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domingo, 31 de maio de 2015

Mais insegurança do governo do PT.. Agora ofende a Lei de Acesso à Informação para defender Rosemary Noronha, amiga de Lula


domingo, maio 31, 2015



MISTÉRIO: GOVERNO DA DILMA ESCONDE GASTOS COM CARTÃO CORPORATIVO DE ROSEMARY DO LULA.

Rosemary Noronha: amiga “íntima” de Lula, foi chefe de gabinete dele e hoje é processada por tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha.

Da coluna do Cláudio Humberto:
O Planalto optou por ofender a Lei de Acesso à Informação, que Dilma sancionou, para esconder o relatório de gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando, o Planalto alegou ontem, em resumo, que a farra de gastos de Rosemary virou caso de “segurança da sociedade e do Estado”.
Rosemary foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério Público por improbidade administrativa.
Acusada de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha, Rose ficou conhecida como “facilitadora-geral da República”.
Quase sempre presente em viagens internacionais nas ausências de d. Marisa, Rose Noronha até fez indicações para cargos importantes.
Mesmo sob a Lei de Acesso à Informação, o Planalto não mostrou valores, datas, locais e transações de Rose com cartão corporativo. Do site Diário do Poder

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Perguntas à disposição da imprensa ...! / Aluízio Amorim

http://aluizioamorim.blogspot.com.br/2014/08/segredos-de-alcova-rosemary-noronha.html

terça-feira, agosto 05, 2014


Segredos de alcova: Rosemary Noronha, a mulher que silenciou Lula para sempre. Agora o Apedeuta só fala por meio de ventríloquos e, claro, conta com a dedicada complacência da maioria dos jornalistas.

UMA PAUTA PARA OS ALEGRES RAPAZES DA IMPRENSA ESPECIALIZADOS EM AEROPORTOS: A PASSAGEIRA CLANDESTINA DOS VÔOS DE LULA.

Em magnífico artigo em sua coluna no site da revista Veja, o jornalista Augusto Nunes, dá de colher uma generosa pauta para os alegres rapazes da imprensa brasileira especializados em aeroportos e que envolve segredos de alcova de Lula e sua amante Rosemary Noronha, ex-chefe do escritório de representação do Palácio do Planalto em São Paulo. Reproduzo o trecho final do artigo que inclui a pauta e a respectivas perguntas: 
É hora de trocar mensagens cifradas por recados com todas as letras. Os oposicionistas sem medo precisam deixar claro que Lula deixou de ser inimputável, e que a licença para pecar ultrapassou o prazo de validade. Como registra o post reproduzido na seção Vale Reprise, faz 620 dias que o chefão da seita foge de pelo menos 40 perguntas vinculadas ao caso Rose. Faz mais de um ano e meio que a oposição e os bravos rapazes da imprensa se dispensam de perguntar-lhe o que não tem resposta.
Durante 10 dias, repórteres dos três maiores diários brasileiros exigiram que Aécio Neves revelasse quantas vezes utilizara o “aeroporto” de Cláudio. Agora que o segredo foi desvendado, os sherloques especializados em mistérios da aviação civil têm tempo de sobra para investigar o enigma muito mais relevante. Para facilitar o trabalho dos repórteres, a coluna enfileira dez perguntas que envolvem a dupla Lula e Rosemary.
1. Quantos vezes o Aerolula decolou com Rosemary Noronha a bordo?
2. Quais os motivos da inclusão de Rose na comitiva presidencial em pelo menos 20 viagens internacionais?
3. Por que foi contemplada com um passaporte diplomático?
4. Quem autorizou a concessão do passaporte?
5. Por que o nome de Rosemary Noronha nunca apareceu nas listas oficiais de passageiros do avião presidencial divulgadas pelo Diário Oficial da União?
6. Quem se responsabilizou pelo embarque de uma passageira clandestina?
7. Por que Marisa Letícia e Rose não eram incluídas numa mesma comitiva?
8. Quais eram as tarefas confiadas a Rose durante as viagens?
9. Todo avião utilizado por autoridades em missão oficial é considerado Unidade Militar. Os militares que tripulavam a aeronave sabiam que havia uma clandestina a bordo?
10. Como foram pagas e justificadas as despesas de uma passageira que oficialmente não existia?
Não é tudo. Mas já basta para autorizar a decolagem rumo à verdade.Clique AQUI para ler o o artigo na íntegra

sábado, 17 de maio de 2014

O pessoal do PT é 'barra pesada' / As intimidades do governo do PT/ Rosemary Noronha

