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sábado, 19 de novembro de 2016

"...neste momento, poucos brasileiros discordarão dos intervencionistas quando falam de sua rejeição às tramoias em curso nos bastidores do Congresso."


E OS INTERVENCIONISTAS INTERVIERAM

por Percival Puggina. Artigo publicado em 
Enquanto escrevo estas linhas, tenho duas imagens diante dos olhos. A primeira foi tirada no dia 13 de março deste ano e mostra cem mil pessoas reunidas diante do Congresso Nacional clamando contra a corrupção e pelo impeachment de Dilma Rousseff. No mesmo dia, em todo o país, mais seis milhões participavam de atos idênticos. A superlativa manifestação, ordeira e determinada, viabilizou politicamente a cassação do mandato da presidente por crime de responsabilidade. A outra imagem, tomada dia 16 deste mês, capturou o momento em que cerca de 50 pessoas, entre pugilatos e quebradeiras, invadiam o plenário da Câmara dos Deputados. Chamavam a si mesmos de patriotas. Pediam intervenção militar.
Queriam falar com um general, mas foram se explicar ao delegado. Sérgio Moro passaria muito bem sem os vivas que a ele prestaram. Há que reconhecer-lhes a pertinácia. São poucos, mas pertinazes. Compareceram a todos os atos promovidos em favor do impeachment e contra a corrupção. Em meio às impressionantes e espontâneas marchas e concentrações,  poderiam ser contados a dedo. Levavam algum cartaz e pediam intervenção militar. Em todos esses eventos realizados aqui em Porto Alegre estive no carro de som e sei a insistência com que aquela posição era publicamente rejeitada por divergir de nossa mobilização e de nossa causa. Impeachment é uma coisa. Intervenção militar, outra, bem diferente.
Em vão. No próximo ato, indefectivelmente retornavam, esparsos e tenazes. Por outro lado, tornou-se nítido, ao longo dos quase três anos em que as grandes manifestações se repetiram, que o jornalismo militante de certas redações entrava em êxtase ao destacar a presença de intervencionistas nas passeatas. Iam em busca como quem procura agulha no palheiro e se abasteciam ante algum cartaz pedindo intervenção. Serviço de bandeja à causa do governo, destacado no dia seguinte. Davam a essa peça realce que milhares de outras não mereciam. Convinha às esquerdas homogeneizar impeachment e intervenção. Assim, a atabalhoada invasão da Câmara dos Deputados foi, que eu saiba, o primeiro ato solitário promovido pelos intervencionistas. E aconteceu com a dimensão e no modo que assistimos.
O episódio coincide duplamente com as invasões de prédios escolares por adolescentes. Estes, ao se trancafiarem nos respectivos colégios, estampam faixas, nas portas e grades, afirmando um curioso princípio segundo o qual, "a escola é nossa". Sustentam, com isso, que o educandário lhes pertence. Ora, uma coisa é a conduta de adolescentes manipulados, protegidos pelo ECA, invadindo uma escola. E note-se: mesmo nesse caso, para poupar a autoridade da obrigação (jamais cumprida) de retirar a gurizada pelos melhores modos possíveis, os pais deveriam ser convocados a cumprir seu dever paterno recolhendo os rebeldes ao aconchego do lar. Mas não é idêntica a situação dos universitários e dos movimentos sociais em suas invasões, nem dos intervencionistas ao entrarem atropelando tudo e todos no plenário da Câmara. Preferia não ter lido nem ouvido as afirmações de que promoveram uma "ocupação" e de que o "parlamento é a casa do povo". Ficaram muito parecidos, em conteúdo e forma, com os militantes de esquerda. Se têm por donos e não invadiram. Ocuparam...
Por fim, poucos brasileiros, neste momento, discordarão dos intervencionistas quando falam de sua rejeição às tramoias em curso nos bastidores do Congresso. Essa deve ser uma pauta nacional, objeto de pressão popular, por todos os modos ordeiros possíveis. Foi o que abordei em recente artigo (pode ser lido aqui) no qual aponto a existência de uma "Frente Parlamentar do Crime" e a necessidade de que ela, antes da eleição de 2018, esteja integrada à população carcerária brasileira.

"a sustentabilidade da dívida pública. Todos sabiam,...!"


