor em cidadão.
As tentativas de controle do espaço cibernético tem se manifestado de diversas maneiras. As mais recentes de que tivemos notícia respondiam pelas siglas SOPA, que em inglês significa ato para interromper a pirataria online, e PIPA, que quer dizer ato de prevenção contra ameaças reais à criatividade econômica e roubo de propriedade intelectual.
As duas medidas, que foram bloqueadas pelo governo dos Estados Unidos, aparentemente positivas, na verdade carregavam em seus bojos instrumentos de interferência do Estado sobre as atividades dos cidadãos na internet.
A ampla reação da sociedade, que ameaçou com atos de desobediência civil em larga escala, e a atitude do presidente Barack Obama, que rejeitou formalmente medidas oficiais contra a liberdade de expressão na rede mundial de computação, conteve o ímpeto do autoritarismo.
Valor real
Mas o risco não terminou: o deputado republicano Michael Rogers, do Michigan, acaba de propor uma nova lei, denominada CISPA, cuja finalidade, ao sustentar a defesa dos interesses públicos e privados dos Estados Unidos na internet, pretende reforçar o Ato de Segurança Nacional de 1947.
O parlamentar repercute a paranoia americana que vê ações de invasão cibernética da China, Rússia e Irã em seus computadores, tablets e smartphones – a versão cibernética da Guerra Fria.
Na vida real, a proposta consiste em obrigar todas as empresas privadas, inclusive Facebook, Google, Pinterest, Youtube ou operadoras de telefonia, a entregar os dados de qualquer cidadão a qualquer órgão do governo diante de qualquer suposta ameaça cibernética.
O alerta, publicado pelo jornalista Samuel Biddle, editor do site Gizmodo (ver aqui, em inglês), especializado em estilo de vida digital, informa que o projeto foi aprovado discretamente pela Câmara dos Representantes na noite de quinta-feira (26/4), e tinha votação de urgência no Senado marcada para o dia seguinte. Segundo o jornalista, o presidente Barack Obama estaria disposto a vetar também essa proposta.
Voltando ao princípio destas observações: por que a mídia tradicional e outras empresas dominantes no cenário chamado de indústria cultural são e se sentem ameaçadas pelas mídias digitais?
Dizer que a razão é o fato de que as amplas possibilidades de interação e protagonismo abertas pelos novos meios tiram os indivíduos da circunstância limitadora do consumo e os insere no ambiente mais amplo da cidadania é apenas o ponto de partida dessa nova realidade.
Ainda assim, a maioria dos observadores do fenômeno da comunicação e os gestores das empresas dominantes no negócio parecem não ter atentado para esse aspecto: visto como consumidor, o indivíduo é menos valioso socialmente. Vale basicamente pelo que pode comprar.
Quando se vê e se percebe cidadão, ele se dá conta de seu valor real como ser humano, e passa a exigir ser tratado como protagonista nos fatos sociais e econômicos, não apenas como “público”, “audiência” outarget de publicidade e marketing.
O muro de vidro
Há outra questão ainda mais crucial: o que as mídias digitais estão proporcionando é o acesso direto a fontes de conhecimento, reduzindo o valor da informação mediada e filtrada pelos meios tradicionais.
Quando consegue olhar através dos portões onde vigiam os guardiães da informação, o cidadão compreende que sua visão de mundo vem sendo condicionada por um viés progressivamente limitador, porque os gatekeepers da imprensa são cada vez mais homogêneos ideologicamente e o produto informativo que oferecem é progressivamente limitado, do ponto de vista da diversidade de interpretações.
Sem os gatekeepers da mídia tradicional, o cidadão fica mais vulnerável a boatos sem fundamento, notícias falsas ou falsificadas, conhecimento irrelevante ou falso conhecimento? Ninguém pode afirmar que tal não acontece com as informações filtradas pelos meios tradicionais.
A imprensa é um muro de vidro, e vale mais quanto mais translúcida for.
Há muito mais ainda a se considerar sobre esse tema, e certamente teremos que voltar ao assunto, mas uma certeza se pode ter: quem olhou por cima do muro, mesmo que o muro seja de vidro, nunca mais vai ler jornal do mesmo jeito.