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/rosemary-noronha-tentou-envolver-o-governo-em-escandalo-de-corrupcao

Rosemary Noronha fez chantagem contra o governo Dilma 

Dizendo-se abandonada, a ex-chefe do escritório da Presidência da República queria ajuda — e conseguiu

Robson Bonin
Rosemary Noronha
Rosemary Noronha
A discrição nunca foi uma característica da personalidade da ex­-chefe do gabinete da Presidência da República em São Paulo Rosemary Noronha. Quando servia ao ex-presidente Lula em Brasília, ela era temida. Em nome da intimidade com o “chefe”, como às vezes também se referia a ele, Rose fazia valer suas vontades mesmo que isso significasse afrontar superiores ou humilhar subordinados. Nos eventos palacianos, a assessora dos cabelos vermelhos e dos vestidos e óculos sempre exuberantes colecionou tantos inimigos — a primeira-da­ma não a suportava — que acabou sendo transferida para São Paulo. Mas caiu para cima. Encarregada de comandar o gabinete de Lula de 2009 a 2012, Rose viveu dias de soberana e reinou até ser apanhada pela Polícia Federal ajudando uma quadrilha que vendia facilidades no governo. Ela usava a intimidade que tinha com Lula para abrir as portas de gabinetes restritos na Esplanada. Em troca, recebia pequenos agrados, inclusive em dinheiro. Foi demitida, banida do serviço público e indiciada por crimes de formação de quadrilha e corrupção. Um ano e meio após esse turbilhão de desgraças, no entanto, a fase ruim parece ter ficado no passado. Para que isso acontecesse, porém, Rosemary chegou ao extremo de ameaçar envolver o governo no escândalo.
Em 2013, no auge das investigações, quando ainda lutava para provar sua inocência, a ex-se­cretária Rosemary procurou ajuda entre os antigos companheiros do PT — inclusive Lula, o mais íntimo deles. Desempregada, precisando de dinheiro para pagar bons advogados e com medo da prisão, ela desconfiou que seria abandonada. Lula não atendia suas ligações. O ex-ministro José Dirceu, às vésperas da fase final do julgamento do mensalão, estava empenhado em salvar a própria pele e disse que não podia fazer nada. No Palácio do Planalto, a ordem era aprofundar as investigações. Em busca de amparo, Rose concluiu que a única maneira de chamar a atenção dos antigos parceiros era ameaçar envolver figuras importantes do governo no escândalo. Mensagens de celular trocadas pela ex-secretária com pessoas próximas mostram como foi tramada a reação. Magoada com o PT por ter permitido que a Casa Civil aprofundasse as investigações sobre suas traficâncias, Rose destila ódio contra a então ministra Gleisi Hoffmann. Em uma conversa com um amigo, em abril do ano passado, desabafa: “Tão chamando a ministra da Casa Civil de Judas!!! Ela bem que merece!!!”. O interlocutor assente: “Ela vazou a porcaria toda. Vamos em frente”. Rose acreditava que o próprio Palácio do Planalto estava por trás das revelações sobre o desfecho da sindicância — “a porcaria toda” — que apontava, entre outras irregularidades, o seu enriquecimento ilícito no cargo.
Com o fundo do poço cada vez mais próximo, Rosemary decidiu arrastar para dentro do escândalo figuras centrais do Planalto e, se possível, a própria presidente Dilma Rousseff. A estratégia consistia em constranger os antigos colegas de governo pressionando-os a depor no processo que tramitava na Controladoria-Geral da União. “Quero colocar o Beto e a Erenice Guerra”, diz Rose em uma mensagem. “Você quer estremecer o chão deles?”, questiona o interlocutor. “Sim”, confirma Rose. “Porque vai bombar. Gilberto Carvalho também?”, indaga. “O.k.”, devolve ela. As autoridades que deveriam “estremecer” não foram escolhidas por acaso. Atual chefe de gabinete da presidente Dilma Rousseff, Beto Vasconcelos era na ocasião o número 2 da Casa Civil. Ao lado da ex-ministra Erenice Guerra, ele servira a Dilma no Planalto durante anos. Rose os conhecia como a palma da mão e sabia que eles tinham plena consciência do seu temperamento explosivo. A conclusão da conversa no celular, resumida pelo interlocutor, revela as reais intenções da ex-secretária: “Vai rolar muito stress... Vão bater na porta da Dilma. Vão ficar assustados”.