Cumplicidade na anarquia

Deixaram em xeque a sustentabilidade da dívida pública. Todos sabiam, mas Executivo, Legislativo e Judiciário não se importaram com as consequências

Seiscentas e oitenta e três mil pessoas foram expulsas do mercado formal de trabalho entre janeiro e setembro. Foi esse o saldo de empregos eliminados nos centros urbanos, informa o governo.
Em todo o país demitiu-se muito mais trabalhadores com carteira assinada do que se contratou. Na média, 3.557 pessoas foram expelidas do mercado a cada dia útil.
Significa que, sob os governos Dilma e Temer, o país liquidou 148 empregos regulares a cada hora durante nove meses seguidos. Tem sido assim há quase dois anos.
Boa notícia nesse quadro nacional é que o declínio no nível de emprego regular agora ocorre em velocidade 60% menor do que se registrou no ano passado.
Para o Estado do Rio, porém, a situação é preocupante. Em setembro, de cada dez vagas fechadas no mercado brasileiro de trabalho formal, seis estavam em território fluminense.
A soma do desalento com a perda de perspectiva de progresso individual, mais o descrédito nos líderes políticos, resultou num recorde de ausência nas urnas, em outubro.
A mensagem do eleitorado foi cristalina, e o Estado do Rio concentrou cinco das dez cidades com o maior índice de abstenção no segundo turno das eleições municipais: Petrópolis (27,09%), Rio (26,85%), São Gonçalo (25,61%), Belford Roxo (25,38%) e Nova Iguaçu (25,25%).

Humor de Sponholz no blog de Aluízio Amorim


Sponholz: Sujou!

URGENTE: LULA PROCESSA E QUER PRISÃO DE MORO

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Nossos magistrados provaram que são humanos ... Erraram ao chamar de retaliação o projeto que tenta coibir os supersalários...

Associações de juízes pegam carona na Lava Jato para defender o indefensável

É inaceitável que se chame de “retaliação” o esforço de uma comissão para identificar e coibir o pagamento de salários que desafiam a Constituição

Por: Reinaldo Azevedo  
Comportaram-se muito mal os presidentes de associações de juízes que se encontraram ontem com a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, para reclamar da comissão instalada no Senado para apurar a existência de supersalários nos Três Poderes e de propostas em tramitação no Legislativo que, segundo os doutores, enfraqueceriam o Poder Judiciário.
Leio na Folha a fala, por exemplo, de João Ricardo Santos Costa, presidente da AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros): “Temos uma pauta que nos preocupa no Congresso, que são essas investidas no sentido de desestruturar a magistratura e o Ministério Público. Investida que já não é uma desconfiança, é uma certeza, de que alguns parlamentares estão tentando reprimir o sistema de Justiça que hoje está fazendo as investigações mais importantes do país”.
Pois é… É evidente que setores da Justiça estão fazendo um bom trabalho no combate à corrupção — cumprindo, aliás, a sua função. É o que se espera que façam mesmo. Mas venham cá: o que isso tem a ver, por exemplo, com o pagamento de supersalários? Por que o Judiciário vê nisso uma retaliação? Afinal, a AMB e as demais associações defendem ou não o que está definido no Inciso XI do Artigo 37 da Constituição? E lá está claro que o teto do que é recebido pelo servidor, já consideradas as vantagens, não pode ultrapassar o ganho de um ministro do Supremo.
Os representantes das associações de juízes teriam considerado também uma retaliação o fim do efeito cascata, que reajusta automaticamente os vencimentos de juízes das demais instâncias e esferas sempre que houver uma correção salarial dos titulares do Supremo. Pois é… Quem tomou a decisão de fazer a vinculação foi o Conselho Nacional de Justiça, sob o comando de Ricardo Lewandowski. Aliás, é curioso que juízes reclamem do fato de que senadores queiram legislar, uma tarefa deles, mas defendam um ato do CNJ, que não existe para esse fim. Acho que o nome disso é corporativismo.
Também se reclamou do projeto que atualiza a lei de abuso de autoridade. A que temos é de 1965. Ora, esse texto é de 2009 e não poderia ter sido pensado contra a Lava Jato, que é de 2014. Qualquer um que o tenha lido sabe que nada há lá que obste o trabalho da Força Tarefa.
Prestem atenção a esta outra fala:
“O Congresso deveria estar preocupado em criar mecanismos adequados para nós combatermos a corrupção, e não mecanismos para punir os juízes que estão fazendo justamente o julgamento desses casos. Isso é o que nós estranhamos, que estamos denunciando e que não vamos aceitar de maneira nenhuma”. Seu autor é Roberto Veloso, presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). Pois é. O chato é que ele está falando justamente sobre os supersalários. Quando se considera que cortá-los é uma retaliação ao Judiciário, o que se faz é admitir, na prática, que o Judiciário paga supersalários. E paga, né?
O presidente da AMB ainda se referiu assim ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL):
“Nós percebemos que ele [Renan] está muito mais interessado em resolver o seu problema, em relação ao seu envolvimento na Operação Lava Jato ou o seu indiciamento. O que importa é que durante muito tempo em que ele esteve no poder o país foi saqueado. Acho que isso já é justificativa suficiente para um homem público ou se afastar do cargo ou tomar providências que sejam positivas”.
Pois é… Por mim, Renan não seria nem senador — e, pois, de jeito nenhum ocuparia a Presidência do Senado. Mas o que espero de um juiz é que defenda o devido processo legal. Não consta que essas associações tenham se indisposto com Renan antes de este tomar inciativas que não do agrado da corporação.
Vamos botar os pingos nos is? Vamos! Não fica bem os representantes da corporação pegar carona na Lava Jato, que tem o maciço apoio dos brasileiros, para defender o indefensável — e os supersalários são indefensáveis. Da mesma sorte, cumpre não insistir na tese falsa — também com base na popularidade da força-tarefa — de que o projeto que altera a lei de abuso de autoridade poderia trazer prejuízos à operação.
Isso até agora não foi demonstrado por ninguém. Meu desafio para que se prove o contrário está, até agora, sem voluntários.
Para encerrar
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), relatora da comissão que vai fazer um pente-fino nos salários, esteve na manhã desta quinta na Procuradoria-Geral da República para tratar do assunto. E disse a coisa certa: “Garantimos [a Rodrigo Janot] que não existe uma caça às bruxas, que nós estamos tentando fazer a nossa parte. Eu, particularmente, como relatora [da comissão especial], fiz questão de não verificar salário por salário, porque não é a minha intenção. Minha intenção é fazer a norma, e não desmoralizar as instituições do país”. Na mosca!
Ah, sim: os que defendem que se extrapole o teto deveriam dizer o que se deve fazer, então, com a letra morta da Constituição.

"Dizer que o Rio acordou feliz na manhã de ontem é pouco; o Rio acordou eufórico...." / Cora Rónai

Manifestantes festejam, com guardanapos na cabeça, a saída de Cabral da Pilícia Federal (Foto: Tasso Marcelo / AFP)
POLÍTICA

Pouca ambição, muito deslumbramento

Em menos de dez anos, passou de governador mais votado a figura detestada pelos eleitores
Cora Rónai, O Globo
Dizer que o Rio acordou feliz na manhã de ontem é pouco; o Rio acordou eufórico. A prisão de Sérgio Cabral foi comemorada nas padarias, nos pontos de ônibus, em qualquer lugar onde houvesse pessoas juntas.
A internet, que vinha de uma temporada de baixo astral, explodiu em festa. Há tempos não se via tanta gente contente on-line: nem a prisão do abominável Cunha causou tanta satisfação explícita. Em menos de dez anos, Sérgio Cabral conseguiu passar de governador mais votado do estado, com ótimos índices de aprovação, a figura mais detestada pelos eleitores.
Acho que mais do que incompetência e corrupção, fatores comuns a tantos políticos brasileiros, contribuiu para a péssima imagem do ex-governador o seu estilo de vida ridículo, o seu amor pelos símbolos de uma riqueza de anedota, movida a viagens extravagantes, helicópteros, baldes de champanhe e joias milionárias.
Em vez do carioca bacana que a propaganda vendeu nos seus primeiros anos, ainda aproveitando o prestígio de gente boa do pai, Sérgio Cabral revelou-se uma espécie de sub-Trump tropical do dinheiro alheio, uma Maria Antonieta de Mangaratiba, insensível às necessidades e ao sofrimento do povo.
Pouca gente teve a sua desfaçatez e o seu desprezo pelo bom senso e pela opinião pública; pouca gente teve a ousadia de achar que os eleitores eram tão cegos e ignorantes. Deu no que deu. O que mais me espanta, nessa sua figura ao mesmo tempo trágica e de chanchada, é a falta de ambição.
Com a idade que tinha ao assumir o governo pela primeira vez, e com a simpatia que, bem ou mal, sabia fingir, Sérgio Cabral poderia ter feito uma longa carreira política, contribuindo para de fato melhorar o Rio de Janeiro e o Brasil, deixando um legado digno e importante.
Poderia até mesmo ter se candidatado à Presidência e eventualmente ter sido eleito; poderia ter deixado um bom nome, do qual os seus descendentes se orgulhariam. Em vez disso, preferiu meia dúzia de jantares em Paris, cercado de cafajestes e de novos ricos. Perdeu, por deslumbrado e canalha, o bonde da História.
Que idiota.
Manifestantes festejam, com guardanapos na cabeça, a saída de Cabral da Polícia Federal (Foto: Tasso Marcelo / AFP)
Cora Rónai é jornalista

Charge de Sponholz


Humor de Sponholz

Frase de Lula pinçada por Augusto Nunes

Frase de Lula

“Eu vou até pedir ajuda pra CIA, para ver se conseguem descobrir uma conta minha no exterior”. (Lula, na entrevista ao cineasta Oliver Stone, sem explicar por que não pede a ninguém que investigue as maracutaias no Guarujá e em Atibaia, confundindo a Marilena Chauí, para quem Sérgio Moro é um agente do FBI com o consentimento da CIA)