O plano embutia um segundo objetivo. Rosemary também queria se reaproximar de um ex-amigo em especial. Ao tentar “estremecer” o chão de Gilberto Carvalho, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência e homem de confiança de Lula, Rose tinha um propósito bem específico. Ela queria restabelecer as suas ligações com “Deus”, como a ex-sec­retária­­ costuma se referir ao ex-presidente Lula. Em outra troca de mensagens de celular, um interlocutor diz a Rose que, com a indicação das testemunhas — Gilberto Carvalho, Beto Vasconcelos e Erenice Guerra — no processo da CGU, “o momento é oportuno para aproximação com Deus...”. Mas a ex-pro­tegida de Lula se mostra cética e insatisfeita. “Vai ser difícil. Ele está com muitas viagens. Não posso depender dele”, diz Rose. Não se sabe exatamente o que aconteceu a partir daí, mas a estratégia funcionou. Um dos homens mais próximos a “Deus”, Paulo Okamotto, presidente do Instituto Lula, cuidou pessoalmente de algumas necessidades mais imediatas da família de Rosemary durante o processo. Além de conseguir ajuda para bancar um exército de quase quarenta juristas das melhores e mais caras bancas de advocacia do país, a ex-se­cretária reformou a cobertura onde mora em São Paulo e conseguiu concretizar o antigo projeto de ingressar no mundo dos negócios.
Rosemary comprou uma franquia da rede de escolas de inglês Red Balloon. Para evitar problemas com a ficha na polícia, o negócio foi colocado no nome das filhas Meline e Mirelle e do ex-marido José Cláudio Noronha. A estratégia para despistar as autoridades daria certo não fosse por um fato. A polícia já havia apreen­dido em 2012, na casa de Rose, todo o planejamento para aquisição da franquia. Os documentos mostravam que o investimento ficaria a cargo da quadrilha que vendia influência no governo. Na época, a instalação da escola foi orçada em 690 000 reais — padrão semelhante aos valores praticados atualmente no mercado —, dinheiro que Rosemary e seus familiares não possuíam. Como, então, a família que informava ter um patrimônio modesto conseguiu reunir os recursos? Procurada por VEJA, Meline Torres, responsável pela administração da escola, informou que todos os investimentos foram realizados a partir de “economias”. “Eu trabalhei muito durante a minha vida (Meline tem 29 anos). Trabalho desde os 18 anos com registro em carteira e tenho poupança. Meu pai também está me ajudando com recursos dele, aliás, do trabalho de uma vida”, explicou. Rosemary não quis se pronunciar.   
Para ler outras reportagens compre a edição desta semana de VEJA no IBA, no tablet, no iPhone ou nas bancas.
Outros destaques de VEJA desta semana

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Mais do mesmo.... Rosemary Noronha e sua passagem pela Presidência da República

Corrupção

MP pede cópia de investigação paralela sobre Rosemary

Procuradoria quer cópia da sindicância feita pela Presidência da República revelada por VEJA; informações podem culminar em novo inquérito

Rosemary Nóvoa de Noronha: ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo
Rosemary Nóvoa de Noronha: ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo (Jorge Araujo/Folhapress)
O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo pediu à Presidência da República cópia integral da investigação aberta para investigar a conduta da ex-chefe do escritório presidencial na capital paulista Rosemary Noronha. Revelada por VEJA, a apuração foi aberta paralelamente à da Casa Civil, que revelou detalhes sobre a conduta de Rose, amiga íntima do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o MPF, as informações da sindicância da Presidência podem servir para instautar inquérito civil público.