Humor de Amarildo no blog de Ricardo Noblat

HUMOR

A charge de Amarildo




Charge (Foto: Amarildo)

Charge de Chico Caruso no blog de Ricardo Noblat

HUMOR

A charge de Chico Caruso

Charge (Foto: Chico Caruso)

  • T

"O mal de certos intelectuais de esquerda é que eles preferem discutir sobre o mundo tal como gostariam que ele fosse e não como ele realmente é " / Juan Arias


A esquerda despedaçada

discutir sobre o mundo tal como gostariam que ele fosse e não como ele realmente é



Manifestante em ato contra o Governo Temer na última sexta, em São Paulo. EFE


Ainda existe uma esquerda no Brasil? E essa esquerda é progressista ou conservadora? Ela entende que o mundo hoje é outro, ou continua presa aos dogmas do passado? Sabe detectar quem são os novos pobres da história?
São perguntas importantes depois do último fiasco eleitoral, e a elas respondeu, em parte, o juiz do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo.
Barroso, que é considerado, por seus escritos, um magistrado progressista e defensor dos direitos das minorias, surpreendeu ao afirmar que no Brasil “existe uma esquerda extremamente conservadora, defensora de dogmas já ultrapassados pela realidade”. E acrescentou: “O modelo do Brasil não é preponderantemente capitalista. É um socialismo para os ricos”.
Com efeito, em que outro momento houve tantos milionários, e quando os bancos ganharam tanto como nos últimos anos, enquanto o país continua em uma profunda recessão econômica?
Por que a esquerda brasileira está muda neste momento em que o Congresso prepara uma anistia para políticos corruptos? Nas últimas eleições municipais, a esquerda foi duramente castigada nas urnas. Teria sido porque os brasileiros se tornaram de direita ou porque a esquerda, que governou por quase 14 anos, já não convence mais?
Não se pode descartar que essa virada conservadora se deva a que a esquerda se aburguesou, tornando-se conservadora e até mesmo corrupta. Ou a que a esquerda está perdendo o trem da evolução do mundo, deixando um rio de órfãos pelo caminho.
Isso vale para o Brasil, mas também, em grande parte, para todas as forças progressistas do mundo. Basta lembrar a inesperada eleição do ultraconservador Donald Trump nos Estados Unidos.
Há quem defenda a ideia de que a esquerda tradicional já cumpriu o seu papel histórico, estando hoje esgotada e incapacitada para detectar quem são, na atualidade, os verdadeiros pobres do planeta.
Mesmo que isso fosse verdadeiro, não significa que não seja necessária uma nova “força social”, não dogmática. Uma esquerda sensível aos sofrimentos do mundo e às vítimas do capitalismo totalitário. Eu me atreveria a dizer que essa esquerda é hoje mais necessária do que nunca, pois pairam sobre a humanidade nuvens carregadas de desinteresse pelo respeito à vida e aos que, sejam pessoas, sejam povos inteiros, foram postos de lado.
Se não existe governo democrático sem uma oposição política, também não haverá um novo liberalismo, tampouco um novo modernismo, sem o contraponto de uma esquerda comprometida mais com as vítimas do que com os carrascos.
Uma esquerda que sirva de contraponto à cultura do poder pelo poder, esse poder que não se preocupa em olhar para trás para ver se alguém tropeçou e ficou no meio do caminho. Uma esquerda capaz de entrar em sintonia com um mundo em transformação, com seus novos problemas e novos lamentos de dor.
Uma esquerda que não seja uma igreja em que somente os seus fiéis são dignos da salvação.
Que peso podem ter no mundo de hoje, por exemplo, esses milhares de sindicatos de esquerda, defensores dos direitos dos trabalhadores, num momento em que os novos pobres são justamente os que não têm emprego, as minorias perseguidas e aqueles que nunca tiveram acesso à cultura? Quem se preocupa com eles?
O que fez a esquerda, esses anos todos, em defesa do ensino no Brasil, que ocupa os últimos lugares do ranking mundial do setor e onde um milhão de estudantes abandonam a escola a cada ano? Para onde irão esses jovens?
O Brasil e o mundo precisam de uma esquerda capaz de renascer das cinzas do seu aburguesamento e da sua incapacidade de saber ler o que as pessoas realmente pensam e aquilo de que gostam hoje em dia.
O mal de certos intelectuais de esquerda é que eles preferem discutir sobre o mundo tal como gostariam que ele fosse e não como ele realmente é. Assim é que surgem as surpresas do tipo Trump. A esquerda continuará a ser indispensável para contribuir para manter viva a democracia e para que se dê atenção aos excluídos. Mas deverá fazê-lo ao lado de todos os outros, sem necessidade de demonizar ninguém.
E sem dogmas, que são as pedras com que se constrói a sepultura da liberdade.