Coordenada pela Casa Civil, a apuração desvendou como a ex-funcionária usava a influência e a intimidade que desfrutava com o ex-presidente Lula para se locupletar do poder. Ao fim de dois meses de trabalho, os técnicos reuniram provas que resultaram na abertura de um processo disciplinar contra ela por enriquecimento ilícito. Porém, a Secretaria-Geral da Presidência da República montou um processo paralelo com a falsa intenção de “acompanhar e orientar” a apuração da Casa Civil - mas que não passava de uma tentativa de sabotar o trabalho de investigação.
O procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira requisitou, dia 24 de abril, acesso ao processo administrativo que reuniu detalhes sobre a suposta participação de Rosemary Noronha nas fraudes descobertas na Operação Porto Seguro, realizada pela Polícia Federal e pelo MPF. Ela e mais 23 pessoas foram denunciadas criminalmente em dezembro. De acordo com Oliveira, a documentação pode "contribuir com as investigações do Ministério Público e auxiliar na elucidação de algumas questões".

O MPF deu prazo de dez dias para que a chefia de gabinete da Presidência remeta a cópia à sede da Procuradoria da República no estado. Oliveira também pediu explicações caso alguma informação considerada "sigilosa" não seja repassada pela Presidência.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Rosemary Noronha precisou ser internada em hospital

http://www1.folha.uol.com.br/poder/1198919-indiciada-pela-pf-rosemary-noronha-passa-mal-e-e-internada.shtml

10/12/2012 - 15h15

Indiciada pela PF, Rosemary Noronha passa mal e é internada


NATUZA NERY

DE BRASÍLIA
Depois de ser indiciada pela Polícia Federal por formação de quadrilha, a ex-chefe do escritório da Presidência em São Paulo, Rosemary Noronha, passou mal e precisou ser internada em um hospital.
Amigos de Rose foram avisados da internação. Celso Vilardi, advogado dela, disse não ter conhecimento dessa informação, apesar de ter conversado com ela ainda hoje.
A PF, em relatório entregue à Justiça na semana passada, pediu o indiciamento por quatro crimes: corrupção passiva, falsidade ideológica, tráfico de influência e formação de quadrilha.
Julia Moraes - 27.nov.2008/Folhapress
Ex-chefe de gabinete da Presidência Rosemary Nóvoa de Noronha
Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete da Presidência
Com a notícia do indiciamento por formação de quadrilha, ela teria ficado muito abalada. A PF formalizou a acusação após apreender documentos atestando a ligação dela com o esquema fraudulento de venda de pareceres técnicos por órgãos públicos a empresas.
A Polícia Federal decidiu pedir os novos indiciamentos após analisar depoimentos e documentos apreendidos na operação.
A Operação Porto Seguro foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 23 de novembro para desarticular um grupo acusado de vender pareceres técnicos de órgãos públicos para beneficiar interesses privados.
No mesmo dia, 22 pessoas foram indiciadas, incluindo Rose e o ex-diretor da Agência Nacional de Águas Paulo Vieira, apontado como coordenador do esquema.
Agora, com o indiciamento do ex-diretor da Antaq, o número de indiciados pela polícia sobe para 23.

domingo, 2 de dezembro de 2012

A realidade é fonte ficção.... Rosemary Noronha leiloa honestidade na internet



Enviado por Ricardo Noblat - 
29.11.2012
 | 
18h03m

HUMOR

Rosemary Noronha leiloa honestidade na internet

Acusada de cobrar royalties de empresas que faziam negócios com o governo federal, Rosemary Noronha resolveu leiloar sua honestidade na internet. "Aos desconfiados, tenho exames que comprovam que minha honestidade está intacta. Nunca foi usada", explicou a ex-secretária do escritório da Presidência em São Paulo.
O gesto ganhou adesão de membros do PT. José Dirceu anunciou que leiloará sua maldade e Marta Suplicy iniciou um pregão online de sua soberba. Antonio Palocci convocou empresários para comunicar que abrirá uma empresa de consultoria em leilões eletrônicos. Eduardo Suplicy reuniu populares para explicar seu projeto do Lance Mínimo.
No final da tarde, Rosemary havia recebido 666 propostas. A Polícia Federal iniciou a operação "Quem dá mais" para apurar denúncias de desvio de lances.


Até o fim deste fechamento, o leilão era liderado por um publicitário de Minas Gerais que não quis ser identificado

Animada com a mobilização do partido, a presidenta Dilma Rousseff convocou a imprensa para anunciar que leiloará o Ministério da Pesca. Minutos depois, a Bolsa caiu.
“É a pá de cal no processo de privatizações”, lamentou Fernando Henrique Cardoso, que decidiu adiar o IPO de sua vaidade.


sábado, 1 de dezembro de 2012

Quem sabia demais sai ... quem sabia de menos quase sai


Operação Porto Seguro

Último a saber da Porto Seguro, Cardozo ficou por um fio

Supreendida pela investigação da Polícia Federal, Dilma ficou irritada e pensou em demitir seu ministro da Justiça. VEJA desta semana traz a história completa de Rosemary Noronha e de como ela se tornou íntima de Lula e de José Dirceu

CADÊ O MINISTRO? - Ao não conseguir falar com Cardozo, da Justiça, Dilma cogitou demiti-lo
CADÊ O MINISTRO? - Ao não conseguir falar com Cardozo, da Justiça, Dilma cogitou demiti-lo  (Ailton de Freitas/ Agência O Globo)
A presidente Dilma Rousseff soube da Operação Porto Seguro pouco depois das 8 da manhã de sexta-feira por um telefonema de Luís Inácio Adams, advogado-geral da União. Adams havia sido acordado momentos antes por seu número 2, José Weber Holanda, um dos investigados. Dilma pediu para localizar o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, mas ele não atendia aos telefonemas. Já irritada, a presidente só conseguiu falar com o ministro duas horas depois, quando soube que ele não tinha conhecimento de nada.
A operação pegou Cardozo e o chefe da Polícia Federal, Leandro Daiello, de surpresa, já que foi feita pela superintendência da Polícia Federal de São Paulo, sem comunicação a Brasília. Três dias depois, Cardozo não conseguia dizer à chefe com segurança se havia ou não escutas telefônicas envolvendo Rosemary e o ex-presidente Lula, como chegou a ser noticiado. Só na manhã de terça-feira o ministro confirmou que não houve quebra de sigilo nas comunicações de Rose. Dilma fez duras críticas à atuação do ministro. Chegou a pensar em demiti-lo - desistiu por temer passar a imagem de que não aceita que a PF investigue seu governo.
Por mais incômoda que possa ter sido para Lula e para setores do governo, a operação foi conduzida dentro das normas da PF. Uma mudança na estrutura da autarquia feita na gestão de Tarso Genro (2007-2010) descentralizou as grandes operações. As superintendências regionais ganharam competência para promover ações sem avisar Brasília. Sob Márcio Thomaz Bastos (2003-2007), os trabalhos eram centralizados. O então diretor do órgão, Paulo Lacerda, tinha um responsável pela inteligência e um pela atuação. As ações deviam ser autorizadas por um dos dois e sempre saíam de Brasília - o governo era avisado na véspera. De início, a descentralização foi considerada positiva. Mas ela veio acompanhada de uma restrição orçamentária que praticamente engessou a PF. No governo, a Operação Porto Seguro foi interpretada como um “recado” da PF paulista, que não gosta do gaúcho Daiello (considerado um interventor e criticado pela rigidez com que comandou a superintendência paulista entre 2008 e 2010) nem de Cardozo (que deixou a segurança da Olimpíada e da Copa para as Forças Armadas). Questionado por emissários do governo, o superintendente da PF em São Paulo, Roberto Troncon, negou que a operação tenha tido motivação política.     
Quem é a mulher que sabe demais
Reportagem de VEJA desta semana mostra que, quando conheceu Lula e José Dirceu, nos anos 80, Rosemary Nóvoa de Noronha era uma morena de cabelos longos e contornos voluptuosos que, trabalhando como bancária, passou a frequentar o sindicato da categoria em São Paulo. Ex-colegas daquele tempo lembram que ela chegou a participar de plenárias e discussões partidárias, mas nunca se destacou como dirigente de expressão. Fazia mais sucesso nas festas que aconteciam nas quadras do sindicato, que ficava ao lado da sede nacional do PT, no centro da cidade. A proximidade entre as categoria e o partido contribuiu para que ela logo chamasse a atenção de próceres petistas, como o então deputado José Dirceu, de quem se aproximou. Ele a contratou como secretária logo depois. Meses mais tarde, Rose conheceu Lula, então candidato derrotado duas vezes em disputas à Presidência. A partir daí, embora oficialmente continuasse a trabalhar para Dirceu, passou a cuidar da agenda de Lula e a pagar suas contas. A proximidade entre os dois cresceu ao longo dos anos. Quando Lula chegou ao poder, criou um escritório para a Presidência da República em São Paulo, na esquina da avenida Paulista com a rua Augusta, e Rose foi imediatamente encaixada na lista de funcionários. Foi ela a responsável pela reforma do escritório e sua decoração, que inclui um grande mural do petista vestido com a camisa do Corinthians e chutando uma bola. Sobre os sofás, almofadas revestidas com reproduções de fotos do ex-presidente. Logo após a reforma, Rose foi promovida a chefe do escritório. 
(Leia a reportagem completa sobre as relações entre Rosemary e o ex-presidente Lula na edição desta semana de VEJA, que revela também como a quadrilha que ela integrava, tinham ramificações nas agências reguladoras e na AGU.)

"Lula tem proteção para abafar revelações..."


 Atualizado em sábado, 1 de dezembro de 2012 - 15h05

Jornal: ex-assessora tinha relação com Lula

Rosemary ingressou no funcionalismo público por meio de Lula, em 2003, e foi promovida a chefe de gabinete em 2006
Rosemary tinha bom trânsito entre governistas / Jorge Araújo/Folha Press/ArquivoRosemary tinha bom trânsito entre governistasJorge Araújo/Folha Press/Arquivo
Umas das principais investigadas na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, a ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, possuía uma relação de intimidade com o ex-presidente Lula, segundo o jornal “Folha de S. Paulo”. De acordo com a publicação, a ex-primeira dama Marisa Letícia não gostava da assessora do marido.


Rosemary ingressou no funcionalismo público por meio de Lula, em 2003, e foi promovida ao cargo de chefe de gabinete no último ano de mandato do ex-presidente, em 2006. 

De acordo com a “Folha de S. Paulo”, nesse período, Rosemary chegou a acompanhar viagens oficiais de Lula – algumas vezes fora da lista de passageiros do avião presidencial.

Além disso, segundo a publicação, Rosemary construiu a fama de uma pessoa de temperamento difícil durante o período em que trabalhou no gabinete da Presidência em São Paulo. 

Ao jornal, o porta-voz do Instituto Lula, José Chrispiniano, afirmou que o ex-presidente não faria comentários sobre assuntos particulares.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Viver é perigoso ... Trair é mais!


Em escuta da PF, Rosemary diz que Lula parece um “velho caquético”

Ex-chefe de gabinete foi indiciada na operação Porto Seguro
    Publicado em 30/11/2012 às 13h19: atualizado em: 30/11/2012 às 13h27
Do R7, com Agência Estado
Uma conversa de Rosemary Noronha grampeada pela Polícia Federal em maio deste ano mostra a ex-chefe de gabinete da Presidência em São Paulo comparando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “um velho caquético”.  Ela dizia a Paulo Vieira, ex-diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), que estava preocupada com a imagem pública de Lula após um suposto tombo levado em casa. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.

No diálogo, Vieira diz que achou Lula muito abatido em evento no Rio e Rose responde: "É, eu já falei pra ele. Ele tem que parar de se expor em público enquanto a perna dele não ficar boa... Ele levou um tombo domingo passado dentro de casa... Ele tá parecendo um velho caquético".
O ex-diretor discorda da comparação e Rose responde que a impressão depende do canal a que se estiver assistindo: “Uma coisa é você ver uma foto no jornal manipulada pelo [Ricardo] Stuckert [fotógrafo do Instituto Lula]. Outra coisa é você ver um movimento na Globo News".
Rosemary e o ex-diretor perderam seus cargos depois que foram indiciados pela Polícia Federal na operação Porto Seguro, deflagrada na última sexta-feira (23). A investigação desbaratou um esquema de venda de pareceres técnicos fraudados para favorecer empresas privadas.
Relatório de inteligência da Polícia Federal revela que Rosemary disse a Paulo Vieira e seu irmão Rubens Vieira, ex- diretor de Infraestrutura Anac (Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil), que trataria de suas nomeações para agências reguladoras com Lula. O documento não cita nominalmente o petista, mas investigadores estão certos de que Rose se referia a ele ao escrever "PR" em e-mails trocados com os Vieira.
O jargão é usado no governo para se referir ao chefe do Executivo.
Carvalho
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, afirmou nesta sexta-feira (30) que a revelação da troca de e-mails entre Rosemary e os irmãos Vieira não complica a situação de Lula.
— Não tem nenhuma complicação para o presidente Lula
A afirmação foi feita quando Carvalho chegou ao Ministério da Previdência para uma reunião de trabalho com o secretário-executivo da pasta, Carlos Gabas.  Ele também  negou que tenha informado Lula da operação da PF, que envolveu Rosemary, que é amiga do ex-presidente.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mais do mesmo de todos os dias


Chefe de gabinete de Dilma em SP foi elo de esquema com autoridades, diz PF

Rosemary Noronha intermediou reuniões com Fernando Pimentel e com o governador da Bahia, Jaques Wagner, a pedido de empresários que foram presos em operação

24 de novembro de 2012 | 18h 43 
Fausto Macedo e Felipe Recondo, de O Estado de S. Paulo
Relatório da Operação Porto Seguro revela que Rosemary Nóvoa de Noronha, chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, intermediou reuniões de “autoridades públicas” com integrantes da organização criminosa que corrompia servidores para emissão fraudulenta de pareceres técnicos. O documento assinala que Rosemary promoveu encontro “do governador da Bahia para Alípio Gusmão e César Floriano”.
Após operação da PF, Dilma exonerou Rosemary Noronha do cargo - Denise Andrade/Estadão - 27/11/2008
Denise Andrade/Estadão - 27/11/2008
Após operação da PF, Dilma exonerou Rosemary Noronha do cargo
Alípio Gusmão é conselheiro da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). Carlos César Floriano, empresário, foi preso sexta-feira pela Polícia Federal em São Paulo e indiciado formalmente por corrupção ativa. A PF imputa a ele papel de destaque no grupo que pagava até R$ 300 mil por laudo forjado e se infiltrou em três agências reguladoras, no Tribunal de Contas da União, na Advocacia-Geral da União, na Secretaria do Patrimônio da União e no Ministério da Educação.
A PF coloca Rosemary no mesmo plano do grupo que foi indiciado por formação de quadrilha - dois servidores da Agência Nacional de Águas (ANA) e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), três advogados e um empresário. Todos estão presos.
Rosemary foi indicada para o cargo pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A presidente Dilma Rousseff, a pedido de Lula, a manteve no escritório da Presidência na capital. Dilma, porém, decidiu demiti-la após a operação da PF, que enquadrou criminalmente a escolhida de Lula em dois crimes: corrupção passiva e tráfico de influência - ela é acusada de “receber diversas vantagens” e fazer gestões para nomear apadrinhados, entre eles Paulo Rodrigues Vieira, apontado como cabeça da organização.
A PF destaca que Rosemary, “valendo-se do cargo de chefe de gabinete da Presidência da República”, atendia interesses de Vieira, nomeado pelo ex-presidente Lula diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA). Vieira foi indiciado por corrupção, tráfico de influência, falsidade ideológica e falsificação de documento.
O relatório assinala que Rosemary também cuidou do “agendamento de reunião do ministro Pimentel no interesse de Alípio Gusmão - Bracelpa”.
Foro privilegiado. A PF não atribui nenhum ilícito ao governador, nem ao ministro. Apenas reproduz citações a essas autoridades que constam da agenda de Rosemary. Para não contaminar a investigação e provocar a nulidade da missão - vez que não pode investigar aqueles que detêm foro privilegiado, exceto se autorizada por tribunal competente - a PF abriu expediente à parte.
Esse procedimento será remetido pela Justiça Federal a instâncias superiores - Superior Tribunal de Justiça, no caso do governador, e Supremo Tribunal Federal, em relação ao ministro -, que podem ou não instaurar inquérito.
A Porto Seguro prendeu seis investigados. A Justiça autorizou a força tarefa a vasculhar os escritórios de Rosemary e do ministro adjunto da Advocacia-Geral da União (AGU), José Weber Holanda Alves, sob suspeita de ligação com a quadrilha. Ele também será exonerado.
Um capítulo do relatório da PF, à página 37, imputa a Rosemary corrupção passiva e mostra passo a passo a conduta da chefe de gabinete da Presidência durante três anos. “Há indícios de que, pelo menos, no período entre 2009 e 2012, Rosemary Nóvoa Noronha solicitou e recebeu, direta ou indiretamente, diversas vantagens para si, para amigos, familiares, tais como: viagem de navio, emprego para terceiros, serviços para terceiros, ajuda jurídica pessoal, pagamento de boleto.”
A PF produziu uma tabela específica em relatório de análise com os mimos para Rosemary.
Ela empenhou-se em atender solicitações de agendamento de reuniões com autoridades para outros dois nomes sob suspeita: o advogado Marco Antonio Negrão Martorelli, que atua em Santos e está preso, e Esmeraldo Malheiros Santos, da Consultoria Jurídica do Ministério da Educação. A agenda de Rosemary mostra que ela marcou “reunião com deputado Paulo Teixeira com pessoa não identificada”.
Até bolsas de estudo ela providenciava para familiares de integrantes da organização. O relatório informa que Rosemary “ainda que fora da função, mas em razão dela” - corrupção passiva -, arrumou bolsa para Natalie Soares Aguiar Moura, “filha” de Esmeraldo Malheiros.
Outra bolsa teria ido para uma “indicada da Evangelina” - a PF diz que Evangelina de Almeida Pinho, assessora da Secretaria de Patrimônio da União, tem relação com a organização.
Ao atribuir a Rosemary tráfico de influência, a PF narra sua dedicação em fazer nomeações e indicações para cargos da administração pública federal. “Agindo como particular, e valendo-se de sua amizade e acesso com pessoas em diversos órgãos públicos para atuar e influir ao menos: a) na nomeação de José Francisco da Silva Cruz para REFFSA; b) a indicação de Paulo Vieira para o cargo de diretor de Hidrologia da ANA; c) indicação de Rubens Vieira para diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Anac.”
A PF aponta indícios de que Rosemary “solicitou, cobrou e obteve” dos três irmãos da quadrilha - Paulo, Rubens e Marcelo - “diversas vantagens ou promessas de vantagens para si, empregos no setor público e no setor privado, pagamento de boleto no valor de R$ 13.805,33”.